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Carboidratos

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(CH2O)n, onde n é uma variável e seu menor 
valor é 3. Os carboidratos são hidratos de 
carbono, ou seja, carbonos ligados a uma 
molécula de água. 
É a mais abundante biomolécula da terra. A 
maioria dos carboidratos são providos através 
da alimentação e passam por um processo de 
oxidação dentro do nosso corpo. 
Tem como suas funções gerais principais: 
• Estoque de energia (glicogênio em 
humanos e animais, amido em 
plantas); 
• Processos estruturais (celulose); 
• Reconhecimento molecular 
(glicosilação); relação com tipo 
sanguíneo 
CLASSIFICAÇÃO: 
Monossacarídeos: açúcares simples, não 
podem ser quebrados em açúcares menores. 
Oligossacarídeos: cadeia de poucos 
açúcares, cerca de 2 a 10. Molécula 
hidrossolúvel, fornecem moléculas de 
monossacarídeos quando hidrolisadas 
Polissacarídeos: polímeros de açúcares 
simples, mais de 10 monossacarídeos. 
Apenas polissacarídeos são utilizados para 
reserva de energia. Pouco solúveis em água 
ou até mesmo insolúveis. Tem maior peso 
molecular. Ex: amido, glicogênio, celulose. 
São os polissacarídeos que são mais 
abundantes nos alimentos. 
CLASSIFICAÇÃO DE MONOSSACARÍDEOS: 
Podem ser classificados quanto a: 
Função química: Aldose (Polidroxialdeídos) 
e cetose (Polidroxicetona), contêm a função 
aldeído e cetona respectivamente 
 
Função cetona: C 
dupla O ligado a 
dois grupos 
variáveis. 
 
Função aldeído: C 
dupla O ligado a um 
H e a um grupo 
variável. Sempre 
aparece na 
extremidade da 
cadeia. 
 
Quantidade de carbonos: triose, tetrose, 
pentose, hexose, heptose ou octoses. 
Quando mais carbonos tiver, mais grupos 
hidroxilas ligados a ele existirão. Se mudar a 
posição (lado) de uma hidroxila sequer, muda 
o açúcar. Ou seja, quanto mais carbonos o 
carboidrato tiver, mais variações dele pode 
haver. Sendo assim, quanto maior a 
quantidade de carbonos, maior variação de 
OH pode ter, mais açúcares diferentes é 
possível criar. 
Quanto a 
quiralidade: 
Aldoses com 3C ou 
mais e cetoses com 
4C ou mais 
possuem carbono 
quiral. Os carbonos 
dos extremos nunca 
serão quirais. 
ISOMERIA 
Os carboidratos são isômeros como os 
aminoácidos, ou seja, possuem D-
carboidratos e L-carboidratos. Estes indicam a 
posição da hidroxila no centro quiral mais 
distante do grupo carbonila. 
D-carboidratos: hidroxila do carbono quiral 
mais distante da função virado para a direita. 
Isto gera estabilidade, ou seja, tem que ficar 
assim. Caso contrário, perde a estabilidade e 
é comumente descartado. Os D-carboidratos 
predominam na natureza. 
OH para a 
direita: D-
açúcares; 
OH para a 
esquerda: L-
açúcares. 
 
 
O carbono possuindo mais de um carbono 
quiral, este possui mais de um isômero óptico. 
A D-glicose e a D-frutose são exemplos de 
isômeros de função, pois apresentam a 
mesma fórmula molecular e diferente grupos 
funcionais (grupos aldeído e cetona, 
respectivamente). 
DEFINIÇÃO DA QUANTIDADE DE ISÔMEROS DE UM 
CARBOIDRATO 
2n, sendo n = nº de carboidratos assimétricos 
Diferentes carboidratos podem possuir a 
mesma composição molecular, apenas 
deferindo-se em sua isomeria óptica. 
EPÍMEROS 
Epímeros: mudança/variável de uma 
hidroxila na estrutura. Quando se muda o lado 
de 1 hidroxila, muda-se o açúcar. Quando isso 
ocorre, dizemos que um monossacarídeo é o 
epímero do outro. Ou então, que há um 
epímero no carbono x da estrutura. Ou seja, a 
fórmula é a mesma, muda-se apenas a 
organização estrutural. A hidroxila que não 
pode ter seu lado alterado é aquela ligado ao 
carbono quiral mais distante da função 
REGRA DE NOMEAÇÃO ESTRUTURA ABERTA 
➢ Sufixo inicial aldo ou ceto 
➢ Sufixo da quantidade de carbono (tri, 
tetra, penta) 
➢ Sufixo final ose (terminação da maioria 
dos carboidratos) 
Ex: Aldoexose (ou glicose) 
 Cetoexose (ou frutose) 
FORMA CÍCLICA OU ESTRUTURA FECHADA 
Em soluções aquosas, carboidratos que 
possuem 5 ou mais carbonos apresentam 
estrutura molecular na forma de anel (cíclico). 
As estruturas cíclicas mais estáveis para as 
moléculas glicídicas são a formação de anéis 
pirano ou furano. 
Anéis de cinco carbonos são chamados de 
furanos, e anéis de seis carbonos são 
chamados de piranos. 
O QUE SÃO CARBONOS 
ANOMÉRICOS? 
Na estrutura fechada, é o 
carbono que se liga a um 
O e um OH. 
Para identificarmos então os isômeros α e β 
basta analisarmos a posição da hidroxila do 
carbono anomérico. O isômero que possui a 
hidroxila voltada para baixo do plano é o 
isômero α e aquele que possui a hidroxila 
voltada para cima do plano é o isômero β. Ou 
seja, OH baixo = alfa; OH cima = beta. 
Em solução aquosa, a chance de formar um 
anel é muito maior pois requer menos energia 
para se manter em solução. A ciclização 
ocorre com a ligação da OH do carbono 5 com 
o O do grupamento aldeído do carbono 1. 
COMO SE FECHA? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOMECLATURA DA ESTRUTURA FECHADA 
➢ Sufixo da isômeria óptica (D ou L) 
➢ Sufixo dos ânomeros (alfa ou beta) 
➢ Nome do monossacarídeo 
MONOSSACARÍDEOS MODIFICADOS 
Existem glicídios que apresentam 
grupamentos adicionais, (glicídios 
modificados) tais como grupamentos ácidos e 
amínicos. Alguns antibióticos (eritromicina e 
carbomicina) contêm amino-açúcares. A 
propriedade antibiótica é atribuída à presença 
dos amino-açúcares. 
CARBOIDRATOS REDUTORES 
Açúcares redutores são aqueles que possuem 
carbono anomérico livre e são capazes de 
reduzir íons férrico ou cúprico, convertendo o 
grupamento carbonila em carboxila. Apenas 
são carboidratos redutores aqueles que 
possuem a sua carbonila livre para a reação. 
Se um açúcar não for redutor, ele não se liga 
com outros carboidratos. 
O principal dissacarídeo não redutor é a 
sacarose. 
 
Aqui a estrutura da sacarose (que é não 
redutor). As duas extremidades livres são as 
extremidades não redutoras 
DISSACARÍDEOS E LIGAÇÃO GLICOSÍDICA 
Os monossacarídeos podem se unir uns aos 
outros por meio de ligações glicosídicas. Tais 
ligações são realizadas pela associação de 
duas hidroxilas com a liberação de uma 
molécula de água, formando um novo 
composto denominado dissacarídeo. 
A ligação glicosídica é o estabelecimento de 
uma ligação química entre dois ou mais 
carboidratos com a liberação de água para o 
meio. Esta ligação é feita através da 
condensação hemiacetal de um carboidrato 
com uma hidroxila de outro carboidrato. 
E vale salientar que a ligação glicosidica 
sempre parte de um carbono anomérico 
 
 
POLISSACARÍDEOS 
Os polissacarídeos são polímeros 
encontrados na natureza e podem ter função 
estrutural ou de reserva. 
Entre os principais polissacarídeos encontra-
se o amido. O amido é composto por glicose e 
tem como função a reserva energética vegetal 
(nos animais o material de reserva é o 
glicogênio). Somos capazes de digerir o 
amido porque possuímos ptialina (amilase 
salivar), a amilase gástrica e a amilase 
pancreática que são todas enzimas capazes 
de digerir amido. 
Importante também é a celulose, a matéria 
orgânica mais abundante na natureza. É um 
polissacarídeo formado por glicose com 
ligações beta. A celulose é o principal 
componente estrutural da parede celular das 
plantas, ou seja, é responsável pela rigidez e 
firmeza das plantas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS POLISSACARÍDEOS 
Homopolissacarídeos: aqueles que contêm 
na sua molécula uma única espécie de 
monossacarídeo. Ex: amido, glicogênio, 
celulose, inulina e quitina 
 
Heteropolissacarídeos: aqueles que contêm 
na sua molécula duas ou mais espécies de 
monossacarídeos (ou seus derivados). Ex: 
glicosaminoglicanos, ácido hialurônico. 
DIFERENÇA ENTRE 
AMIDO E GLICOGÊNIO 
Ambos possuem 
ramificação e são de 
estoque de energia, 
porém um deles é alfa e o 
outro é beta 
Ligação linear: 1-4 
Ligação ramificada: 1-6, já que o carbono 4 
já está ocupado 
Amido e glicogênio são 
moléculas de estoque; 
Quitina ecelulose são 
moléculas estruturais. 
FUNÇÃO DE ARMAZENAMENTO DE ENERGIA 
AMIDO: (plantas) polímero de glicose que 
pode ocorrer em duas formas: Amilose 
(cadeia larga não ramificada alfa 1,4) e 
amilopectina (cadeia longa ramificada alfa 1,4 
e alfa 1,6) 
GLICOGÊNIO: (animais) é um polímero de 
glicose semelhante a amilopectina porém 
possui um número maior de pontos de 
ramificações 
 
 
FUNÇÃO ESTRUTURAL 
CELULOSE: é um homopolissacarídeo de 
glicose unidos através de ligação beta 1,4). 
Plantas terrestres apresentam a sua parede 
celular no formato de celulose. Algumas 
plantas aquáticas também apresentam, 
porém, sendo como uma camada fina. O 
nosso organismo não possui enzimas 
responsáveis por hidrolisar ligações do tipo 
beta 1,4, possuindo somente aquelas que 
quebram ligações alfa 1,4 (amiloses) e alfa 
1,6. Alguns animais (bois, vacas, girafas) 
apresentam bactérias no seu estômago que 
conseguem quebrar ligações beta 1,4) 
QUITINA: é um polissacarídeo (homo) linear 
composto por resíduos de N-acetilglicosamina 
unidos através de ligação beta 1,4. A quitina é 
o principal componente do esqueleto dos 
artrópodes graças a presença das ligações 
beta 1,4. Nosso organismo não consegue 
degradar este polissacarídeo

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