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TEORIA DA DECISÃO JURISDICIONAL E RECURSOS NO PROCESSO CIVIL – ARA 1224 1. AGRAVO INTERNO O artigo 994, NCPC, ao estabelecer quais os recursos cabíveis em nosso ordenamento jurídico, elenca três tipos de agravo: agravo de instrumento, agravo interno e agravo em recurso especial ou extraordinário. Cabimento do agravo interno (artigo 1021. NCPC): cabe agravo interno de toda decisão proferida pelo relator em recurso que será analisado pelo órgão colegiado. A decisão monocrática contraria a própria natureza das decisões de segundo grau, que deveriam ser colegiadas, mas que por uma questão de urgência e facilitação procedimental, o relator recebe a incumbência de decidir temporariamente pelo órgão colegiado. Diante disso, nada mais justo que, caso o jurisdicionado não concorde com a decisão do relator, tenha o direito do pronunciamento do órgão que delegou o poder de decidir a ele. Ex.: Você é advogado de um idoso que precisa de uma revisão de contrato de plano de saúde, pois este estipulou o reajuste de 100% da mensalidade quando o contratante completasse 60 anos Na inicial você pede uma tutela provisória de urgência quanto ao pedido de redução da mensalidade de acordo com os índices estipulados pela Agência Nacional de Saúde, e assim têm a liminar deferida pelo juízo de 1° grau. Considerando que a seguradora do plano de saúde ingresse com o agravo de instrumento dessa decisão que deferiu a tutela pleiteada, e que peça a imediata suspensão de seus efeitos, quem analisará de antemão esse pedido liminar é o relator. Essa decisão vale até que o órgão colegiado profira o pertinente acórdão. Neste caso, o recurso pertinente para impugnar a decisão proferida pelo relator é justamente o agravo interno.
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