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Princípios do Processo Coletivo 2 avaliação – 1 resumo CAPITULO 3 Base teórica – processo civil convencional, ou seja, o individual (solução individual), mas com peculiaridades, pois o processo coletivo busca a solução da demanda em face da coletividade.1. No Processo individual – princípio do devido processo legal – trata processo organizado – é encadeamento de atos que visam a solução da lide No processo coletivo - aplicabilidade do princípio do devido processo legal coletivo – processo social - desburocratização do processo para lhe dar efetividade –abandono da velha sistemática estritamente dogmática É mais flexível , para que a aplicação seja mais célere, por envolver uma coletividade de pessoas Trata da desburocratização do processo Refexão: isso justifica a necessidade codifcação própria. Princípios decorrentes (novos ou tradicionais): o princípio da adequada representação, princípio da adequada certificação da ação coletiva, princípio da coisa julgada diferenciada e a “extensão subjetiva” da coisa julgada secundum eventum litis à esfera individual, princípio da informação e publicidade adequadas, princípio da competência adequada, dentre outros. Assegura a possibilidade de provocação da tutela jurisidicional Viabilizar a todos a possibilidade de levar seus reclames ao Poder Judiciário e de receber uma resposta e que esta seja a mais adequada ao caso concreto – no âmbito da tutela coletiva é visada prestação da tutela jurisdicional efetiva a um número mais de pessoas. Deve-se ampliar o máximo passive! o acesso ao processo, permitindo-se que eventuais obstáculos sejam mínimos, senão inexistentes, Esse amplo acesso cresce em importância quando referente ao aspecto econômico' da demanda e aos direitos transindividuais Aspectos: a) possibilitar que todos reclamem junto ao Judiciário os seus direitos; b) instrumentalizar o acesso e a habilitação dos cidadãos ao processo (assistência judiciária, tutela dos interesses difusos e a utilização da técnica processual - mecanismo que leve à pacificação do conflito com justiça. Consequências: solução de milhares de conflitos e não somente de um caso em particular, superação da realidade individualista, para a busca de soluções que atinjam a coletividade e que possam refletir em milhares ou até milhões de cidadãos que sofrem desrespeitos e desmandos em relação a seus direitos Oferta da jurisdição ao maior número de pessoas – viabilizar a todos os legitimados o acesso ao Judiciário e a consequente jurisdição - promoção do natural crescimento do número de demandas e demandantes, visando a solução dos litígios existentes. Aplicação restrita ao processo individual, enquanto no processo coletivo sofre ampliação - oportuniza a grande massa de cidadãos a ter acesso ao Judiciário – democratização do acesso à justiça e ao Poder Judiciário antes elitizado. Possibilidade de que por meio do processo coletivo – uma grande massa de cidadãos tenha cesso ao Judiciário. Garantia aos cidadãos a possibilidade e garantia de manifestação no processo - realização da democracia participativa e não meramente representativa. Envolve o fato de que no âmbito do processo coletivo existe a possibilidade de audiências públicas, auditivas de pessoas – democracia participativa Equipara-se ao contraditório no processo coletivo - nas ações coletivas essa participação será exercida pelos legitimados representando os sujeitos de direitos, ficando a cargo deles o exercício do direito ao contraditório. Equipara-se ao contraditório - Porque viabiliza as partes que elas promovam a integração ao processo ou requeiram a participação de pessoas que possam defender seus interesses Resultados positivos extensíveis a vários cidadãos – garantida a participação popular, através de audiências públicas. Por outro lado, diferente do que ocorre com o processo individual, o resultado positivo do processo coletivo afetara uma quantidade considerável de pessoas, levando-se em conta que os titulares do direito serão a coletividade ou um grupo, classe ou categoria de pessoas. Portanto, se a participação pelo processo e garantida a uma quantidade razoável de sujeitos que comp6em a coletividade ou comunidade tutelada, e correto concluir que esses sujeitos terão participação no processo em que se busca a tutela de direitos materiais Parte responsável pelo início da lide e por sua condução que se dará, após a propositura da ação, em conjunto com o Poder Judiciário – o Judiciário não pode ter nenhuma participação no início da demanda. Judiciário poderá incentivar as partes a efetivar algo – não poderá ultrapassar o mero incentivo, prerrogativa de fazer ou não algo, no sentido processual, é da parte e de seus representantes legalmente habilitados no processo coletivo. Possibilita a existência da ação e o posterior desenvolvimento do processo, visando a solução das situações que tenham violado de forma direta ou indireta os direitos difusos e coletivos. A partir do momento que ocorre o impulso oficial, o juiz assume o compromisso para a efetivação da jurisdição. Processo inicia através do princípio da ação, mas o com o ingresso da demanda o comando do processo passa das mãos do autor, para as do Juiz que assume o compromisso com a efetivação da jurisdição. O Judiciário assume a responsabilidade pela condução do processo, devendo o Juiz produzir provas, requerer prática de atos ou diligência ou outras manifestações Projeto de Código de Processo Coletivo atribuía ao juiz as diversas possibilidades de agir: desmembrar um processo coletivo em dois quando um esteja voltado à proteção de direitos difusos ou coletivos e o outro esteja voltado à proteção dos direitos individuais homogêneos; certificar a ação como coletiva; dirigir como gestor do processo a audiência preliminar, entre outras possibilidades de agir. Máximo resultado possível com o mínimo de investimentos e prática de atos processuais - útil e relevante no processo coletivo, dada a possibilidade de economizar atos processuais e a maior obtenção de resultados. Exemplos: reunião de processos quando houver conexão ou continência,, ou ainda quando for possível encerrar o segundo processo em caso de litispendência e coisa julgada. Objetivos: evitar o desgaste de tempo e recursos de todos para odes linde de um processo que não necessitaria da referida prática de atos, já que nesses casos anteriormente referidos o processo não deveria restar “alimentado” pelas partes através de atos já que, por exemplo, existe coisa julgada sobre a questão, ou ainda, estamos em caso de clara e evidente litispendência A tutela coletiva pela via principal quem tem por objeto direitos individuais homogêneos é um perfeito exemplo de economia global – em um único processo, forma-se titulo executivo que satisfaz um número elevado de sujeitos que , em outra hipótese teriam que ajuizar um número elevado de ações individuais . Utilização e aproveitamento dos atos que foram praticados deforma distinta, mas que podem ser aproveitados por não causarem nenhum prejuízo a ninguém. Superação do formalismo para a melhor resolução dos conflitos, já que esse é o objetivo do processo. Assim, esse princípio busca que as formas do processo não sejam excessivas ao ponto de sufocar seus fins jurídicos, sociais e políticos, combatendo o formalismo exagerado e desmotivado que venha a afetar direitos, sendo essa uma ocorrência que não pode ser aceita de forma alguma As normas que regem o processo coletivo permitem ao Juiz ter uma atuação mais flexível e assim, por natural, menos formalista podendo aplicar plenamente esse princípio. Diretamente ligado ao da instrumentalidade das formas, por haver também aqui a busca dasuperação do formalismo exacerbado que venha a afetar de forma direta a busca e reconhecimento de um direito difuso ou coletivo. Pretende o conhecimento da questão de fundo, ou seja, da matéria que se está a discutir, analisando-se o mérito do debate por mais que haja a ausência de um dos requisitos necessários à admissibilidade da demanda, sendo essa uma das formas de superar o formalismo que veda todo e qualquer acesso ao Judiciário . Superação do formalismo tradicional pelo formalismo valorativo, ou seja, embora o ordenamento jurídico dependa de formas para deixar as coisas organizadas, esse formalismo não pode acabar com direitos e muito menos ser uma arma letal contra eles. O que se pretende é que as demandas coletivas tenham seguimento, visando conhecer seu mérito e não, simplesmente, acabar com a demanda por ausência de requisitos necessários à sua admissibilidade, quando isso seja possível e não cause nenhum prejuízo. Isso decorre da própria natureza das demandas coletivas, que podem satisfazer os interesses de milhares de consumidores e cidadãos que se deparam com incorretas cobranças, infrações ambientais de alta gravidade, não se admitindo a imposição de obstáculos a tais ações por mero formalismo passível de superação, vez que o mérito da questão discutida é muito mais relevante e atinge um grande grupo determinado de pessoas ou até a um grupo indeterminado. Enquanto o princípio da disponibilidade da demanda na via do processo civil individual, o processo coletivo perpassa naturalmente pelo princípio da indisponibilidade, já que a demanda coletiva não depende da vontade das partes, mas, sim, da necessidade social de sua propositura, dada a prevalência do interesse público, observados os critérios de conveniência e oportunidade. Não há no processo coletivo a facultas agendi que existe no processo civil tradicional individualista, pois há, sim, uma natural indisponibilidade do interesse público o que obriga aos órgãos públicos de tomarem as devidas medidas. Nesse caso o Ministério Público é que deve agir. Cabe referir que essa indisponibilidade não é, contudo, total, visto que essa obrigação é temperada em relação ao agir do Ministério Público para o ajuizamento da ação coletiva, podendo esse agente em caso de avaliação da conveniência e possibilidade não propor a demanda, sendo o inquérito civil devidamente arquivado e podendo sofrer a devida fiscalização do Conselho Superior do Ministério Público aplicação integrada das leis para a tutela coletiva Todas as soluções são buscadas dentro do microssistema de processo coletivo É necessário o dialogo das fontes Em razão da titularidade dos direitos colocados em juízo deve a resposta do processo coletivo ser a mais complexa possível, reparando todos os danos. Processo coletivo por ser menos formal, ele não se apega tanto a nome – ação civil publica, ação civil popular, etc. O que determina se a ação é ou não coletiva é o pedido. O pedido da ação coletiva deve ser juridicamente possível Se refere ao protagonismo adotado pelo magistrado Conforme a doutrina, o direito tutelado deve influenciar na postura adotada pelo julgador – se os direitos forem patrimoniais e disponíveis, a participação deve ser menor; se indisponíveis, maior.
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