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7- Epidemiologia da doença periodontal

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Jaíne Tamila - Odontologia FATEC - @chamego_odonto 
 
Epidemiologia da doença periodontal 
Periodontia 
MÉTODO DIAGNÓSTICO PARA DOENÇA 
GENGIVAL 
♥ O índice gengival (IG) foi proposto em 
1963 como um método para avaliar a 
gravidade e a quantidade da inflamação 
gengival em indivíduos de um grupo 
populacional. Cada uma das quatro áreas 
gengivais do dente (V, M, L, D) é avaliada 
quanto à inflamação e é atribuído valores 
de 0 a 3. 
♥ O sangramento é avaliado passando a 
sonda periodontal ao longo da parede de 
tecido mole do sulco. Os valores das 
quatro áreas podem ser somados e 
divididos por quatro para dar ao dente seu 
valor. Somando-se o valor de todos os 
dentes examinados e dividindo pelo 
número de dentes, um IG individual pode 
ser obtido. 
♦ Um IG de 0,1 a 1 indica inflamação leve; 
♦ De 1,1 a 2 moderada; 
♦ De 2,1 a 3 inflamação grave. 
Valores para o IG 
♦ 0 = gengiva normal 
♦ 1 = inflamação leve: ligeira alteração na 
cor e discreto edema, sem sangramento 
a sondagem. 
♦ 2 = inflamação moderada: eritema, 
edema, sangramento a sondagem. 
♦ 3 = inflamação grave: eritema e edema 
acentuado, ulceração, tendência a 
sangramento espontâneo. 
Valores e critérios para o IGM 
♦ 0 = ausência de inflamação 
♦ 1 = inflamação leve: ligeira mudança na 
cor e textura em uma porção, mas não 
em toda unidade gengival. 
♦ 2 = inflamação leve: igual a anterior, 
mas envolvendo toda unidade gengival. 
♦ 3 = inflamação moderada: superfície 
brilhante, eritema, edema e ou hipertrofia 
da unidade gengival. 
♦ 4 = inflamação grave: eritema intenso, 
edema, sangramento espontâneo, 
congestão ou ulceração. 
MÉTODO DIAGNÓSTICO PARA 
PERIODONTITE 
Diversos índices foram desenvolvidos para 
avaliar estágios da periodontite. Um dos 
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Jaíne Tamila - Odontologia FATEC - @chamego_odonto 
 
primeiros que forneceram informações 
sobre a perda do tecido periodontal de 
sustentação foi o índice periodontal (IP). 
Desenvolvido em 1950 por Russell, ele 
requer poucos equipamentos e os tecidos 
de suporte são classificados de acordo com 
a seguinte escala: 
♦ 0 = sem inflamação 
♦ 1 = gengivite leve, sem circunscrever o 
dente. 
♦ 2 = gengivite, circunscrevendo o dente 
♦ 6 = gengivite com formação de bolsa 
♦ 8 = destruição com perda de função, 
mobilidade e migração. 
Por iniciativa da OMS, foi desenvolvido em 
1982 por Ainamo, um sistema de índices 
para avaliação das necessidades de 
tratamento periodontal em grupos da 
população. É o índice mais utilizado 
atualmente e pode ser assim resumido: 
♦ A dentição é dividida em seis sextantes. 
A necessidade de tratamento em um 
sextante é registrada quando dois ou mais 
dentes estão presentes. 
♦ A sondagem é realizada ao redor de 
todos os dentes do sextante, mas apenas a 
medição mais severa do sextante é 
escolhida. 
As condições são registradas da seguinte 
forma: 
♦ Código 1: sextante sem bolsa, cálculos ou 
restaurações em excesso, mas que sangra 
após sondagem; 
♦ Código 2: sextante sem bolsas que 
excedam 3 mm, mas com cálculos 
subgengivais ou fatores retentivos de placa; 
♦ Código 3: sextante com bolsas de 4 a 5 
mm. 
♦ Código 4: sextante com bolsas com 6 
mm ou mais. 
Fatores de risco para periodontite 
Os critérios que devem ser obedecidos para 
que se possa reconhecer relação causal 
são: 
♦ Intensidade da associação: quanto mais 
forte a associação entre o fator de risco e 
a presença da doença, maior será a 
probabilidade da relação causal; 
♦ Efeito dose-resposta: a frequência da 
doença aumenta com a dose ou nível de 
exposição a certo fator; 
♦ Consistência temporal: a exposição ao 
fator causal deve ocorrer antes do início da 
doença; 
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Jaíne Tamila - Odontologia FATEC - @chamego_odonto 
 
♦ Consistência das descobertas: diversos 
estudos sobre uma determinada relação 
produzem resultados semelhantes; 
♦ Plausibilidade biológica: a relação prevista 
faz sentido no contexto do conhecimento 
biológico corrente; 
♦ Especificidade da associação: o fator 
investigado se encontra associado apenas 
àquela doença, ou de que a doença está 
associada somente aquele fator. 
Microbiota especifica 
Existem evidencias suficientes para 
considerar três microrganismos como 
agentes etiológicos: Actinobacillus 
actinomicetemcomintans, Porphyromonas 
gingivalis e Tannerella forsythus. Destas 
bactérias a P. gingivalis e T. forsythus são 
frequentemente encontradas na 
periodontite crônica e o A. 
actinomicetemcomitans é frequentemente 
encontrado na periodontite agressiva. 
Tabagismo 
De todos os fatores ambientais associados à 
periodontite, o tabagismo é o mais 
importante. Os efeitos potenciais das 
substancias relacionadas ao tabaco como a 
nicotina, o monóxido de carbono e o cianeto 
de hidrogênio afetam a vascularização, o 
sistema imunológico, e exerce influência em 
citocinas e moléculas de adesão 
Diabetes mell itus 
O diabetes é outro fator que aumenta a 
suscetibilidade individual a periodontite. 
Foram identificados vários mecanismos 
biológicos pelos quais a doença pode 
contribuir para prejudicar as condições 
periodontais. A prevalência e a gravidade da 
periodontite são significantemente maiores 
no diabético tipo 1 e 2 que nos não 
diabéticos. Nos diabéticos bem controlados, 
a prevalência, a gravidade e a extensão da 
periodontite são menores se comparados 
com os diabéticos mal controlados. 
Outros fatores 
♦ Nutrição: deficiências nutricionais graves 
foram relacionadas à doença periodontal em 
diversos estudos. Deficiências menores e 
alimentação desbalanceada falham em 
demonstrar algum efeito; 
♦ Nível educacional e socioeconômico: a 
doença periodontal é mais grave em 
indivíduos com baixo poder socioeconômico. 
Porem quando estes indivíduos foram 
ajustados com relação à higiene, a relação 
não foi vista; 
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Jaíne Tamila - Odontologia FATEC - @chamego_odonto 
 
♦ Osteoporose: dados longitudinais escassos 
e analise produzem resultados 
inconsistentes; 
♦ Infecção por HIV: estudos recentes não 
documentam qualquer diferença significativa 
na prevalência e severidade da doença 
periodontal nestes indivíduos, ao contrário 
de relatos anteriores que relatavam 
condições periodontais severas em 
soropositivos; 
♦ Fatores genéticos: analises com múltiplas 
variáveis implicaram fatores genéticos, 
relacionando as formas agressivas e em 
menor proporção a forma crônica da 
doença; 
♦ Estresse: estudos de caso controle e 
alguns estudos longitudinais de curto prazo 
indicaram associação. Estudos com múltiplas 
variáveis e de intervenção são necessários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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