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Neonatologia de Ruminantes @futuramed_veterinaria

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(
Neonatologia de Ruminantes
)Preocupação do ambiente de nascimento por conta das adaptações fisiológicas, a imunidade passiva, levantar e reconhecer o úbere, desenvolvimento pulmonar, digestivo e muscular 
Cuidados com neonato
Terço final da gestação (3 últimos meses) - vacinação para desenvolver a defesa imunológica que irá passar ao neonato através do COLOSTRO, não ocorre intraplacentária 
Isolamento em piquetes maternidade – preparação do veterinário para caso necessite de intervir no parto 
Alimentação adequada/suspensão da ordenha 
Vermifugação 30 dias antes (repetição após 15 dias garantindo que os ovos dos patogenos não sejam eliminados no ambiente)
Alterações fisiológicas que indicam que o parto está próximo 
· Relaxamento dos ligamentos 
· Perda do tampão 
· Edema do úbere
· Secreção no úbere nos últimos 15 dias
· Nos últimos 7 dias a secreção do úbere fica mais líquida e amarelada – característica de colostro
Parto pode durar entre 30 minutos e 4 horas
· Fêmeas permanecem deitadas e só se levantam para romper o cordão após o bezerro nascer 
· Quanto mais tempo demora o bezerro irá entrar em sofrimento 
Intervenção 
· Distorcia materna ou fetal
· Quando notar que o bezerro está em sofrimento- ele não consegue respirar mais dentro do útero 
· Ajudá-la na hora que ela tem a contração
· Vaca em exaustão e hipocalcemia pode vir a óbito, cesárea para tentar salvar a mãe e o bebê 
Auxilio do neonato 
· Limpeza da boca e narina 
· Massagem do tórax 
· As vezes jogar um balde de água fria no bezerro para que ele se assuste e respire mais rápido 
Após o nascimento a fêmea come a placenta, lambe o bezerro, da cabeçadas nele para estimular. Caso ele não reaja intervir 
Bezerro normal = Levantar: 15 a 120 minutos 
· Sucção: 30 minutos
· Amamentação: assim que fica de pé
Buscar sinais de imaturidade, trauma, alteração congênita 
Exame físico 
· Temperatura-38,5 a 39,5˚C 
· FC= 40 a 80 bpm /70 a 120bpm
· FR= 24 a 36bpm
· Mucosa= rósea clara a levemente pálida
· Eliminação de mecônio= primeiras 12 horas
· Eliminação de urina= até 12 horas
Sinais de imaturidade
· Fraqueza muscular
· Flacidez das articulações 
· Baixo peso 
· Baixa função pulmonar – dispnéia 
· Dificuldade de termoregulação 
· Disfunção gastrointestinal 
· Disfunção da glicose 
· Após o nascimento o casco é branco e mole, após algumas horas começa a escurecer e ficar mais firme – quando é imaturo as vezes não tem casco 
Amamentação 
· O colostro é o primeiro alimento (primeiro leite) do neonato, tanto do ponto de vista nutricional como imunológico
· Ingestão do colostro em até 6 horas
· Localização do úbere e sucção;
· Ingestão forçada do colostro;
· Dose recomendada: 3 litros ( 3 L / 12 horas após)
· Colostro é mantido por três dias quando a mãe não fornece colostro (uso do banco de colostro)
· Cura do umbigo com iodo a 10% 
Fornecimento do colostro
Por alimentação natural 
Amamentação pela sonda – aste metálica para passar na glote e chegar ao terço inicial do esôfago
Amamentação com mamadeira – melhor, pois causa o reflexo de sucção e formação da goteira esofágica 
Falha na transferência de imunidade passiva
Animal não recebe anticorpo suficiente para se proteger nessa fase inicial, já que ele nasce sem imunidade 
· Imunidade humoral baixa; 
· Imunidade celular não estabelecida
· Placenta sindesmocorial – 6 camadas, não permite a passagem do anticorpo 
· Impedimento passagem moléculas grandes(imunoglobulinas); 
· Imunidade passiva colostro / proteção
Tratamento quando há falha na transferência da imunidade passiva
Administrar soro ou plasma 20 a 40mg/kg – melhor se for de animais da própria propriedade 
Fornecimento de colostro (banco de colostro)
· Congelar a -20ºC
· Descongelar sem ferver, naturalmente 
· Armazenar em pequenas garrafas para que o animal tome tudo e não perca o que restar
Fornecimento do substituto do colostro 
Transfusão de sangue – mãe ou vaca sadia 
Enfermidades
Onfalopatias:
Infecção das estruturas umbilicais; 
Cordão umbilical (porta de entrada).
Falha imunidade passiva
Limpeza deficiente
Local manutenção bezerro
BACTEREMIA, SEPTICEMIA E MORTE
Palpação cranial – veia umbilical que tem ligação com o fígado 
Úraco – contato direto com a vesícula urinaria, bexiga ou na pleve ruminal 
Duas artérias caudais – contato direto com artéria hipogastrica, a bactéria apode para em qualquer lugar do corpo do animal 
Onfalopatias não infecciosas:
Hérnia – anel herniário (saída estruturas) 
Fibromas – mal formação na cicatrização
Persistência – persistência úraco (mal formação) canal que liga a vesícula urinaria não fecha, fica gotejando urina no cordão
Miíases – Cochliomya hominivarax
UMBIGO:Aumento volume Enegrecido Edema Consistência firme Secreção purulenta
SISTÊMICO: Apatia prostração Diarréia Febre Corrimento nasal
Tratamento: 
Fibroma – cirúrgico
Hérnia – correção cirúrgica
· Retirada da aderência
· Correção do anel
· Correção encarceramento
Persistência Úraco – resolução espontânea ou cirúrgica, uso do álcool iodado. Depois de 25 a 30 dias se não tiver fechado é cirurgia 
Tratar sintomas locais e sistêmicos 
Onfalopatias infecciosas
Actinomyces pyogenes 
Escherichia colli
Streptococcus sp
Staphylococcus sp
Proteus SP
ONFALITE – externo
 ONFALOFLEBITE – interno (veia)
ONFALOARTERITE – interno (artéria)
ÚRAQUITE – interno (úraco) 
PANVASCULITE – interno (todas as estruturas)
Comum que o animal apresente alterações sistêmicas como Apatia prostração Diarréia Febre Corrimento nasal, alterações no padrão da digestão quando o fígado é afetado, comprometimento nas articulações, quando pulmonar, evoluir para óbito 
Tratamento: 
Antibioticoterapia sistêmica (penicilina, oxitetraciclina, enrofoxacina e sulfonamidas)
Correção cirúrgica
Tratamento local:
· Limpeza (antissépticos)
· Curativos (antibióticos)
Diarréia dos Bezerros
Principal causa de perda no rebanho; 
Redução da taxa de crescimento;
Multifatorial = Falha imunidade, ambiente e agentes; mais de uma causa envolvida
Disfunção trato digestório;
· Aumento da secreção;
· Diminuição da absorção;
Fezes mais aquosas ou por agente que lesionou a mucosa que fica fibrosada com capacidade de absorção diminuída
Perda de eletrólitos, fuidos e nutrientes; 
Desidratação;
Enterites;
Sinal clínico – fezes com menos 12% matéria seca;
Não patognomônico;
Complicações: SEPTICEMIA E MORTE 
Diminuem a absorção + perda de líquido e eletrólitos = 
· ↓ÁGUA= desidratação
· ↓Na,Cl e K= desequilíbrio
· ↓Bicarbonatos= acidose
· ↓Proteínas= hipoproteinemia
Curso vermelho coccidiose (1 até 6 meses)
Curso amarelo vírus(7 dias a 3 semanas)
Curso branco colibacilose (nas 3 semanas)
Curso verde salmonelose/paratifo (menos de 12 semanas)
Sinais – decúbito esternal, auto auscultação, anorexia, desidratação 
Tratamento: 
Eliminação causa:
· Antihelmíntico
· Coccidiostático
· Antimicrobiano
Alteração da dieta – gradativa
 Fluidoterapia – líquidos e eletrólitos
Fluidoterapia parenteral: 
· Solução fsiológica 0,9%
· Bicarbonato de sódio 1,3%
· Glicose 50%
Fluidoterapia oral para manutenção: 
· Cloreto de sódio 5g
· Cloreto potássio 1g
· Bicarbonato de sódio 4g
· Glicose (dextrose) 20g
· Total 30g em um litro de água
· Mamadeira ou sonda a cada 2 horas
Alterações respiratórias dos bezerros
SEGUNDA principal causa de perda no rebanho;
 Pneumonia – animais jovens até desmame;
MULTIFATORIAL;
Sanidade rebanho e individual;
Pneumonias intersticiais e broncopneumonias;
Presença do agente + manejo ineficiente + sistema de defesa ineficaz 
Inapetência Depressão Febre Dor Dificuldade respiratória
Pneumonias intersticiais
Processo inflamatório no parênquima pulmonar 
Não infecciosa
Alérgico ambiental – inalação tóxica 
Infecções virais isoladas 
Tosse seca/ curta 
Estertores (ruídos ) secos
Taquipnéia
Dispnéia mista
Aumento ruído traqueobrônquico
Broncopneumonia:
Estruturas mais internas 
Processo infamatório difuso
· Brônquios, bronquíolos;
· Parênquima pulmonar, pleura
AGENTES INFECCIOSOS– bactérias, vírus
Frequente em bezerros
Tosse úmida/ dolorosa 
Estertores (ruídos) úmido 
Deposição secreçãoRoncos
Sibilos
Secreção nasal
Tratamento:
Antimicrobiano amplo espectro: 
· Penicilinas, enrofoxacina e sulfas 
Antinfamatórios
· Funixin meglumine e fenilbutazona
Vermífugos
· Levamisole e avermectinas
Suporte
· Fluidoterapia, antitérmico, broncodilatador, expectorantes e mucolíticos
Hemoparasitoses
Tristeza parasitária bovina (Anaplasma sp. e Babesia sp.) 
3 e 4 mês de vida – fase da desmama, mais debilitado imunologicamente tem o contato com o carrapato (já estava estressado pelas mudanças) 
Anaplasma marginale – rickettisia 
· Febre acima 40˚C 
· Anemia
· ICTERÍCIA
· Desidratação
· Apatia
· Taquicardia
· Taquipnéia
Babesia bovis e Babesia bigemina– protozoário
· Febre próximo 40˚ 
· Anemia
· HEMOGLOBINÚRIA
· Desidratação
· Apatia
· Taquicardia
· Taquipnéia
· Babesia bovis- sintomatologia nervosa
Carrapato – Rhipcephalus Boophilus microplus 
Fase de transição colostro x imunidade adquirida.
Hemólise intravascular e extravascular.
É comum os pacientes terem anaplasma e babesia juntos – cursando assim com icterícia e hemoglobinúria juntos 
Tratamento:
Anaplasmicida (oxitetraciclina) 
· Oxitetra – 1ml/ 10 Kg PV ( 3 doses consecutivas)
Babesicida (derivado diamidina) 
· Diminazine B12 – 1 ml/10 Kg PV ( 1 ou 3 doses)
Associação – sem diagnóstico definitivo
· Imidocarb – 1ml/40Kg PV
Suporte
· Fluidoterapia, protetor hepático e transfusão sanguínea (se a mãe estiver parasitada o bezerro vai piorar, a transfusão TEM que ser de um animal saudável)
· Carrapaticida

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