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Doença ulcerosa péptica STHEPHANIE ALMEIDA Doenç� Ulcer�s� Péptic� Úlcera: lesão profunda na mucosa digestiva gástrica ou duodenal. Tem a capacidade de lesar profundamente Fisiopatologia: - Pode ocorrer por aumento da injúria ácida ( maior produção de gastrina que vai estimular mais as cél. parietais a produzir ácido) - Diminuição dos mecanismos protetores contra a injúria gástrica (produção de muco/ bicarbonato para neutralizar o ph do suco gástrico/ irrigação, turnover) Etiologias: - Uso de AINES (altera mecanismos protetores que dependem da sinalização de prostaglandina, como bicarbonato, sendo que o Aine inibe a cox que é responsável pela síntese de prostaglandina.) Obs: na prova aparece paciente tratando dor aguda ou pós cirurgia ortopédica - H. pylori ( aumenta a acidez e diminui proteção, induz gastrite atrófica ao mexer no turnover celular, causando epitélio mais fino) Sintomas: pode ser assintomática - Dor abdominal epigástrica, em queimação, relacionada com alimentação - Dor ocorre durante a refeição ( úlcera gástrica) ou dor após 2h de refeição ( úlcera duodenal) - Dor noturna ( ocorre em horário de pico, principalmente em úlcera duodenal) Complicações: Sangramento: Após ulceração da mucosa pode ocorrer ulceração e exposição da parede de vaso gerando hemorragia digestiva alta. - Pode ocorrer em úlcera gástrica ou duodenal ( junto do duodeno passa art. gastroduodenal, gerando hemorragia digestiva alta franca com hematêmese e melena). - Diante desse sangramento o ultrassonografista usa a classificação de forrest pois se há alta chance de sangramento é feito dupla terapia endoscópica Perfuração: lesão da muscular e serosa - gera abdome agudo perfurativo (dor abdominal e peritonite difusa, abdome em tábua, pneumoperitônio na rx) - Pode ocorrer em úlcera gástrica ou duodenal - É feito laparotomia exploratória que se diagnosticado no intraoperatório doença ulcerosa perfurada, faz-se ulcerorrafia e epiploplastia. Estenose cicatricial retraída - Se retração do piloro pode gerar estenose do piloro que gera vômitos intensos, desidratação, alcalose hipoclorêmica - tratamento com dil Exame físico: - Normalmente é pobre, estando positivo em caso de perfuração Sthephanie Almeida Medicina Funorte - turma 24 Diagnóstico: - suspeita é clínica - Confirmada por EDA para avaliar presença de úlcera, seu local e características Classificação Sakita: A úlcera ativa H úlcera melhorando S úlcera cicatrizando Classificação Borrmann: 2 e 3 são úlceras gástricas: indicado biópsia (para diferenciar de ca gástrico) Classificação de Johnson: apresenta o perfil de acidez associado a úlcera e assim orienta o tratamento - hipercloridria: tipo II e III - normocloridria: tipo I, IV, V - hipocloridria: tipo I, IV, V Tratamento clínico: - supressão ácida em todos os tipos: usar IBP (omeprazol, pantoprazol) durante 4-8 semanas para cicatrizar a úlcera. Podemos optar também por bloqueador h2 ( necessário maior tempo) - agir na causa: cessar uso de AINES, fazer pesquisa para h.pylori e se positivo erradicar (claritromicina + amoxicilina ou metronidazol + omeprazol por 14 dias) Tratamento Cirúrgico: indicado em caso de - hemorragia digestiva alta em falha endoscópica - abdome agudo perfurativo - estenose - intratabilidade clínica ( úlcera não cicatriza, ou tem reincidência mesmo com tratamento prolongado) Sthephanie Almeida Medicina Funorte - turma 24 Tipo I úlcera no corpo, pequena curvatura e incisura angularis. É a mais comum normo ou hipocloridria Tipo II úlcera duodenal, corpo e antro. Geralmente são combinadas hipercloridria Tipo III úlcera no limite do piloro, antro distal ( pré-pilórica) hipercloridria Tipo IV úlcera alta, próximo a cárdia, que tem relação com transição esôfago gástrica normo ou hipocloridria Tipo V múltiplas úlceras espalhadas. Relacionada com uso abusivo de aines normo ou hipocloridria Tipos de cirurgia: - urgência: ulcerorrafia + epiploplastia - eletivo: antrectomia ou gastrectomia parcial associado a vagotomia. Pode ser feito também só vagotomia troncular ou superseletiva com piloroplastia - Tipo I: Gastrectomia parcial - Tipo II: Vagotomia e piloroplastia ou antrectomia e vagotomia - Tipo III: antrectomia e vagotomia - Tipo IV: gastrectomia subtotal ( as vezes total ) - Tipo V: suspender AINE, reclassificação Sthephanie Almeida Medicina Funorte - turma 24
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