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Farmacocinética: Estudo do Efeito Medicamentoso

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O que é? 
É a área da farmacologia que estuda o 
destino dos fármacos no organismo. 
Administração – eliminação (A D M E) 
✓ Absorção; 
✓ Distribuição; 
✓ Biotransformação; 
✓ Excreção. 
A farmacocinética de um fármaco 
determina o início, a duração e a 
intensidade de seu efeito. 
 
PSIU: é a ciência que estuda 
quantitativamente (prioriza a 
quantidade e não a qualidade) o efeito 
medicamentoso, utilizando 
metodologia matemática, assim 
descrevendo a cronologia dos 
processos de administração, absorção, 
distribuição, biotransformação e 
eliminação das drogas. 
Contribuições científicas 
• Determinação adequada da 
posologia; 
• Ajuste de posologia; 
• Interpretação de resposta 
inesperada ao medicamento; 
• Compreensão da ação das 
drogas; 
• Pesquisa de novos 
medicamentos. 
Fatores correlacionados 
Fisiologia do indivíduo (função renal, 
hepática, desidratação); 
Constituição genética; 
Sexo; 
Idade. 
 
Vias: 
Intravenosa; 
Intramuscular; 
Subcutânea; 
Via oral; 
Retal. 
 
 
 
Absorção de forma livre – membrana 
da célula; 
Absorção de medicamento ligado – 
menor. 
Metabólitos: resíduos (a partir de 
quando a medicação é metabolizada). 
Caminho do fármaco 
LEC – LIC (líquido) 
Transportes de membrana (ativa e 
passiva – interior do organismo) 
Sítio de ligação (receptor) 
 
 
Absorção: 
Consiste na passagem da droga, do 
local que foi administrada até a 
corrente circulatória. 
Processo que acontece com a droga 
até que ela entre na circulação 
sistêmica. 
 
A velocidade e a eficiência da 
absorção dependem do ambiente onde 
o fármaco é absorvido, das suas 
características químicas e da via de 
administração (o que influencia sua 
biodisponibilidade). 
Para que um fármaco seja absorvido 
pelo corpo e possa se distribuir pelos 
líquidos corporais, é preciso transpor 
barreiras teciduais que são compostas, 
em última análise, por membranas 
celulares que apresentam natureza 
lipoproteica. 
Assim, um composto químico, para se 
difundir através dessas membranas, 
dependerá de suas propriedades 
físico-químicas de misturabilidade em 
um meio predominantemente oleoso 
(LEONARDI, 2019). 
Passagem do fármaco para a 
circulação sistêmica. 
➢ Transporte através de 
membranas 
➢ Barreiras 
o Epitélio GI; 
o Endotélio vascular; 
o Membranas plasmáticas. 
➢ Agente químico: 
o Solubilidade; 
o Grau de ionização; 
o Tamanho e forma da molécula. 
Membrana celular: as bicamadas são 
impermeáveis a maioria das moléculas 
polares e aos íons. 
 
 
 
Substâncias com maior coeficiente de 
partição, tem maior afinidade pela fase 
orgânica e, portanto, tendem a 
ultrapassar com maior facilidade as 
biomembranas hidrofóbicas. 
Dependendo das prioridades químicas, 
os fármacos podem ser absorvidos do 
Trato Gastrointestinal (TGI) por difusão 
passiva, difusão facilitada, transporte 
ativo ou endocitose. 
Difusão passiva: A difusão passiva 
não envolve transportador, não é 
saturável e apresenta baixa 
especificidade estrutural. A maioria 
dos fármacos é absorvida por esse 
mecanismo. 
Difusão facilitada: Ele não requer 
energia, pode ser saturado e pode ser 
inibido por compostos que competem 
pelo transportador. 
Transporte ativo: Esse processo é 
saturável. Os sistemas de transporte 
ativo são seletivos e podem ser 
inibidos competitivamente por outras 
substâncias co transportadas. 
Endocitose e exocitose: Estes tipos 
de absorção são usados para 
transportar fármacos 
excepcionalmente grandes através da 
membrana celular. 
PSIU: Para um mesmo fármaco, existe 
uma velocidade com a qual é liberado 
o P.A. das FF de uso oral: a solução é 
absorvida mais rapidamente. 
PSIU: A absorção de um PA presente 
em formulações de uso oral pode ser 
retardada mediante a incorporação de 
certos agentes são as formulações de 
liberação lenta ou “retard”, torna a 
absorção gradual e aumenta a 
permanência da droga no organismo. 
Suas principais vantagens são níveis 
sanguíneos contínuos e diminuição de 
efeitos colaterais e comodidade do 
paciente. Não devem ser partidas. 
 
Influencia do pH: Medicamentos 
Compostos orgânicos 
Ácidos ou bases fracas; 
Solução aquosa 
Parcialmente ionizados (Ionizado e 
Não-íonizado) 
 
• Substância ÁCIDA em meio 
ÁCIDO = APOLAR; 
• Substância ÁCIDA em meio 
Básico = POLAR; 
• Substância BÁSICA em meio 
ÁCIDO = POLAR; 
 
 
• Substância BÁSICA em meio 
BÁSICO = APOLAR. 
Atravessam facilmente as membranas. 
Fatores que interferem na absorção: 
✓ Via de administração; 
✓ Forma farmacêutica; 
✓ Concentração; 
✓ pH do meio; 
✓ pK do fármaco; 
✓ Coeficiente partição lipídeo/água; 
✓ Fluxo de sangue no local; 
✓ Área da superfície para 
absorção; 
✓ Tempo de contato com a 
superfície; 
✓ Instabilidade química; 
✓ Fórmula farmacêutica. 
 
Distribuição: 
Passagem da droga da corrente 
sanguínea e outros fluidos para os 
diversos tecidos, ou seja, o 
medicamento será distribuído pelo 
sistema circulatório, chegando aos 
tecidos e células para que ocorra 
ação. 
Os tecidos mais vascularizados, 
exemplo: rins, fígado, coração 
recebem maior quantidade de droga, 
já os menos vascularizados como: 
pele, tecido adiposo, cartilagem, tecido 
ósseo, recebem menor quantidade de 
droga. 
PSIU: O fármaco circula ligado a 
proteínas plasmáticas. 
PSIU: Porém antes de ser distribuído, 
o mesmo precisa ser metabolizado. 
A passagem do fármaco do plasma ao 
interstício (LEC-LIC) depende do 
débito cardíaco e do fluxo sanguíneo 
regional, da permeabilidade capilar, do 
volume do tecido, do grau de ligação 
do fármaco às proteínas plasmáticas e 
tissulares e da lipofilicidade relativa do 
fármaco. 
A quantidade de um fármaco que se 
liga as proteínas vai depender de três 
fatores: 
o Concentração do fármaco livre; 
o Afinidade do fármaco pelos 
locais de ligação; 
o Concentração das proteínas. 
A distribuição do fármaco pelo corpo 
não é igual, pois o suplento sanguíneo 
é variável dependendo do local. 
Drogas lipofílicas podem ser 
armazenadas em tecidos gordurosos e 
removidos da corrente sanguínea. 
F (fármaco livre) + L (local de ligação) 
= FL (complexo). 
 
(OBS.: em humanos). 
 
 
 
 
Biodisponibilidade / Metabolismo 
É a transformação química da droga, 
ação do organismo sobre a droga, 
transformando-a em um composto 
mais facilmente excretado. 
O objetivo de tal processo é acelerar a 
excreção da droga, pois os fármacos 
são reconhecidos como substâncias 
estranhas ao organismo. 
Principal órgão de biotransformação é 
o fígado. 
É uma reação química catalisada por 
enzimas que transformam o fármaco 
em ATIVO ou INATIVO. 
A fração ativa circula livremente ou 
ligada às proteínas plasmáticas até o 
receptor para fazer seu efeito. 
PSIU: Qualquer patologia hepática, 
compromete a eliminação da droga. 
PSIU: Extremos etários podem ter a 
biotransformação alterada. 
Exemplos: 
o Filhotes – sistema enzimático em 
amadurecimento. 
o Idoso – sistema enzimático lento 
(aumenta o tempo da droga no 
organismo). 
De acordo com Silva, 2010, o 
metabolismo das drogas apresenta as 
quatro modalidades seguintes: 
• Inativação: as drogas, na sua 
maioria, e seus metabólitos são 
inativados ou transformados em 
produtos menos ativos. 
• Metabólito ativo de droga ativa: 
muitas drogas parcialmente 
transformadas em um mais 
metabólitos ativos. Os efeitos 
observados são causados pela 
droga original e pelos seus 
metabólitos. 
• Ausência de metabolismo: 
algumas drogas, chamadas pró-
drogas ou pró-fármacos, são 
inativas e necessitam ser 
metabolizadas para se tornarem 
ativas. 
• Ativação de droga inativa: 
certas drogas, como penicilina e 
anestésicos gerais inalatórios, 
são excretadas em forma 
inalterada, sem sofrer 
metabolismo, devido às suas 
propriedades físico-químicas 
peculiares. 
 
 
 
Excreção 
A excreção implica na saídado 
fármaco do organismo. 
O principal órgão de excreção são os 
rins (urina), porém pode ocorrer em 
menor porcentagem pelo intestino 
(fezes), pulmões (processo 
respiratório), glândulas mamárias 
(leite), glândula salivar (saliva), 
glândula lacrimal (lágrima), glândula 
sudorípara (suor). 
PSIU: As três principais vias de 
eliminação são biotransformação 
hepática, eliminação biliar e eliminação 
urinária. 
O medicamento deve ser excretado 
após biotransformação ou na forma 
inalterada. 
Órgãos responsáveis: 
✓ Rins – hidrossolúveis; 
✓ Fígado – via biliar; 
✓ Pulmões – voláteis. 
Os fármacos são eliminados do 
organismo sem alterações pelo 
processo de excreção ou convertidos 
em metabólitos, com exceção dos 
pulmões, os órgãos excretores 
eliminam mais eficientemente os 
compostos polares que as substâncias 
altamente lipossolúveis. 
Os fármacos lipossolúveis não são 
facilmente eliminados até que sejam 
metabolizados em compostos mais 
polares. 
O rim é o órgão mais importante para 
a excreção dos fármacos e seus 
metabólitos. 
As substâncias excretadas nas fezes 
não são predominantemente fármacos 
não-absorvidos depois da ingestão 
oral, ou metabólitos excretados na bile 
ou secretados diretamente no TI e que 
não foram reabsorvidos. 
A excreção dos fármacos no leite 
materno é importante não apenas em 
razão das quantidades eliminadas, 
mas também porque os fármacos 
excretados produzem efeitos 
farmacológicos indesejáveis no 
lactente amamentado. 
A excreção pulmonar é necessária 
principalmente para a eliminação dos 
gases anestésicos. 
A eliminação de fármacos pelos rins 
na urina envolve os processos de 
filtração glomerular, secreção tubular e 
reabsorção tubular passiva. 
➢ Filtração glomerular: 20% 
o Filtram molécula com pelo 
abaixo de 20.000 de densidade. 
o Albumina não é filtrada. 
➢ Secreção tubular: 
o Substâncias que não sofrem 
filtração; 
o Mecanismo de transporte ativo 
(diferente para substâncias 
ácidas e básicas) – interação 
medicamentosa; 
o Excreta fármaco ligado à 
proteínas.

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