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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO No presente artigo: Relevância do protocolo em nutrição na avaliação do estado nutricional do paciente hospitalizado, as autoras Gabriella Behrmann e Aline Maria Peixoto buscam compreender os benefícios do protocolo em nutrição quando associado a pacientes em condições de hospitalização, tendo em vista a constatação de grande incidência de desnutrição entre os pacientes internados na maioria dos hospitais. De acordo com Behrmann e Peixoto (2019 apud PIETRO DB, 2006), as consequências do déficit nutricional estão estreitamente relacionadas à evolução clínica desse paciente, com maior risco de complicações pós-operatórias, diminuição da qualidade de vida, aumento na morbimortalidade, no tempo de internação e nos custos ao sistema de saúde. Nesse sentido, nota-se que vários fatores influenciam para melhora do quadro do paciente, dentre esses, o protocolo em nutrição permite estabelecer a viabilidade e a funcionalidade do estado clínico por meio da manutenção do estado nutricional, sendo então, indispensável no tratamento do paciente. Como evidenciado por Behrmann e Peixoto (2019) o uso do protocolo nutricional é considerado altamente significante para o quadro evolutivo do paciente hospitalizado, visto que, os cuidados a estes pacientes é um dos maiores desafios para os profissionais que atuam na área de saúde. Assim, deve-se identificar de início os pacientes em risco nutricional a fim de estabelecer um plano de terapia nutricional, para que sejam estabelecidas ações terapêuticas de combate à desnutrição. Além disso, a avaliação sem protocolo de nutrição pode retardar a intervenção nutricional, e interferir negativamente para o quadro clínico do paciente (BEHRMANN E PEIXOTO, 2019). Diante do exposto, as ações estabelecidas para melhoria da qualidade de vida do paciente devem ser tomadas por uma equipe multiprofissional responsável pela monitoração do estado clínico, pelo desenvolvimento nutricional, recuperação e a manutenção do bem-estar geral do paciente em estado crítico. Assegurando, assim, atenção adequada aos pacientes hospitalizados a fim minimizar possíveis complicações clínicas decorrentes da desnutrição.