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Propedêutica - CABEÇA E PESCOÇO

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ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
PROPEDÊUTICA 
CABEÇA E PESCOÇO 
 
PONTOS RELEVANTES 
CABEÇA 
• Cefaleia e seus sinais de alerta; 
• Sinal focal; 
• Unilateral que não muda; 
• Piorando; 
• Pós 40 anos; 
• Câncer, gravidez, HAS, HIV, infecção, vômito 
TCE recente; 
• “A pior dor da minha vida”; 
• Atenção: inicio agudo durante um esforço (ex: 
atividade sexual, qualquer outro tipo de esforço) ou 
uma grande emoção. 
 
OLHOS 
• Visão (qualidade da visão); 
• Diplopia; 
• Perda visual (súbita ou não); 
• Dor ocular. 
 
ORELHAS 
• Ouve bem? 
• Perda súbita ou gradual. 
 
ROTEIRO DE EXAME 
CABEÇA 
• Observar a posição da cabeça (tumores, 
inclinação); 
• Se o paciente rodar de forma fixa → lesão 
no estenocleido; 
• Se a cabeça treme → sinal de Parkinson. 
• Inspecione o crânio e o couro cabeludo 
• Tamanho; 
• Formato; 
• Simetria; 
• Lesões e traumas. 
• Verifique a face 
• Simetria; 
• Formato; 
• Fáceis tópicos; 
• Alterações visuais; 
• Palidez ou pigmentações. 
• Palpe dirigidamente 
• Assimetrias; 
• Áreas álgicas (seis frontais e maxilares); 
• Articulação temporal superficial; 
• Glândulas salivares. 
PESCOÇO 
• Inspecione: 
• Assimetrias; 
• Alinhamento da traqueia; 
• Massas. 
• Palpe: 
• Traqueia; 
• Linfonodos; 
• Tireoide: 
o Tamanho; 
o Formato; 
o Consistência; 
o Nódulos; 
o Sensibilidade. 
 
CABEÇA 
• Localiza-se para o exame; 
• Crânio → ossos; 
• Glândulas parótidas; 
• Articulação temporal superficial; 
• ATM → “cliques”. 
 
CABELOS 
• Distribuição capilar; 
• Caspas; 
• Textura do cabelo; 
• Presença de piolhos; 
• Queda fácil (quando começou, intensidade, piora). 
 
COURO CABELUDO 
• Reparta o cabelo a procura de lesões; 
• Nódulos; 
• Descamações. 
 
CRÂNIO 
• Palpação de áreas de sensibilidade aumentada; 
• Depressões normais; 
• Suturas. 
 
FACE 
• Expressões; 
• Movimentos mímicos; 
• Fácies típicas; 
• Edemas; 
• Massas. 
 
PELE 
• Pigmentação (ou ausência dela); 
• Cor; 
• Pelos em excesso (ou falta deles). 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
OLHOS 
• Em crianças: 
• Retinoblastoma (tumor); 
• Conjuntivite gonocócia neonatal; 
• Estrabismo (até os 3 anos há 
incoordenação muscular peri-ocular 
fisiológica); 
• Glaucoma congênito. 
• Adolescentes: erros de refração; 
• Cerca dos 40 anos: presbiopia (= envelhecimento 
do cristalino); 
• Cerca dos 60 anos: 
• Catarata (cristalino opaco); 
• Lesões vasculares; 
• Fegeneração da retina. 
 
QUEIXAS MAIS COMUNS 
• Corpo estranho: sensação de grão de areia no 
olho; 
• Queimação; 
• Prurido: alergia ou vicio de refração; 
• Olho seco: síndrome de Siörgran; 
• Lacrimejamento; 
• Dor; 
• Fotofobia: intolerância a luz; 
• Cefaleia: frontal, pior ao final do dia; 
• Hemeralopia: dificuldade de enxergar 
diurnamente; 
• Nictalopia: dificuldade de enxergar 
noturnamente; 
• Xantopsia: enxergar amarelado → intoxicação 
digitálica, icterícia muito avançada; 
• Diplopia: visão dupla; 
• Escotoma: área de cegueira parcial, pode ser 
cintilantes moscas volantes que passam na 
visão; 
• Nistagmo: olho parece que fica “pulando” para 
o lado → acompanha quadros de labirintite. 
 
Conjuntivite! 
• Corpo estranho, dor, lacrimejamento e 
fotofobia; 
• Difícil diagnóstico do agente causador da 
conjuntivite → encaminhar para um 
oftalmologista. 
 
CICLO LACRIMAL 
• Lágrima: 
• É produzida pela glândula lacrimal que está 
no quadrante superior externo do olho; 
• É absorvida medialmente nos dois pontos 
lacrimais; 
• É drenada até a porção nasal. 
• Qualquer tipo de objeção a esse fluxo levará a um 
lacrimejamento; 
• Ato de coçar o olho → inchamento → 
edemaciamento por causa do atrito → 
lacrimejamento; 
• Em quadros com obstrução nasal → reflexo 
retrogradamente do lacrimejamento. 
 
 
 
REAÇÃO A LUZ 
• Midríase / miose; 
• Pupila: 
• Na exposição de luz → midríase 
(contração e diminuição da pupila); 
• Na privação de luz → miose (relaxamento 
e dilatação). 
• Analisar o reflexo pupilar de ambos os olhos; 
• Reflexo pupilar normal é consensual → o que 
ocorrer em um olho, deverá ocorrer no outro, 
independentemente de haver exposição de luz ou 
não; 
• Quando o reflexo não é consensual → problema! 
• Pupilas normais são isocórias (= tamanho), 
consensuais e fotoreagentes. 
 
CAMPOS VISUAIS 
• Fenômenos de reação que fazem parte da 
tradução do estímulo luminoso; 
• Na parte posterior de cada olho sai o nervo óptico 
(N II) → traduzido no córtex visual localizado na 
parte occipital do cérebro; 
• 2 trajetos dos nervos ópticos: 
• Entrecruzamento dos feixes mediais → 
quiasma óptico; 
• E uma passagem direta de seus feixes 
laterais rumo ao córtex occipital que 
irão fazer a tradução do estimulo 
luminoso em algo conhecido. 
• Divisão do fundo do olho: 
• Parte receptiva medial/nasal; 
• Parte receptiva lateral/temporal. 
• Formação do nervo óptico: 
• Lateral/temporal: córtex ipsilateral; 
• Medial/nasal: córtex contralateral. 
• A luz se propaga em linha reta, contudo, na 
entrada do olho, as imagens se cruzam por conta 
de um fenômeno óptico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
• A imagem vista pelo olho possui duas metades: 
lateral/temporal e medial/nasal; 
• Lateral: cruza na entrada do olho e será 
interpretada no fundo do olho pela porção 
lateral do nervo óptico; 
• Medial: cruza na entrada do olho e será 
interpretada no fundo do olho pela porção 
lateral do nervo óptico. 
 
 
LESÕES VISUAIS 
 
1. Laceração do nervo óptico pré-quiasma: 
• Cegueira total unilateral do nervo 
lacerado. 
 
2. Laceração do nervo óptico no quiasma: 
• Hemianopsia bitemporal → perda da 
visão nos campos laterais (áreas 
periféricas); 
• Enxerga apenas os campos nasais → 
visão afunilada (“de cabresto”); 
• Ex: tumor da hipófise → pode ser um tumor 
produtor ou não (indiferenciado). 
 
3. Laceração do nervo ópitico pós-quiasma: 
• Hemianopsia homônima → perda da 
visão do lado afetado dos campos 
visuais. 
 
 
 
EXAME FÍSICO 
GLOBO OCULAR E CAVIDADE ORBITAL 
• Espaçamento → hipertelorismo: distanciamento 
aumentado entre os olhos (síndrome genética); 
• Espessamento rebordo ósseo orbital → sífilis. 
 
EXOFTALMIA 
• Protusão do globo ocular → exposição total da íris 
(expressão de espanto): 
• Hipertireoidismo; 
• Neoplasia; 
• Inflamação local. 
 
APARELHO LACRIMAL 
• Obstruções; 
• Aumento de glândulas. 
 
PÁLPEBRAS 
• Blefarites: 
• Inflamação; 
• Úlceras; 
• Hiperemia; 
• Escamas. 
• Pálpebra caída: blefaroptose → miastenia 
gravis; 
• Pálpebra não fecha → paralisia de Bell 
• Paralisia flácida → paciente não consegue 
fechar o olho completamente e tem rima 
bucal caída para o lado esquerdo (não 
possui tônus na hemiface esquerda); 
• Diagnóstico diferenciado: tumores que 
podem diminuir a função ou causar lesões 
de nervos faciais; 
• Geralmente, tem como causa herpes (vírus 
oportunista) → um estresse já pode fazer 
com que a herpes apareça e, 
consequentemente, a paralisia; 
• Tratamento: corticoide em altas doses, 
podendo ser associado com antivirais. 
 
CONJUNTIVA E ESCLERAS 
• Coloração; 
• Hidratação; 
• Pinguécula: tumor benigno, reflete o 
envelhecimento dos tecidos; 
• Ptérigio: crescimento triangular da membrana em 
direção a pupila; 
• Hemorragia conjuntival: pode ocorrer 
espontaneamente → nem sempre traduz um 
processo patológico (ex: intoxicação por 
anticoagulante). 
 
CÓRNEA 
• Exames especializados; 
• Presença de corpo estranho; 
• Alterações de coloração. 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
SOBRANCELHAS 
• Rarefação lateral → hipotireoidismo. 
 
PUPILA 
• Fotorreativa → consensual; 
• Luz → miose (< 2mm); 
• Escuro → midríase (> 4mm); 
• O exame não é 100% sensível e específico → 20% 
da população possui anisocoria fisiológica 
(diferença no tamanho da pupila de um olho para o 
outro, independente da luminosidade). 
 
PARALISIA ÓCULO-SIMPÁTICA 
SÍNDROME DE HORNER 
• Tríade: 
• Ptose unilateral (pálpebra caída); 
• Mioseunilateral (pupila contraída); 
• Endoftalmia unilateral (olho 
interiorizado). 
• Causas mais comuns: 
• Tumores pulmonares; 
• Processos infecciosos torácicos exuberantes 
(ex: tuberculose). 
• Ocorre uma deprivação do sistema simpático 
paravertebral; 
• Também pode ocorrer a anidrose (ausência de 
sudorese). 
OUVIDO 
QUEIXAS MAIS COMUNS 
• Dor: ao mover o pavilhão? (otite externa); 
• Prurido: otite externa, otite micótica, traumas 
associados, higiene extrema; 
• Otorréia: otites 
• Sinais de alerta: paralisia facial, vertigem 
associada, cefaleia temporo-occiptal, 
paralisia do músculo reto lateral. 
• Otorragia: otite cronificada, neoplasia; 
• Hipoacusia: testes de Rinne e Weber; 
• Zumbidos/acúfenos: contrações musculares, 
clonias, aneurisma de carótida, HAS, DM, 
aterosclerose, TCE; 
• Vertigem. 
 
OTOSCOPIA 
• Tracionar discretamente o pavilhão auricular para 
cima → inserir a maior ponteira tolerável possível 
do octoscópio no ouvido → virar a ponta para 
frente para achar a membrana timpânica e os 
ossículos do ouvido; 
• Iluminar toda a membrana timpânica a procura de 
áreas de vermelhidão e gás na parte baixa 
(infecção); 
• Caso tenha cera, é ideal que realize a limpeza do 
ouvido e depois o exame. 
 
 
VIAS AUDITIVAS 
• Surdez: condutiva x neuro-sensorial; 
• Normal: condução aérea e óssea 
• Condução aérea (CA): ocorre pela vibração 
do canal auditivo → ouvido médio → 
transformado em estímulo elétrico; 
• Condução óssea (CO): estimulação 
vibratória do osso mastoide → 
transformada em estímulo elétrico. 
• A condução sempre é melhor pela via aérea do 
que pela via óssea. 
 
• Teste de Weber: 
• Normal: não haver laterização e haver 
percepção igual do som em ambos os 
ouvidos; 
• Muitos falsos positivos e negativos; 
• Investigar adicionalmente. 
•Teste de Rinne: 
• Vibre o diapasão e mantenha até CO 
máxima; 
• Passe para a CA quando não houver mais 
CO; 
• Rinne positivo é normal, isso é, seguir o 
ouvido; 
• Rinne negativo é quando não ouvir mais 
nada, indicando perda auditiva 
condutiva. 
 
LABIRINTITE 
VIA VESTIBULAR 
• Desordem do equilíbrio; 
• Causa inflamatória ou infecciosa; 
• Termo “generalizado” para tortura; 
• Não causa perda de consciência; 
• Sintomas gastrointestinais; 
• Nistagmo pode ocorrer → fixar a visão e 
analisar movimentos; 
• Tratamento: vasodilatadores e sedativos do 
labirinto. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
NARIZ E SEIOS PARANASAIS 
• Seios paranasais: frontal e maxilar 
• Em caso de sinusite, estarão dolorosos; 
• Outro sintoma de sinusite: reclamação de 
peso/pressão nessas regiões. 
• Nariz: 
• Crostas; 
• Úlceras; 
• Pólipos. 
• Saudação do alérgico → sulco nasal → rinite; 
 
 
 
• Exame: transiluminação → se a luz vermelha 
estiver presente na região frontal, significa que ela 
conseguiu passar pelos seios da face → ausência de 
sinusite. 
 
 
BOCA E FARINGE 
• Inspecione → OROSCOPIA 
• Língua dentro da boca; 
• Falar “aaaaaaaaaa”; 
• Mobilidade da úvula (nervo vago (X)) 
o No reflexo do vomito, a úvula deve 
permanecer em linha média, se ela 
dobra para o lado, é um dano no 
nervo. 
• Em condições normais: os pilares anterior e 
posterior da amigdala, a amigdala e a úvula 
NÃO tocarão na base da língua. 
 
 
 
ALTERAÇÕES MAIS COMUNS 
• HERPES SIMPLES 
• Lesões em forma de vesícula. 
 
 
• QUELITE ANGULAR (boqueira) 
• Acúmulo de saliva associada a infecção. 
 
 
• ANGIODERMA 
• Reação alérgica. 
 
 
• PEUTZ-JEGHERS 
• Manchas violáceas nos lábios e mucosas; 
• Essa síndrome favorece vários tumores, 
incluindo o tumor de intestino. 
 
 
• AMIGDALITE 
• Infecção bacteriana → Streptococcus sp.; 
• Lesões esbranquiçadas na amigdala; 
• Tratamento: Penicilina (Benzetacil); 
• Alérgicos a Penicilina: Amoxicilina ou 
Azitromicina. 
 
 
• CANDIDÍASE ORAL (sapinho) 
• Lesões localizadas na região do palato; 
• Facilmente removíveis com espéculo 
(material usado na oroscopia); 
• Comum em crianças; 
• Adultos: imunossupressores ou que 
aspiram corticoide para asma. 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
 
• TONSILAS AUMENTADAS 
• Variação anatômica não patológica; 
• Formações de compostos denominados 
casium na região das criptas amigdalianas; 
• Pode gerar mau hálito e, eventualmente, 
pode ser que seja necessário a remoção; 
• Formação de câncer. 
 
 
• DENTES DE HUTCHINSON 
• Sífilis. 
 
 
• ÚLCERAS ORAIS (aftas) 
• Lesões doloridas que ocorrem na mucosa 
oral; 
• Podem ser parte de uma doença 
reumatológica ou sem etiologia clara. 
 
 
• CARCINOMA 
• Os tumores de boca têm 3 causas principais: 
o Tabaco; 
o Álcool; 
o HPV. 
 
• DUCTO DE STENON 
• Ou ducto parotídeo principal; 
• Macha de koplik → característico de 
caxumba ou parotidite. 
 
 
• MONONUCLEOSE INFECCIOSA (EBV) 
• Infecção viral → vírus Epstein-Barr; 
• Confusão com amigdalite; 
• Diferencial: esplenomegalia → aumento do 
baço no exame físico (alguns casos); 
• Tratamento: Amoxicilina ou derivados de 
Penicilina/Cefalosporina → hashe de pele. 
 
 
• HERPANGINA 
• Conxsackie vírus; 
• Várias ulceras no palato. 
 
 
 
PESCOÇO 
PALPAÇÃO 
LINFONODOS 
• Palpe as cadeias em “?” invertido; 
• Todos os linfonodos são superficiais, com exceção 
do tonsilar, sub-mentoniano e sub-mandibular; 
• Melhor técnica: paciente sentado; 
• Método: localizar o músculo 
esternocleidomastoide → palpar linfonodos 
situados sobre ele e usá-lo como referência para 
palpar os outros níveis de linfonodos; 
 
ELOISA DE ALMEIDA, TXX 
 
• Principais neoplasias: 
• CEC; 
• Adenocarcinoma; 
• Linfoma; 
• Melanoma; 
• Leucemia; 
• Distantes: pulmão, TGI e mama. 
• 5 níveis de linfonodos: 
• Nível I: pré-esternocleido → divide o 
esternocleido em II, III e IV; 
• Nível V: posterior ao esternocleido → 
quando estes estão aumentados, significa 
um processo inflamatório ou tumoral. 
• Níveis: 
• I – Sub-mentinoano e submandibular; 
• II – Júgulo-carotídea alta; 
• III – Júgulo-carotídea média; 
• IV – Paratraqueal inferior; 
• V – Região supra-clavicular. 
 
 
 
• Observar: 
• Dor; 
• Flogose (inflamação); 
• Consistência; 
• Tamanho; 
• Fusionados. 
 
CRITÉRIO INFLAMAÇÃO NEOPLASIA 
Dor ++++ O 
Flogose ++++ O 
Consistência Elástico Duro, pétreo 
Tamanho Peq – médio Grande 
Fusionados Raramente Podem estar 
 
 
 
TIREOIDE 
• Centralização da traqueia; 
• Técnica da deglutição: tireoide se move, 
gordura não; 
• Evitar extensão extrema; 
• Nódulos e assimetrias → palpação suave; 
• EBP: inspeção lateral para bócio; 
 
• Abordagem posterior: 
• Flexão anterior do pescoço; 
• Localize cartilagem cricóide (deglutir) → 
istmo logo abaixo; 
• Localize os lobos, palpando-os com as mãos. 
• Abordagem anterior: 
• Sinal de Oliver Cardelli: 
o Pescoço estendido e boca fechada; 
o Medico levanta a cartilagem cricóide 
e sente ela ser "puxada de volta” na 
sístole; 
o Pesquisa de aneurisma na crossa da 
aorta. 
 
CISTO BRANQUIAL 
• Involução incompleta das fendas branquiais; 
• Acompanha a linha anterior do 
esternocleimastoideo; 
• Exame: massa oval, móvel e assintomática; 
• Dor e eritema = infecção associada; 
• Diagnóstico: imagem → TC ou Eco; 
• Tratamento: cirúrgico. 
 
 
CISTO DO DUCTO TIREOGLOSSO 
• Resquício da evolução embriológica; 
• Localização: linha média; 
• Exame: 
• Massa grandemente móvel; 
• Disfagia ou dispneia; 
• Move-se, com a deglutição, para cima. 
• Diagnóstico: imagem → TC ou Eco; 
• Tratamento: cirúrgico.

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