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1 Larissa Balote – Turma XXIII Dermatoviroses e piodermites Herpes Zoster Não esquecer: síndromes específicas com base no local acometido (QUADRO CLÍNICO + TRATAMENTO), vacinação (quando, qual) Vírus da varicela-herpes-zoster (VZV ou HHV3) infecta o homem na infância, gerando a varicela – após a disseminação hematogênica atinge a pele e caminha por nervos periféricos aos gânglios nervosos, onde pode permanecer por LATENCIA por toda a vida REATIVAÇÃO DO VÍRUS -> caminha centrifugamente pelo nervo periférico e atinge a pele, causando uma erupção característica O tipo generalizado, varicela smile, ocorre em imunodeficiencia (linfoma, leucemia, AIDS e etc) VARICELA NA INFANCIA -> REATIVAÇÃO NO FUTURO REATIVAÇÃO A PARTIR DOS GANGLIOS NERVOSOS PRIMEIRO SINTOMA -> NEVRALGIA (podem ter outros sintomas no trajeto do nervo e depois temos as vesículas) ZOSTER SINIE HERPÉTICA -> apenas dor, sem vesícula Reativação viral do vírus nos gânglios da raiz nervosa posterior Maior risco em imunodeprimidos por doenças como malignidade hematológica e AIDS Outros fatores de risco: imunodepressão iatrogênica em transplantados, corticoterapia Antes de lesão: dores NEVRÁLGICAS por 48h ou mais Lesão: vesícula sobre base eritematosa, erupção unilateral, raramente ultrapassa linha mediana, seguindo trajeto de dermatomo Surgem de modo gradual, levando 2 a 4 dias para se estabelecerem totalmente Mais comum em adultos e idosos Mais comum e grave em indivíduos com doenças sistêmicas Comprometimento do trigêmeo, particularmente ramo oftálmico, pode comprometer a córnea Acometimento do nervo facial (PARALISIA DE BELL) SÍNDROME DE RAMSAY-HUNT: no comprometimento do ganglio geniculado, pela lesão de nervo facial e vestíbulococlear – há paralisia facial com as vesículas herpéticas -> há zumbido, vertigem e distúrbio da audição SINAL DE HUTCHINSON -> vesicula em ponta do nariz – indica possível lesão ocular Clinica + exame citológico com presença de células gigantes virais Nevralgia pós-herpética (idosos, falha de tratamento adequado) IDOSOS: DOR MENOS INTENSA – pode persistir por meses/anos Começa tratando com analgésico comum, se refratário – AMITRIPTILINA/GABAPENTINA Fator de risco: IDADE E ATRASO NO TRATAMENTO SÍNDROME DE RAMSAY-HUNT: reativação viral no ganlgio geniculado (lesa facial e vestibulo-coclear) -> vesícula em conduto auditivo, língua e palato ♥ Perde o paladar, dor, zumbido, vertigem, distúrbio de audição Idoso com vesículas na orelha, língua e palato Queixa: zumbido, tontura Pode haver paralisia de Bell GANGLIO GENICULADO SÍNDROME DE HUTCHINSON -> afeta o trigêmeo (oftálmico, principalmente) ♥ Vesicula na ponta do nariz (sinal de hutchinson) – se sinal presente -> ENCAMINHAR RAPIDAMENTE PARA O OFTALMO ACICLOVIR 800 mg VO 5x/dia por 7 dias OU Famciclovir 1g 12/12h por 7 a 10 dias Valaciclovir 1g 8/8h por 7 dias ANALGÉSICOS, patches de lidocaína Limpeza local Se caso extenso/grave ou imunodeprimidos: ACICLOVIR EV NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA QUE NÃO MELHORA COM ANALGÉSICO: amitriptilina, carbamazepina, gabapentina ou encaminhar para o neuro Todos os idosos acima de 60 anos, mas os com 50 anos e história anterior de herpes zoster podem receber a vacina Após episódio, pode tomar a vacina após 6 meses a 1 ano 2 Larissa Balote – Turma XXIII Herpes simples Não esquecer: diferenciar primo-infecção de recorrentes Herpesviridae Dividido em três subfamílias de acordo com o comprometimento do hospedeiro, ciclo evolutivo e crescimento em cultura Possui capacidade de permanecer longo tempo de latência na célula do hospedeiro, que ocorre em um número restrito de tipos celulares (SANTUÁRIOS VIRAIS) HSV1 – maioria das infecções de FACE e TRONCO, HERPES NÃO GENITAL HSV2 – infecção na GENITÁLIA e transmissão geralmente SEXUAL Vem mudando por sexo oral -> HERPES 1 na genital e 2 na labial 80 a 90% da infecção viral não é genital por HSV1 Transmissão: contato pessoal -> particulas virais infectam a mucosa ou soluções de continuidade da pele PRIMOINFECÇÃO: indivíduo sem contato prévio e sem proteção imunológica – período de infecção 10 dias – quadro clínico variável Quadro clínico: ♥ Primária: FORMA LATENTE DE GANGLIOS E GERALMENTE SUBCLINICA Mais comum em CRIANÇAS (entre 6 meses e 5 anos – geralmente HSV1) Tempo de incubação exposição-sintoma de 3 a 10 dias Quadro clínico: ♥ Discreto com algumas lesões vesiculoerosivas e subfebril a quadro grave com erupção vesiculosa com febre alta, adenopatia e comprometimento do estado geral ♥ Rompimento de vesícula forma exulceração, recobertas por placas esbranquiçadas, alimentação difícil Acometimento perioral por contaminação por saliva Complicação: desidratação Autolimitadas Na MAIORIA dos casos, o herpes simples na primeira vez não gera quadro clínico (subclínica), mas quando aparece é assim: DOR E VESICULAS NA REGIÃO ORAL Pode ser assintomática Clínica: sintomas gerais (febre, mal estar e cefaléia) Mulher: mais intensa, vesicular em área genital, genital externos, vestíbulo vaginal e introito ♥ Ruptura leva a exulceração dolorosa e mucosa com edema significativo Homem: vesiculas em glande, prepúcio, corpo do pênis, escroto, coxas e nadegas, pode haver disuria Lesões de cerca de 15 dias, eliminação viral por cerca de 12 dias Direção de primo-infecção de 2 a 6 semanas, com tendência a cura sem sequelas Vírus inativado nas células de gânglios sensoriais da raiz posterior dos nervos correspondentes a região de primoinfecção O vírus, quando reativado, não possui sintomas sistêmicos, intensidade de lesões muito menor que na primo-infecção Lesões precedidas de parestesia/dor na área da infecção -> vesiculas agrupadas sobre base eritematoedematosa Recorrencia: dura 3 a 7 dias Na região sacral: pode ser mais extensa e simular herpes zoster VESICULAR AGRUPADAS SOBRE BASE ERITEMATOSA -> PUSTULAS -> ULCERAS -> CROSTAS FINAS E AMARELADAS CROSTA MELICÉRICA: INFEÇÃO BACTERIANA SOBREPOSTA (IMPETIGO) DESENCADEANTES: estresse, queda da imunidade, exposição solar (imunossupressor da pele), pré-menstrual Perdura de 5 a 10 dias Prodromos Vesículas agrupadas Pequena area unilateral Dor em queimação ou ardência Melhora em 24h a dor, lesões em até 5 dias O que difere do herpes simples é o tempo em que ele aparece = +3 episódios no ano já consideramos herpes simples recidivante Quadro de disseminação viral pelo vírus herpético ou vacina 3 Larissa Balote – Turma XXIII Disseminação do vírus em pacientes com dermatose prévia (dermatite atópica, pênfigo foliáceo, hiperceratose epidermolítica) Vesículas umbilicadas em cima de lesa prévia Paciente deixa de se queixar de prurido e se queixa de vesículas + dor Diagnóstico diferencial: impetigo Tratamento: ACICLOVIR VO ou EV Infecção herpética em cima de LESÃO PRÉVIA – para de se queixar de prurido e se queixa de DOR. ERITEMA e DESCAMAÇÃO tem VESÍCULA, CROSTA MELICÉRICA – geralmente em dermatite atópica Importante causa de morbimortalidade Principalmente em: linfomas, leucemias, mieloma, HIV, tratamento imunossupressor Geralmente AUTOLIMITADA, mas pode ter disseminação Clínico Se dúvida: CITODIAGNOSE DE TZANCK: em caso de dúvida, lamina com raspado -> corar com Giemsa, Leishman ou HE -> PRESENÇA DE CÉLULAS VACUOLIZADAS – pode fazer para herpes zoster também Histopatologia Sorologia Primoinfecção ♥ ACICLOVIR ♥ Outras opções mais caras: valaciclovir, famciclovir Recorrencia ♥ ACICLOVIR Recidivante ♥ ACICLOVIR + ♥ Lisina ♥ Se continuar com lesão – ACICLOVIR em pulso (1cp por dia de aciclovir) Severa: ♥ ACICLOVIR EV por 1h de 8/8h por 2 a 7dias até melhora Molusco contagioso É uma afecção frequente PARAPOXVÍRUS Atinge a PELE (excepcionalmente mucosas) Subtipos: ♥ I – mais de 90% dos casos ♥ II – restante Transmitida por contato individual ♥ Sexual nos casos de adultos com infecção em área genital – ver adulto com molusco -> suspeitar de IMUNOSSUPRESSÃO ♥ Crianças: mais frequente em ATÓPICOS ♥ Lesões abundantes em imunodeprimidos PÁPULA NORMOCROMICA OU RÓSEAS SEMIESFÉRICA, SESSIL, GERALMENTE UMBILICADA COM DISCRETA DEPRESSÃO CENTRAL, EM TODO O CORPO Assintomática, exceto se infectada, podendo ser dolorosa Geralmente há numerosas pápulas, que podem se localizar em qualquer local da pele – são de dimensões diversas Mais comuns em tronco, membros e genitália Nos atópicos: pode ser encontrada em área de eczema Imunossuprimidos: com mais pápulas e maiores Clínico Exame de lesão -> espremer a pápula entre duas laminas e corar por Giemsa e Leishman -> queratinócitos com inclusões plasmáticas Curetagem: aplicar iodo após e curativo compressivo, retorno em 2 semanas para tratamento de lesões posteriores Nitrogênio liquido Hidróxido de potássio: aplicar nas lesões diariamente, suspendendo quando surgir irritação -> indicado em lesões numerosas e recidivantes Imiquimod: resistentes e recidivantes, particularmente em imunodeprimidos, aplicar por várias semanas Cura espontânea: há possibilidade, mas melhor tratar, por risco de transmissão e impossibilidade de prever duração da infecção HPV Não esquecer o tratamento, vacina Cerca de 2/3 dos indivíduos que tem contato sexual com parceiros infectados desenvolvem lesões após período de 3 semanas a 8 meses Os imunossuprimidos são mais suscetíveis Correlaçãooentre incidencia de HPV e cancer com inicio precoce de atividade sexual e numero de parceiros 4 Larissa Balote – Turma XXIII Genes E1 e E2 são responsáveis por replicação, L1 e L2 são proteínas tardias, formam o capsídeo HPV 6 e 11 são de baixo risco oncogenico, formam condilomas e lesões pré-cancerosas de baixo grau HPV 16 e 18 são de alto risco oncogenico, formam LSIL e HSIL, que podem evoluir para carcinomas, principalmente nas mucosas genital e anal (proteínas E6 e E7 desativam genes supressores tumorais p53 e Rb) Verrugas: HPV 1, 2, 3, 4, 10 ♥ Vulgares: 1, 2 e 4 ♥ Plantares: 1, 2 e 4 ♥ Planas: 3, 10 Condiloma acumidado HPV 6 e 11 (BAIXO RISCO) E HPV 16, 18 e 33 (alto risco) Alguns tipos relacionados com lesões pré-cancerígenas 6 e 11 mais verrucosos, geralmente nao evolui para o cancer Condiloma acuminado gigante HPV 6 ou 11 com imunossupressão Papulose Bowenoide: HPV 16 e 18 (lesões planas, castanhas, mais em homens) Eridermodisplasia verruciforme (Lutz-Lewandowski): HPV 5 a 8 (verrugas planas disseminadas + xerodermia) Proligerações epiteliais na pele e mucosa causada por vários tipos de HPV Ocorrem em qualquer idade, sendo mais comum em crianças e adolescentes Contagio direto ou indireto Autoinoculável Tempo de incubação variável De acordo com a imunidade, pode evoluir espontaneamente ou aumentar em tamanho/numero Mais comuns Papula ou nodulo, consistencia firme, superficie dura, hiperqueratótica Na superficie, geralmente há pontos escuros ou pretos, as alças capilares, trombosadas Ocorrem em qualquer local da pele, mas são mais encontradas em dorsos de maos e dedos (leito ungueal ou dobras periungueais) Tratamento: cauterização quimica (ATA, apodofilina na genitália externa, eletrocoagulação na genitália interna) ♥ Imiquimod em lesões resistentes ♥ Nunca fazer cirurgia com exérese, sutura pode disseminar localmente o vírus Projeções exofiticas digitiformes finas e alongadas Ocorrem na face, especialmente em pálpebras, torno da boca, nariz e pescoço Pode haver prurido Tratamento: exérese (eletrocoagular) Na pontinha tem parede verruciforme Pouco salientes, area central anfractuosa envolta por anel hiperceratótico -> “olho de peixe” Pela pressão, proliferação epitelial penetra derme, dolorosa, dificulta a deambulação – profunda é mirmécia Tratamento: raspar a lesão ♥ Acido nitrico fumegante Papula achatada brilhante De 1 a 5 mm de diametro Levemente amareladas, ligeiramente salientes Principalmente em crianças e adolescentes (verruga plana juvenil) Normalmente numerosas Preferencialmente em face, dorso das maos e antebraços Comum disposição linear por autoinoculação em escoriações, simulando o efeito de Kobner Podem assumir aspecto similar a couve-flor (condiloma acuminado) tratamento: ♥ tretinoina ♥ nitrogenio liquido ♥ eletrocoagulação multiplas pápulas alvacentas, individualizadas ou formando placas pequenas na mucosa bucal não de transmissão sexual pápulas verrucociformes, as vezes confluentes, vegetantes, aspecto umido clinico histopato confirma há acantose, papilomatose e hiperqueratose células vacuolizadas e massas de querato-hialina 5 Larissa Balote – Turma XXIII região genital: pode colorar ácido acético e elas ficam esbranquiçadas cauterização: nitrogenio liquido/eletrocautério ♥ quimico: ATA. Podofilina a imiquimod: principalmente anogenitais Papanicolau: rastreio Prevenção: vacina quadrivalente (6, 11, 16, 18) IM e em 2 doses Meninas de 9 a 14 anos 11 m e 19 d Meninos de 11 a 14 anos 11 m 29 d INTERVALO MINIMO DE DOSES É 2 MESES E DEPOIS 6 MESES HPV EM CRIANÇA SEMPRE SUSPEITAR DE ABUSO ♥ Geralmente não é mas devemos pensar na possibilidade Celulite e erisipela Celulite ♥ Area de hematoma e ulceração central - provavelmente foi porta de entrada ♥ Placa eritematosa mal delimitada, pouco descamativa com área de hematoma e ulceração central ♥ DIFERENÇA DA ERISIPELA: celulite é mal delimitada e tem ACOMETIMENTO MAIS PROFUNDO ♥ Ambas tem dor e calor Erisipela bolhosa ♥ Bolhas (1 com conteúdo seroso e outra com conteúdo hemático) em região maleolar e placa eritematosa viva bem delimitada ♥ DIFERENÇA DA CELUITE: a erisipela é bem delimitada com eritema + vivo, e tem mais acometimento superficial ♥ Ambas terão dor e calor É clínico Ambas ocorrem por infecções bacterianas, causadas: ♥ Principalmente por streptococcus – as vezes por Staphilococcus Diferem de acordo com a profundidade de acometimento Celulite é uma infecção + PROFUNDA: eritema menos vivo e mal delimitado Erisipela é uma infecção + SUPERFICIAL: eritema mais vivo e bem delimitada A pele estará com sinais flogísticos típicos de infecção bacteriana: dor, calor, edema, eritema Membros inferiores são comumente acometidos Porta de entrada: ♥ Trauma OU solução de continuidade da pele (ferida) causada por tinea pedis interdigital Predispõe o paciente a ter infecções bacterianas Alterações de via linfática Pacientes imunossuprimidos Estase venosa + porta de entrada Insuficiencia venosa, DM, tromboflebite, desnutrição, uso de alcool ou drogas ilícitas Na prática: CEFALOSPORINAS – cefalexina ou cefadroxila ♥ Cefalexina 6/6 hrs -> cobre Streptococcus e Staaphilococcus ♥ Se a intenção for administrar uma cefalosporina com uma posologia melhor -> prescrever cefadroxila 12/12 hrs PENICILINA ♥ Maioria dos Strepto são sensíveis a penicilina e cefalexina Para prevenir a RECAÍDA: ♥ Penicilina ou sulfa (sulfametoxazol-trimetoprima: BACTRIN) Paciente diabético com suspeita de associação de Pseudomonas na infecção 6 Larissa Balote – Turma XXIII ♥ Ciprofloxacino com clindamicina Internas e administrar Oxacilina: ♥ Pacientes RESISTENTES ao tratamento com cefalosporinas de 1ª geração e penicilina ♥ Qualquer paciente que tenha sinal de[ SEPSE ♥ Pacientes com sinal de acometimento SISTEMICO importante: febre, mal estar, queda do estadogeral, taquicardia Infecção subaguda crônica profunda que acomete a DERME e HIPODERME Adultos: Streptococcus beta hemolítico do grupo A e S. aureus Celulite é uma infecção mais profunda: eritema menos vivo e mal delimitado Atinge predominantemente o TECIDO SUBCUTÂNEO ♥ Presença de edema, aumento da temperatura local costuma a ocorrer em torno de lesões ulcerativas da pele, e pode supurar CELULITE DE FACE – comum em crianças ♥ Pode atingir orbita se for significativa e deve haver avaliação oftalmológica CELULITE HEMORRÁGICA ♥ Rara ♥ Ocorre em diabéticos, imunossuprimidos, uso de terapia anticoagulante ♥ Area de hemorragia dérmica e bolhas ♥ Geralmente ocorre nos membros inferiores Aspecto CASCA DE LARANJA Pode haver vesícula, bolha, pústula e necrose -> sinais de gravidade É clínico Tromboflebite, angioedema, herpes zoster em face, erisipeloide em mãos EXAMES: não se faz cultura pois no resultado aparece a própria flora bacteriana da pele GNPE, linfadenite, sepse FASCEITE NECROTIZANTE (fascia necrosa) ♥ Principalmente SECUNDÁRIA a SÍNDROME COMPARTIMENTAL decorrente do edema, inflamação do membro ♥ Gangrena estreptocócica ♥ Necrose rápida e extensa – ALTA MORTALIDADE ♥ Infecção grave e profunda do tecido subcutâneo -> destrói a fascia e panículo adiposo ♥ Quadro clínico: 50% após cirurgia ou trauma -> 48 horas: lesões semelhantes a celulite, dolorosas -> violáceas com bolhas -> ULCERAS E GANGRENA (febre e mal estar) ♥ Tratamento com devidamente CIRURGIA PRECOCE + ANTIBIÓTICO DE AMPLO ESPECTRO Endocardite bacteriana Síndrome de Fournier Ocorre bastante em membros inferiores Adulto: Streptococcus beta hemolítico do grupo A Crianças: H. influenzae Erisipela é uma infecção mais superficial: eritema mais vivo e lesão mais bem delimitada Eritema mais intenso que o da celulite – pois haverá um acometimento mais superficial ♥ Derme e panículos adiposos – parte superior do tecido subcutâneo Relação entre infecção por Staphilococcus e formação de bolhas pela liberação de toxinas esfoliativas Podem surgir bolhas (erisipela bolhosa), pode haver surtos repetidos (erisipela recidivante) Clínico Diagnóstico diferencial: TVP e tromboflebite Comportamental: ♥ Compressas frias, tratar fatores de risco (tinea pedis interdigital, sindrome metabólica descompensada) ♥ Repouso com membros inferiores elevados (evitar a estase de mmii) – esses pacientes podem ter alteração linfática e/ou vascular Farmacológico ♥ Erisipela de REPETIÇÃO: penicilina mensalmente ou quinzenalmente Glomerulonefrite, septicemia Septicemia e elefantíase por conta do edema -> forma linfedema – isso PREDISPÕE a formar elefantíase Erisipela REPETIDAMENTE em membros inferiores causa dano na vasculatura linfática -> aspecto de elefantíase 7 Larissa Balote – Turma XXIII ♥ Cicatriz no sistema linfático do mmii que é acometido várias vezes Impetigo Acomete + a população PEDIÁTRICA Infecção ocorre pela QUEBRA DA BARREIRA FÍSICA: trauma, coceira, ferida, microfissura, picada de inseto Má higiene Clínico NÃO SE FAZ CULTURA – O RESULTADO DO EXAME ACABA SENDO A PRÓPRIA FLORA BACTERINA Orientação de higiene Cefalexina Lesões disseminadas: cefalosporina – CEFALEXINA ou eritromicina Limpeza e remoção das crostas com água morna e sabão ou com agua boricada 2 a 3x/dia ATB tópico para lesões localizadas: ÁCIDO FUSÍDICO ou MUPIROCINA 70% dos casos de impetigo é NÃO BOLHOSO Agente etiológico: Streptococcus pyogenes (maioria) e apenas 10% por Staphilococcus aureus Vesiculas, EROSÕES E CROSTAS MELICÉRICAS (pus seco) Mácula eritematosa -> vesiculopapula ou bolha purulenta bastante superficial e efêmera Na infecção por Streptococo, as crostas costumam a ser mais escuras Manifestações sistemicas: linfonodomegalia Porta de entrada: trauma Preciso de uma ruptura da barreira da pele -> expõe fibronectina -> Streptococcus adere Para que o Strepto infecte precisa da PORTA DE ENTRADA Para que o S aureus infecte: CONTIGUIDADE DA COLONIZAÇÃO DA PELE GNDA – glomerulonefrite pós estreptocócica: ♥ É raro – ocorre em 5% dos pacientes ♥ Geralmente acontece 10 dias APÓS o quadro cutaneo e 3 a 6 semanas após a infecção ♥ Mais comum em crianças dos 2 aos 4 anos ♥ Anticorpos anti-DNAse e anti ASLO NÃO TEM NADA A VER COM FEBRE REUMÁTICA ♥ A febre reumática está relacionada com faringite pelo S. pyogenes Escarlatina, urticária e eritema polimorfo Agente etiológico: Staphilococcus Aureus Ocorre mais em NEONATOS Vesiculas que rapidamente se transformam em bolhas grandes que podem sofrer pustolização Também há a formação de crostas, porém, são + finas e acastanhadas com aspecto circinado As lesões tendem a se confluir (diferentemente do não bolhoso) Principais locais acometidos: face, períneo, nádegas e extremidades Rápida evolução Manifestações SISTEMICAS: febre, astenia, diarréia e queda do estado geral S. aureus geralmente coloniza regioes perioficinais: introito do nariz, umbigo, orelha, ânus -> infecta regiões de quebra de barreira por continuidade A infecção ocorre pela liberação de exotoxinas (toxina esfoliativa) pelo S. aureus -> contra as desmogleínas -> lesão das desmogleínas -> perda da união entre os queratinócitos -> formação da bolha Não precisa haver perda da continuidade da pele SÍNDROME ESTAFILOCÓCICA DA PELE ESCALDADA ♥ Doença bolhosa SUPERFICIAL: produzida por conta da toxina do S. aureus (exotoxina – esfoliatina A e B) ♥ Ocorre mais em crianças ♥ Rara no adulto, porém quando ocorre, tem ALTA MORTALIDADE ♥ Ocorre mais em imunossuprimidos e pacientes com insuficiencia renal 8 Larissa Balote – Turma XXIII ♥ A toxina esfoliatina se acumula no corpo -> se o organismo não for capaz de excretar a toxina -> eritema -> bolhas e exulcerações em todo o corpo Infecção primária com rash eritematoso escarlaniforme, pior em áreas flexoras Bolhas flácidas em flexuras que rompem e formam areas exulceroexsudativas -> grande queimadura Inicia com crostas melicéricas Prodromos -> febre, mal estar -> bolhas flácidas estéreis Sinal de Nikolsky positivo: também ocorre no pênfigo ♥ Pressionar a lesão de pele perilesional com o dedo ou um objeto rombo – quando há deslocamento parcial ou total da epiderme -> sinal é positivo Por 3 critérios ♥ CLÍNICO: eritrodermia, descamação ou bolhas ♥ ISOLAMENTO de S AUREUS produtor de ESFOLIATINA ♥ HISTOPATOLOGIA características: clivagem intraepidérmica na camada granulosa Diagnóstico diferenciaç: NET (medicação) Internação + suporte Antibiótico sistêmico EV: OXACILINA Controle hidroeletrolítico Se o paciente estiver em MEG – internar em UTI + ATB EV -> S aureus para de produzir a toxina e tratamento suportivo Se necessário -> corticóide dose anti-inflamatória Foliculite bacteriana simples S. aureus Oclusão do folículo: maquiagem, filtro solar oleoso, roupa apertada, muita fricção, trauma Depilação -> porta de entrada da bactéria -> bactéria entra no folículo -> foliculite Pústula folicular ♥ Se tiver mais profunda -> terá mais inflamação ♥ Mais superficial -> menos inflamação Infecções -> localizadas: ATB tópico em infecções E + disseminadas:: ATB oral – cefalexina Na prática, se prescreve corticóide (efeito anti-inflamatório) associado com ATB: ♥ Diprogenta (betametasona + gentamicina), verutex B (betametasona + acido fusídico) ♥ Foliculite profunda geralmente doi -> corticoide para desinflamar Foliculite de repetição -> importante fazer a descolonização dos orifícios do corpo durante 6 meses ♥ Mupirocina ou ácido fusídico: introito nasal, orelha, umbigo e anus 2x/dia por 1 semana todo mês ♥ Foliculite é causadapelo Staphilococcus – que coloniza os orifícios do corpo Depilação -> após alguns dias, quando o pelo for nascer e “machuca a pele” -> PSEUDOFOLICULITE ♥ Não é causada por bactéria – a lesão ocorre pois o pelo não consegue nascer direito e ai inflama a pele Tratamento: ♥ Não usar giletes que cortem o pelo muito rente ♥ É melhor comprar gilete simples de 2 lâminas -> usar 1x e jogar fora ♥ Espaçar os dias de depilação: quanto menos fazer depilação melhor -> menos inflama a pele ♥ Esfoliar a pele com sabonete esfoliante no dia da depilação ♥ Preferencia em fazer a depilação no final do banho ♥ Nunca depilar no sentido contrário do nascimento do pele – sempre no sentido do nascimento do pelo ♥ Peróxido de benzoila 5% a noite – ação antissépica e anti-inflamatória ♥ Se tudo isso for feito e não melhorar -> LASER ♥
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