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Avaliação semiologica em crocodilianos

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CM DE ANIMAIS SELVAGENS – Avaliação semiológica em crocodilianos
Novamente iniciando pela identificação (taxonomia) e tipo de vida.
Os de procedência vida livre são mais frequentes de encontrar.
Lembrar que são ectotérmicos. Fator potencializador para os problemas de manejo. Metabolismo regulado pela temperatura ambiente.
Aferir parâmetros fisiológicos.
Também se leva em consideração aqueles fatores que se inter-relacionam.
Apesar de serem animais rústicos e resistentes a alterações ambientais, erro de manejo também os afetam. Ex. manutenção em ambientação inadequada.
Também se procede avaliação direta e indireta.
Indireta:
- Habitos alimentares;
- Comportamentos sociais e reprodutivos;
- Período de atividade;
- Peculiaridades próprias da espécie e/ou do indivíduo;
- Exigências de manejo e estrutura de recinto;
- Interação com o ambiente e estímulos diversos.
Período de atividade crepuscular noturna e também diurna.
Procuram tanques de agua no recinto (dependem disso para se alimentar, eliminar excretas pois defecam na agua, e também termo regulam na agua), pontos de fuga no recinto.
Fêmeas em comportamento reprodutivo buscam áreas mais fechadas de vegetação. Acesso a folhas e pequenos galhos para formar ninhos. Deve ser fornecido a essas femeas.
Especificidade alimentar – são carnívoros, alimentam de aves, peixes, carne vermelha. Tem que haver equilíbrio de cálcio fosforo quando consumo de carne vermelha. Pintinhos de um dia são bem usados.
Precisam da agua para se alimentar, tanques muito importantes. Até podem se alimentar fora da agua, mas muitos pegam o alimento e entram na agua para se alimentar mais tranquilamente.
Estrutura do recinto também deve seguir instrução normativa.
Abordagem e contenção necessita de equipamentos – luva de raspa de couro, tira um pouco do tato do manejador, mas protege mais; uso de cambões; fechamento da boca com fitas adesivas ou tiras de borracha (grande força no fechamento, abertura é menos força).
Fatores estressores – principalmente condições ambientais do recinto, competição quando em densidade alta em áreas pequenas, tanque de agua pequeno. Filhotes em criadouros em alta densidade fator estressor para eles.
Comportamento – grande força, usa movimento da cauda para se defender, mordida também ocorre (laceração com movimentos laterais). Sensibilidade ao estresse.
Avaliação do recinto – cativeiro doméstico, zoológico, criadouro cientifico, centros de triagem, reintrodução, pontos de fuga, riscos de fuga, substratos, enriquecimento ambiental, estrutura operacional e sanitária. Capacidade de escalar grades e telas baixas.
Tanques (piscinas artificiais dentro do recinto) tem que ter piso/revestimento que não seja abrasivo, se for, causa arranhaduras na pele, levando a ferimentos, e como nessa agua tem alto teor de matéria orgânica e sujidades propicia contaminação e doenças.
Avaliação do ambiente – presença de tanques de água no recinto (qualidade da água, frequência de troca, profundidade do tanque, origem da água, produtos utilizados para limpeza). Substratos – textura, composição, espaçamento permitindo movimentação do animal no recinto, presença de troncos e pedras.
Recintos pequenos, alta frequência de alimentação – animais pesados, que dispendem pouco tempo de exercício e movimentação.
Fatores estressores – temperatura, umidade, ausência de pontos de fuga, etc.
Uso de lâmpadas especiais – necessário principalmente no caso dos filhotes. Radiação ultravioleta e aquecimento.
Interação do animal com elementos do ambiente.
Piso do recinto – areia, cimento, folhas.
Gradiente de temperatura – faixa ótima para termo regulação. Varia conforme o comportamento biológico da espécie.
Direta:
Olhos – brilhantes, pigmentação característica da espécie, possuem membrana nictitante. Observar traumas, opacidades, ectoparasitas.
Narinas – limpidez, abertura dos orifícios, simetria. Observar obstruções, aumentos de volume, ectoparasitas. Narinas tem que estar com a coloração característica da espécie e desobstruídas.
Pele – integridade da pele, escamas e placas córneas (osteodermas). Observar traumas, ectoparasitas, fragilidade, alteração de cor, etc.
Espaço subcutâneo bastante estreito. Região lateral um pouco mais de elasticidade. Escamas endurecidas na região dorsal são quase que ossificadas – osteodermas, que também auxiliam na termoregulação.
Cavidade oral – Integridade das mucosas e língua. Observar traumas, estomatites, presença de secreções ou caseos, obstruções. Dentes apresentam reposição (fratura, perda, ocorre substituição). A membrana palatina possibilita a predação em baixo da agua, evita afogamento. Para entubar o animal tem que abaixar essa membrana, para visualizar entrada da traqueia. 
Contenção – momento de maior sensibilidade ao estresse. Lembrar do côndilo occipital único (região do pescoço), cuidado luxação. Lembrar dos golpes com a cauda. Lembrar do objetivo, duração, intensidade e frequência para realizar a contenção.
Defecação tem que ser observado na agua/tanques.

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