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Caso 6 – Paciente M.P.Z., 36 anos, masculino, apresenta uma mão com deformidade na região palmar. Possui histórico de lesão cortante na região hipotenar. O médico começa o exame clínico para diferenciar lesão nervosa, da contratura da aponeurose palmar (contratura de Dupuytren): a) Sugira testes para o colega médico chegar ao diagnóstico. A contratura de Dupuytren é uma doença da fáscia palmar que resulta em encurtamento, espessamento e fibrose progressivos da fáscia e da aponeurose palmar. A degeneração fibrosa das faixas longitudinais da aponeurose palmar na face medial da mão coloca o 4º e o 5º dedo em flexão parcial nas articulações metacarpofalângicas e interfalângicas proximais, como mostrado na figura do caso. Como a contratura envolve o movimento de flexão, para testar uma hipótese diagnóstica da contratura de dupuytren, pode-se realizar o teste de Tabletop, que consiste em pedir para o paciente apoiar toda a palma da mão sob uma superfície reta e estender os dedos, meio que achatando a mão sobre essa superfície. Se o paciente conseguir estender os dedos, significa que ele não apresenta a contratura de dupuytren. Se o paciente não conseguir estender, então é possível que ele apresente a contratura de Dupuyren. Com o teste de tabletop negativo, é necessário outro teste para testar a hipótese de lesão nervosa. Para ser lesão nervosa, tem que pensar primeiro nos músculos que são responsáveis por essa movimentação de flexão do dedo. No caso, como o caso já disse que o paciente tinha uma história de lesão cortante na região hipotenar, é possível que seja uma lesão nos mm. hipotenares: mm. abdutor do dedo mínimo, flexor curto do dedo mínimo e oponente do dedo mínimo, que são inervados pelo ramo profundo do N. Ulnar (mostra a figura do atlas dessa inervação). Para testar lesão desse ramo, pede-se ao paciente pra que ele realize oposição do dedo mínimo e abdução do dedo mínimo. Caso ele consiga realizar esses movimentos, conclui-se que não se trata de uma lesão nervosa do ramo profundo do N. Ulnar. A contratura de Dupuytren é uma doença da fáscia palmar que resulta em encurtamento, espessamento e fibrose progressivos da fáscia e da aponeurose palmar. A degeneração fibrosa das faixas longitudinais da aponeurose palmar na face medial da mão coloca o 4o e o 5o dedo em flexão parcial nas articulações metacarpofalângicas e interfalângicas proximais. A contratura costuma ser bilateral e é observada em alguns homens com mais de 50 anos de idade. A causa não é conhecida, mas os dados indicam predisposição hereditária. Inicialmente, a doença manifesta-se como espessamentos nodulares indolores da aponeurose palmar que aderem à pele. Aos poucos, a contratura progressiva das faixas longitudinais produz cristas elevadas na pele da palma que se estendem da parte proximal da mão até a base dos 4o e 5o dedos. Em geral, o tratamento da contratura de Dupuytren requer a excisão cirúrgica de todas as partes fibróticas da fáscia palmar para liberar os dedos. Testes O teste do tabletop de Hueston deve ser usado como parte do diagnóstico. O diagnóstico é positivo se um paciente não pode colocar horizontalmente seus dedos em uma tabela. Se um dedo pode girar para o centro da mão, os clínicos determinarão a extensão da deformidade e a severidade da circunstância.
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