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EVOLUÇÃO HISTÓRICA PRINCÍPIOS DO DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR 2021.2 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO CDC Art. 5º, XXXII da CF: XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; “A lei 8.078 é norma de ordem pública e de interesse social, geral e principiológica, o que significa dizer que é prevalente sobre as demais normas especiais anteriores que com ela colidirem”. – Luiz Antônio Rizzatto Nunes CF CDC - Eficácia Supralegal Leis Ordinárias Norma de Ordem Pública De interesse social Principiológica Prevalecente sobre norma especial anterior OBSERVAÇÃO: FONTES DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO NÃO PODEM ENTRAR EM CONFLITO COM AS NORMAS INTERNAS DE ORDEM PÚBLICA. O CASO DA CONVENÇÃO DE MONTREAL (que atualizou a Convenção de Varsóvia)- Desde 2017 o STF vem entendendo que aplica-se a Convenção em detrimento do CDC no tocante ao tabelamento de prejuízos patrimoniais. A 3ª T. do STJ desde o o Resp 1842066/RS de 2020, vem entendendo que a referida convenção não aplica-se à danos morais. PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Vejam estas Imagens: PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Vejam estas Imagens: PRINCÍPIOS DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Vejam estas Imagens: PRINCÍPIO ARTIGO FUNDAMENTOS Protecionismo do Consumidor 1º do CDC+Art. 5º, XXXII das CF+Art. 170, V CF O consumidor haverá sempre que ser protegido por ser a parte mais fraca da relação. O CDC nunca poderá se afastado por vontade das partes. O MP sempre deverá intervir em problemas envolvendo consumo, em defesa dos interesses individuais e coletivos. Toda proteção constante no CDC deverá ser conhecida de ofício pelo Juiz- OBS: Súmula 381 do STJ-interpretação mitigada quanto aos contratos de consumo. Vulnerabilidade Art. 4º, I do CDC É um estado de constante risco, permanente ou provisório, que fragiliza ou enfraquece o sujeito de direitos, desequilibrando a relação. É presunção “iure et iure”-Absoluta- Não admitindo prova em contrário. É diferente da Hipossuficiência. Hipossuficiência Art. 6º, VIII do CDC Mostra-se como um desequilíbrio fático, técnico ou informacional do consumidor perante o fornecedor. FÁTICA: Hipossuficiência socioeconômica do consumidor perante o fornecedor. TÉCNICA- Hipossuficiência quanto a condição do consumidor em obter a prova que se tornaria indispensável para responsabilizar o fornecedor. INFORMACIONAL: Impossibilidade do consumidor deter informações relativas ao produto ou serviço adquirido. Em decorrência da hipossuficiência, é admitida a inversão do ônus da prova. Boa-fé objetiva Art. 4º, III + 9º + 12, 14, 18 e 31 do CDC A boa-fé objetiva vem a ser a exigência de um comportamento de lealdade dos participantes negociais em todas as fases do negócio. Por este princípio, exige-se do contrato de consumo o máximo de respeito e colaboração entre as partes. Aquele que agir de má-fé, poderá ter como penalidade uma interpretação contrária a ele, ou por sanções previstas no próprio CDC. Transparência ou confiança Art. 4º, caput e art. 6º do CDC É direito básico dos consumidores de receber a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, tais informações devem ser inclusive acessíveis às pessoas com deficiência. A informação há de ser transparente- art. 4º. Por estes princípios, a oferta vincula o conteúdo do contrato, ou seja, o produto ou serviço tem que estar nos exatos termos da oferta. Função Social do Contrato Relativização do pacta sunt servanda para equilibrar a situação de desequilíbrio entre consumidor e fornecedor. A relativização da autonomia das partes trará uma interpretação contratual mais benéfica ao consumidor. O papel da função social do contrato está intimamente ligado ao ponto de equilíbrio que o negócio jurídico celebrado deve atingir e manter. Equivalência negocial Art. 6º, II do CDC. Por este princípio, é garantida a igualdade de condições no momento da contratação ou do aperfeiçoamento da relação jurídica patrimonial, não sendo permitida a discriminação entre os consumidores. Por este princípio, assegura-se ao consumidor o direito de conhecer o produto ou serviço que está adquirindo de acordo com a sua plena capacidade de escolha. EX: informar os ingredientes de um produto, faz com que todos saibam o que ele contém e escolham se querem consumir ou não. Reparação Integral dos Danos Art. 6º, VI CDC A regra fundamental do CDC é a reparação integral dos danos, que assegura aos consumidores as efetivas prevenção e reparação de todos os danos suportados. A reparação integral abarca dos danos materiais, morais, individuais, coletivos e difusos.
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