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Profa. Ana Maria Viana Pinto Departamento de Microbiologia e Parasitologia Instituto Biomédico Universidade Federal Fluminense ( Confirmação do diagnóstico clínico infecções com sinais clínicos confundíveis: gastrenterites, doenças exantemáticas, vesiculares Necessidade de confirmação de uma infecção devido às sérias implicações que a mesma pode ter para o paciente: AIDS, hepatite, rubéola gestacional, BVDV Para diferenciar a fase da doença determinação de infecções aguda ou crônicas (p.ex. pesquisa dos marcadores sorológicos das hepatites virais), no prognóstico da doença e como critério de cura; No diagnóstico de doenças congênitas (pesquisa de Ac IgM): rubéola, parvovírus B19, citomegalovírus; AIE, BVDV. Na seleção de doadores de sangue: hepatites B e C, AIDS, HTLV e semem Quando a intervenção quimioterápica é importante e possível: infecções herpéticas, AIDS e hepatite C; QUANDO SOLICITAR O EXAME LABORATORIAL DE UMA VIROSE ( Durante surtos epidêmicos adoção de medidas profiláticas adequadas (vacinação, combate a vetores, etc.). Ex: febre amarela, dengue, sarampo, raiva, entre outras; Na busca de um agente etiológico de uma dada doença, seja ela nova ou não. Ex: Coronavírus da SARS. Na avaliação da imunidade naturalmente adquirida após uma infecção viral ou artificialmente induzida após vacinação, pela pesquisa de anticorpos da classe IgG; Em estudos epidemiológicos: Avaliação da prevalência de diferentes doenças virais em uma determinada comunidade pesquisa de anticorpos IgG Verificação da erradicação de doenças Reintrodução de novos casos em áreas consolidadas QUANDO SOLICITAR O EXAME LABORATORIAL DE UMA VIROSE? ( Infecção respiratória: aspirado de nasofaringe swab de garganta Infecção entérica: Fezes Pele: líquido da vesícula, biópsia Urina Infecção no SNC: líquor, cérebro Sangue soro Morte: qualquer tecido AMOSTRAS CLÍNICAS: OBS: Todo material deve ser acompanhado de uma ficha contendo: nome, endereço, telefone, idade, dados clínicos, histórico de vacinas DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES A colheita do material deve ser feita na fase aguda da doença. O material deve ser transportado imediatamente para o laboratório, mantido em temperatura baixa ( gelo). No entanto, sem congelar. As partículas virais apresentam instabilidade a fatores ambientes. Quando o material for remetido para locais distantes, deve ser acondicionado em gelo seco. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Métodos diretos: Detecção do vírus: Métodos clássicos Métodos rápidos Métodos indiretos: Detecção de anticorpos no soro do paciente Microscópio eletrônico Microscopia eletrônica Adenovírus Astrovírus Detecção de vírus Isolamento do vírus: Métodos clássicos Cultura de células Ovos embrionados Animais OVOS EMBRIONADOS Albúmen Saco vitelínico Embrião Membrana córioalantóica Cavidade alantóica Cavidade amniótica Inoculação na cavidade amniótica Isolamento primário de vírus influenza humano Inoculação na cavidade alantóica Isolamento vírus aviários (Influenza, Vírus da Doença de Newcastle) Propagação de vírus Influenza humano Preparação de vacinas Inoculação na membrana corioalantóica Isolamento e propagação de vírus que produzem lesões – pocks - (poxvírus e herpesvírus) Inoculação no saco vitelino Produção de vacinas: vírus neurotrópicos Aplicação do Cultivo Celular • Atividade intracelular. Mecanismos envolvidos nos processos intracelulares como transcrição, tradução e metabolismo energético. •Estudo de interação celular •Virologia: isolamento de vírus e produção de vacinas. •Estudo da biologia do câncer •Imunologia: Produção de anticorpos monoclonais. • •Genética: Estudo de células somáticas e clonagem •Produção de proteínas: Interferon, insulina, hormônio de crescimento. •Terapia dos queimados (transplante de pele) •Farmacologia Frasco de cultura de tecido Microscópio invertido Cultura de células ISOLAMENTO Células grandes são separadas das células pequenas, de células densas, de células não densas por centrifugação fraccionada Fig.6 - Centrifugação fraccionada Amino ácidos Vitaminas Sais Outros Proteínas (necessárias em meios sem soro, quimicament e definidos) Arginina Cistina Glutamina Histidina Isoleucina Leucina Lisina Metionina Fenilalanina Treonina Triptofano Tirosina Valina Biotina Colina Folato Nicotinamida Pantotenato Piridoxal Tiamina Riboflavina NaCl KCl NaH2PO4 NaHCO3 CaCl2 MgCl2 Glicose Penicilina Estreptomicina Vermelho de fenol Soro Insulina Transferrina Factores específicos de crescimento MEIO MÍNIMO ESSENCIAL Efeito citopático Vírus Influenza em Cultivo celular Herpes simplex 1 Herpes simplex 1 Citomegalovírus em CC (H & E): inclusão nuclear com aparência de um “olho de coruja” Citomegalovírus em CC: inclusão nuclear observada com Ac específico marcado com HRP IMUNOPEROXIDASE DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação de Hemadsorção Uma suspensão de hemácias é adicionada à cultura e estas irão se ligar às proteínas virais expressas na superfície das células infectadas. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação de Hemaglutinação Os vírus se ligam às hemácias aglutinando-as DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação de Inibição da Hemaglutinação DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação de Neutralização Os vírus interagem com os anticorpos específicos são neutralizados e perdem a capacidade de infectar as células permissivas Diagnóstico Laboratorial das Viroses Reação de Imunofluorescência Direta DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação de Imunofluorescência Indireta Reação de Aglutinação Passiva Ag livres são agrupados com partículas carreadoras com Ac específicos DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Aglutinação Visível Resultado Macroscópico da Reação Formação de Grumos Reação Antígeno-Anticorpo TESTE DE AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS VIROSES Reação Imunoenzimática (ELISA) Ac conjugado com enzima. O resultado é dado pela mudança de cor da reação.
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