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Doença ulcerosa péptica

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Doença ulcerosa péptica.
Noções gerais sobre o estômago
⇒ O estômago é um armazenador de alimentos, bem como um órgão produtor de ácido gástrico e hormônios que atuam na digestão. 
⇒ O “Ácido” é produzido pelo fundo gástrico (onde se encontram as células parietais).
⇒ A produção de ácido é “controlada” 
por 3 vias principais:
Antro gástrico - Células G = Produzem gastrina 
que estimula as células parietais. # Células D (também presentes no antro) produzem somatostatina que inibe as células G.
Estímulo pelo nervo vago também estimula células parietais. 
Histamina circulante também estimula as células parietais.
# Muco, Hco3, intensa renovação celular e fluxo sanguíneo protegem o epitélio do estômago (mantidas pelas prostaglandinas).
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Lesões de mucosa gástrica ou duodenal que se estendem pela parede até a muscular da mucosa e camadas profundas. 
⇒ Causada por um desbalanço entre fatores de proteção e fatores de agressão da mucosa gástrica (AINEs- reduz prostaglandinas, H pylori - inibe as células D, condições que aumentam secreção de ácido gástrico). 
Infecção por H. pylori
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Manifestação Clínica: 
Paciente pode ser assintomático (infelizmente só sendo descoberta a doença quando ocorrem complicações - sangramento ou perfuração).
Dispepsia (Dor epigástrica, tipo queimação, com íntima relação com o ritmo alimentar, geralmente cíclica, com períodos de acalmia). 
 # Úlcera gástrica - dor piora com alimentação, geralmente sem despertar noturno.
 # Úlcera Duodenal - dor geralmente após 2 - 5 horas sem se alimentar (apresenta melhora da dor com alimentação).
Pode apresentar plenitude pós prandial e/ou saciedade precoce, náusea e vômitos, anorexia, perda de peso. 
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Diagnóstico: 
Padrão ouro é a endoscopia. 
Não solicitamos endoscopia para todo mundo. Quando em paciente jovem (< 45 anos) e sem sinal de alarme ⇒ Damos o diagnóstico por presunção.
 # Sinais de alarme = Disfagia, anemia, vômitos e emagrecimento.
⇒ Tratamento: 
Uso de inibidor de bomba de prótons por 4 a 8 semanas (Omeprazol 20 mg, Esomeprazol 40 mg, Pantoprazol 40 mg). # Padrão ouro.
Bloqueador Histamínico (Ranitidina, cimetidina).
Investigar H. pylori (por biópsia endoscópica ou teste da ureia respiratória) e erradicar (para evitar recidiva e possível desenvolvimento de linfoma MALT). 
 ⇒ 14 dias de TTO com Claritromicina 500 mg 2x/dia + amoxicilina 1g 2x/dia + IBP. 
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Tratamento cirúrgico: indicado em casos de intratabilidade clínica ou quando o paciente apresenta alguma complicação ( hemorragia refratária ou perfuração).
⇒ Tipos de Úlceras: CLassificação de JOHNSON
Hipercloridria: Úlcera Duodenal (sempre na hipercloridria), úlceras gástricas do tipo II (se forma no corpo gástrico associada a úlcera duodenal) e do tipo III (pré pilórica).
Hipocloridria: Úlcera gástrica do tipo I (pequena curvatura - parte mais baixa) e Úlcera gástrica tipo IV (pequena curvatura perto da cárdia).
⇒ Cirurgias: Buscamos reduzir a acidez através de uma cirurgia.
 Se hipercloridria: 
Vagotomia é uma opção. (é feito vagotomia +- antrectomia).
A antrectomia também reduz a produção de ácido.
 Se tiver úlcera gástrica: tem que ser feito algum grau de gastrectomia.
 Se hipocloridria: vagotomia + piroloplastia e/ou antrectomia.
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ No caso de artroplastia é necessário refazer o trânsito intestinal. Para isso, existem algumas técnicas ⇒ Billroth I (gastroduodenostomia) e Billroth II (gastrojejunostomia + alça aferente).
Doença Ulcerosa Péptica.
Billroth I
Billroth II
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Na presença de úlcera, é necessário realizar algum grau de gastrectomia.
Complicações/Síndromes pós-gastrectomia
⇒ Síndrome de Dumping: A ausência do piloro faz com que o alimento passa direto/de forma rápida do estoma para duodeno (ocorre tanto em B I quanto em B II
Síndrome de dumping precoce ⇒ 15 - 30 min após alimentação (ocorre distensão do duodeno - dor, náusea, diarreia, podendo ocorrer taquicardia, rubor e sensação de morte).
Síndrome de dumping tardio ⇒ 1 - 3 horas pós alimentação (muito alimento chegando rápido no duodeno ⇒ causa excesso de insulina com consequente hipoglicemia). 
# Tratamento = Medidas dietéticas ( baixo índice de carboidrato, e dieta fracionada, deitar-se após as refeições).
Complicações/Síndromes pós-gastrectomia
⇒ Gastrite alcalina: Ausência do piloro resulta no retorno do conteúdo biliopancreático para o estômago (pode ocorrer em B I ou, mais comumente em B II). 
Clínica compatível com gastrite (dor contínua que melhora com alimentação, porém não alivia com vômitos).
⇒ Síndrome da alça aferente: Quando ocorre obstrução 
da alça aferente de B II. Ocorre acúmulo do conteúdo bileo - 
pancreáticas, com consequente distensão de alça aferente e 
quadro de dor (dor que piora com alimentação + vômitos em 
jatos e melhora após vômitos).
 # Tratamento = Cirúrgico - transformar B II em Y de roux.
Y de ROUX
Doença Ulcerosa Péptica.
⇒ Complicações:
Sangramento: Pode ocorrer hematêmese e/ou melena, e, em grandes hemorragias, por hematoquezia.
Perfuração: Pode ocorrer perfuração livre (peritonite), perfuração com tamponamento por alça (formação de abscesso), fistulização (para órgãos adjacentes) ou perfuração em parede posterior (podendo causar uma pancreatite incipiente)
 # Ocorre em 2-10% das úlceras, sendo mais associada à úlcera duodenal. 
 # Manifesta-se com dor abdominal importante e sinais de irritação peritoneal.
Obstrução gástrica: Complicação rara das úlceras de canal pilórico e duodeno, cujos sintomas são saciedade precoce, náuseas, vômitos, dor epigástrica desencadeada pela alimentação e emagrecimento.

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