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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Blaszkoski Carvalho, Cássia
1217476, RU
JOGOS E BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO, UMA 	ABORDAGEM LÚDICA DE ENSINO.
ITAIÓPOLIS
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Trabalho de Conclusão de curso apresentado
 a UNINTER (Centro universitário internacional), com requisitos parciais para
 obtenção de título de pedagogo.
Itaiópolis
2021
Sumário
1.	RESUMO	3
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	REFERENCIAL TEÓRICO	5
3.	METODOLOGIA	12
4.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
5.	REFERÊNCIAS	14
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1998	14
1. RESUMO
Como o brincar já faz parte do cotidiano da criança mesmo antes dela ter o contato com o ambiente escolar, este deve ser utilizado para ser um apoio a mais nas atividades educativas, buscando assim, o desenvolvimento educativo e social dos alunos, pois muitas delas estão sucateadas e os alunos têm mais equipamentos e acessos a informação em suas casas que na própria escola como, jogos eletrônicos, redes sociais, vídeos entre outros meios de distração que se apresentam como mais atraentes que os conteúdos passados pelos professores de forma ainda mais tradicional, sendo assim, podemos afirmar que quanto mais diversificadas forem as aulas, melhor será a vontade e o engajamento do educando no processo de aprendizado, e as atividades lúdicas são uma das melhores ferramentas para despertar o gosto pela escola e o desenvolvimento da aprendizagem, por ser, um tema atual e de grande relevância educativa, o mesmo será abordado no desenvolvimento deste projeto, buscando alternativas à educação mais tradicional, além de fornecer subsídios para uma educação de mais qualidade e diversificada.	Comment by Clair: A margem do trabalho deve ser de 3cm no lado esquerdo e 2cm no lado direito, justificada.	Comment by Clair: Vírgula após	Comment by Clair: ...aprendizagem. Por ser um....
PALAVRA CHAVE: Brincadeira. Lúdico. Jogos.	Comment by Clair: PALAVRAS CHAVE (em negrito)
1. INTRODUÇÃO
Educar e alfabetizar não é uma tarefa fácil e fazer com que o aluno se sinta motivado e atento às aulas e a aprendizagem são o grande desafio do professor. Muita informação chega aos nossos educandos através das mídias e a escola deixa de ser atraente, se usar de uma teoria mais tradicional de ensino, neste sentido, cabe a escola diversificar o seu trabalho pedagógico principalmente com as crianças e trabalhar ludicamente é uma das alternativas que melhor alcançam resultados. Quando o aluno inicia o seu percurso escolar, ele adentra em um mundo novo e muitas vezes, desafiador. O regramento, a observação de horários, a sua permanência por horas em uma carteira muitas vezes desconfortável, a necessidade de se submeter à disciplina escolar e sua interação com pessoas muitas vezes estranhas ao seu convívio cotidiano faz com que a criança apresente uma certa resistência em ir à escola. O aprendizado e o desenvolvimento da criança estão mutuamente relacionados, sendo que a interação da criança com o meio, com outras crianças e com os jogos e brincadeiras potencializam e favorecem o conhecimento. Este trabalho busca apresentar os benefícios do ato de brincar no desenvolvimento do educando, bem como, algumas estratégias do uso da ludicidade dentro do espaço escolar. 	Comment by Clair: Vírgula após
Brincar faz parte do desenvolvimento inato da criança e essas atividades devem ser utilizadas como fonte de conhecimento e auxiliar no processo de aprendizado do aluno. Mostrando assim, que a brincadeira deve ser utilizada em todo o contexto escolar e é de importância significativa na vida humana e principalmente, no processo educacional infantil.	Comment by Clair: Vírgula após
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Como todos já sabem, a função da escola em sua essência é a de transmitir conhecimentos e fazer com que seus educandos assimilem esses conhecimentos e o consigam aplicar no seu cotidiano. Neste sentido, existem várias maneiras de se alcançar os objetivos e inúmeras estratégias para esse trabalho, mas mesmo assim, a escola vem se mostrando pouco atrativa para os educandos. Sendo assim, precisamos diversificar as maneiras do fazer pedagógico, utilizando-se de ferramentas diversas que tornem a escola mais atraente ao aluno e proporcione um maior interesse e consequentemente uma ampliação do conhecimento dos mesmos. Partindo dos primeiros anos de ensino escolar, na educação infantil e anos iniciais como base de trabalho, a criança tem prazer em brincar, em interagir com outras crianças através de jogos e brincadeiras e essa estratégia pode ser utilizada e adaptada para o desenvolvimento de conteúdos escolares, desde sua apresentação até mesmo desenvolvimento e fixação. O teórico Vygotsky (1998) diz que a arte de brincar pode ajudar a criança a desenvolver-se, a comunicar-se com os que a cercam e consigo mesmo. O brincar se torna um elemento capaz de proporcionar às crianças momentos que enriquecem seu dia a dia através de vivências diversas onde a mesma tem a possibilidade de expressar seus sentimentos de contentamento, tristeza, satisfação e amizade. Brincando, a criança busca satisfazer suas necessidades afetivas e intelectuais, assimila a realidade o que resulta em um equilíbrio pessoal do mundo físico e social, isto é, as atividades lúdicas e recreativas propiciam o desenvolvimento sadio da criança. Araújo (1992, p. 21) nos diz que o brincar “é um instrumento incentivador e motivador no processo de aprendizagem, já que este dá à criança uma razão própria que faz exercer de maneira significativa sua inteligência e sua necessidade de investigação.” Sendo assim, pode-se dizer que o ato de brincar além de ser um ato natural do ser humano, traz enormes benefícios ao desenvolvimento da criança, sendo ele pedagógico, educativo ou social. 
Rizzo Pinto defende que, 
“Não há aprendizado sem atividade intelectual e sem prazer, e se não existe aprendizagem sem o lúdico, a motivação através da ludicidade é uma excelente estratégia no auxílio da aprendizagem de crianças pois ao brincar a criança apresenta características de um ser completamente livre, motivado por uma necessidade intrínseca de realização pessoal.” (RIZZO PINTO ,1997, p. 336) 
 
Com base na Declaração dos Direitos da Criança, ressalta-se que a mesma tem o direito de ser feliz, de brincar. No princípio 7º desta Declaração verifica-se que: 
“A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras, os quais deverão estar dirigidos para a educação [...]” (MARCELINO, 2000, p. 39).
 Também com base no artigo 16 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Nº 8.069, de 13 de julho de 1990) que inclui como um dos aspectos que compreende o direito à liberdade, o brincar, praticar esporte e divertir-se, sendo assim, devemos garantir que este direito possa ser exercido, Cunha (1994) declara que brincar é gostoso e dá felicidade. É brincando que a criança se desenvolve. Na brincadeira a criança aprende fazendo espontaneamente sem estresse ou medo de errar. Ela desenvolve a sociabilidade, aprende a conviver e a respeitar o direito dos outros, prepara-se para o futuro, experimentando o mundo ao seu redor dentro dos limites que a sua condição permite. O brincar é um ato natural e se usada essa fase de brincadeiras com cunho pedagógico, o aprendizado se torna significativo e a chance de sucesso se torna potencializada. Ao serem investigados por pesquisadores, estes descobriram que os efeitos do brincar proporcionam na criança a possibilidade de compreensão do pensamento e da linguagem do outro, portanto, a brincadeira tem a capacidade de interferência na relação cognitiva bem como no desenvolvimento, além de possibilitar a construção do conhecimento do aluno, o brincar permite, ainda, aprender a lidar com as emoções. Pelo brincar, a criança equilibra as tensões provenientes de seu mundo cultural, construindo sua individualidade, sua marca pessoal e sua personalidade. Mas, é Piaget que nos esclarece que o brincar implica umadimensão evolutiva com as crianças de diferentes idades, apresentando características específicas, apresentando formas diferenciadas de brincar. Desta forma, a escola deve facilitar a aprendizagem utilizando-se de atividades lúdicas que criem um ambiente educativo para favorecer o processo de aquisição de autonomia de aprendizagem. Para tanto, o saber escolar deve ser valorizado socialmente e a educação deve ser um processo dinâmico e criativo através de jogos, brinquedos, brincadeiras e musicalidade. O jogo faz parte do ambiente natural da criança. Já o pensador norte-americano Dewey (1952) afirma que somente dentro de seu ambiente natural a criança poderá ter um desenvolvimento seguro. Já Piaget (1976) afirma que as atividades lúdicas bem como os jogos se tornam significativos, a medida em que a criança se desenvolve, com a manipulação livre dos mais diversificados materiais, onde ela passa a reinventar e reconstruir as coisas, o que exige uma adaptação mais completa, e isto só é possível a partir do momento em que ela cresce internamente, transformando as atividades lúdicas (concreto para ela) em linguagem escrita(abstrata). Neste sentido, também o pensador Illich (1976) discorre que “os jogos podem ser a única maneira de penetrar os sistemas formais “. Isso pode ser observado no cotidiano da sala de aula pelos docentes, pois no momento da brincadeira, a criança demonstra como realmente ela vê o mundo, como ela se vê e como ela vê o outro, mesmo que este outro seja o professor. 
“O jogo como promotor de aprendizagem e do desenvolvimento passa a ser considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já que coloca o aluno diante de situações lúdicas como o jogo pode ser uma boa estratégia para aproximá-los dos conteúdos culturais a serem vinculados na escola” (KISHIMOTO, 1994, p.13). 
 
As atividades lúdicas podem ser desenvolvidas em todas as disciplinas escolares, as quais auxiliam a criança na transposição entre a linguagem oral e a escrita. A eficácia no processo educativo deve ser a busca constante do ambiente escolar através de momentos em que os jogos possam estar inseridos para se auxiliar a construção de conhecimentos de maneira contagiante e efetiva. Para um dos principais teóricos da Educação, Piaget (1978), as manifestações lúdicas seguem o desenvolvimento da inteligência, nelas estão atrelados os estágios do desenvolvimento cognitivo da criança. Cada tipo de atividade lúdica está relacionado a uma etapa do desenvolvimento que se sucede de uma maneira idêntica para todos os indivíduos. Vygotsky (2007) cita a situação imaginária da criança como um dos principais e fundamentais elementos das brincadeiras e jogos. A brincadeira é uma situação de privilégio da aprendizagem infantil à medida que fornece uma estrutura básica para as mudanças de consciência e das suas necessidades. Para Vygotsky (2007), é na brincadeira que as crianças colocam questões e desafios além do seu comportamento do dia a dia, levantam hipóteses na tentativa da compreensão dos problemas que são propostos pela realidade do jogo na qual interagem. Assim, ao brincar constroem a consciência da realidade e ao mesmo tempo vivenciam essa realidade com a possibilidade de transformá-la. O mesmo autor cita que também é importante mencionar a língua escrita, como aquisição de um sistema simbólico de representação da realidade. Uma grande contribuição para esse processo é o desenvolvimento de gestos, de desenhos, e do brinquedo simbólico, pois estas são também atividades de caráter representativo, ou seja, utilizam-se de signos para representar os significados. 
“O desenhar e brincar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento da linguagem escrita das crianças. Os educadores devem organizar todas essas ações e todo o complexo processo de transição de um tipo de linguagem escrita para outro. Devem acompanhar esse processo através de seus momentos críticos até o ponto da descoberta de que se pode desenhar não somente objetos, mas também a fala. Se quiséssemos resumir todas essas demandas práticas e expressá-las de uma forma unificada, poderíamos dizer o que se deve fazer é, ensinar às crianças a linguagem escrita e não apenas a escrita de letras” (VYGOTSKYV, 2007, p.134) 
 
Como já dito anteriormente, o brincar faz parte do desenvolvimento da criança. E esta aprende melhor brincando. Todos os conteúdos podem ser ensinados através de atividades predominantemente lúdicas; as atividades com os brinquedos terão sempre objetivos didáticos e pedagógicos e visarão propiciar o desenvolvimento integral do educando. Ao utilizar a forma lúdica, a criatividade leva a criança a buscar novas formas de conhecimento, exigindo do educando uma ação ativa reflexiva, indagadora, criativa e socializadora, relações estas que constituem a essência psicogenética da educação lúdica, em oposição a submissão, passividade, alienação e condicionamento da pedagogia dominadora. A ludicidade pode ser despertada na criança em um simples falar, a criança é movida a curiosidade, tudo em volta é descoberto, seu olhar está sempre voltado a imaginar e criar, por isso é extremamente necessário estimular a ludicidade desde pequenos. Quando se tem contato com a criação através do lúdico, o aluno desenvolve em seu cognitivo processo de aceitação, autocontrole, autoconfiança, imaginação, revelando-se tornar um adulto confiante de suas ações. 
“Os métodos de educação exigem que se forneçam as crianças um material conveniente, a fim de que jogando, elas, cheguem a assimilar as realidades intelectuais, que sem isso, permanecerem exteriores à inteligência infantil”. (PIAGET ,1990, pg 15)	Comment by Clair: O espaçamento entrelinhas nas citações deve ser o simples.
 
Quando falamos sobre atividades escolares, as mesmas deverão ser uma forma de lazer e de trabalho para as crianças. Com isso, os brinquedos tornam-se recursos didáticos de grande valia no processo de ensino-aprendizagem, tanto voltada para educação infantil quanto para os anos iniciais do ensino fundamental. A escolarização ao ser iniciada, faz com que a criança enfrente uma situação inédita que lhe provoca sempre um desequilíbrio e uma insegurança no local onde está. É nesse contexto que o brinquedo se torna importante e um grande estimulador da curiosidade, da iniciativa, da autoconfiança e proporciona a aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. O brinquedo pode favorecer a aquisição de novos conceitos em uma variedade imensa de situações. Ao contrário do que se pensa, a utilização da ludicidade não deve ser apenas em horários de recreação e passatempo. Quando a ludicidade é utilizada na integração do processo de ensino aprendizado, este se desenvolve e se estabelece da forma mais completa que a criança tem de se comunicar consigo mesma e com o mundo e neste ponto, desenvolve o aprendizado. 
No entanto, segundo Kramer: 
 	Comment by Clair: Espaçamento simples entrelinhas.
“A ideia de infância, como pode se concluir, não existiu sempre, e nem da mesma maneira. Ao contrário, ela aparece com a sociedade capitalista, urbano industrial, na medica em que mudam a inserção e o papel da criança na comunidade. Se na sociedade feudal, a criança exercia um papel produtivo direto (“de adulto”) assim que ultrapassava o período de alta mortalidade infantil, na sociedade burguesa ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e preparada para uma atuação futura”. (KREMER, 1992, p. 19) 
Já vai longe o tempo em que brincar era considerado uma simples recreação ou passatempo como dizia antigamente. Atualmente, graças ao trabalho de psicólogos e educadores como Piaget e Vygotsky, há uma forte convicção de que brincar é de fundamental importância para o desenvolvimento social, afetivo e cognitivo da criança. O jogo faz parte da riqueza cultural de um povo, em achados arqueológicos, brinquedos como pião foram encontrados. Brincar faz parte da natureza do ser humano. Caracteriza-se um povo pelas brincadeiras de suas crianças e istoé um marco cultural. Brinca-se com jogos de cartas, com dados, com dominó, jogo da memória, com jogos de tabuleiros, com jogos de imagem, brinca-se com jogos de palavras, de adivinhações, brinca-se com o corpo, com a destreza física, a rapidez do raciocínio, joga-se com estratégias, com sorte, com organização. O ser humano joga durante toda a sua vida. O jogar não implica apenas a questão de regra, da competição, da brincadeira, em si o jogo envolve muito mais, a forma como se vê e se entende a realidade do jogar. O jogo em seu sentido integral, é o mais eficiente meio estimulador das inteligências. O espaço do jogo permite que o aluno realize tudo quanto deseje. Quando entretido em um jogo, o indivíduo é quem quer ser, ordena o que quer ordenar, decide sem restrições, graças a ele pode obter a satisfação simbólica do desejo de ser grande, do anseio em ser livre. Do ponto de vista social, o jogo impõe o controle do impulso da aceitação das regras, mas sem que se aliene a elas, posto que sejam as mesmas estabelecidas para todos os que jogam e não impostas por qualquer estrutura. Brincando a criança se envolve na fantasia e constrói um atalho entre o mundo inconsciente, onde deseja viver, e o mundo real onde precisa conviver. Para Huizinga (1996) o jogo não é uma tarefa imposta, não se liga a interesses materiais imediatos, mas absorve a criança, estabelece limites próprios de tempo e de espaço, cria a ordem e equilibra ritmo com harmonia. Na atuação como educador, os jogos e as brincadeiras com fins educativos devem ser utilizados como recurso didático – metodológico, pois no planejamento das atividades, deve-se considerar os objetivos a serem atingidos. O professor deve atuar como mediador no processo ensino-aprendizagem, sempre com um olhar voltado, atento aos jogos e brincadeiras, de forma que atenda às necessidades individuais e coletivas, de acordo com cada faixa etária da criança. Através dos jogos, a criança aprende a conviver em ambientes diferentes, reconhece o espaço e tudo que está a sua volta, aprende a se relacionar de forma afetiva, ampliando seus conhecimentos, adquire habilidades. Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. Todos os teóricos abordados acima concluem que os jogos e as brincadeiras são de extrema importância e estão associados à aprendizagem. Assim, a verdadeira aprendizagem não se faz apenas a partir de cópias do quadro ou prestando atenção ao que o professor explica diante de uma classe, mas sim brincando, e muitas vezes, os jogos e brincadeiras acrescentam ao currículo escolar uma maior energia em situações que ampliam as possibilidades do aprendizado da criança e da construção do conhecimento ponto final o brincar permite que a criança tenha a liberdade do pensar e do criar para o seu desenvolvimento com criatividade e autonomia e assim, possibilitando a aprendizagem efetiva. Trabalhar de forma lúdica, possibilita às crianças a interagirem e se relacionarem umas com as outras, fazendo que tenham um preparo para o futuro. Portanto, é conduzir a criança à buscar e ao domínio de um conhecimento mais abstrato, misturar habitualmente uma parcela de esforço e uma boa dose de brincadeira, transformar o aprendizado num jogo bem sucedido.
3. METODOLOGIA
Os métodos utilizados para a realização deste projeto foram leituras de livros, artigos de revistas e sites, buscando assim, identificar, descrever e analisar a importância dos jogos e das brincadeiras na educação infantil. Através da pesquisa realizada foram selecionadas informações valiosas sobre o desenvolvimento da criança no meio escolar, bem como, informações de compreensão da prática social voltada ao tema escolhido. Busquei com esse trabalho discutir a relevância e as contribuições dos jogos e brincadeiras no desenvolvimento a criança para que esta construa conhecimento de forma lúdica e significativa. Ao brincar, a criança experimenta o poder de explorar o mundo, transformando seus brinquedos em seres animados, ampliando seu conhecimento que vem acontecendo durante a interação com os demais ou só, estabelecendo interação produtiva em termos de aprendizado. É muito importante que o professor seja dinâmico, criativo e principalmente, ame o que faz, para que o pedagógico seja lúdico, mas também eficaz, gerando para ele e as crianças a satisfação de um aprendizado com resultados. As Brincadeiras e jogos não só divertem as crianças como também ajudam e cooperam na disciplina, no respeito as regras, na socialização. Durante este trabalho foram diversos conhecimentos adquiridos, sempre com a intenção de aprimoramento da formação docente no curso de pedagogia, em relação ao tema estudado. Visando também, a pesquisa como algo que acrescentasse muito na formação do aluno. O objetivo da pesquisa foi coletar dados que pudessem comprovar a importância da ludicidade de jogos e brincadeiras para o processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças.	Comment by Clair: prática	Comment by Clair: vírgula após	Comment by Clair: de	Comment by Clair: vírgula após	Comment by Clair: mas
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vivemos em um mundo onde a escola deixou de ser atrativa e os educandos passaram a ter muitas informações que lhes são compartilhadas através das mídias e de redes sociais. Estes conhecimentos nem sempre são validados e filtrados, o que causa um acumulo de informações vagas. Cabe a escola se reinventar a cada dia para buscar novas técnicas de ensino, buscando a concentração do aluno e o gosto pela escola, viabilizando a sua permanência e seu aprendizado. Uma das formas de se conseguir essa atenção e favorecer o aprendizado, principalmente na educação infantil e anos iniciais é através dos jogos e brincadeiras, isto é, de uma abordagem lúdica de ensino. Essa abordagem pode ser usada em todas as séries do ensino, desde a educação infantil até o ensino médio. O que não pode ser deixado de lado é o planejamento e a objetivação dessas atividades, pois elas devem ter um propósito definido. Brincar como ferramenta pedagógica não é somente dar um tempo livre para recreação. Tudo deve ser pensado e conduzido para se chegar ao conhecimento. Utilizar-se desta estratégia é de grande valia em termos educativos, sociais e de aprendizado, pois a interação entre o aluno, seus pares e o jogo favorece o crescimento integral do aluno, isto é, afetivo, emocional, acadêmico e social. O brincar faz parte da natureza humana e quando utilizada com objetivos pedagógicos favorece a aprendizagem de qualidade. Assim afirmo, que a composição deste trabalho me proporcionou inquietações e desencadeou reflexões acerca das novas formas de trabalho que associam os jogos e brincadeiras ao contexto escolar e contemplou aspecto fundamentais para o desenvolvimento integral da criança possibilitando, sobretudo, um maior esclarecimento da cultura lúdica.	Comment by Clair: vírgula após	Comment by Clair: vírgula após
5. REFERÊNCIAS
 
 ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 1998 
ARAÚJO, Vânia Carvalho de. O jogo no contexto da educação psicomotora. São Paulo: Cortez, 1992. 
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedoteca: um mergulho no brincar. São Paulo: Maltese, 1994. 
DEWEY, John. Como pensamos, São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1952. 
FRIEDMANN, A. “O brincar no cotidiano da criança” – 2006 – Moderna. 
FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar. São Paulo: Vozes, 2003. 
HUIZINGA, Johan. Homoludens. São Paulo: Perspectiva. 1996. 
IILICH, I. Celebração da consciência. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1976. Rio de Janeiro: Zanar, 1978. 
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. Petrópolis: RJ: Vozes, 1993. 
KRAMER, Sonia. A política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. São Paulo: Cortez, 1992. 
MARCELINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 2000. 
PIAGET, Jean. A representação do mundo da criança. Rio de Janeiro: Record, 1990 
RIZZO PINTO, J. Corpo movimento e educação: o desafio da criança e adolescentes deficientes sociais. Rio de Janeiro:Sprint, 1997. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Fontes, 2007

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