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Doença Inf pelv

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 Dr Heitor da Palma Lampert
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Conceitos e Definições
Doença aguda
Inclui endometrite, salpingite, abscesso tubovariano e peritonite
Vários microrganismos estão envolvidos na sua etiologia
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Conceitos e Definições
Complicação grave e freqüente de DSTs em mulheres em idade fértil
 30% dos casos de infertilidade
 50% dos casos de gestação ectópica
 Dor Pélvica Crônica 
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 Fatores de Risco
Demográficos
DST
Comportamento Sexual
Métodos Contraceptivos
Outros
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Fatores Demográficos
Faixa etária abaixo dos 25 anos
Baixo nível sócio-econômico
Mulheres solteiras ou divorciadas
Moradoras urbanas ?
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 DST
As infecções por clamídia, gonococo e vaginose bacteriana são os fatores de risco mais importantes para DIP
O comportamento sexual é um fator de risco para DST 
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Métodos Contraceptivos
DIU: aumenta o risco de DIP 2 a 4 x
Métodos de barreira diminuem o risco para DST ou DIP
 
ACO: aumenta o risco de infecção por clamídia, baixo risco para DIP sintomática
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 Etiologia
Polimicrobiana, microorganismos ascendentes do TGI para o trato genital superior
Neisseria gonorrhoeae
Chlamydia trachomatis
Micoplasmas genitais
Bactérias aeróbias e anaeróbias da FV
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 Patogênese
Disseminação ascendente de microorganismos da flora vaginal ou endocérvice
As principais barreiras para a ascensão dos patógenos são o canal e o muco cervical
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 Diagnóstico
Difícil
Deve ser precoce ( danos ao aparelho reprodutor feminino)
Sintomatologia muito variada
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DIP Atípica (silenciosa)
Infecção ou inflamação no endométrio ou nas trompas de mulheres sem sintomatologia ou com sintomas vagos
Aproximadamente 60% dos casos de DIP são assintomáticos 
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 DIP Sintomática
Maioria dos casos varia de leve a moderado ( 5 a 10% são graves)
O diagnóstico laparoscópico é considerado o padrão-ouro, embora não faça diagnóstico de endometrite ou inflamação sutil das trompas
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 QUADRO CLÍNICO
ANAMNESE:
Dor no baixo-ventre
Secreção vaginal aumentada
Sangramento uterino irregular
Início da sintomatologia no final da menstruação
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 QUADRO CLÍNICO
Exame físico:
Cervicite mucupurulenta
Dor à mobilização do colo uterino ( bimanual uterina e anexos)
Peritonite
Massa anexial
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 Critérios do CDC
O diagnóstico da DIP baseia-se em critério mínimos e elaborados
CRITÉRIOS MÍNIMOS (diag. para DIP leve)
Sensibilidade no baixo-ventre
Sensibilidade anexial
Dor à mobilização do colo uterino
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CRITÉRIOS ADICIONAIS
Febre
VSG ou Proteína C reativa elevadas
Documentação laboratorial de infecção
BE comprovando endometrite
Alterações ecográficas
Atrerações videolaparoscópicas de DIP
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Exames Complementares
BHCG
EQU
HEMOGRAMA 
VSG
PROTEÍNA C REATIVA
CULTURAIS, VDRL, Anti-HIV
ECOGRAFIA TRANSVAGINAL
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Aderências Peri-hepáticas
(Fitz-Hugh-Curtis)
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 Tratamento
Objetivos: Cura da infecção
Prevenção de infertilidade
Prevenção de gestações ectópicas
Evitar a cronificação da DIP
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Orientações Gerais
Término do tratamento mesmo com melhora precoce dos sintomas
Evitar relações sexuais durante o tratamento
Tratamento do parceiro sexual
Iniciar tratamento até dois dias após início dos sintomas
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Critérios de Hospitalização
Gestantes
Falha de resposta em 48h
Adolescentes
Imunodeprimidas
Doença severa
Náuseas e vômitos
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Critérios de Hospitalização
Usuárias de DIU
Febre
Abscesso tubovariano
Paciente incapaz de seguir o tratamento
Diagnóstico incerto
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Guidelines do CDC para Tratamento
Tratamento Oral
Ofloxacin 400mg 12/12h 14d
 ou
Levofloxacin 500mg 1x/d 14d 
 associado com
Metronidazol 500mg 12/12h 14d 
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Regime B:
Ceftriaxone 250mg IM
 +
Doxiciclina 100mg VO 12/12h 14d
 +
Metronidazol 500mg VO 12/12h 14d
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Tratamento parenteral
Cefoxitina 2gEV 6/6h +Doxiciclina 100mg EV 12/12h 24 a 48h
Clindamicina 900mg EV 8/8h+ gentamicina 1,5mg/Kg 8/8h 24 a 48h
* Complementar tto VO no domicílio
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ABSCESSO TUBOVARIANO
Complicação da DIP aguda
Pode ter manejo conservador ou cirúrgico
MANEJO CIRÚRGICO
Suspeita de ruptura do abscesso
Abscesso > 8 cm
Abscesso bilateral
Falha do tto conservador

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