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EXMO DR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CIVEL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO – RJ. TERTULIANO, brasileiro, profissão xxx, estado civil xxx, portador da carteira de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Rio de Janeiro, Cep. xxx, no Estado de RJ, por seu procurador infra-assinado, com escritório profissional situado na Rua nº xxx, Bairro xxx, Cidade xxx, Cep. xxx, no Estado de xxx, onde recebe intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a seguinte: AÇÃO PAULIANA Nos termos dos art. 46 do CPC c/c o art. 259, inciso V, do CC, em face de ULISSES, brasileiro, gerente de hotel, estado civil, portador da carteira de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Rio de Janeiro, Cep. xxx, no Estado de RJ, e MARIUS, brasileiro, profissão xxx, estado civil xxx, portador da carteira de identidade nº xxx, inscrito no CPF sob o nº xxx, residente e domiciliado na Rua xxx, nº xxx, Bairro xxx, Rio de Janeiro, Cep. xxx, no Estado de RJ, pelos fatos e fundamentos que passa a expor: DOS FATOS O requerido solicitou empréstimo de R$ 35.000,00 do autor, que o concedeu tendo em conta que o réu tinha emprego fixo, empréstimo esse que tinha o prazo de 30 dias para pagamento. No prazo estipulado o primeiro réu foi notificado extrajudicialmente para que fizesse o pagamento, porem este alegou disse que não tinha como efetuá-lo por falta de dinheiro. Uma semana após a notificação, o autor teve conhecimento de que, naquela mesma semana, o primeiro réu perdoou dívidas de R$ 36.000,00 do segundo autor, seu credor, a fim de fazer uma fraude ao credor autor dessa ação. DO DIREITO Cabe dizer que trata-se de fraude contra credores com todos os seus requisitos, nos termos do Art. 159 do CC. O autor já era credor antes da remissão de dívida, nos termos do Art. 158, § 2º, do CC. Quanto ao litisconsórcio passivo é correto já que ambos celebraram a estipulação considerada fraudulenta, nos termos do Art. 161 do CC, caso contrário, o provimento jurisdicional se tornaria ineficaz, já que o processo como regra só faz coisa julgada entre as partes (Art. 506 do CPC/15) e o valor que se visa obter está em poder do segundo réu. Cabe destacar ainda que o débito era pré-existente à remissão operada e que a fraude quando proveniente de remissão de dívida é presumida, pois resta inequivocamente caracterizada a má-fé, não havendo que se falar em conluio fraudulento, tendo em vista o exposto no Art. 158, caput, do CC. Por fim, pugna pela anulação do negócio celebrado, nos termos do Art. 171, inciso II, do CC. DOS PEDIDOS Por derradeiro vem a requerer: a) A intimação da parte contraria para que no prazo legal apresente defesa, e que seja designada desde já audiência de conciliação; b) anulação do negócio celebrado, nos termos do Art. 171, inciso II, do CC; c) condenação em custas e honorários a parte vencida. Termo em que, Pede deferimento. Para meros fins fiscais, dá-se valor a causa de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais). Data, Rio de Janeiro - RJ ADV-OAB
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