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Luíza Soares 19.2-2° Semestre SINTOMAS E SINAIS: Os principais relacionados ao sistema cardiovascular são: edema de membro inferior; dispneia; dor torácica (do nariz ao umbigo), síncope e palpitação. Dispneia significa a sensação consciente e desagradável do ato de respirar. Em paciente com lesão cardíaca, ela pode significar congestão pulmonar. Os dados anamnésicos possibilitam reconhecer os seguintes tipos de dispneia: dispneia de esforço, dispneia de decúbito (ortopneia), dispneia paroxística noturna e dispneia periódica. A evolução da dispneia de esforço da insuficiência ventricular esquerda caracteriza-se por ser de rápida progressão, passando dos grandes aos pequenos esforços em curto período. Este tipo de evolução a diferencia da dispneia que ocorre nas enfermidades pulmonares e nas anemias, condições em que a dispneia se agrava lentamente ou é estacionária. Palpitações significam percepção incomoda dos batimentos cardíacos, nem sempre essa percepção incomoda significam alterações do ritmo cardíaco. Na insuficiência cardíaca, as palpitações, assim como a dispneia, iniciam-se de modo súbito, logo ao se fazer um esforço físico, e desaparecem com o repouso, de maneira gradual e lenta. • EXTRASSÍSTOLE: “disparos do coração”, com curta duração. • TAQUICARDIA PAROXÍSTICA: Tem início e fim súbitos. É comum ter frequência entre 150bpm. • TAQUICARDIA SINUSAL: Início súbito e fim gradual, e podem indicar ansiedade também. É comum ter frequência cardíaca entre 100 e 150bpm. • FIBRILAÇÃO ATRIAL: Taquicardia com batimentos irregulares. O edema é o resultado do aumento do líquido intersticial, proveniente do plasma sanguíneo. A causa básica do edema cardíaco é a insuficiência ventricular direita por aumento da pressão hidrostática associado à retenção de sódio. Além disso, por influência da gravidade, o edema cardíaco intensifica-se com o decorrer do dia, chegando à máxima intensidade no período da tarde. Com o agravamento da função cardíaca, o edema acomete o corpo todo, inclusive o rosto. A esta condição, denomina-se anasarca. Quando sua origem é cardíaca, encontram-se outros sinais de insuficiência ventricular direita, ou seja, ingurgitamento das jugulares, refluxo hepatojugular e hepatomegalia. A síncope pode ser causada quando houver braquicardia com frequência menor que 30 a 40bpm ou taquicardia com frequência acima de 150bpm. • Arritmias e transtornos da condução,Bradiarritmias (bloqueio atrioventricular), taquiarritmias (taquicardia paroxística). • Diminuição do débito cardíaco, insuficiência cardíaca aguda, obstrução do fluxo sanguíneo pulmonar, tetralogia de Fallot, hipertensão pulmonar primária, estenose pulmonar, embolia pulmonar. • Regulação vasomotora anormal, estenose aórtica, hipotensão postural ou ortostática. • Diminuição mecânica do retorno venoso, mixoma atrial, trombose de prótese valvar cardíaca. • Hipovolemia aguda. A dor relacionada com o coração e com a aorta compreende a de origem isquêmica, a pericárdica e a aórtica. A dor na isquemia é comumente causa por aterosclerose coronária, assumindo características especiais na angina do peito e no infarto agudo do miocárdio. DOR NA ISQUEMIA MIOCÁRDICA: A localização mais típica é a retroesternal, podendo ser sentida normalmente à esquerda. Pode ser restrita a uma pequena área ou ocupar toda região precordial. A dor anginosa é quase sempre do tipo constritiva. Costuma ser descrita como “aperto”, “opressão”, “peso”, “queimação” e “sufocação”. Outros tipos são a dor em queimação ou ardência no precórdio, formigamento ou facada, que podem ser expressões da dor cardíaca. A dor da angina de peito tem duração curta, em geral de 2 a 3 min, raramente ultrapassando 10min. Isso porque sua origem é apenas hipóxia miocárdica, sem alteração necrobiótica. Na angina instável, a dor é mais prolongada, chegando a durar 20min, pois nessa síndrome já há alterações histológicas. No infarto agudo do miocárdio, quando ocorrem alterações necróticas, a dor dura mais de 20min, podendo chegar a algumas horas. A dor pode ser leve, moderada ou intensa. Luíza Soares 19.2-2° Semestre As manifestações concomitantes são precordialgia intensa, acompanhada de náuseas, vômitos e sudorese fria, sugere infarto do miocárdio. DOR DE ORIGEM PERICÁRDICA: É mais aguda do que a angina, irradia-se para o pescoço e as costas. Pode ser do tipo constritiva, apresentar grande intensidade e costuma ser contínua (durar horas). Não se relaciona com exercícios. Agrava-se com a respiração. DOR DE ORIGEM AÓRTICA: Os aneurismas de aorta geralmente não provocam dor, mas a dissecção aguda da aorta determina quadro doloroso importante, com início súbito, muito intensa, do tipo lancinante, de localização retroesternal ou face anterior do tórax, com irradiação para o pescoço, região interescapular e ombros. Durante a crise dolorosa, o paciente fica inquieto- deita-se, levanta-se, revira-se na cama, adota posturas estranhas, comprime o tórax com um travesseiro, tentando obter algum alívio.
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