Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS FUNCIONAIS Recapitulando os príncípios É importante relembrar os príncípios fisiológicos do organismo. Vamos aplicar ao exercício? O treino prescrito deverá ser individual para cada paciente. Cada organismo irá responder ao treino de forma diferente. INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA ADAPTAÇÃO Ao parar de oferecer os estímulos dos exercícios, o organismo irá reverter/perder os ganhos obtidos com a prática. Biopositiva Bionegativa Hipertrofia Aumento de força Aumento da capacidade cardiorespiratória. Lesão por excesso de treino. REVERSIBILIDADE Diante do estímulo do exercício o organismo irá apresentar uma resposta. Podendo ser: especificidade Aplicando ao exercício, seria a manipulação das variáveis a fim gerar uma sobrecarga ao organismo para gerar uma nova adaptação. sobrecarga progressiva Para cada objetivo (força, resistência, potência, hipertrofia) o protocolo de treino será diferente. Aplicamos este princípio também no final do programa de reabilitação, treinando o gesto esportivo. o que são treinos funcionais? É uma estratégia multimodal composta por diferentes habilidades físicas e que visa treinar e desenvolver uma ou mais aptidões funcionais. aeróbio RESISTIDO/NEURO MUSCULAR FLEXIBILIDADENEUROMOTOR APTIDÃO FUNCIONAL São exercícios que afetam principalmente o sistema cardiovascular e respiratório, trabalhando a capacidade de extrair oxigênio dos pulmões e oferecer aos tecidos. São treinos que altera a força, resistência ou potência neuromuscular, dependendo da prescrição específico. São exercícios que visam aumentar a flexibilidade do músculo, garantindo que os tecidos moles ao redor permitam uma amplitude total de movimento. Visam melhorar a coordenação, agilidade, equilíbrio como os exercícios de circuitos. exemplos de exercícios funcionais Sequência de exercício. Envolve grande e pequenos grupos musculares. Uni e multiarticular. Envolve tronco e extremidades. Pode ser em CCA e CCF. EXERCÍCIO EM CIRCUITO PRA QUÊ? Desenvolver força, resistência muscular, potência, equilíbrio, agilidade e coordenação dependendo do objetivo específico. MODOS: Você pode montar um circuito que trabalhem MMSS e MMII juntos ou um circuito para cada um deles. Você pode aplicar esta dica para a sessão, ou seja, trabalhar em uma sessão os MMII e em outra os MMSS ou fazer misto. exercícios funcionais em grupo Maior adesão ao tratamento. Incentivo de outros pacientes com condições similares. EXERCÍCIO EM grupo. MODOS: Circuito por estação (Os pacientes executam um de cada vez cada bloco do circuito). Execução concorrente (Todos os pacientes executando o mesmo exercício ao mesmo tempo). variáveis moduláveis para prescrição de exercício FREQUÊNCIA intensidade TIPO TEMPO VOLUME PROGRESSÃO/PERIODIZAÇÃO Quantas vezes por semana o treino será executado? Qual a carga (peso, velocidade da corrida, força do alongamento)? Aeróbio, resistido, flexibilidade, neuromotor? Tempo da sessão e tempo do tratamento. total. Volume na sessão (séries, repetições, variação do exercícios do mesmo tipo). Como vamos evoluir? (Números de series e repetições, velocidade de execução, tempo de repouso entre as séries, progressão linear ou ondulatória? VARIAÇÃO / PERIODIZAÇÃO Atendendo ao princípio da sobrecarga progressiva, a periodização estimula a adaptação por meio da manipulação de variáveis enquanto se evita adaptações bionegativas. INTENSIDADE VOLUME Tempo/fase No início do tratamento, os exercícios devem começar com baixa intensidade e alto volume. Com o tempo, manipulando as variáveis, aumentamos a intesidade à medida que diminuimos o volume. EXEMPLO: CICLO 1 CICLO 2 CICLO 3 6 a 10 repetições. 6 segundos cada repetição. 6 a 8 repetições. 10 segundos cada repetição. 6 a 10 repetições. 6 segundos cada repetição com dificuldade aumentada. CICLO 1 CICLO 2 CICLO 3 PERIODIZAÇÃO linear PERIODIZAÇÃO ondulatória A cada semana a carga é manipulada, fazendo com que o organismo não se acostume com o estimulo fornecido. Porém, este tipo de periodização é indicado para pacientes mais treinados/avançados. COMO MONITORAR A CARGA Para o exercício de força, por exemplo, utilizamos o teste de 1 Repetição Máxima. Porém, este é muito pouco praticável na clínica. MONITORAMENTO IDEAL: Quais opções eu tenho então? Acompanhar a quantidade de séries e repetições do paciente. Usar a Escala de Borg Adaptada. Frequência cardíaca. Percepção de esforço. Nível de intensidade. CoMO A DOR AFETA A PRESCRIÇÃO? A dor é um ótimo parâmetro para guiar a intensidade do exercício. É importante avaliar: Intensidade – EVA Irritabilidade – A dor está piorando? No dia seguinte ela continua ruim? Dor em ADM específica – Executar o exercício na amplitude em que o paciente não sente dor. Cinesiofobia – Evitar a cinesiofobia através da adaptação dos exercícios guiados pelos pontos acima. estratégias de adaptação Limitar a ADM de execução do exercício. Redução da carga externa Mudar o exercício componentes básicos de uma sessão de treinamento Aquecimento 5 a 10 minutos podendo ser um aquecimento do corpo todo ou específico. condicionamento 20 a 30 minutos. Se trata do treino propriamente dito, a principal parte do programa de treinamento. DESAquecimento 5 a 10 minutos podendo ser exercício de flexibilidade e respiração, por exemplo. EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE É importante sempre explicar o motivo dos exercícios e com eles ajudam o paciente além de promover a educação em saúde.
Compartilhar