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13/09/2012
1
• O Empregado e o empregador
• 3.1 Definição
• 3.2 Tipos e Diferenças de outras figuras
• 3.3 Elementos que caracterizam o vínculo do 
Emprego
• 3.4 O Empregador – Definição 
• 3.5 O Poder de Direção e comando do 
empregador e sua legitimação.
1
Empregado
• Conceito legal: art. 3 da CLT:
• “Art. 3º - Considera-se empregado toda
pessoa física que prestar serviços de natureza
não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário”.
2
Conceito de Empregado
• Da definição de empregado temos que
analisar QUATRO requisitos:
• (a) SUBORDINAÇÃO (dependência);
• (b) HABITUALIDADE (não-eventualidade na
prestação de serviços);
• (c) ONEROSODADE (pagamento de salário);
• (d) PESSOALIDADE (prestação pessoal de
serviços por pessoa física)
3
13/09/2012
2
Conceito de Empregado
• Subordinação
• Habitualidade (não-eventualidade)
• Onerosidade
• Pessoalidade
4
Conceito de Empregado
• SUBORDINAÇÃO:
• A subordinação apontada é a subordinação 
jurídica: aquela que advém da relação jurídica 
estabelecida entre empregado e empregador. 
Assim, deve o trabalhador acatar às ordens e 
determinações do empregador, nascendo para 
este, inclusive, o direito de aplicar penalidades 
ao empregado em caso de descumprimento 
das ordens emitidas.
5
Conceito de Empregado
• HABITUALIDADE (NÃO-EVENTUALIDADE):
• A habitualidade é o oposto de eventualidade, de 
esporádico, de intermitência. Portanto, a 
habitualidade como elemento do vínculo de 
emprego representa o intuito de permanência na 
execução de serviços, ainda que a idéia de 
permanência não seja absoluta, fixando-se por 
períodos descontínuos (p.e. quinzenal) ou por 
curto período determinado (p.e. contrato de 
experiência).
• Ex: garçom de final de semana; professor
6
13/09/2012
3
Conceito de Empregado
• ONEROSIDADE:
• É intenção onerosa decorrente da prestação
do serviço. Se não houver, por parte do
trabalhador, a expectativa de receber uma
retribuição economicamente mensurável pela
prestação do serviço, não se estará diante de
uma relação de emprego.
7
Conceito de Empregado
• PESSOALIDADE:
• A relação de emprego tem como pressuposto
a atividade laboral de um trabalhador cuja
qualificação pessoal é condição sine qua non
para sua manutenção. Daí a doutrina e a
jurisprudência afirmarem que o vinculo de
emprego é intuito personae (personalíssimo).
8
ESTATUTO JURÍDICO MÍNIMO DO EMPREGADO
Características:
• Estatuto jurídico mínimo do empregado (garantias constitucionais – art. 7 e 8).
a) Salário (garantia de 1 SM);
b) Férias (integrais ou proporcionais + 1/3);
c) 13º Salário;
d) FGTS;
e) Jornada (8 diárias; 44 semanais)
f) DSR e feriados.
g) Adicionais de HE; insalubridade; periculosidade.
h) INSS
i) licença gestante/paternidade
j) Aviso prévio:
k) indenização por dispensa imotivada (40% do FGTS)
l) Seguro desemprego:
9
13/09/2012
4
RELAÇÃO DE EMPREGO E OUTRAS 
RELAÇÕES DE TRABALHO
DISTINÇÃO:
A CLT não é aplicável a toda e qualquer relação 
de trabalho e, conseqüentemente, nem a 
qualquer trabalhador, mas tão somente a uma 
espécie de trabalhador: o empregado. Há 
vários tipos de trabalhadores que não estão 
incluídos no conceito de empregado e, 
conseqüentemente, não tem seus direitos 
regulados pela CLT.
10
Relações de Trabalho sem Vínculo de 
Emprego
• Regime jurídico das relações de trabalho sem 
vinculo de emprego.
CCB:
• Art. 593. A prestação de serviço, que não 
estiver sujeita às leis trabalhistas ou a lei 
especial, reger-se-á pelas disposições deste 
Capítulo.
11
Relações de Trabalho sem Vínculo de 
Emprego
a) Trabalho autônomo.
b) Trabalho eventual.
c) Trabalho avulso
d) Trabalho institucional (estatutário).
e) Estágio.
f) Trabalho Voluntário.
g) Trabalho cooperativado.
12
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5
Trabalho Autônomo
Espécie de relação de trabalho em que não há 
dependência ou subordinação jurídica entre 
prestador e tomador de serviço. A prestação 
de serviço é feita por conta e risco do 
trabalhador. 
13
Trabalho Eventual
Espécie de relação de trabalho realizado em 
caráter esporádico, de curta duração e, regra 
geral, não relacionado com a atividade fim da 
empresa. Há subordinação nessa modalidade 
de trabalho, mas ela se dá por curto período 
de duração.
Trata-se de trabalho realizado a titulo precário 
(“bico”): ex.: hoje pintor; depois pedreiro.
Regime jurídico: CCB.
14
c) Trabalho avulso.
Espécie de relação de trabalho típica da movimentação de 
carga em geral (carga e descarga). Há trabalhadores avulsos 
portuários (estivadores) e avulsos não portuários (“chapa” 
ou “saqueiro”). Nessa modalidade de trabalho o 
trabalhador oferta sua força de trabalho, por curtos 
períodos de tempo, a distintos tomadores, sem se fixar 
especificamente a qualquer deles. Caracteriza-se pelo fato 
de que a prestação de serviço é feita através de um terceiro 
intermediador (OGMO ou Sindicato), constituindo uma 
relação triangular de trabalho.
• Lei 8.630/93: trabalhador portuário.
• Lei 12.023/09: avulsos não portuários
15
13/09/2012
6
Trabalho institucional (estatutário)
É a relação de trabalho de natureza estatutária 
existente entre servidores públicos e pessoas 
jurídicas de direito público interno.
Servidores estatutários não têm vinculo de 
emprego com Administração Pública, e sim 
vinculo institucional.
16
Estágio
- Lei 11.788/08
- É a relação de trabalho que tem por objeto a prestação 
de serviços de alunos matriculados em cursos de 
ensino superior, público e privado, de ensino médio, de 
educação profissional de nível médio ou superior, ou 
escolas de educação especial, objetivando 
proporcionar experiência profissional prática na linha 
de formação do estagiário.
- Relação triangular: a) parte concedente (empresa, órgão 
publico ou profissional liberal); b) estudante e c) 
instituição de ensino.
- Contrato denominado Ajuste de Termo de Compromisso.
17
Estágio
Exigências legais ao Estágio:
• jornada especial de trabalho;
• prazo máximo de 2 anos (exceto portador de 
deficiência);
• Contraprestação obrigatória (bolsa) e auxilio-
transporte;
• 30 dias de férias, preferencialmente junto com 
as férias escolares, aos contratos de estágio 
superiores a 1 ano.
18
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7
Trabalho Voluntário
• Lei 9608/98.
• Art. 1º da Lei 9608/98
• “Trabalho voluntário é a atividade não
remunerada, prestada por pessoa física a
entidade publica de qualquer natureza, ou a
instituição privada de fins não-lucrativos, que
tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais,
científicos, recreativos ou de assistência social,
inclusive mutualidade”
• ausência de onerosidade.
19
Trabalho cooperativado
• O cooperado é um dos sócios da sociedade 
cooperativa, devendo estar presente na relação 
existente entre os sócios a affectio societatis. O 
cooperado é um trabalhador autônomo e por 
conta disso não pode ter sua atividade dirigida 
por outra pessoa, seja o diretor da cooperativa, 
seja o responsável da empresa tomadora de 
serviços oferecidos por essa entidade.
• art. 442 CLT: inexistência de vinculo empregatício.
20
Empregador
• Art. 2, CLT:
• Conceito Legal:
• Empregador por Equiparação
• Grupo de Empresas
21
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8
Empregador - CLT
• Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
• § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da 
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de 
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem 
fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
• 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma 
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, 
controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, 
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os 
efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a 
empresa principal e cada uma das subordinadas.22
Empregador - Doutrina
• Conceito: empregador, no âmbito do trabalho
subordinado, é a pessoa que remunera e dirige a
prestação de serviços do obreiro. É o sujeito da
relação contratual que assume a obrigação
principal de pagar salários ao trabalhador.
• Obrigação principal: salário.
• Obrigações acessórias: concessão de férias; 
pagamento de 13º Salário; depósitos de FGTS
23
Empregador e Empresa
• Empresa: é a atividade econômica organizada
voltada para obtenção de lucro. A empresa
reúne todos os esforços (materiais e
imateriais) para produção/circulação de
bens/serviços.
• Estabelecimento: é a unidade produtiva e
autônoma da empresa. Quando a empresa
possui apenas um estabelecimento, os dois
conceitos se confundem.
24
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Grupo Econômico
• É o fenômeno onde uma ou mais empresas,
tendo cada uma delas personalidade jurídica
própria, estão sob a direção, controle ou
administração de outra.
• Efeitos decorrentes do Grupo Econômico (art. 2, 
§ 2º CLT)
• Responsabilidade solidaria pelo cumprimento das
obrigações derivadas de um contrato de trabalho
entre todas aquelas que se associaram com
objetivo comum.
25
Empregador Rural
• Lei do Rural - Lei 5.889/73:
• Definição legal de empregado rural: artigo 2º 
da Lei 5.889/73
• Definição legal de empregador rural: artigo 3º 
da Lei 5.889/73
• Observem que existe uma legislação especial 
para o trabalho rural.
26
Empregado Rural
• “Art. 2º - Empregado rural é toda pessoa física
que, em propriedade rural ou prédio rústico,
presta serviço de natureza não eventual a
empregador rural, sob a dependência deste e
mediante salário.”
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Empregador Rural
• Art. 3º - Considera-se empregador, rural, para os efeitos desta Lei, a
pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade
agro-econômica, em caráter permanente ou temporário,
diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados.
• § 1º Inclui-se na atividade econômica, referida no "caput" deste
artigo, a exploração industrial em estabelecimento agrário não
compreendido na Consolidação das Leis do Trabalho.
• § 2º Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma
delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção,
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou
financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações
decorrentes da relação de emprego.
28
Peculiaridades do trabalho rural em 
relação ao urbano
29
Instituto Trabalho urbano Trabalho rural 
Horário noturno Das 22 as 5 horas 
 
Pecuária Das 20 as 4 
Agricultura Das 21 as 5 
Adicional noturno 20% 25% 
Intervalo 
intrajornada 
Até 4 horas nada Acima de 6 horas, o tempo de intervalo 
deverá observar os usos e costumes da 
região (art. 5, Lei do Rural) De 4 a 6 horas 15 min. 
Acima de 6h Mín de 1; máx 2 h 
Redução da 
jornada no aviso 
prévio 
2 horas diárias; ou 7 dias corridos Uma folga por semana (art. 15, da Lei 
do Rural). 
Percentuais do 
salário in natura 
Moradia Até 25% do 
salário 
Habitação Até 20% do salário 
mínimo 
Alimentação 
 
Até 20% do 
salário 
 
Alimentação Até 25% do salário 
mínimo 
 
 
Empregador Doméstico
• Lei do Empregado Doméstico: Lei 5.859/72.
• Definição legal de empregado doméstico:
artigo 1º da Lei 5.859/72:
• “É aquele que presta serviços de natureza
contínua e de finalidade não lucrativa à
pessoa ou à família, no âmbito residencial
destas, aplica-se o disposto nesta lei”.
30
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11
Empregador Doméstico
• O empregador doméstico é a pessoa ou
família que, sem finalidade lucrativa, admite
empregado doméstico para lhe prestar
serviços de natureza contínua para seu âmbito
residencial. Não pode, portanto, o
empregador doméstico ser pessoa Jurídica.
31
DIREITOS DO DOMÉSTICO
• SM.
• Irredutibilidade de salário;
• 13º
• DSR, preferencialmente aos domingos;
• Férias anuais de 30 dias + 1/3.
• Licença gestante de 120 dias, sem prejuízo do salário.
• Estabilidade gestante: da confirmação da gravidez até 5 meses após o 
parto (Lei 11324/2006).
• Licença paternidade;
• Aviso prévio
• Aposentadoria.
• FGTS facultativo (opção do empregador doméstico). Na hipótese de 
inclusão ao programa e empregado doméstico passa a fazer jus à 
indenização por dispensa imotivada e ao seguro desemprego (3x 1 SM).
32
DIREITOS NEGADOS AO DOMÉSTICO
• Indenização por dispensa imotivada;
• Seguro desemprego
• Inclusão OBRIGATÓRIA ao FGTS;
• Adicional Noturno;
• Salário Família;
• Duração normal do trabalho não superior a 8 
horas/dia e 44 horas/semana;
• Adicional de Hora Extraordinária de trabalho;
• Adicional de insalubridade e periculosidade;
• Seguro contra acidentes do trabalho
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Poder de Direção do Empregador
• Poder organizador:
• Poder de controle:
• Poder disciplinar:
34
Poder Organizador
• Poder de regulamentação do trabalho;
• Poder de regulamento da empresa.
35
Poder de Controle
• Poder de revistar os empregados no final do
expediente (não vexatória ou abusiva).
• Marcação do cartão de ponto (ponto
biométrico): Empresas com mais de 10
empregados é obrigatória a anotação da hora
de entrada e de saída, em registro manual,
mecânico ou eletrônico, devendo haver
assinalação do período de repouso
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Poder Disciplinar
• O empregador poderá estabelecer penalidades a 
seus empregados.
• Pode ser advertido (verbalmente e por escrito) e 
suspenso
• multa � o único empregado que pode ser
multado é o atleta profissional de futebol.
• Não é necessário a gradação nas punições do 
empregado (da mais leve a mais rigorosa)
• Pode a punição ser controlada pelo Judiciário
quanto aos aspectos ilegais e arbitrários mas não
sobre graduação da penalidade
37
TERCEIRIZAÇÃO
• A terceirização é o contrato pelo qual a 
empresa produtora (tomador de serviços) 
entrega a outra empresa a execução de 
determinada tarefa (atividades e serviços não 
incluídos em seus fins sociais) para que esta a 
realize habitualmente através de seus próprios 
empregados.
38
TERCEIRIZAÇÃO
• REGRA GERAL: Terceirização é proibida
• EXCEÇÃO: Situações autorizadas na Súmula 
331 do TST
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TERCEIRIZAÇÃO
• Hipóteses em que a terceirização é admitida.
• trabalho temporário 
• serviços de vigilância, limpeza e conservação
• quaisquer outros serviços que não estejam 
ligados à ativida-de-fim (atividade principal) 
da empresa, desde que não estejam presentes 
os elementos da pessoalidade e subordinação.
40
SÚMULA 331 DO TST
• SUM-331 - CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE
• I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo 
diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 
03.01.1974).
• II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de 
emprego com os órgãos da Administração Pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da 
CF/1988).
• III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 
7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à 
atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
• IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a 
responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja 
participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.
• V - Os entes integrantes da Administração Pública direta e indireta respondem subsidiariamente, 
nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das 
obrigações da Lei n.º 8.666, de 21.06.1993, especialmente na fiscalização do cumprimento das 
obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida 
responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pelaempresa regularmente contratada.
• VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da 
condenação referentes ao período da prestação laboral.
41

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