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INTUBAÇÃO - VIA AÉREA DEFINITIVA

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INTUBAÇÃO 
 
 
Quando intubar: 
 Escala de coma de Glasgow menor 
ou igual a 8 
 Risco de aspiração (sangue e vômito) 
 Apneia 
 Choque anafilático (edema de glote) 
 Hipóxia e cianose 
 Paciente inconsciente 
 
Passo a passo da intubação: 
Os 7 P’S: 
1. Preparo “MOVAP” 
 
 M(onitor cardíaco) 
 O(oximetria de pulso) 
 V(eia) (2 acessos venosos periféricos 
calibrosos curtos e grossos) 
 A(spirador de ponta grossa) 
 P(ressão) 
 
2. Pré-oxigenação 
 
 Ofertar 100% de O2 (com AMBU ou 
Máscara de Hudson) 
 3 a 5 minutos de ventilação (ventila 
1 vez a cada 5/6 segundos) 
 Acontece a renitrogenação (tira o 
nitrogênio dos 
 alvéolos e enche com bastante O2) 
 Intuito de garantir que o paciente 
continue fazendo a hematose 
(saturação não deve cair) mesmo 
após o paralisante muscular. 
 
 
 
 
3. Pré-droga 
 
 Fentanil ( 2-3mcg/kg) 
- Bloqueia hiperatividade 
simpática laringoscopia 
- Indicação pra paciente com 
hipertensão intracraniana e 
cardiopatia isquêmica 
- Deve ser administrado no 
início da pré-oxigenção, pois seu 
pico de efeito é entre 3-5 
minutos. 
 
4. Indução e relaxamento 
 
 Lidocaína (1,5mg/kg) 
 Indicado para pacientes com 
hipertensão intracraniana e 
asma 
 Não pode administrar em caso 
de crise convulsiva no 
atendimento 
 Bloqueia hiper reatividade 
brônquica 
 Anestésico local 
 Administrado no início da pré-
oxigenação 
 Midazolan (0,1 mg/kg) 
- Tira a consciência do paciente 
- Usado no final da pré-
oxigenação 
- NÃO ADMINISTRAR EM 
IDOSO E EM PACIENTES 
HEMODINAMICAMENTE 
INSTÁVEIS, pois pode causar 
depressão respiratória 
No caso acima, administra 
Etomidato (0,3mg/kg). 
 
 
Succinilcolina (1mg/kg) 
- Paralisante muscular (diafragma 
para de funcionar e o paciente entra 
em hematose, por isso que a pré-
oxigenação é importante) 
- Ação rápida de 30 segundos, 
porem só dura 10 minutos 
- Administrar quando tudo estiver 
pronto para intubação 
- Contraindicações: hipercalemia, 
queimadura, hipertermia maligna e 
doença neuromuscular. 
 
 
5. Posicionamento 
 
 Conxim de 5-10cm 
 Chin lift apenas em pacientes 
clínicos 
 Não posicionar quando paciente é 
vitima de trauma 
 
6. Passar o tubo 
 
 Escolhe o tubo: 
o 9-9,5 para obesos 
o 8-8,5 para homens 
o 7-7,5 para mulheres 
o 6-6,5 para gestantes 
 Manobra de sellick: 
Empurra a cartilagem cricóide 
contra a coluna cervical para 
obstruir a luz do esôfago e para 
reduzir possível refluxo. 
 Laringo sempre com a mão 
esquerda, localiza a epiglote e bora a 
lâmina na valécula (entre epiglote e 
base da língua), feito isso, faz um 
movimento pra frente e pra cima. 
 Observou as cordas vocais, passa o 
tubo, retira o fio guia e infla o cuff. 
 
 
O QUE FAZER AGORA? 
 
 Conecta o AMBU e não ventila 
logo 
 Ausculta em 6 momentos: 
Epigastro (ventila 1 vez e não 
pode escutar som, caso escute, 
aconteceu uma intubação 
esofágica, deve-se desinflar o 
cuff, retirar o tubo, jogá-lo fora e 
pegar outro para realizar a 
intubação) 
Base pulmonar E (ventila 1 vez 
e deve ouvir som, caso não 
escute, aconteceu uma 
intubação seletiva no brônquio 
D, desinfla o cuff, recua 1-2cm e 
testa novamente. 
Base pulmonar D (ventila 1 vez 
e não pode ouvir som) 
Ápice D (ventila 1 vez e não pode 
ouvir som) 
Ápice E (ventila 1 vez e não pode 
ouvir som) 
Epigastro (ventila 1 vez e não 
pode ouvir som) 
 
7. Pós-IOT (em caso de piora do 
paciente) “PODE” 
 P(neumotórax hipertensivo) 1° 
a ser descartado 
 O(bstrução do tubo por bolha, 
secreção, etc) 
 D(eslocamento do tubo) 
 E(quipamento teve falha na 
montagem) 
Complicações da intubação: 
 Durante: 
Trauma dental, trauma da 
mucosa, trauma nas cordas 
vocais, deslocamento da 
mandíbula, fratura de epiglote, 
 
 
 
hemorragia da via aérea, vômito 
induzido, hipertensão, taquicardia, 
bradicardia e disritmia. 
 
 Enquanto o paciente está intubado: 
Infecção, lesão nas cordas vocais, 
aspiração, edema na laringe, 
deslocamento do tubo, lesão na 
mucosa da traqueia. 
 Depois da extubação: 
Infecção, fístula traqueoesofágica, 
sinusite, paralisia das cordas vocais, 
esternose da traqueia e ulceração na 
laringe.

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