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Doença Hepática alcoólica e não-alcoólica Doenças Hepáticas Gordurosas • DHA • DHGNA DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA • Consumo excessivo de álcoól: o Efeitos deletérios principal alvo fígado o Lesão típica: esteato-hepatite alcoólica o Pancreatite o Alterações portais o Colestase • Aspectos epidemiológicos o Cirrose hepática e consumo de álcool conhecida desde o século 18 o Brasil: produção de destilados per capita é uma das maiores do mundo • preço baixo o 40% das mortes por cirrose o 30% carcinoma hepatocelular o Alcoolismo tem carácter genético o Enzima ALDH tem duas isoformas = ALDH1 (MAIOR ATIVIDADE) E ALDH2 (MENOR ATIVIDADE) o Indivíduos com baixa atividade da enzima ALDH sofrem mais os efeitos do etanol. • Nutrição e alcoolismo o Desnutrição e agravamento da doença hepática • Desnutrição por carência dietética • Metabolismo do álcool aumena a neessidade nutricional • • DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL ACENTUA OS EFEITOS DO ÁLCOOL PELA FALTA DE SUBSTRATO PARA ENZIMAS E PROTEÍNAS • DESNUTRIÇÃO SECUNDÁRIA • METABOLISMO DO ÁLCOOL AUMENTA A NECESSIDADE NUTRICIONAL • MÁ ABSORÇÃO DEVIDO DISFUNÇÃO DE ENTERÓCITOS, ↓ PRODUÇÃO DE PROTEÍNAS E METABOLISMO DE VITAMINAS PELOS HEPATÓCITOS • Patogênese o 90% eliminado pelo fígado o somente 10% eliminado pelos pulmões erins o 3 tipos de processamento: • Sistema Microssomal ▪ Nosso P450, 2E1 (CYP2E1) - é utilizado para metabolizar o álcool. ▪ Quando utiliza o paracetamol, a metabolização do mesmo não é eficiente pela excassez de P450 para metabolizar o mesmo • Álcool desidrogenase (ADH) ▪ O álcool é transformado em acetaldeído. ▪ Redução na oxidação dos ácidos graxos ▪ Produção de NAD+ → NADH ▪ Aumento da síntese de ácidos graxos - acúmulo de gordura dentro da célula. ▪ Aumento de ácido lático e acidose. • gera desnaturação de proteínas, que se acumulam e causam o acúmulo de Mallory ▪ Aumento da produção de espécies reativas de oxigênio • causam lesão endotelial • Degradação de proteínas, lipídeos e DNA. • DNA - apoptose e necrose • Catalase o Geração de acetaldeído • Se liga a macromolécula das nossas células e modifca a mesma. • O sistema imune reconhece esta molécula modificada como um corpo estranho ("Do mal"). ▪ Resposta imune ▪ Inflamação ▪ Ataque aos hepatócitos • ↑ ACETIL CoA = ↑ SÍNTESE ÁCIDOS GRAXOS • ↑ EROS = PEROXIDAÇÃO LIPÍDICA, DANO PROTEÍNA E DNA • O conjunto dessas alterações metabólicas resulta em várias modificações nos hepatócitos. o acúmulo de gordura no fígado • Exposição contínua o Inflamação o Cura e reparo - FIBROSE • Exposição severa o Inflamação - necrose - Mallory - acúmulo de gordura. o Hepatite • O CONJUNTO DESSA ALTERAÇÕES METABÓLICAS RESULTA EM VÁRIAS MODIFICAÇÕES NOS HEPATÓCITOS • ESTEATOSE AGRAVADA PELA DESNUTRIÇÃO • COMPROMETIMENTO DO METABOLISMO DE METIONINA QUE CAUSA DIMINUIÇÃO DE GLUTATIONA (ANTIOXIDANTE) • AUMENTO DA PERMEABILIDADE DO INTESTINO DELGADO = ENDOTOXINAS BACTERIANA • MESMO APÓS ABSTINÊNCIA ALTERAÇÕES EM PROTEÍNAS HEPATOCITÁRIAS CRIAM NOVOS EPÍTOPOS PODEM DESENCADEAR REAÇÃO IMUNITÁRIA Morfologia • Esteatose Hepática o Hepatite o Cirrose Características clínicas DOENÇA HEPÁTICA NÃO-ALCOÓLICA • Doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), acomete 20% da população • Achados histológicos similares a hepatopatia alcoólica sem consumo de etanol • Não detectado clinicamente • SÍNDROMES METABÓLICAS o OBESIDADE o HIPERTENSÃO o DIABETES o RESISTÊNCIA À INSULINA o HIPERTRIGLICERIDEMIA o DISLIPIDEMIA o DOENÇAS CARDIOVASCULARES Patogênese • DM tipo 1: autoimunes o Não tem produção de insulina • DM tipo 2: resistência o Produz insulina inicialmente, mas pode ter a exaustão das células beta do pâncreas. ESTEATO HEPATITE NÃO ALCOÓLICA (EHNA) • ENVOLVIMENTO DIETA E SEDENTARISMO
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