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Psicologia do desenvolvimento Psicologia do desenvolvimento “toda mente séria precisa de uma alma alegre” - tarja branca Segunda infância - Dos 2 aos 7 anos. - Marcapensamento simbólico, competências do imaginário permeado de símbolos, - Função simbólica capacidade de simbolizar a vida e seu cotidiano. Capacidade de imitar inserindo a performance dela, uma palavra dela ou que ela acha que encaixa, ela constrói um diálogo imaginário. - Compreensão de identidade corporal e psíquica (batidas do coração) - Causa efeito Raciocínio causal. - Empatia X Mentira perceber as necessidades do outro. Também já consegue ter competências de mentir (habilidade) - Muitos comportamentais que expressam valores servem como aprendizado para a criança, é o início dessa aprendizagem. Limitações na segunda infância Limitações (Piaget): - Centração (habilidade perceptiva); perceber o mundo entendendo a partir da própria experiência. - Egocentrismo (habilidade emocional); ideia que ela sente a partir de si. - Animismo; capacidade de conferir ânimo ou vida a seres inanimados. (brinquedos) - Fusão de fantasia e realidade; não tem claro o que é da mente dela e o que é real. - (Ir)reversibilidade/conservação modificações que as substâncias podem sofrer, volume ou recipiente. Exemplo: duas moedas de 10 centavos em troca de uma de 1 real. Crianças com necessidades especiais ou sociedade medicalizada? Medicalização (observar um fenômeno e ler como um fenômeno médico) x Medicação (medicamento, fármaco). Conceitos de Illich e Conrad “As expressões medicalização e patologização designam processos que transformam, artificialmente, questões não médicas em problemas médicos. Problemas de diferentes ordens são apresentados como “doenças”, “transtornos”, “distúrbios” que escamoteiam as grandes questões políticas, sociais, culturais, afetivas que afligem a vida das pessoas. Questões coletivas são tomadas como individuais; problemas sociais e políticos são tornados biológicos. Nesse processo, que gera sofrimento psíquico, a pessoa e sua família são responsabilizadas pelos problemas.” (Cartilha do CFP). Transformando questões que faz parte do desenvolvimento em algo que é patológico ou que necessita de intervenção médica. Exemplo: hiperatividade Terceira Infância: o simbólico no pensamento concreto - 7 a 11/12 anos. Já se espera que essa criança deixe de pensar a partir da própria mente e de seus jogos simbólicos, e comece a pensar mais na observação do mundo a partir das regras reais, do que é convencional. - Chamado de Estágio Operacional Concreto (Piaget). - Compreensão da realidade (regras reais). - Conservação: substância < peso < volume; já reconhece. - Inclusão de classes/Seriação; divisão de palavras, ordem dos números. - Inferência transitiva ( A> B > C / A>C); se tem um objeto A que é maior que B e que B é maior que C, logo A é maior que C. - Habilidades matemáticas. - Erikson: Produtividade x Inferioridade = virtude da competência, daquilo que ela é capaz, do que é boa ou não. - Virtude: Competência. - Críticas: aparência física e aceitação social. - Observa seus pares. Gênero: uma questão da infância? Gênero é o conjunto de conhecimentos que servem para distinguir as diferenças entre masculino e feminino (Piscitelli). Scott - o saber sobre as diferenças vem de: • Conhecimento científico (anatomia, biologia, macho e fêma). • Autorreferência (o que as pessoas dizem sobre si) • Papéis de gênero (o que compete) (as atribuições) • Estereótipos de gênero (clichês repetitivos) (feminino relacionado a fragilidade etc) • Relações de poder entre eles (hierarquia) Não só pensar os corpos biológicos, mas pensar as atribuições e conhecimentos impostos sobre aqueles corpos. Em termos de psicologia do desenvolvimento: Diferenças sexuais x Diferenças de Gênero Diferenças cognitivas: até 11 anos = meninas + capacidade verbal e espacial Diferenças de personalidade-:Meninos + agressivos Diferença nas brincadeiras ( luta e corrida, casinha e boneca) QUESTÃO É: Inatismo, neurossexismo ou construcionismo? Corpo generificados! Polêmicas – Argumentos •Pânico Moral •Reforço dos estereótipos de gênero •Ganhos secundários da rede de cuidados •Idade e riscos do tratamento hormonal •Sofrimento agudo – automutilação/depressão
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