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Leishmaniose Visceral Americana Universidade Federal do Maranhão Disciplina: Doenças Transmissíveis (DT) Docente: Maria Aparecida Assuntos Abordados 1 2 6 Fisiopatologia 7 3 8 4 9 5 10 Quadro clínico Epidemiologia Diagnóstico Modo de transmissão Tratamento Período de incubação Diagnósticos de Enfermagem Definição e Etiologia Profilaxia Definição Calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun 90% dos casos não tratados levam a óbito Causada pela Leishmaniose (leishmania) infantum chagasi Crônica, grave, de alta letalidade se não tratada Jessica Lima Flagelada ou promastigote Aflagelada ou amastigota Leishmania (Leishmania) chagasi Raposas (meio silvestre) Etiologia Protozoários digenéticos Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae Gênero Leishmania Leishmaniose visceral Leishmania (Leishmania) infantum Leishmania (Leishmania) donovani Insetos flebotomíneos (Lutzomyia longipalpis) O cão ( ambiente doméstico) Jessica Lima Principais fatores de risco: Condições sanitárias precárias de habitação; Desnutrição; Migração e exposição ocupacional; Desmatamento e assentamentos em áreas florestais; Pacientes HIV maior suscetibilidade a doença. Epidemiologia É um importante problema de saúde pública; Alta mortalidade indivíduos não tratados (90%); Rural,mas recentemente, vem se expandindo para as áreas urbanas; Jessica Lima Países endêmicos, a LV continua negligenciada; OMS prioridades dentre as doenças tropicais (5° doença infectoparasitárias endêmicas de maior relevância). No mundo:países da Ásia, África Oriental, América do Sul e a região do Mediterrâneo; Os 10 países mais afetados são: Brasil, Etiópia, Eritréia, Índia, Quênia, Nepal, Somália, Sudão do Sul e Sudão; . Casos de leishmaniose visceral por UF de infecção Brasil Casos e coeficiente de incidência de leishmaniose visceral Casos e coeficiente de incidência de leishmaniose visceral segundo faixa etária Óbitos e letalidade de leishmaniose visceral por faixa etária + Modo de transmissão 2° Cachorro não contaminado Vitória Teixeira 1° mosquito palha fêmea (flebotomíneo) VETOR 3° Cachorro contaminado + mosquito = transmissor da doença 4° perigo: humano picado = humano contaminado Período de incubação Vitória Teixeira Na área urbana: Cão (Canis familiaris) Reservatórios Na área silvestre: Raposa (dusicyon vetulus e cerdocyon thous) Marsupiais (Didelphis albiventris) Período de incubação Vitória Teixeira 10 dias a 24 meses, com média entre 2 a 6 meses; Bastante variável, de 3 meses a vários anos, com média de 3 a 7 meses; Suscetibilidade e imunidade; As formas assintomáticas e oligossintomáticas; Fisiopatologia Janaína Ribeiro Fisiopatologia Janaína Ribeiro SRE: Hiperplasia e hipertrofia Hepatoesplenomegalia Macrófagos fagocitam as promastigotas Picada do mosquito palha: inoculação das promastigotas Promastigotas se diferenciam em amastigotas e multiplicam-se O parasitismo ocorre na medula óssea, fígado, baço, linfonodos Medula óssea: hipercelularidade e bloqueio de granulócitos na linhagem neutrofílica Jhullly Ribeiro Aspectos clínicos Febre de longa duração Perda de peso Adinamia Hepatoesplenomegalia Icterícia Quando não tratada, pode evoluir para o óbito em mais de 90% dos casos. Forma aguda Febrícula Tosse seca Diarreia Sudorese Discreta visceromegalia Jhullly Ribeiro Formas Oligossintomáticas Febre baixa Palidez cutâneo-mucosa leve Diarréia Tosse não produtiva Hepatoesplenomegalia Jhullly Ribeiro cão - reservatório Aspectos clínicos Jhully Ribeiro Sintomas de um cão infectado: Emagrecimento; Ferimentos na pele, focinho e orelhas; Unhas crescidas (onicogrifose); Apatia; Desânimo. Cão - reservatório Aspirado de medula óssea Reação em cadeia de polimerase Sorologia (ELISA ou IFI) Teste imunocromatográfico Cultura DIAGNÓSTICOS Diretos Jhullly Ribeiro DIAGNÓSTICOS INDiretos Hemograma Proteínas séricas Perfil hepático Provas de função renal Jhullly Ribeiro Tratamento Eunilde Andressa No Brasil, as drogas disponíveis para tratamento da LV são o antimoniato pentavalente e a Anfotericina B: O antimoniato pentavalente tem a vantagem de poder ser administrado em nível ambulatorial; A anfotericina B é a única opção no tratamento de gestantes e de pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade. Atualmente, existem duas formulações: a Anfotericina B desoxicolato e a Anfotericina B lipossomal. Contraindicação ANTIMONIATO PENTAVALENTE Tratamento Eunilde Andressa Indicação Eventos adversos Dose e via de aplicação Pacientes com maior risco de óbito Artralgias, mialgias, inapetência, náuseas e vômitos Insuficiências renal, hepática e cardíaca 20 mg/Kg/dia, por via endovenosa ou intramuscular ANFOTERICINA B DESOXICOLATO Tratamento Eunilde Andressa Indicação Contraindicação Eventos adversos Dose e via de aplicação Febre, cefaleia, náuseas e vômitos Insuficiência renal e hipersensibilidade aos componentes da fórmula 1 mg/kg/dia, por infusão venosa Gestantes e pacientes que tenham contraindicações ou que manifestem toxicidade ou refratariedade ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL Tratamento Eunilde Andressa Indicação Contraindicação Evento adversos Dose e via de aplicação Idade menor que 1 ano, idade maior que 50 anos Febre, cefaleia, náusea e vômitos Hipersensibilidade aos componentes da fórmula 3 mg/kg/dia ou 4 mg/kg/dia, por infusão venosa Profilaxia Eunilde Andressa Limpeza periódica dos quintais Destino adequado do lixo orgânico Limpeza dos abrigos de animais domésticos Uso de inseticida Vacina antileishmaniose visceral canina Diagnósticos de Enfermagem Estefane Nascimento Domínio 11 • Segurança/proteção Classe 6 • Termorregulação Código do diagnóstico 00007 Hipertermia relacionada infecção parasitária, evidenciada por letargia, pele quente ao toque e pele ruborizada. Intervenção: 3740 Tratamento da Febre Diagnósticos de Enfermagem Estefane Nascimento Risco de função hepática prejudicada relacionada a medicamentos hepatóxico e infecção por leishmaniose visceral. Domínio 2 • Nutrição Classe 4 • Metabolismo Código do diagnóstico 00178 Intervenção: 6610 Identificação de Risco Diagnósticos de Enfermagem Estefane Nascimento Domínio 3 • Eliminação e troca Classe 2 • Função gastrintestinal Código do diagnóstico 00013 Diarreia relacionada a parasita, caracterizado por cólicas, dor abdominal e evacuações de fezes líquidas. Intervenção: 0460 Controle da Diarreia Diagnósticos de Enfermagem Estefane Nascimento Domínio 12 • Conforto Classe 1 • Conforto físico Código do diagnóstico 00132 Intervenção: 1400 Controle da Dor Dor aguda relacionada agente biológico lesivo (infecção por leishmaniose visceral), evidenciado por dor abdominal, comportamento expressivo e expressão facial de dor. Diagnósticos de Enfermagem Estefane Nascimento Domínio 1 • Promoção da saúde Classe 2 • Controle da saúde Código do diagnóstico 00215 Saúde deficiente da comunidade relacionado ao acesso insuficiente a provedores de cuidados de saúde, evidenciado pela ausência de programa para prevenir problema(s) de saúde de um grupo ou população. Intervenção: 8500 Desenvolvimento da Saúde Comunitária Referências Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica.Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. 120 p.: il. color – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume 3 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). Gloria M. Bulechek; Howard K. Butcher; Joanne M. Dochterman; Cheryl M. Wagner. 6ª edição,Elsevier. Referências Diagnósticos de enfermagem da NANDA-definições e classificação 2018-2020. tradução: Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba Lucia Bottura Leite de Barros. et al.11. ed. Porto Alegre: Artmed. AGUIAR, P. F.; RODRIGUES, R. K. Leishmaniose visceral no Brasil: artigo de revisão. Revista UNIMONTES CIENTÍFICA, Montes Claros, v. 19, n. 1, p. 1-14, jan./jun. 2017. LEISHMANIOSE VISCERAL: O QUE É, CAUSAS, SINTOMAS, TRATAMENTO, DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO. Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: < https://antigo.saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral>. Acesso em: 11 de setembro de 2021. Obrigada a todos! "Ou conscientizamos e instruímos nosso povo, ou teremos essas endemias para sempre". Prof. David Pereira Neves