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Metabolismo do glicogênio → o glicogênio: é essencial como fonte de energia para o musculo em exercicio, fonte de energia para o enecefalo e fornece energia para outras celulas. - o corpo desenvolveu mecanismos para armazenar um suprimento de glicose em uma forma rapidamente mobilizável, o glicogênio. Na ausência de uma fonte de glicose na alimentação, esse composto é rapidamente liberado a partir do glicogênio hepático e renal. estrurura e funcao do glicogenio → encontra-se nos músculos esqueléticos e no fígado, embora a maioria das outras células armazene pequenas quantidades para uso próprio. A função do glicogênio muscular é servir como reserva de combustível para a síntese de ATP durante a contração muscular. A função do glicogênio hepático é manter a concentração de glicose sangüínea, especialmente durante o início do jejum. A) Quantidade de glicogenio hepatico e muscular Aproximadamente 400 g de glicogênio compõem 1 ou 2% do peso do músculo em repouso, e cerca de 1 00 g perfazem até 1 0% do peso do fígado de um adulto bem alimentado. B) A estrutura do glicogênio é um homopolissacarídeo de cadeia ramificada formado, exclusivamente, por a-o-glicose. A união glicosídica primária é uma ligação alfa(1-4). Após uma média de 8 a 1 O resíduos glicosil, há uma ramificação contendo uma ligação alfa (1-6). C) Flutuação dos estoques de glicogênio Os estoques de glicogênio hepático aumentam durante o estado alimentado e são depletados durante o jejum. O glicogênio muscular não é afetado por períodos curtos (alguns dias) de jejum e só diminui moderadamente em jejuns prolongados (semanas). O glicogênio muscular é sintetizado para repor os estoques dos músculos, depois de terem sido esgotados. Sintese de glicogenio → GLICOGENESE O glicogênio é sintetizado a partir das moléculas de alfa-D-glicose. O processo ocorre no citosol e requer energia fornecida pelo ATP (para a fosforilação da glicose) e trifosfato de uridina (UTP). A) Síntese de UDP-glicose A alfa -d-glicose ligada ao difosfato de uridina (UDP) A UDP-glicose é sintetizada a partir da glicose-1-fosfato e de UTP pela UDP-glicose-pirofosfori/ase . A ligação rica em energia do pirofosfato (PP;), o segundo produto da reação, é hidrol isada em dois fosfatos inorgânicos (P,) pela pirofosfatase, garantindo que uma reação de síntese se dê na direção da produção de UDP-glicose. B) Síntese de um iniciador (segmento inicial) para principiar a síntese de glicogênio A glicogênio-sintase é responsável pela formação das ligações alfa (1-4) no glicogênio. Essa enzima não pode iniciar a síntese da cadeia.Um fragmento de glicogênio pode servir como segmento inicial (iniciador) em células cujos estoques de glicogênio não estejam totalmente esgotados. Na ausência de um fragmento de glicogênio, uma proteína chamada glicogenina pode servir como aceptora de resíduos de glicose. A transferência das primeiras moléculas de glicose da UDP-glicose à glicogenina é catalisada pela própria glicogenina, que pode, então, transferir outras unidades glicosil a(1 para a cadeia em formação. Serve para receber futuros resíduos de glicose. C) Alongamento das cadeias do glicogênio pela glicogênio-sintase O alongamento de uma cadeia de glicogênio envolve a transferência de um resíduo de glicose a partir da UDP-glicose para a extremidade não-redutora da cadeia em crescimento, formando uma nova ligação glicos idica entre a hidroxila do carbono anômero (carbono 1) da glicose ativada (UDP-glicose) e a hidroxila do carbono 4 do resíduo glicosil aceptor. D) Formação das ramificações no glicogênio possui ramificações localizadas, em média, a cada oito resíduos glicosil de intervalo, resultando em uma estrutura altamente ramificada, muito mais solúvel, acelerando assim a velocidade em que podem ocorrer a síntese e a degradação de glicogênio. 1)"enzima de ramificação" Essa enzima transfere uma cadeia de 5 a 8 resíduos glicosil da extremidade não-redutora da cadeia do glicogênio [clivando uma ligação a(1-4) para outro resíduo na cadeia, unindo-a por meio de uma ligação a(1-6) A nova extremidade não-redutora. 2) Formação de ramificações adicionais. degradacoa do glicogenio→ glicogenolise o produto primário é a glicose-1-fosfato, obtida pela clivagem das ligações glicosídicas a(1 -4). Além disso, glicose livre é liberada a partir de cada resíduo glicosil unido por ligações a(1-6). A) Encurtamento de cadeias A glicogênio-fosforilase cliva, seqüencialmente, as ligações glicosídicas a(1-4) entre os resíduos glicosil, a partir das extremidades não-redutoras das cadeias de glicogênio, por meio de fosforólise simples, até que restem quatro unidades glicosil em cada cadeia antes do ponto de ramificação. B) Remoção das ramificações oligo-a(1-4)→ a(1-4)-glican-transferase (enzima de desramificacao) remove os três resíduos glicosil mais externos, entre os quatros unidos na ramificação. A seguir, ela os transfere para a extremidade não-redutora de outra cadeia, alongando-a. Dessa forma, uma ligação a(1 -4) é rompida e outra ligação a(1 -4) é formada. Logo após, o resíduo de glicose restante, unido por ligação a(1-6), é removido por hidrólise, pela atividade da liberando glicose livre. C) Conversão de glicose-1-fosfato em glicose-6-fosfato A glicose-1-fosfato, produzida pela glicogênio-fosforilase, é convertida no citosol em glicose-6-fosfato pela fosfoglicomutase. No fígado, a glicose-6-fosfato é transposta para o retículo endoplasmático (RE) pela glicose-6-fosfato-trans/ocase. Nessa estrutura, ela é convertida em glicose pela g/icose-6-fosfatase - a mesma enzima utilizada na última etapa da gliconeogênese. A glicose resultante é, então, transportada para fora do RE até o citosol. Os hepatócitos liberam as moléculas de glicose derivadas do glicogênio no sangue, para ajudar a manter os níveis sangüíneos de glicose até que a via gliconeogênica esteja, ativamente, produzindo glicose. D) Degradação lisossômica do glicogênio enzima lisossômica a(t-?4)-glicosidase (maltase ácida).a deficiência dessa enzima gera um acúmulo de glicogênio em vacúolos no citosol, resultando na grave doença de armazenamento do glicogênio tipo 11 (doença de Pompe).
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