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Lista de Exerćıcios 1 - Gex102 - Geometria Anaĺıtica e Álgebra Linear UFLA - Departamento de Ciências Exatas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1. Sejam A = ( 1 0 2 4 1 3 ) , B = ( 3 0 1 4 2 −1 ) , C = 1−1 5 e D = (1 1). Calcule, quando posśıvel: a) A + B b) A–B c) AB d) BC e) CD f) DA g) DAC h) −A. 2. Sabendo que AB = ( 2 −3 −1 0 ) e AC = ( 2 −3 −6 −5 ) determine A(B+C), BtAt, CtAte (ABA)C. 3. Sejam A,B e C matrizes quadradas de mesma ordem. Simplifique as expressões: a) A{[(C + A)t − At]Bt}t b) A[3(At + 1 3 B)]t − (BAt + 2AtAt)t 4. Determine a matriz X na equação matricial ( −7 2 1 6 4 −3 ) +2X = ( −11 0 3 8 12 5 ) 5. Determine os valores de x, y e z para que: (a) as duas matrizes A = ( 3x2 − 4x 3x 5 0 ) e B = ( −1 1 5 0 ) sejam iguais; (b) a igualdade ( 2x z x− y 1 ) − ( 1 7 7 1 ) = ( 3 2z 4 0 ) seja válida; (c) ABt = 0, onde A = ( x 4 2 ) e B = ( 2 7 −8 ) ; (d) as matrizes A = ( 2 0 −3 4 ) e B = ( 3 x y 1 ) comutem com relação a operação de multi- plicação. E como seria com relação a operação de soma? 6. Seja A = (aij)3×3 dada por aij = i− j, se i > j i, se i = j 2j, se i < j . Construa a mat riz A e, em seguida, determine: a) a multiplicação dos elementos da primeira linha; b) a soma dos elementos da terceira coluna; c) a12, a23 e a32; 1 d) a soma dos elementos da diagonal principal. e) a21 · a31 - (a32)2. 7. Sejam A = (aij)2×3 dada por aij = 3i–2j, B = (bij)2×3 dada por bij = 2 + i + j, C = (cij)3×1 dada por cij = i · j e D = (dij)1×2 dada por dij = 2j i · (−1)i+j. Determine, se posśıvel: (a) A + B (b) ABt (c) (2A + B)C (d) AB (e) D(−B) (f) (A−B)t (g) CB (h) Dt (i) BC. 8. Uma matriz quadrada A é dita simétrica quando A = At e antissimétrica quando A = −At. (a) Quais das matrizes abaixo são simétricas? i. 3 7 0 1 0 4 2 0 4 2 0 7 1 0 7 2 ii. 9 7 87 2 5 8 5 6 iii. ( 2 3 3 0 ) iv. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (b) Seja A = 3 x2 32x− 1 −2 5 3 5 1 . Qual o valor de x para que A seja simétrica? (c) Determine os valores de x e y a fim de que a matriz B = ( x 2 −2 3y − 1 ) seja antissimétrica. 9. Se A = ( 3 −2 −4 3 ) , encontre uma matriz B tal que B2 = A. 10. Fazer os exerćıcios numéricos do Livro do Prof. Reginaldo das páginas 17,18 e 19. Link do livro. 11. Responda Verdadeiro ou Falso. Se verdadeiro apresente uma justificativa usando as pro- priedades de matrizes; se falso, dê um exemplo mostrando o contrário. (a) Se podemos efetuar o produto AA, então A é uma matriz quadrada. (b) Se A e B são matrizes quadradas de ordem 2 tais que AB = 0, então BA = 0. (c) Se AB = 0, então A = 0 ou B = 0. (d) Existe uma matriz quadrada A de ordem 2 tal que A2 = A. (e) Se A é uma matriz quadrada de ordem n, n ∈ N∗ tal que A2 = 0, então A = 0. 2 https://www.dropbox.com/s/aa71ogpk8xski1j/gaalt1.pdf?m https://www.dropbox.com/s/aa71ogpk8xski1j/gaalt1.pdf?m (f) Se A 6= 0 e A.B = A.C, então necessariamente B = C. Uma matriz quadrada A = (aij)n×n é dita triangular superior se aij = 0, quando i > j. Dizemos que A é triangular inferior se aij = 0, quando i < j. Um matriz quadrada é dita diagonal quando todos os elementos, exceto os da diagonal, são nulos. A diagonal é formada pelos elementos aii, isto é, i = j. (g) Se A é uma matriz triangular inferior, então At é uma matriz triangular superior. (h) Se A é uma matriz simétrica de ordem n, n ∈ N∗, então A− At = In, onde In é a matriz identidade de ordem n. (i) Se A é uma matriz simétrica de ordem n, n ∈ N∗, então A = At. (j) Toda matriz diagonal é simétrica. (k) Toda matriz diagonal é ao mesmo tempo uma matriz triangular inferior e triangular superior. (l) Dadas duas matrizes A e B quadradas de ordem 2, temos (AB)2 = A2B2. (m) Se A e B são matrizes quadradas de ordem 2, então (A−B)2 = (B − A)2. 12. Suponha que A e B sejam matrizes quadradas de mesma ordem. Explique por que podemos dizer, em geral, que (A + B)2 6= A2 + 2AB + B2 e que (A + B)(A−B) 6= A2 −B2. 13. Encontre uma matriz A de ordem 2 tal que A = 2At. 14. Determine todas as matrizes diagonais A 2× 2 tais que comutam com toda matriz B 2× 2, ou seja, tais que AB = BA, para toda matriz B2× 2. 15. Se A é uma matriz triangular inferior de ordem n, n ∈ N∗, determine A2. 16. A partir da página 22 do livro-texto do Prof. Reginaldo fazer os exerćıcios 1.1.15, 1.1.16, 1.1.17, 1.1.18, 1.1.19, 1.1.21, 1.1.22(b), 1.1.24, 1.1.25, 1.1.26 e 1.1.27. 3 https://www.dropbox.com/s/aa71ogpk8xski1j/gaalt1.pdf?m Gabarito Lista de Exerćıcios 1 UFLA - Departamento de Ciências Exatas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (1) a) [ 4 0 3 8 3 2 ] ; b) [ −2 0 1 0 −1 4 ] ; c) Não é posśıvel; d) [ 8 −3 ] ; e) 1 1−1 −1 5 5 ; f) [ 5 1 5 ] ; g) [ 29 ] ; h) [ −1 0 −2 −4 −1 −3 ] . (2) - A(B + C) = [ 4 −6 −7 −5 ] ; - BtAt = (AB)t = [ 2 −1 −3 0 ] ; - CtAt = (AC)t = [ 2 −6 −3 −5 ] ; - (ABA)C = (AB)(AC) = [ 22 9 −2 3 ] . (3) a) ABC b) AA ou A2 (4) X = [ −2 −1 1 1 4 4 ] . (5) a) x = 1 3 ; b) x = 2, y = −9 e z = −7; c) −6; d) x = 0 e y = 3. Para a operação de adição, teremos comutatividade para quaisquer valores de x e y. (6) A = 1 4 61 2 6 2 1 3 ; a) 24; b) Não, a soma é 15; c) a23 = 6, a12 = 4 e a32 = 1; d) 6; e) 1. (7) 4 A [ 1 −1 −3 4 2 0 ] ; B = [ 4 5 6 5 6 7 ] ; C = 12 3 ; D = [ 2 −4 ] . Não é posśıvel fazer as contas das letas d) e g) na questão 6. (8) a) ii), iii) e iv) são simétricas; b) x = 1; c) x = 0 e y = 1 3 . (9) Seja B = [ a b c d ] uma matriz 2× 2 qualquer (por que B é uma matriz 2× 2?). Queremos B2 = A. Então, [ a2 + bc ab + bd ca + dc cb + d2 ] = [ 3 −2 −4 3 ] ; Obtemos a2 + bc = 3 ab + bd = −2 ca + dc = −4 cb + d2 = 3. Como “bc” aparece na primeira e quarta equações, vamos isolá-lo nas duas e depois igualá-lo. Assim, bc = 3− a2 e bc = 3− d2. Logo, 3− a2 = 3− d2, que implica a2 = d2. Temos dois casos a considerar: a = d ou a = −d. Se a = −d, substituindo na segunda equação do sistema acima, ficaŕıamos com ab + b(−a) = ab− ab = −2. Logo, 0 = −2. Uma contradição. Nos resta o caso a = d. Substituindo a = d na segunda e terceira equações, obteremos:{ 2ab = −2 2ac = −4 , que implica em b = −2 a e c = − 2 a . (Note que a 6= 0! Podemos ver isto pois 2ab = −2 e não 0). Substituindo os valores de b e c na primeira equação, obtemos a2 + (−1 a )(−2 a ) = a2 + 2 a2 = 3. Equivalentemente, a4 − 3a2 + 2 = 0. Para resolver esta equação, façamos x = a2 e dáı teremos x2 − 3x + 2 = 0. As soluções são x = 1 ou x = 2. Ou seja, a2 = 1 ou a2 = 2. Portanto, a = −1, 1, √ 2 ou − √ 2. – Se a = 1, temos d = 1, b = −1 e c = −2; – Se a = −1, temos d = −1, b = 1 e c = 2; – Se a = √ 2, temos d = √ 2, b = − √ 2 2 e c = − √ 2; – Se a = − √ 2, temos d = − √ 2, b = √ 2 2 e c = √ 2. Então temos as seguintes possibilidades para a matriz B: 5 ( 1 −1 −2 1 ) ; ( −1 1 2 −1 ) ; ( √ 2 − √ 2 2 − √ 2 √ 2 ) ;( − √ 2 √ 2 2√ 2 − √ 2 ) . (10) Respostas no livro do Prof. Reginaldo. Teóricos (11) a) V b) F Se AB = 0̄, nem sempre ocorre que BA = 0̄. Por exemplo, as matrizes A = [ 3 3 3 3 ] e B = [ 1 1 −1 −1 ] possuem o produto AB = 0̄, mas o produto BA = [ 6 6 −6 −6 ] , diferente de [ 0 0 0 0 ] . Outro exemplo: se A = ( 2 0 2 0 ) , B = ( 0 0 0 2 ) . c) F Essa afirmação nem sempre é verdadeira, A = 0̄ ou B = 0̄ nem sempre ocorre. As matrizes A = [ 3 3 3 3 ] e B = [ 1 1 −1 −1 ] são diferentes de 0̄, mas AB = 0̄. Outro exemplo: A = ( 1 2 1 2 ) , B = ( 2 −2 −1 1 ) . d) V e) F Se A2 = 0̄, não necessariamente A = 0̄. Se A for ( 1 1 −1 −1) , A2 = 0̄, mas A 6= 0̄. Ou se A = ( 5 −1 25 −5 ) então A2 é matriz nula. f) F g) V h) F i) V j) V k) V l) F m) V (12) São diferentes pois em geral AB 6= BA. Ao fazer a distributiva (A + B) · (A + B), fica A2 + BA + AB + B2, e isso só é igual A2 + 2AB + B2 se BA = AB. 6 (13) A = [ 0 0 0 0 ] (14) Sejam A = ( a 0 0 b ) uma matriz de ordem 2 diagonal e B = ( x y z w ) uma matriz quadrada de ordem 2 qualquer. Queremos AB = BA, ou seja, ( ax ay bz bw ) = ( xa yb za wb ) ; Então temos ax = xa, ay = yb, bz = za e bw = wb. E conclúımos que a = b. De fato, se ay = yb, então (a− b)y = 0, e dáı a− b = 0 ou y = 0. Mas como queremos que A comute com todas as matriz de ordem 2, devemos ter que a − b = 0. [Podemos escolher uma matriz com y 6= 0]. Logo as matrizes da forma A = ( a 0 0 a ) comutam com qualquer matriz B. (15) A2 = (cij)n×n, onde max{i,j}∑ `=min{i,j} ai`a`j. Aqui min{i, j} significa o menor entre i e j. E max{i, j} o maior entre i e j. (16)1.1.19 a) Se X pode ser qualquer matriz n× 1, então ela pode ser E1 = 1 0 0 ... 0 , E2 = 0 1 0 ... 0 , . . . En = 0 0 0 ... 1 Ao fazer AEj, se tem o valor da coluna j de A. Ou seja para AE1 se tem a coluna 1 de A, para AE2, se tem a coluna 2 de A, como o valor de AEj sempre será 0̄, toda a coluna de A será 0̄, logo toda matriz A será 0̄. b) Como X pode ser qualquer matriz X, n× 1, então ela pode ser E1 = 1 0 0 ... 0 , E2 = 0 1 0 ... 0 , . . . En = 0 0 0 ... 1 Ao fazer BEj = CEj, se tem a coluna j de B e de C, ou seja Bj e Cj são iguais; quando j = 1 a primeira coluna de B é igual a primeira coluna de C;fazendo isso para as demais colunas, o resultado é BEj = CEj, ou seja B = C. 1.1.22 b) AB multipicando C é diferente de C multiplicando AB. Se AC = CA, C(AB) fica como (AC)B; e se BC = CB, (AB)C fica como A(CB); logo (AC)B = A(CB) devido a propriedade de associatividade. 7
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