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COLUNA LOMBAR 1. Inspeção • Com o paciente de costas, observa-se a lordose lombar fisiológica • Desaparecimento da lordose lombar fisiológica (retificação da coluna) acontece nas espondilites e espondiloartrites ou nas pessoas que trabalham com a coluna fletida • Examinar a pele próxima ao músculo interglúteo ® Psoríase 2. Palpação • Traçar linha reta horizontal sobre as cristas ilíacas posteriores ® realizar digitopressão • S1 ® crista ilíaca • Nível do umbigo ® L4 • Digitopressão realizada sobre as apófises espinhosas, entre os espaços intervertebrais e lateralmente com o paciente sentado ou deitado 3. Problemas lombares • Dores nas costas referidas ® ITU, Inflamaçao de anexos, endocardite bacteriana subaguda, meningite meningocócica – podem cursar com dor lombar MANOBRA DE SCHOBER • Paciente em posição ereta, traçar linha imaginária sobre a crista ilíaca posterior até a linha mediana. Marca-se este ponto com uma caneta, mede-se 10 cm para cima, fazendo uma segunda marcação • Paciente faz flexão da coluna e mede-se novamente esta distância ® aumenta para no mínimo 15 cm; MANOBRA DE CONTRAÇÃO DOS GLÚTEOS • Pede-se ao paciente para contrair os glúteos, palpa-se a região ® se flácido ® atrófico; • Ocorrência de atrofia de nádegas ® Sacroileíte/ Radiculite/ Coxopatia COLUNA TORÁCICA 1. Inspeção • Inspeção global da pele • Cifose dorsal fisiológica? • Contraturas? Deformidades? Escoliose? • Interrelação entre as colunas cervical e lombar? • Altura dos quadris? • Cifose dorsal acentuada ® encontrada em pacientes idosos, portadores de osteoporoses; • Cifose harmônica X Cifose Abrupta 2. Palpação • Realizada através da vértebra proeminente ® C7 • Digitopressão sobre as apófises espinhosas 3. Movimentos • Medida da expansibilidade torácica ® fita métrica na altura da mamila entre uma expiração máxima e uma inspiração completa - Homem: 7 cm - Mulher: 5 cm - Expansibilidade reduzida ® Espondilite Anquilosante ou outras patologias que cursam com fibrose pulmonar significativa MANOBRA COLUNA TORÁCICA Coloca-se o paciente em decúbito dorsal e palpa-se as apófises espinhosas com elevação do dorso em busca de dor COLUNA SACROILIACA 1. Palpação • Realizada apenas no terço superior, pois a presença da musculatura e do tecido das nádegas atrapalha; • Realiza-se digitopressão lateral descendente em busca de dor • Manobras são utilizadas em busca de sacroileíte MANOBRA DE LEWIS • Sacroileíte unilateral • Coloca-se o paciente em decúbito lateral, sobre o lado sadio; • Fazer compressão vertical com as mãos sobre a crista ilíaca afetada, em busca de dor MANOBRA DE VOLKMANN • Consiste em fazer o AFASTAMENTO dos ilíacos através da compressão das cristas ilíacas, com as mãos cruzadas, para promover maior apoio; MANOBRA DE ERICHENSEN • Contrário da anterior; • Paciente refere dor com a APROXIMAÇÃO dos ilíacos; MANOBRA DE MENEL • Coloca-se o paciente em decúbito lateral, com a perna próxima da cama fletida e as mãos segurando o joelho • A outra permanecerá estendida com o examinador apoiando uma mao sobre o quadril e a outra realizando movimento de extensão forçada do membro, que provocará dor na sacroilíaca afetada • Repetir na outra oerna • Radiculite ® 14 manobras MANOBRA DE DEJERINE • Ato de tossir, espirrar e defecar provocando dor que irradia para a pernaa afetada • Pedir ao paciente para tossir ou assoprar a mão com força SINAL DA CAMPAINHA • Ao fazer compressão manual ou com martelo no ponto dolorosp nas vértebras lombares, provoca-se dor irradiada para a perna; MANOBRA DE LASEGUE CLÁSSICO • Relizada com o paciente em decúbito dorsal sem travesseiro; • Examinador coloca uma mão sobre o joelho e com a outra eleva a perna, segurando o tornozelo até no máximo de 70 graus, provocando o aparecimento da dor irradiada para o membro, podendo chegar até o pé; • Lasegue + precoce ® dor 30 graus LASEGUE SENSIBILIZADO (SINAL DE BRAGAD) • Elevação da perna afetada até o surgimento da dor, com retorno para um ângulo menor, antálgico; Neste momento o examinador solta o joelho para fazer a flexão dorsal passiva do pé, quando ocorre o reaparecimento da dor que se estende por todo o membro afetado; • Realizar Lasegue clássico e sensibilizado no membro contralateral MANOBRA DE LASEGUE POSTERIOR • Quando o paciente referir dor irradiada para o membro inferior que termina na região poplítea ® Lasegue posterior, que investiga uma compressão alta • Paciente em Decúbito ventral e joelho fletido. Segura-se o joelho pela parte inferior, apoiando a perna do paciente no braço do examinador. Nesse momento o médico posiciona a outra mao sobre as nádegas e eleva a coxa acima da cama. A manobra positiva caracteriza-se pelo aparecimento da dor, que irradia até a região poplítea QUADRIL E MEMBROS INFERIORES • Inspeção ® avalia-se a presença de atrofias musculares e posicionamento incorrento dos mmii com presença de adução e abdução que refletem patologias; • Paplpação: - Ponto doloroso trocantérico ® Perminte fazer o diagnóstico das tendinites trocanterianas - Digitopressao sobre o grande trocanter, com o paciente em decúbito dorsal - Complementa-se a pesquisa desse ponto ® manobra de leveflexao da perna que aumenta a proeminência do trocanter; MANOBRA DE FABERE • Sinal do 4 • Examinador deve ajudar o paciente a horizontaritarizar a perna fletida ® esforço do paciente para colocar uma perna em cima da outa já confere dor DIGITOPRESSÃO DO GRANDE TROCANTER (POSIÇÃO ERETA) • Examinador posiciona-se nas costas dos pacientes, palpa o grande trocanter, com o paciente fletindo a perna paraa aumtar sua proeminência ® dor PALPAÇÃO DA ATÉRIA FEMORAL • Em pacientes com quadros álgicos imprecisos com dor irradiada para as pernas e Lasegue duvidoso realiza-se a palpação da arteria femoral para busca da pulsação ® paciente sente dor PALPAÇÃO DO ISQUIÁTICO • Com a perna fletida sobre a coxa, realiza-se uma digitopressao na linha mediana da base da coxa (na face posterior). Paciente refere dor quando existe tendinite do isquiático; MEMBROS SUPERIORES 1. Inspeção • Busca-se tumefações, atrofias musculares, deformidades, desalinhamentos • Luxação do ombro ® muitas vezes observada pela presença do ombro caído • Articulações do ombro: A) Escápulo-umeral B) Esternoclavicular C) Acrômioclavicular D) Escápulodorsal • Digitopressão do ombro examina-se 5 pontos dolorosos: A) Estornoclavicular ® paciente refere dor no ombro com dificuldade de movimento B) Acromioclavicular ® no exame físico, acompanha-se a clavícula localizando o acrômio para fazer a digitopressao com o dedo indicador. Este local é sede de artrose; C) Subacromial ® Localizado no sulco acrômio- umeral D) Biciptal E) Axilar • Movimentos do ombro ® elevação 180 graus, extensão, adução e abdução; rotação interna e extena ARCO DOLOROSO DE SIMMONDS • Examinador fica por tras do paciente, segura a homoplata e com a outra mão faz a elevação do braço ® Paciente reclama de dor desde o inicio da movimentação MANOBRA DE YOCUM • Para avaliação do manguito rotador, o paciente coloca a mao sobre o ombro contralateral, recebendo ordem para fazer elevação do braço que será impedida pelo examinador, provocando aparecimento de dor MANOBRA DE JOBE • Também dirigida para o manguito rotador • Examinador posiciona-se de pé na frente do paciente que faz uma leve abertura dos braços, em abdução no plano frontal posicionando o dedo polegar internamente e para baixo. • Mandar o paciente elevar os braços ® movimento é impedido pelo examinador MANOBRA DE NEER • Inverso da manobra de Jobe, braços do paciente em supinação MANOBRADE YERGASON • Paciente segura a mao do examinador com o cotovelo fletido em 90 graus e o antebraço em pronação • Solicitar que o paciente realize supinação eelevação do braço contra a resistência, despertando dor na porção longa do bíceps ® ajuda no diagnóstico de tendinite biceptal COTOVELOS • Inspeção ® normal + fletidos na altura dos ombros • Palpação ® sinovial, exame do ponto medial é muito importante (nervo ulnar) MANOBRAS DOS COTOVELOS • Solicita-se que o paciente pegue um objeto realizando movimentos de extensão do punho e flexão do cotovelo em pronação e supinação; PUNHOS • Buscar calor com o dorso das mãos • Comparar um lado com o outro • Digitopressao dos pontos dolorosos • Tendinites de punhos ® Tendinite de De Quervain; Tendinite ulnar (Artrite Reumatóide) MANOBRA DE FLINKELSTEIN • Mobilização passiva do punho. Com os dedos fletidos sobre o polegar, o examinador segura a mao do paciente sobre seu polegar dando apoio ao antebraço com a outra mao. Realiza-se então a compressão para baixo que desperta dor na presença de tendinite do punho; MANOBRAS DE PESQUISA DE S. TUNEL DO CARPO • Tinel ® choque após percussão • Phalen ® flexão dos antebraços com as mãos fletidas por 1 minuto MÃOS • Artrite reumatoide ® atrofia interóssea, punhos em dorso de camelo, dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, dedos em martelo • Esclerodermia ® 3 fases ® edematosa, endurativa (desaparecimento das pregas normais da pele), fase mutilante (mao em garra) • Dermatomiosite ® Sinal de Gordon