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Complicações da Hipertensão Arterial Sistêmica

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Complicações da HAS 
• Hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônica 
caracterizada pelo aumento sustentado dos níveis 
pressóricos. 
• É uma doença assintomática de origem 
predominantemente idiopática. 
• Diagnosticada com duas aferições de PA, no 
ambulatório superiores a 140x90mmHg em 
momentos distintos. 
• Tratamento é complexo e é classificado em: 
-Não-medicamentoso: perda ponderal, dieta DASH, 
atividades físicas. 
- Medicamentoso: Anti-hipertensivos (em associação 
ou monoterapia) das classes IECA, BRA, BCC e DIU 
 
 
• Hipertensão maligna → é uma complicação 
grave da hipertensão arterial, caracterizada por 
elevação importante e aguda da pressão 
arterial, insuficiência renal rapidamente 
progressiva, retinopatia com exsudatos, 
hemorragias e papiledema, culminando com a 
morte do paciente em poucos meses se não for 
tratada. 
 
Complicações 
 
• Cerebrais 
-Encefalopatia 
- Hemorragia 
- Trombose 
- AVC lacunar TIA (Ataque isquêmico transitório) 
- Demência 
• Cardíacas 
- Hipertrofia ventricular esquerda 
- Insuficiência cardíaca 
- Arritmia 
- Angina 
- Infarto do miocárdio 
• Na retina 
- Hemorragia (exsudato) 
- Papiledema 
• Vasculares 
- Dissecção aórtica 
- Placas ateromatosas (aorta, carótidas e coronárias) 
- Arteriosclerose hialina e hiperplásica 
 
 
 
 
 
• Renal 
- Nefrosclerose 
- Insuficiência renal 
• Óssea 
- Atrofia óssea 
 
Arteriosclerose hialina 
 
 
• Arteriosclerose → Espessamento da parede de 
pequenas artérias ou arteríolas, devido à 
proliferação fibromuscular ou endotelial, 
geralmente associados à hipertensão arterial. 
• Arteriosclerose hialina → Espessamento 
homogêneo hialino das paredes arteriolares com 
mudança no aspecto estrutural e estreitamento da 
luz do vaso. 
• Depósito de material hialino na parede dos vasos 
devido a uma disfunção endotelial que gera um 
extravasamento de proteínas pelo endotélio e 
essas proteínas acumulam-se abaixo da íntima → 
reduzindo o lúmen vascular. 
• Mais frequentemente encontrada nos vasos dos 
rins, pâncreas, vesícula biliar, adrenais e 
mesentério. 
• Ultraestruturalmente verifica-se espessamento 
irregular da membrana basal causado pela 
deposição de material PAS positivo e 
colagenização da íntima. 
 
Arteriosclerose hiperplásica 
 
• Arteríolas com acentuado espessamento fibroso 
concêntrico da parede e redução do lúmen → 
Fibrose em “casca de cebola’. 
• Alteração no remodelamento vascular, no 
modelamento do endotélio → começa a fibrosar com 
as fibras tensionais aumentadas. 
• Alteração irreversível. 
• É rara, só sendo encontrada na hipertensão maligna. 
• Os sítios mais comuns são os vasos do tecido adiposo 
peri adrenais, peri pancreáticos e intestinais. 
 
 
 
Aterosclerose 
 
• As lesões constituem uma resposta inflamatória crônica 
das artérias, nesse processo complexo, em que participam 
ativamente células endoteliais, lipoproteínas 
(eventualmente modificadas), macrófagos (derivados de 
monócitos), linfócitos T, plaquetas e células musculares 
lisas, ocorre a seguinte sequência de eventos: 
 ■ Agressão ao endotélio, com sua lesão/disfunção 
 ■ Penetração e acúmulo de lipoproteínas na íntima 
 ■ Adesão de monócitos e plaquetas, com liberação de 
fatores de crescimento 
 ■ Migração para a íntima de células musculares lisas a 
partir da camada média, seguida de multiplicação delas 
 ■ Síntese e deposição de matriz extracelular 
Doença arterial obstrutiva periférica 
• Caracteriza-se pela obstrução aterosclerótica 
progressiva das artérias dos membros inferiores, 
afetando gradualmente e de maneira adversa a 
qualidade de vida dos pacientes. 
• Sítios vasculares mais comuns → artéria poplítea e 
femoral (80 a 90% dos casos), artérias tibiais e 
fibulares (40 a 50% dos casos), aorta abdominal e 
artérias ilíacas (30% dos pacientes sintomáticos) 
• OS locais de ramificação arterial são os mais 
envolvidos. O comprometimento distal é mais 
encontrado em diabéticos e pacientes muito idosos. 
 Arteriosclerose hiperplásica Arteriosclerose hialina 
 
 
 Doença arterial coronariana 
 
• Obstrução da luz das artérias coronárias por 
aterosclerose. 
• Tipos → Angina estável: Dor precordial aos esforços 
➔ Angina instável: Dor intermitente mesmo em 
repouso 
➔ IAM sem supra ST: Dor persistente, mesmo em 
repouso, sem supra ST ao ECG 
➔ IAM com supra ST: Dor persistente, em repouso, 
com supra de ST> 2MM ao ECG. 
 
 Acidente Vascular Encefálico 
 
• Disfunção neurológica resultante da interrupção de 
fluxo sanguíneo a nível encefálico. 
• Tipos → Isquêmico: Interrupção do fluxo sanguíneo 
- 85% dos casos 
- Causas: aterosclerose, trombose e embolia 
➔ Hemorrágico 
- Sangramento por ruptura de artéria ou vaso 
sanguíneo 
- 15% 
- Causas: hipertensão, traumatismos e alterações de 
coagulação.

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