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Gestão de Mídias -A3

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AULA 3 
GESTÃO DE MÍDIA SOCIAL 
Profª Maria Carolina Avis 
 
 
2 
TEMA 1 – ESTRATÉGIAS DE INSTAGRAM 
O Instagram é uma rede social que concentra uma grande quantidade de 
usuários ativos e também contas comerciais. Por nele ter muita gente publicando 
conteúdos, é preciso utilizar a ferramenta com estratégia, pois a concorrência é 
grande. Como nas outras redes sociais, o que pode funcionar em um negócio 
pode não fazer sentido no outro, mas algumas estratégias podem ser testadas: 
• Use vídeos: apesar de o processo de criação de um bom vídeo depender 
de uma maior produção, com mais investimento financeiro e pessoas para 
o operacionalizarem, vídeos são muito importantes para o Instagram. Eles 
geram uma interação maior (mais de 21%) do que fotos e carrosséis 
(álbuns de fotos). Mas se atente aos seguintes detalhes: 
a. É melhor publicar só imagens do que vídeos mal produzidos. O Instagram 
é uma rede social muito visual, portanto aposte em conteúdos relevantes e 
bem produzidos. 
b. No Instagram, é possível publicar, no feed, vídeos de até 1 minuto. 
Portanto, aposte em um bom roteiro para que os primeiros segundos do 
vídeo publicado sejam atrativos a ponto de o usuário querer assistir-lhe até 
o fim. Se seu vídeo não conseguir prender a atenção do usuário nos 
primeiros segundos, os esforços terão sido à toa. 
c. Para garantir que o conteúdo seja passado ao usuário em 1 minuto de 
vídeo, você pode publicar mais detalhes na legenda, no seu site ou mesmo 
no IGTV, a TV do Instagram. 
d. Os vídeos com mais de 1 minuto devem ser inseridos no IGTV. Pode ser 
uma boa estratégia inserir uma prévia deles no feed. O usuário assiste a 1 
minuto do vídeo e é direcionado ao IGTV para terminar de assistir ao resto 
do vídeo. 
• Utilize textos curtos: postagens com até 50 caracteres têm mais 
engajamento, em geral, do que publicações com textos mais longos. Por 
isso, é importante investir em legendas que sejam curtas, claras, objetivas 
e que cumpram o papel de entregar conteúdo ao usuário. Ao mesmo 
tempo, a mesma pesquisa mostra que 31% dos perfis usam mais de 300 
caracteres em suas publicações. Embora as legendas curtas tenham uma 
maior taxa de engajamento, existem perfis que sentem a necessidade de 
utilizar mais caracteres. Nesse caso, a recomendação é mesclar legendas 
 
 
3 
longas, para poder informar o que se quer com mais precisão; com 
legendas curtas, para manter um bom nível de engajamento. Tudo 
depende do tipo de conteúdo que seu público consome. 
• Empregue sempre hashtags: já vimos um pouco sobre hashtags na aula 
anterior. O uso de hashtags deve ser pensado de acordo com sua 
estratégia, com quantidade entre 5 a 7, associadas ao conteúdo. Ainda de 
acordo com a pesquisa da Quintly, apenas perfis “grandes”, com mais de 
10 milhões de seguidores e que usam mais de 10 hashtags, têm maior 
interação. Para perfis menores, a regra é: quanto menos hashtags, melhor. 
As hashtags não garantem uma maior taxa de engajamento, mas podem 
fazer com que um conteúdo tenha um maior alcance e mais impressões. 
Para aumentar o engajamento não há segredo, basta se oferecer um 
conteúdo de qualidade. 
• Utilize emojis: os emojis dão a uma publicação um ar mais descontraído 
e divertido, além de facilitarem a leitura do conteúdo pelo usuário. É claro 
que não se pode esquecer da primeira etapa de qualquer ação nas redes: 
conhecer seu público. Talvez seu público ideal não veja com bons olhos o 
uso de emojis numa publicação, pois eles podem deixar o texto muito 
informal. Cerca de 55% dos perfis não usam nenhum emoji em suas 
publicações, o que pode fazer com que as postagens com emojis fiquem 
ainda mais atrativas. As publicações com emojis geram, também, um maior 
engajamento. Em testes informais, em que foi publicado um mesmo 
conteúdo tendo como única variável o uso ou não de emojis, a publicação 
com emojis gerou cinco vezes mais engajamento. Nosso cérebro processa 
as imagens muito mais rápido do que os textos. Mas, cuidado, use o 
recurso com bom-senso. Os emojis têm que fazer sentido em relação à 
legenda, ao tipo de comunicação da empresa e principalmente ao público 
da marca. 
• Lives: as transmissões ao vivo têm uma altíssima taxa de engajamento. 
Mas é preciso se atentar a alguns detalhes: 
a. As lives têm uma característica informal. Aposte em cenários mais 
despojados e espontâneos, mas tenha cuidado quanto aos equipamentos: 
invista em uma câmera, uma iluminação e um som de alta qualidade. 
Cuidado com as janelas, pois o barulho externo ao ambiente pode interferir 
 
 
4 
na transmissão. Em contrapartida, não se precisa dispor de uma fala 
tampouco de vestimentas mais formais. 
b. Estimule o engajamento. Pergunte aos espectadores de onde eles são, o 
que pensam sobre o tema, peça-lhes que deem sua opinião e 
principalmente os estimule a que façam perguntas. 
c. Responda às perguntas. Os usuários que estão assistindo e veem que as 
perguntas dos outros espectadores estão sendo respondidas tendem a se 
engajar também. 
d. Monte um roteiro. Uma live precisa ter começo, meio e fim. Mesmo que, no 
decorrer da transmissão, o roteiro não seja exatamente seguido, planeje 
tudo que quer falar. Anote-o em tópicos, pois se anotar em texto corrido vai 
acabar lendo-o e na live tudo deve ser mais espontâneo. Não se prenda a 
cumprir todo o roteiro, prefira dar prioridade às interações e ao conteúdo 
espontâneo, mas tenha o roteiro na retaguarda, caso precise utilizá-lo. 
e. Avise seu público dias antes da transmissão e não demore para começá-
la. Se você agendou uma transmissão ao vivo para 20 horas, por exemplo, 
inicie-a às 20 horas, já com sua fala. Muitos perfis começam a live e ficam 
durante os minutos iniciais esperando mais gente entrar. Com isso, o que 
é mais fácil acontecer é haver saída de pessoas que se interessaram em 
assistir ao seu conteúdo. 
f. Se o intuito da live for responder a perguntas, capte algumas perguntas uns 
dias antes. Assim, logo no início você já terá conteúdo para compartilhar. 
g. Convide pessoas influentes para participarem de suas lives. Assim, você 
estará juntando dois públicos com um mesmo interesse, numa mesma 
audiência. 
h. Para prender a atenção do público e fazer com que sua audiência assista 
à transmissão ao vivo do início ao fim, use storytellings: conte uma história. 
Narrativas com começo, meio e fim, que movimentem expectativa, 
decepção, superação, tensão e glória, envolvem mais o público e o deixam 
curioso e com vontade de ouvi-las até o fim. 
i. Mostre que é autoridade no assunto, mas mostre como aprendeu tudo isso 
e ensine sua audiência a aprender também. É legal mostrar que conhece 
muito sobre algum tema ou alguma área, mas isso pode também parecer 
prepotente. Então, seja humilde e mostre ao público como chegar ao 
mesmo nível que o seu. É importante ter essa aproximação. 
 
 
5 
j. Se as primeiras lives não forem boas, não desista. Criar uma audiência 
engajada pode demorar, mas a audiência só vai ser relevante se você 
persistir. Não se prenda ao número de espectadores, mas sim ao 
engajamento e principalmente à qualidade desse engajamento. 
As estratégias no Instagram são fundamentais para se obter sucesso na 
rede. Coloque tudo o que foi discutido em prática, lembrando que tudo também 
deve ser testado, pois no marketing digital não existe uma receita de bolo. O que 
funciona para muitos pode não funcionar para você e vice-versa. Aposte em 
testes. 
TEMA 2 – CARACTERÍSTICAS DO LINKEDIN 
O LinkedIn é a maior rede social profissional do mundo, com mais de 630 
milhões de usuários em mais de 200 países e territórios. Sua missão é simples: 
conectar profissionais do mundo todo, os tornando mais produtivos e bem-
sucedidos. A rede social serve para fazer contatos profissionais, gerar conteúdo 
relevante, visualizar vagas de emprego e, principalmente, para ser uma 
ferramenta estratégica de marketing pessoal. Sãomais de três novos membros 
por segundo entrando no LinkedIn. 
A rede social também pode e deve ser usada pelas empresas, por meio de 
uma company page, que funciona como uma página do Facebook. Então, temos 
no LinkedIn duas possibilidades: o uso de um perfil pessoal, para compartilhar 
conteúdos sobre seu cotidiano profissional; ou o uso de uma company page, para 
compartilhar conteúdos exclusivamente institucionais, divulgar vagas de emprego, 
materiais e conteúdos relevantes. As pessoas que seguem as páginas podem 
curtir, comentar e compartilhar os conteúdos. Administrar uma company page no 
LinkedIn é uma excelente opção para as empresas, em comparação com perfis 
no Facebook ou no Instagram, pois no LinkedIn o feed de notícias é menos 
concorrido, já que a rede social é voltada exclusivamente para negócios, então 
não há nele discussões bobas, fotos de família, amigos e animais, como nas 
outras redes sociais. 
Vamos conhecer um pouco a história do LinkedIn, de acordo com a própria 
rede social: 
• 2002-2003: o LinkedIn começou em 2002 na sala do seu cofundador Reid 
Hoffman. Os seus fundadores são Reid, Allen Blue, Konstantin Guericke, 
 
 
6 
Eric Ly e Jean-Luc Vaillant: Reid Hoffman convidou uma equipe de antigos 
colegas de trabalho para trabalhar em uma nova ideia e, depois de seis 
meses, em 5 de maio de 2003, a plataforma foi lançada oficialmente. 
Tempos depois, o LinkedIn atraiu um investimento da Sequoia Capital. 
Atualmente, sua equipe de gestão inclui executivos que já trabalharam em 
empresas como Google, Yahoo!, Microsoft e PayPal. 
• 2011: o LinkedIn se tornou uma empresa de capital aberto na Bolsa de 
Valores de Nova York. Barack Obama fez uma parceria com o LinkedIn 
para uma prefeitura, na criação de empregos e para crescimento da 
economia. 
• 2013: a rede social completou 10 anos e atingiu 225 milhões de usuários. 
O crescimento passou a ser de mais de 2 membros por segundo. 
• 2016: a Microsoft, maior serviço de nuvem profissional do mundo, concluiu 
a aquisição do LinkedIn, maior rede profissional do mundo, e, com essa 
união de forças, tornou-se mais fácil conectar profissionais de todo o 
mundo e também ajudar a criar oportunidades econômicas para os 
membros da rede. 
• 2017: foi lançado o maior redesenho de desktops desde o início do 
LinkedIn. Mudar o layout da ferramenta foi fundamental para garantir uma 
experiência mais simplificada, rápida, mais navegável e intuitiva. 
Segundo o próprio LinkedIn, nos últimos 5 anos as postagens de emprego 
cresceram de 300 mil para mais de 20 milhões. O LinkedIn tem como fonte de 
receita as assinaturas, a venda de anúncios publicitários e de soluções de 
recrutamento para as empresas, um modelo de negócios, portanto, bem 
diversificado. 
De acordo com o próprio LinkedIn, quando se trata dos valores da empresa, 
“[...] uma coisa é mudar o mundo. Outra é fazer isso da nossa maneira única: 
primeiro os membros. Relacionamentos são importantes. Seja aberto, honesto e 
construtivo. Exija excelência. Tome riscos inteligentes. Aja como um dono.” A 
empresa tem 5 pilares que sua equipe se empenha em defender: transformação, 
integridade, colaboração, humor e resultados. 
São mais de 14 mil funcionários em tempo integral (mais de 5.500 na área 
da Baía de São Francisco, nos Estados Unidos), com escritórios em mais de 30 
cidades em todo o mundo. O LinkedIn tem escritórios internacionais em Amsterdã, 
Bangalore, Pequim, Berlim, Dubai, Dublin, Graz, Hong Kong, Londres, Madri, 
 
 
7 
Melbourne, Milão, Mumbai, Munique, Nova Delhi, Paris, São Paulo, Xangai, 
Cingapura, Estocolmo, Sydney, Tóquio e Toronto. Os escritórios do LinkedIn nos 
EUA ficam em Carpinteria, Chicago, Detroit, Mountain View, Nova York, Omaha, 
São Francisco, Sunnyvale e Washington DC. A sede global do LinkedIn é em 
Sunnyvale, Califórnia, com outras sedes para Europa, Oriente Médio e África 
localizada em Dublin; e sede na Ásia/Pacífico, localizada em Cingapura. 
Vinte e quatro idiomas estão disponíveis no LinkedIn: árabe, inglês, chinês 
simplificado, chinês tradicional, tcheco, dinamarquês, holandês, francês, alemão, 
indonésio, italiano, japonês, coreano, malaio, norueguês, polonês, português, 
romeno, russo, espanhol, sueco, tagalo, tailandês e turco. 
O LinkedIn soma mais de 630 milhões de usuários, mais de 30 milhões de 
empresas representadas, mais de 20 milhões de vagas abertas no LinkedIn 
Empregos, mais de 90 mil escolas listadas e mais de 50 mil habilidades 
profissionais listadas. São mais de 3 inscrições por segundo na rede social. Quem 
usa o LinkedIn entende o motivo de a rede social ser a melhor e maior plataforma 
social profissional do mundo. 
TEMA 3 – SEO NO LINKEDIN 
Muitos recrutadores usam o LinkedIn para encontrar profissionais 
qualificados. E ele também é muito usado por profissionais que desejam se tornar 
referências em algum assunto, por meio da geração de conteúdo relevante. 
Algumas técnicas de search engine optimization (SEO) podem ser colocadas em 
prática para que um perfil tenha uma maior chance de aparecer com prioridade 
quando um recrutador realiza uma busca por profissionais ou conteúdos. Essas 
ações são simples e perpassam cuidados com: 
• Nome do perfil: o seu nome é um dos itens com mais força para os 
algoritmos do LinkedIn, por isso é importante utilizar nele uma palavra-
chave que defina seu negócio ou sua função profissional. Como teste, 
fizemos a alteração do nosso nome de Maria Carolina Avis para Maria 
Carolina Avis – professora de marketing digital e assim obtivemos mais de 
760% de aumento por semana, em relação ao desempenho de nosso perfil 
com o nome anterior. Analise os termos mais buscados pelas empresas e 
faça a alteração do seu nome de modo a atender a eles. Por exemplo: José 
Marques – vendedor sênior, Ana Silva – auxiliar administrativa. 
 
 
8 
 
Crédito: Maria Carolina Avis/LinkedIn. 
• Uniform resource locator (URL): a URL também é importante para o SEO 
no LinkedIn, por dois motivos: primeiro porque a rede social vai levar em 
consideração as palavras-chave usadas no endereço, fazendo com que 
seu perfil possa aparecer com prioridade em buscas; segundo porque, em 
se tratando de uma URL amigável, ou seja, de um endereço fácil de usar 
em materiais de divulgação como cartões de visita, por exemplo, as 
pessoas vão digitar na barra de pesquisa diretamente o seu endereço do 
LinkedIn, fazendo com que você tenha mais chances de os algoritmos do 
Instagram priorizarem seus conteúdos e seu perfil. A URL é, por exemplo, 
<www.linkedin.com/in/professora-marketing-digital>. No nosso caso, 
usamos a palavra-chave que define nosso negócio na URL, mas é possível 
também usar seu nome, caso prefira, lembrando-se de separar as palavras 
com hífen (-). Para alterar seu URL, acesse seu perfil e clique em editar 
perfil público e URL. Lembre-se de que o /in/ é padrão do LinkedIn, sendo, 
portanto, impossível de ser alterado. 
• Palavras-chave no título: o título aparece logo abaixo do seu nome e 
também tem prioridade nas buscas. Isso significa que, caso algum usuário 
pesquise por algum termo que esteja no seu título, o seu perfil poderá ser 
mostrado como resultado dessa busca. Por isso, trata-se de uma seção em 
que seu texto deve ser otimizado, e não só porque os algoritmos leem esse 
conteúdo, fazendo com que você tenha maiores chances de ter uma boa 
 
 
9 
posição; mas principalmente porque os usuários e as empresas que 
querem ver seu perfil, suas competências e seus conteúdos conseguem 
ver de maneira mais fácil o resumo do seu currículo. Use, no título, 
palavras-chave relevantes para seu nicho e também palavras-chave 
relacionadas com aquelas. Lembre-se de ser objetivo(a), já que nesse 
campo é possível inserir apenas 120 caracteres. 
 
Crédito: Maria Carolina Avis/LinkedIn. 
• Palavras-chave no resumo: além do título, existe um resumo, que fica 
logo abaixo do título, em quetambém devemos empregar palavras-chave 
para otimizar resultados de buscas. Apesar de nesse campo ser possível 
adicionar mais caracteres do que no título, tente escrever de maneira 
resumida tudo que você faz, usando palavras-chave relacionadas ao meio 
profissional. Essa é uma forma de fornecer às pessoas e empresas que 
buscam por um perfil como o seu uma boa experiência. Se elas buscam 
por um(a) profissional que tenha alguma competência a qual você listou no 
seu resumo, o contato é muito mais assertivo. 
 
 
10 
 
Crédito: Maria Carolina Avis/LinkedIn. 
• Descrição de cargos: o LinkedIn serve também como um currículo digital, 
em que você consegue informar suas experiências profissionais, para que 
recrutadores as analisem. Descreva da maneira mais detalhada possível 
suas atividades nas empresas passadas, sempre usando palavras-chave 
e palavras relacionadas e relevantes à função. Para o seu texto não ficar 
longo e de difícil leitura, prefira mencionar suas experiências e atividades 
realizadas em formato de lista, com tópicos, à forma de texto corrido. Mas, 
lembrando: o LinkedIn não é uma rede para conseguir emprego e sim para 
trocar ideias com pessoas da sua área de estudo ou ramo de atuação. 
• Competências: a funcionalidade de informar competências profissionais é 
incrível! Você pode adicionar palavras-chave, detalhando bem suas 
competências, e também pode escolher quais delas ficarão em destaque. 
As pessoas que visitam seu perfil podem com isso reforçar a ideia de que 
você realmente tem uma determinada competência. Essa otimização pode 
fazer com que seu perfil apareça caso o recrutador use filtros mais 
específicos. 
 
 
11 
 
Crédito: Maria Carolina Avis/LinkedIn. 
• Interações: adicione pessoas da sua área, afinal não adianta ter um perfil 
completo para ninguém ver. O LinkedIn prioriza os resultados das pessoas 
que são do seu ciclo profissional; então, mesmo que você tenha um perfil 
relevante em sua área, outros profissionais podem aparecer na sua frente, 
simplesmente por você não ser do ciclo profissional do recrutador. Então, 
pesquise por empresas do seu segmento ou que tenham um setor do seu 
segmento e adicione pessoas que trabalham lá. Assim, quando um 
recrutador de lá for pesquisar algum profissional com seu perfil, você será 
um dos primeiros colocados. Além disso, você deve sempre interagir com 
as publicações dos seus amigos e colegas de profissão. Curta-as, 
comente-as e compartilhe os conteúdos que julgar relevantes, pois quanto 
mais relacionamento você estabelecer, mais chance você terá de alcançar 
 
 
12 
uma prioridade no ranking de buscas. Rede social não faz sentido sem 
relacionamento. 
Pense na empregabilidade: mesmo que esteja empregado, lembre-se de 
que todos nós somos uma marca, e o LinkedIn não é apenas usado para 
oportunidades de emprego, mas também para a constituição de referências em 
determinadas áreas de atuação. A gestão da sua marca só você pode fazer por si 
próprio(a). Você é gestor(a) da sua marca, que é seu nome e seu sobrenome. 
Segundo o CEO do LinkedIn, Jeff Weiner, “[...] os membros que fazem parte do 
LinkedIn são os mais influentes, bem-sucedidos e bem-educados da web”. Use, 
pois, nossas dicas e analise os seus resultados. 
Além das otimizações propostas, é preciso entender o processo de 
operação dos algoritmos; afinal, ter o perfil completo é importante, mas mais ainda 
é compartilhar conteúdo relevante. No LinkedIn, como o número de pessoas 
gerando conteúdo é baixo, a concorrência no feed é menor, então um post pode 
durar semanas no feed dos seguidores. O algoritmo do LinkedIn que define a 
relevância das publicações chama-se pulse e funciona assim: 
a. Toda vez que você publica algo no LinkedIn, um bot (robô) classifica o seu 
conteúdo em uma das categorias: spam, de baixa qualidade ou claro. 
b. O conteúdo é publicado temporariamente para mensurar a sua taxa de 
engajamento. Nesse estágio, quanto mais gente curtir, comentar e 
compartilhar seu conteúdo, maior será a chance de a publicação avançar 
para o terceiro estágio do filtro de spam do algoritmo. Se algum usuário 
marcar seu post como spam ou marcá-lo para ocultar suas publicações, 
isso prejudicará a performance da sua publicação. 
c. Depois que os usuários interagem com sua publicação e o LinkedIn verifica 
o índice de qualidade do post, ele passa por uma verificação 
computadorizada que analisa se o conteúdo é spam e se é relevante e útil 
para as suas conexões e seguidores. Se sua publicação parecer 
irrelevante, o algoritmo vai “rebaixar” o conteúdo e o enviar de volta à fila 
para uma segunda chance de avançar pelos estágios. Se o post parecer 
suspeito, seu conteúdo vai permanecer no feed mas não vai aparecer com 
frequência; e, se tiver bastante engajamento, voltará ao terceiro estágio. 
d. No quarto estágio, o conteúdo é submetido a uma análise humana. Os 
humanos determinam se a postagem é valiosa e relevante o suficiente para 
 
 
13 
continuar sendo exibida no feed. Se o engajamento continuar, sua 
postagem continuará sendo exibida no feed. 
Todas essas verificações garantem que o LinkedIn seja uma rede social 
que conte com conteúdos de muita qualidade. 
TEMA 4 – ESTRATÉGIAS DE LINKEDIN 
O LinkedIn, apesar de ser uma rede social muito funcional para 
profissionais, também é muito relevante para empresas. Para isso, é preciso criar 
uma company page, que funciona como uma fanpage. Segundo o próprio 
LinkedIn, a company page “[...] permite que os usuários saibam mais sobre a sua 
empresa, instituição de ensino, marca, produtos e serviços, bem como sobre 
oportunidades de emprego”. Um artigo publicado no blog oficial de marketing do 
LinkedIn mostra que cerca de 80% dos leads business to business (B2B), ou seja, 
empresas que compram de empresas, vêm do LinkedIn e 94% dos profissionais 
de marketing B2B usam o LinkedIn para distribuir conteúdo e, desses, 79% dizem 
que o LinkedIn é uma fonte eficaz de geração de leads. 
Portanto, o LinkedIn serve tanto para as empresas que querem se 
posicionar no mercado e gerar conteúdo relevante, quanto para os profissionais 
que buscam uma melhor empregabilidade. Podemos afirmar que existem algumas 
estratégias de venda e de marketing a serem aplicadas no LinkedIn e que são 
relevantes para os dois públicos da rede social, a saber: 
• Encontre novas conexões: existe um recurso muito utilizado em feiras, 
palestras, conferências e eventos em geral que, segundo a própria rede 
social, serve para “[...] encontrar outros usuários do LinkedIn próximos a 
você utilizando o seu dispositivo móvel”. Os usuários devem ligar o 
bluetooth do celular, abrir o LinkedIn, clicar no ícone de amizades, em na 
sua área e a rede social vai começar a mostrar as pessoas conectadas ao 
LinkedIn que estejam ao seu redor, para facilitar a conexão entre as 
pessoas. Quanto mais conexões você tem com pessoas da sua área de 
atuação, melhor para você, pois existem assim mais chances de seu 
conteúdo ser disseminado pela rede. No LinkedIn, é mais provável que uma 
pessoa tenha conexões com pessoas desconhecidas, mas da mesma área 
de atuação, do que com amigos pessoais. Esse recurso é muito importante 
 
 
14 
justamente para conectar pessoas com algo em comum, por meio da sua 
localização. 
• Publique conteúdos multimídias: alterne os seus conteúdos entre foto e 
texto, vídeo e texto, infográfico e texto, texto com um link direcionando para 
um site, só texto, só imagem... Enfim, teste diferentes formatos de 
conteúdo. 
• Tenha um texto bem elaborado: os usuários de LinkedIn usam a rede social 
para consumir conteúdo relevante, portanto aposte em um bom texto, que 
seja atrativo, bem elaborado, explicativo e completo. É possível fazer 
publicações curtas ou escrever artigos. 
• Tenha um planejamento de conteúdo: para garantir uma frequência ativa 
de publicações, usando técnicas de marketing de conteúdo,utilize um 
planejamento para que as publicações tenham não só criatividade, mas 
também estratégia. Faça, em uma planilha, um plano de todo o conteúdo 
que quer publicar na rede e ponha-o em prática. 
• Expanda suas conexões: adicione como conexão seus amigos da 
faculdade, pessoas que já fizeram algum curso com você, pessoas que são 
da sua área de atuação, colegas de trabalho, exiba o link do seu perfil na 
assinatura de seu e-mail e em seu cartão de visitas, participe de grupos do 
LinkedIn que tratem de assuntos relevantes para você, adicione seus 
membros etc. 
Tenha estratégia para utilizar o LinkedIn, explore os seus recursos e 
obtenha muitos resultados! 
TEMA 5 – CARACTERÍSTICAS DO YOUTUBE 
O YouTube é a plataforma de compartilhamento de vídeos do Google, 
considerada uma rede social pois, enquanto os criadores de conteúdo podem 
enviar vídeos à rede, os usuários podem interagir nesse espaço de publicação 
dos vídeos curtindo-os e comentando-os. 
Fundado em fevereiro de 2005, nos Estados Unidos, o YouTube foi 
comprado pela Google em 2006 e chegou ao Brasil em junho de 2007, época em 
que também expandiu seus negócios para Europa e Japão. Atualmente, conta 
com mais de 1 bilhão de usuários, o que representa quase um terço de todos os 
usuários de internet. Está disponível em 91 países e em 80 idiomas. Todos os 
dias são assistidas 1 bilhão de horas de vídeos. A missão do YouTube, segundo 
 
 
15 
a própria companhia, é “[...] dar a todos uma voz e revelar o mundo”. Seus valores 
são liberdade de expressão, direito à informação, direito à oportunidade e 
liberdade para pertencer. 
O YouTube, além de ser uma plataforma para compartilhamento de 
conteúdos em vídeo, tem outros aplicativos, como: 
• YouTube TV: fornece mais de 70 canais de TV pela internet e permite que 
os usuários lhes assistam e gravem as suas transmissões. Disponível 
apenas nos Estados Unidos. 
• YouTube Music: serviço de streaming do YouTube, dispõe de álbuns 
oficiais, singles e playlists. Disponível em versões gratuita e premium. O 
aplicativo, que tem versões mobile e desktop, indica aos usuários músicas 
de que possivelmente eles vão gostar, com base nas preferências 
manifestadas anteriormente pelos usuários e nos sucessos que estão 
sendo ouvidos. 
• YouTube Premium: o recurso premium é pago e serve para que as pessoas 
possam assistir a vídeos sem eles serem interrompidos por anúncios, fazer 
download dos conteúdos e reproduzir vídeos em segundo plano, ou seja: 
enquanto, na versão comum, para assistir ao vídeo é preciso deixar o 
aplicativo YouTube aberto na tela do celular ou desktop e quando se abre 
algum outro aplicativo a música para, no Premium a música continua a ser 
executada caso se abra um outro aplicativo. 
• YouTube Gaming: concentra conteúdos de jogos. No Gaming é possível 
acompanhar gamers (jogadores), jogos, vídeos e transmissões voltadas 
para o mundo dos games. O YouTube Gaming reúne conteúdos de jogos 
para todas as idades. 
• YouTube Kids: plataforma voltada ao público infantil. No Kids o conteúdo 
passa por filtros rigorosos para que as crianças não estejam sujeitas a se 
deparar com algum tipo de conteúdo indevido. 
• YouTube VR: o YouTube tem um aplicativo para o conteúdo em realidade 
virtual aumentada. A utilização do YouTube VR transforma todos os vídeos 
da plataforma na sua experiência de realidade virtual aumentada. Esse é o 
recurso que deixa o YouTube em terceira dimensão (3D). 
• YouTube Go: serve para fazer download de vídeos que podem ser 
assistidos de modo off-line por até 30 dias, o que faz com que os usuários 
 
 
16 
gastem menos dados móveis de internet. Extremamente funcional, porém 
está disponível apenas na Índia. 
• YouTube Estúdio de Criação: recurso para quem gera conteúdo no 
YouTube, já que serve para gerenciar seus vídeos ou playlists, responder 
a comentários, analisar as métricas do canal e muito mais. 
• YouTube Creators: direcionado também para geradores de conteúdos no 
YouTube. No YouTube Creators é possível fazer cursos por meio do 
Academy ou da Escola de Criadores de Conteúdo. Os cursos são gratuitos 
e vão do básico ao avançado. De modo complementar ao YouTube 
Creators e também vocacionado para atender aos criadores de conteúdo, 
existem os YouTube Spaces, que são estúdios de gravação espalhados 
pelo mundo. Os grandes criadores de conteúdo podem usar o estúdio do 
Space para gravar seus vídeos e, além disso, o YouTube sempre reúne os 
grandes criadores de conteúdo para cursos, workshops e conexões. No 
Brasil, o YouTube Space é situado no Rio de Janeiro. Existe também o 
NextUp, um concurso do YouTube cujos vencedores participam de um 
treinamento de uma semana nos YouTube Spaces e recebem vários outros 
prêmios como cupons que chegam a até U$ 2 mil para a compra de novos 
equipamentos, em um varejista selecionado pelo YouTube. Os vencedores 
do NextUp também ganham benefícios disponíveis apenas para criadores 
de conteúdo no nível prata ou superior (com mais de 100 mil inscritos ou 
mais), por exemplo consultoria especializada, convites para festas e 
eventos e trabalhos com parceiros do YouTube e graduados do NextUp. 
• YouTube Director: aplicativo gratuito que serve para criar anúncios em 
vídeos diretamente do celular, usando modelos prontos do aplicativo. 
Também é possível criar anúncios em vídeo por meio do Google Ads, mas 
o YouTube Director disponibiliza modelos prontos de templates e guia os 
usuários no processo de produção e edição de vídeos. O YouTube Director, 
quando foi lançado, desafiou marcas a criarem um anúncio completo em 
20 minutos ou menos. 
O YouTube tem por característica a presença de usuários que passam um 
longo período assistindo aos seus conteúdos, portanto precisa de vídeos bem 
produzidos, com bom roteiro (para se garantir a objetividade da fala no vídeo), 
frequência de postagens e principalmente: o criador do conteúdo precisa conhecer 
 
 
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seu público. Confira algumas estatísticas do YouTube, segundo dados da própria 
rede social: 
• Mais de 1 bilhão de usuários, o que representa quase um terço da 
população conectada à internet. 
• O público tem de 18 a 34 anos. Só em dispositivos móveis, o YouTube 
atinge mais pessoas desse público nos Estados Unidos do que qualquer 
canal de TV. 
• Encontra-se disponível em 91 países e 80 idiomas, o que abrange 95% dos 
usuários da internet. 
• Totaliza 1 bilhão de horas de vídeo assistido por dia. 
• Mais de 70% do tempo de exibição do YouTube vem de dispositivos 
móveis. 
• O número de canais que tiveram receitas anuais de 6 dígitos no YouTube 
cresceu mais de 40% ano a ano. 
• O número de canais que tiveram receitas anuais de 5 dígitos no YouTube 
cresceu mais de 50% ano a ano. 
• O número de canais com mais de 1 milhão de inscritos cresceu mais de 
75% ano a ano. 
• Nos últimos 5 anos, mais de U$ 2 bilhões foram pagos a parceiros que 
escolheram gerar receita por meio de reivindicações usando o Content ID 
(sistema que identifica conteúdos protegidos por direitos autorais). 
Com tudo isso, sem dúvidas o YouTube pode e deve ser usado pelas 
marcas. 
 
 
Créditos: Tanuha2001/Shutterstock; Evan lorne/Shutterstock.

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