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Prévia do material em texto

Avaliação (P1) BMF2 
2º. SEMESTRE 
DATA DA APLICAÇÃO: 03/12/2020 
INSTRUÇÕES 
 
Leia atentamente o material abaixo (casos clínicos e questões). Use um editor de texto não compartilhável 
(microsoft word, pages, bloco de notas, one note etc) para compor suas respostas. Não esqueça de salvar 
periodicamente seu trabalho, para que não haja perda caso aconteça oscilação de energia. Esta fase do 
trabalho pode ser feita offline, caso necessário e se for possível (a depender do material de referência 
consultado). 
AO TERMINAR DE RESPONDER TODAS AS TAREFAS, ABRA O FORMS ATRELADO À ATIVIDADE DESTA PROVA. 
COPIE E COLE SUAS RESPOSTAS NOS LOCAIS CORRESPONDENTES ÀS RESPECTIVAS QUESTÕES. Este passo 
é importante para minimizar problemas de conexão que possam acontecer, para que não haja problemas 
de perda de material ou envio ineficaz e sem registro deste passo. Não redija as respostas diretamente no 
Forms: caso haja queda de conexão, todas as respostas inseridas irão se perder. 
AO FINAL, ANEXE O DOCUMENTO EM QUE VOCÊ ESTAVA FAZENDO SEUS RASCUNHOS / ANOTAÇÕES. Este 
passo é importante para fins de checagem de autoria em caso de dúvidas pelos corretores. Caso faça 
anotações à mão, é possível anexar uma foto – mas este procedimento não é recomendado pois pode 
haver problemas de nitidez E porque o passo de realizar a digitação das respostas antes de inserir no Forms 
é pensado para proteger as suas respostas e garantir que seu trabalho não seja desperdiçado. 
IMPORTANTE: Salve o rascunho com o nome da disciplina e seu nome antes de anexar, preferencialmente 
em formato pdf. 
Exemplo: “SCAPS 2 MARIA SILVA” 
 
ENUNCIADOS 
 
CASO CLÍNICO 1 
Homem de 65 anos, deu entrada no pronto-socorro, relatando dispneia progressiva. Possuidor de 
antecedentes de hipertensão não controlada, diabetes mellitus não insulinodependente e 
tabagista há mais de 40 anos além de uma angioplastia primária devido a um extenso infarto 
agudo do miocárdio (IAM) há 2 meses. Durante a avaliação física, apresentava os seguintes sinais 
vitais: PA: 75/40 mmHg (VR= 120/80 mmHg), FC: 51 bpm (VR= 60 a 100 bpm) e a fr: 30 rpm 
(VR= 12-20 rpm), SpO2 88% (VR >95%). Além disso, apresenta estase jugular, terceira bulha (B3) 
proeminente na ausculta cardíaca e edema de membros inferiores. Seu eletrocardiograma (ECG) 
evidencia bradicardia com prolongamento do intervalo PR (suspeita de bloqueio atrioventricular de 
1º grau) e seu ecocardiograma transtorácico revela uma função sistólica comprometida, com a 
fração de ejeção de 20% (VR= 60%). 
 
 
Pergunta-se: 
a) De acordo com a análise criteriosa do caso clínico, dos sinais e sintomas apresentados 
pelo paciente e resultado dos exames complementares, indique qual distúrbio pode estar 
acontecendo que justifique o valor da FC e qual achado o justificaria neste caso. 
b) Analisando toda a situação desse paciente, qual a explicação para o edema de membros 
inferiores? 
 
 
CASO CLÍNICO 2 
Mulher, 32 anos, chega ao atendimento de emergência queixando-se de dispneia, anosmia, dor 
torácica e tosse. No exame físico apresentava estado febril (37,8 ºC) (VR: 36,5 ºC), frequência 
respiratória 25 rpm (VR:30-50 irpm), pressão arterial 110x70 mmHg (VR: 120x80 mmHg), 
frequência cardíaca 92 bpm (60 - 100 bpm), saturação parcial do oxigênio de 93% (VR: >95%). A 
tomografia computadorizada demonstrou comprometimento do parênquima pulmonar - sinal do 
vidro fosco (seta vermelha), na imagem A (corte frontal). Na imagem B (corte transversal) 
podemos observar a seta indicando o segmento específico. Consolidações subpleurais foram 
identificadas, assim como um pequeno derrame pleural do pulmão comprometido. Diagnóstico 
compatível com Covid-19. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pergunta-se: 
c) Com base no caso apresentado, qual segmento pulmonar específico e o local da 
cavidade pleural possivelmente acometidos na doença? Correlacione os achados 
radiológicos com a dor torácica. 
d) Levando-se em conta a anosmia da paciente, identifique, anatomicamente, a 
localização da região que apresenta disfunção. Além disso, identifique duas 
diferenças entre o epitélio desta região e o epitélio respiratório da maior parte da 
cavidade nasal. 
 
CASO CLÍNICO 3 
Recém-nascido, 28 semanas (prematuro) de idade gestacional pelo método de Ballard, Apgar 6/8, líquido 
amniótico claro. Ainda na sala de parto, já apresentava desconforto respiratório com cianose central, 
necessitando de ventilação mecânica invasiva, suplementação de oxigênio, bem como intubação 
orotraqueal (IOT) para administração de surfactante exógeno, sendo após, encaminhado à UTI neonatal. Já 
na UTI, o exame físico evidenciou um murmúrio vesicular (entrada de ar) diminuído bilateralmente, FR: 78 
(*VR:30-50 irpm), e sinais de desconforto respiratório como: retrações intercostais e de fúrcula esternal 
presentes, FC: 158 bpm (VR: 100 a 205 bpm) e ausculta cardíaca normal. A radiografia de tórax evidenciava 
hipotransparência difusa bilateral, o que comprova o diagnóstico de Síndrome da Angústia Respiratória do 
Recém Nascido (SARRN). 
 
*VR: valor de referência. 
 
Pergunta-se: 
e) As condutas médicas adotadas ainda na sala de parto foram cruciais para a sobrevivência do 
paciente. Descreva como estava a complacência pulmonar e como estas condutas contribuíram 
para a melhora respiratória, utilizando os conceitos da biofísica respiratória. 
f) Discorra sobre o recrutamento da musculatura ventilatória e suas repercussões sobre as pressões 
respiratórias. 
 
 
 
CASO CLÍNICO 4 
T.L.M. 20 dias, masculino, procedente de Juiz de Fora-MG dá entrada no pronto atendimento do Hospital 
Universitário (HU). As queixas principais da mãe são: febre, respiração ofegante e choro há um dia. Exame 
físico: BEG (bom estado geral), FC: 250 bpm (VR: 107-162 bpm), FR: 50-60 irpm (VR: 30-60 irpm). Ainda no 
pronto socorro evolui com taquicardia sendo solicitado um ECG. O resultado do ECG possibilitou o 
diagnóstico de taquicardia supraventricular (TSV). A conduta foi cardioversão química com adenosina e 
elétrica. Após dois outros episódios de taquicardia foi prescrito amiodarona, um medicamento cujo 
mecanismo de ação é retardar a abertura dos canais de K+ lento. O paciente então foi encaminhado para 
acompanhamento ambulatorial, quando o médico decidiu então interromper a utilização da amiodarona, 
optando pela utilização de Propranolol, um medicamento que bloqueia os receptores beta-adrenérgicos, 
para controle da arritmia. 
 
Pergunta-se: 
g) Levando em conta o mecanismo de ação do medicamento prescrito após outros dois episódios de 
TSV, explique sucintamente a consequência de sua utilização no potencial de ação nas células auto 
excitáveis e o impacto na condição diagnosticada no paciente. 
h) Considerando as propriedades hemodinâmicas do sistema circulatório e os determinantes do 
débito cardíaco, explique sucintamente como a opção de medicamento adotada pelo médico do 
ambulatório para controle da arritmia interfere no controle da pressão arterial sistêmica. 
 
CASO CLÍNICO 5 
Homem de 62 anos chega ao pronto-atendimento de um Hospital Cardiológico com dor precordial 
em aperto de forte intensidade, com irradiação para o ombro esquerdo, iniciada há 3 horas. 
Refere ser diabético e tabagista, em uso de metformina 1,5 g/dia. 
Ao exame físico geral: REG (regular estado geral), eupneico, corado, acianótico. PA= 150x85 
mmHg e FC= 98 bpm. 
Aparelho Cardiovascular: Ritmo cardíaco regular em 2 tempos sem sopros. 
Ausculta pulmonar: murmúrio vesicular presente bilateralmente sem ruídos adventícios. Oximetria 
de pulso= 96% 
Realizado ECG (abaixo): 
 
 
Pergunta-se: 
i) Analisando a imagem abaixo, identifique nas imagens (A ou B) com a respectiva 
numeração, nomeando o vaso sanguíneo relacionado com o caso. E descrever 
anatomicamente a localização deste vaso e respectivamente as regiões que deixaram de 
ser supridas pelo IAM. 
 
 
 
j) Analisando a figura abaixo, identifique os vasos arteriais deacordo com a apresentação 
clínica do caso. Baseando-se nas imagens histológicas esquematize a principal diferença 
entre elas de acordo com a túnica.