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Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Alimentos Disciplina: Matérias-Primas Agropecuárias de Origem Vegetal Professor: Prof. Dr. Heinz Johann Holschuh Aula Prática nº 03 Determinação de Tamanho e Forma de Órgãos Vegetais MASSA: O conhecimento da massa de uma matéria prima é importante também para a determinação de outras características físicas como a densidade, a porosidade e a área superficial. FORMA: A forma de uma matéria prima tem importância para cálculos, em separações de impurezas de sementes e grãos tendo em vista a abertura de malhas de peneiras. A irregularidade da forma de matérias primas pode trazer problemas em determinações de volume e densidade. A forma poder ser: redonda, elíptica, achatada nos polos, cônica etc. DIMENSÕES: Na definição das dimensões de uma matéria prima considera-se a “posição de repouso”. Os aparelhos usados na determinação das dimensões podem ser: amplificador fotográfico, fita métrica, paquímetro ou micrômetro, dependendo da extensão do órgão vegetal. Para a realização das medidas define-se, para cada matéria prima, a medida a ser considerada: comprimento (d1), largura (d2) espessura (d3). DIÂMETRO EQUIVALENTE DEQ = (d1● d2● d3) equação 1 A partir do diâmetro equivalente pode-se calcular a área projetada da matéria prima sobre uma superfície, considerando-a como uma esfera: Ap = equação 2 VOLUME É calculado a partir da medida das dimensões dos três eixos de uma matéria prima e constitui um critério adequado para se determinar a forma e o tamanho de matérias primas irregulares. Assumindo o contorno de uma esfera, podemos usar sua fórmula para calcular: V = π r3 equação 3 Onde: r = equação 4 ESFERICIDADE: É outro critério que pode ser adotado na caracterização de uma matéria prima, onde se tenta aproximar formas geométricas irregulares e indefinidas à forma esférica. A esfericidade de um objeto é definida como: € = equação 5 Fator de ARREDONDAMENTO: É a medida de um objeto sólido a partir da área projetada do objeto dentro de uma circunferência. ÁREA SUPERFICIAL: Indica algo sobre o estado de crescimento do órgão vegetal e pode ser um indicativo sobre o potencial de produção daquela parte vegetal; tem importância para o processamento de matérias primas vegetais. ROTEIRO desta Aula Prática: Grupos: 3 pessoas; Objetivo: Determinar, através de medição com instrumento adequado à matéria prima, as dimensões de órgãos vegetais e efetuar cálculos de volume de figuras geométricas, usando as medidas mensuradas e as fórmulas correspondentes aos corpos geométricos (indicados abaixo). Instrumentos de medição: a) Dimensões: Réguas, Fitas métricas, Papel milimetrado, Paquímetros, etc. b) Áreas “sombreadas”: Papel milimetrado; Scanner; c) Volume: Provetas; Copos de medida; Balança (para pesar a água deslocada pela matéria prima analisada) d) Massa: Balança; Comparar os resultados dos cálculos com o Volume Real determinado pelo deslocamento de líquidos e definir qual dos corpos geométricos mais se assemelha com as matérias prima analisada. Material: Laranja, batatinha, maçã, vagem ou outra matéria prima vegetal. OBS: Escolher no mínimo 2 vegetais distintos para a realização da atividade. Procedimentos: 1- Medir pelo menos 5 (cinco) unidades de matéria prima: Comprimento e diâmetros, de modo que diferenças neste último fiquem registradas. Calcular os corpos geométricos de acordo com as fórmulas abaixo. 2- Determinação dos Volumes Real, Aparente e Intersticial: colocar a matéria prima medida em recipiente graduado (volume) e ler que volume ocupado em um copo de medida e ler o Volume aparente; retirá-los novamente, colocar um volume em água conhecido (registrar) e em seguida, adicionar a matéria prima vegetal; ler o volume deslocado da água e registrar. Volume final (água + matéria prima) – volume inicial (água) = Volume real. Calcular Volume intersticial = Volume Aparente – Volume Real. 3- Dividir Volume Real pelo número de indivíduos medidos para obter o Volume Real médio de 1 (uma) matéria prima. Comparar este resultado de medição com os resultados calculados. A menor diferença indica o corpo que mais se assemelha com a matéria prima. Corpos Geométricos: Fórmulas: Paralelepípedo: V = a x b x c Cilindro: V = ((a+b)/2)2 X π/4 x c Cone: V = ((a+b)/2)2 X π/4 x c/3 Esfera: V = ((a+b+c)/3)3 X π/6 Prisma: V = ((a x b)/2 x c) /3 Observação: a, b e c podem constituir médias de medidas, de acordo com o que a forma da matéria prima exige.
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