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INFECÇÕES BACTERIANAS DA PELE E DO TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO Infecção → resultado da invasão, multiplicação, atividade metabólica e consequentes efeitos fisiológicos de microrganismos sobre os tecidos dos indivíduos · Primaria: quando se instala em paciente sem história previa de cirurgias ou traumatismos · Secundária: quando se tem história de trauma, acidental ou cirúrgico, que favorece a implantação dos microrganismos Ambos existem um fator que rompe o equilíbrio entre a defesa orgânica do hospedeiro e a virulência bacteriana · Obstrução dos ductos de glândulas sudoríparas ou sebáceas · Soluções de continuidade do epitélio de revestimento · Hematoma · Seroma e presentes de tecidos desvitalizados MECANISMOS DE DEFESA DO CORPO: DEFESA PRIMÁRIA: é representada por fatores mecânicos que funcionam como barreiras físicas a penetração dos microrganismos e por fatores químicos que inibem o crescimento deles. Mecanismos de defesa da pele: dessecação, descamação e secreções · Dessecação torna o meio impróprio para o crescimento de microrganismo · Descamação remove qualquer microrganismo localizados na superfície · A secreção de glândulas sudoríparas lava e remove os microrganismos Ác. Orgânicos da pele têm baixo pH (5-6) → Impede crescimento de muitas formas bacterianas Bactérias de flora normal também possuem função protetora Degradação de ésteres das secreções sebáceas → liberação de ácidos graxos insaturados → destruição de microrganismos · Produção de antibióticos de inibem o crescimento DEFESA SECUNDÁRIA: efetuada pela capacidade fagocitária dos leucócitos polimorfosnucleares e monócitos, e pela síntese e ativação de complementos · Se esta defesa primária é vencida, os microrganismos podem penetrar no interstício, onde são combatidos pela migração dos leucocitária, a qual, através da fagocitose, tenta impedir a sua multiplicação. DEFESA TERCIÁRIA: · Se o número e virulência forem maiores que a capacidade fagocitária, penetram na circulação · Início da resposta da fase aguda → Contra bactérias e suas toxinas Resposta da fase aguda: · Liberação de componentes celulares e humorais · Aumento do número e da função das cél. Fagocitárias · Início da resposta antígeno específica Essa fase é mediada por citocinas prostaglandinas e outros eicosanoides, e por hormônios produzidos pelas células fagocitárias, linfócitos e células endoteliais CLASSIFICAÇÃO Na maioria dessas complicações, para se obter sucesso terapêutico, é necessário eliminar condições que favoreçam proliferação bacteriana. · Retirada de corpo estranho · Ressecção de tecidos desvitalizados · Regularização das bordas da ferida · Eliminação do espaço morto · Drenagem de secreções · Fechamento secundário dos ferimentos · Repouso do segmento atingido INFECÇÕES DE PELE E TECIDO CELULAR SUBCUTÂNEO · Microrganismos encontram-se no seio dos tecidos · Favorecem atuação dos mecanismos de defesa Mais intensa atuação dos microrganismos sobre o hospedeiro · Facilidade para propagação (tecidual, sanguínea e linfática) · Maior absorção das toxinas · Maior intensidade de fenômenos locais e sistêmicos ERISIPELA · Foliculite superficial da pele, que apresenta envolvimento linfático marcante · Úlceras de pele, lesões traumáticas, abrasoes, lesões eczemáticas ou psoriasicas e infecções fúngicas, Tinea pedis → porta de entrada. · Lesões pequenas → passam despercebidas · Frequentemente originadas de lesões ulceradas ou maiores FATORES DE PREDISPOSIÇÃO · Estase venosa, paraparesia, diabetes melitus e abuso de álcool. · Tente a ocorrer em áreas de obstrução linfática ou de edema. · Recidiva → por causar obstrução linfática → pacientes com insuficiência vascular venosa ou linfedema. · Comum na região da perna · Crianças pequenas e adultos < 40 anos · Facial → crianças · RN → secundaria a infecção do coto umbilical AGENTES · Estreptococo grupo A → agente mais comum · Grupos G, C, B (rn <3m) → menor frequência · Raramente staphylococcus aureus · Streptococcus pneumoniae e pseudomonas aeruginosa → pacientes imunossuprimidos CLÍNICA · Aparecimento abrupto de sintomas sistêmicos (Febre elevada, calafrios, cefaleia, mal-estar e desânimo) · Surgimento de mancha avermelhada, quente, dolorosa (em queimação), bordas elevadas e bem delimitada. · Aparece de 6-12h após início dos sintomas · Parte afetada fica lisa e brilhante pelo edema · Ocorre linfangite e linfadenomegalia · Pode ocorrer formação de bolhas (segundo/terceiro dia) · Volumosas + líq. não purulento · Pode ocorrer hemorragias superficiais · Em raros casos a infecção se difunde (surgem úlceras, abcessos, miosite, fleimão, fascite e até granguena) · Diferencial: celulite (maior riqueza de manifestações), Herpes Zoster, dermatite de contato, urticária gigante, carcinoma inflamatório difuso, doença de Lyme. TRATAMENTO Antibiótico terapia + Sintomático · Penicilina G procaína por 10 dias ou até febre baixar, 3 dias · IM → 400000 U 12/12h · Casos leves: Penicilina V · VO → 250 a 500 mg 6/6h · Casos graves: Penicilina G aquosa · VE → 600000 a 2000000 U 6/6h · Resistência: Oxacilina, diciclocacilina, cefalosporinas, ... · Apenas casos leves não necessitam de internação · Repouso e elevação do segmento · Se feridas abertas: compressas mornas embebidas em soluções com permanganato de potássio · Quando houver formação de abcessos ou fleimões, incisão e drenagem são indicados · Se adequando tratamento, lesão regride em 1 semana · Comum descamação e despigmentação CELULITE · Inflamação de origem infecciosa do tecido subcutâneo · Pode se estender superficialmente · A erisipela (estende profundamente) e a celulite (estende superficialmente) podem coexistir · Por isso alguns consideram erisipela uma forma de celulite · Predomina no sexo masculino e pode ocorrer em qualquer idade · Pacientes idosos – membros inferiores · Pacientes jovens – membros superiores · Pacientes crianças – cabeça e pescoço Como a erisipela, tem origem pela perda de continuidade da pele. · Portas de entrada: mesmas da erisipela · Pode ter tão pequena que não é percebida ao olho nu FATORES DE RISCO: · Portadores de insuficiência vascular venosa periférica e/ou linfendema · Radioterapia · Metástase de linfonodos superficiais AGENTES: · Estreptococos do Grupo A, Staphylococcus aureus, estrepitococos do grupo C, G e B. · Evolução para abcesso sugere strepto + stafilo · Outros agentes: · Haemophilus Influenzae tipo B → criança <2 anos → facial · Associada com otite média CLÍNICA: · Sinais de vermelhidão, dor, edema depressível, intumescimento da pele e do subcutâneo. · Bordas das celulites são placas mal definidas (ao contrário da erisipela). · Linfangite e linfadenite são menos frequentes. · Disseminação vasos linfáticos e/ou corrente sanguínea e bacteremia. · Paciente pode apresentar sintomas gerais, mas mais discretos → Mal-estar, febre baixa, anorexia, calafrios, DIAGNÓSTICO · Diagnóstico clínico. Exames: · Discreta leucocitose com leve ou nenhum desvio à esquerda · H.Influenzae → leucocitose acentuada. · PAAF identifica agente causal em apenas ¼ dos casos. · Recomendada nas primeiras horas de evolução TRATAMENTO: · Conservador. · Medidas locais + uso de antimicrobianos sistêmicos e/ou locais Medidas locais: · Calor local · Vasodilatação → aumento da atividade metabólica local→ aumento da fagocitose · Diminuição da dor · Repouso do segmento atingido · Proteção da região · Se em extremidades, elevar membro · Se houver presença de abcessos ou fleimão → drenagem cirúrgica + bacteriológico. Tratamento sistêmico: Analgesia + Antimicrobiano + Antitérmicos. · Casos leves a moderados: Penicilina G por 10 dias ou até melhora · IM → 400000 U 12/12h · Se não houver melhora em 48h, trocar antibiótico · Se suspeita de stafilo: dicloxacilina ou cafalexina · 500mg → VO 6/6h // 500mg → VO 12/12h · Se alergia a penicilina: eritromicina · 500mg → VO 6/6h · Casos graves: Oxacilina ou Vancomicina · 2g → EV 4/4h // 1g → EV 12/12h ABCESSO · Infecção localizada no tec.conjuntivo com destruição + formação de pus. · Geralmente vêm de complicações de outras infecções:erisipela, celulite, hidradenite) → Contaminação secundária da ferida traumática · Migração de leucócitos, polimorfonucleares e outras células para a região. · Grande número destes é destruída e vai se juntando a exsudato · Formação do pus · Demais células de defesa + fibroblastos se localizam em torno do local, delimitando o processo infeccioso. · Formação de cavidade com pús separada dos tecidos adjacentes por uma zona (membrana piogênica) · Intensa neoformação vascular e proliferação celular AGENTES · Principal: Staphylococcus aureus → membros · Anaeróbios: perianal, genital e inguinal · Reincidivantes: pensar em aeróbio + anaeróbio CLÍNICA: · Tumoração proeminente e circunscrita, delimitada, de tamanho variável, flutuante, localizada dermo-hipodérmica e/ou subcutânea. · Pode haver celulite nas bordas. · Rubor, calor, dor e manifestações gerais (febre, mal-estar e calafrios). TRATAMENTO: · Medidas locais e gerais iguais à da celulite. · Antibióticos apenas se: abcesso +: · Linfangite · Linfadenite · Febre e/ou sinais de bacteremia · Em lesões bem circunscritas a membrana piogênica impede entrada de muitos antimicrobianos. · Mais indicados: Cloxacilina, dicloxacilina. · 500mg // 250mg → VO 6/6h · Se alergia: clindamicina, eritromicina ou cafalexina. · 150 a 300 mg // 250 a 500 mg → VO 6/6h // 500mg → VO 12/12h · Se abcesso bem localizado e flutuação for bem evidente: incisão e drenagem · Drenagem possibilita escape de pús · Eliminação de grande quantidade de microorganismos · Evita hipertensão local FLEIMÃO · Infecção difusa e necrosante do tecido conjuntivo · Processo inflamatório envolve celulite e abcesso supuração → em maior área · Não ocorre formação de membrana piogênica · Invade tecidos de forma mais extensa AGENTES: · Streptococos principalmente · Maior poder de difusão · Também pode ocorrer por Staphylococcus aureus e bacilos gram – e anaeróbios CLÍNICA: Supra-Aponeurótico: · Localizado no tecido celular subcutâneo acima da aponeurose Subaponeurótico: · Abaixo da aponeurose Profundo: · Espaços intermusculares • Comprometimento do estado geral mais proeminente que no abscesso · Maior toxicidade dos microrganismos · Alterações funcionais e orgânicas · Maior resposta imune · Alterações locais mais intensas · Podem evoluir para a gangrena TRATAMENTO · Recomenda-se internar esses pacientes · Tratamento sistêmico semelhante aos abscessos · Antibióticos: Oxacilina ou cefalosporinas de 1ª Geração (penicilinas sintéticas) · 2g → EV 8/8h · Alérgicos: Vancomicina · 1g → EV 12/12h · Tratamento cirúrgico → Incisões amplas + desbridamento rigoroso dos septos aponeuróticos · Desbridamento do tecido necrosado à medida que se define PANARÍCIO E PARONÍQUIA Panarício: Infecção supurativa da polpa Digital · Região é frequentemente atingida por traumatismos · Sua formação peculiar também favorece as infecções · Causado principalmente por bactérias do gênero Staphylococcus e Streptococcus · Normalmente é desencadeado pelo ato de puxar a pele da cutícula com os dentes ou com um alicate de unhas · A polpa digital é separada por septações independentes, através de membranas que vão da pele à bainha de tecido fibroso do tendão, ao nível da prega interfalangiana · Incisão deve abranger todos os septos e deve ser feita em torno de toda a extremidade do dedo · Drenar lesão, lavar com soro fisiológico e desbridar tecido desvitalizado · Pode complicar para necrose ou osteomielite Paroníquia: Infecções subcuticular e intercutâneas do eponiquium e paraoniquium devido a processos infecciosos na base da unha · Pode ser de uma pequena área ou se instalar em toda a base · Tratamento: Ressecção em forma de semi-lua → marsupialização · Limpar e cobrir com gaze furacionada, sem drenos ou aproximação das bordas da ferida · Existem outros métodos de abordagem cirúrgica LINFADENITE AGUDA · Infecção de linfonodos · Pode ser representação secundária ou propagação de infecções próximas ou à distância → seguir caminho da drenagem linfática ETIOPOGIA: · Pode ser específica (tuberculosa, sifilítica, linfogranuloma veéreo, leishmaniose) ou inespecífica (estafilocócica ou estreptocócica) CLÍNICA: · Linfadenites superficiais inespecíficas: tratamento a nível ambulatorial · Associação com lingangite ou traumas · Aumento no número de 1 ou + linfonodos (duros, regulares e dolorosos) Fases: · Inicial: linfonodos móveis · Evolução: acometimento de tecidos perilinfonodais edema, calor, rubor dor espontânea linfonodos não móveis · Fase de periadenite: manifestações sistêmicas inapetência abscessos ganglionares fístulas DIAGNÓSTICO: · Clínico · Cultura · Biópsia excisional Biópsia incisional: remove apenas um fragmento do tumor. Biópsia excisional: remove todo o tumor. Opção mais comum para as lesões suspeitas de melanoma. TRATAMENTO · Fase inicial: suporte, antibiótico, antifúngico · Fase tardia: drenagem cirúrgica (abscesso com flutuação) INFECÇÕES DOS ANEXOS DE PELE FURÚNCULO · Infecção necrosante de um folículo pilossebásseo · FATORES DE RISCO · Puberdade e pós puberdade · Sexo masculino ETIOLOGIA E PATOGENIA · Quase sempre Staphylococcus aureus · Em menos casos: Streptococcus sp., E. coli, Pseudomonas aeruginosa e Proteus · Bactérias penetram no interior do folículo → foliculite · Infecção se estende à derme e conjuntivo · Formação de área de necrose central · Hiperemia e enduração circunjacente cócitos e outros fagócitos vão para a região · São destruídas pelas toxinas bacterianas · Se liquefazem e formam o pus CLÍNICA: · Pode ocorrer em qualquer parte da superfície do corpo, exceto superfície palmar e plantar · Predileção pelas áreas ricas em folículos e sujeitas a fricção e transpiração → Cervical, face, axilas e nádegas · Se infecção se estender a folículo adjacente (confluência): origem ao carbúnculo Manifestação do furúnculo: · Pequena área avermelhada, endurada, que surge ao redor de um folículo · Nódulo inflamatório torna-se saliente, duro, doloroso e volume aumentado · Ápice com coloração branco-avermelhada (pela necrose) · Evolução quase sempre favorável COMPLICAÇÕES: · Osteomielite causada pela disseminação hematogênica · Normalmente pela tentativa de se espremê-lo. · Zona Perigosa da Face · Lábio superior e nariz · Podem se prolongar ao seio cavernoso e produzir trombose do mesmo · Furúnculos na face devem ser tratados com antibioticoterapia sistêmica · Evitar drenagem cirúrgica TRATAMENTO: · Medidas gerais: analgésico + antimicrobianos sistêmicos · Antibióticos podem ser dispensados em casos leves e sem celulite circunjacente · Drogas de escolha: Penicilina sintética penicilinase resistente (cloxacilina ou dicloxacilina) · 500mg → VO 6/6h // 500mg → VO 12/12h · Alérgicos: clindamicina ou eritromicina · 150 a 300mg // 250 a 500mg → VO 6/6h · Compressa morna (calor úmido), higiene local, elevação se em membro · Incisão e drenagem não satisfatórias na maioria dos casos · Risco de disseminação da infecção · Se ocorrer maturação e início da eliminação (carnegão), complementar evacuação com pinça hemostática, colocar pomada de antibiótico e cobrir a ferida · Em lesões grande e com flutuação, indica-se intervenção cirúrgica com anestesia local + curativo oclusivo CARBÚNCULO · Infecção necrosante de vários folículos polissebáceos contíguos com acometimento do tecido conjuntivo adjacente · Carbúnculo e antraz são usados para designar mesmo processo infeccioso · Na literatura internacional, antraz é usado para infecção pelo B. anthracis. ETIOPATOLOGIA: · Quase sempre Staphylococus aureus · Estágio avançado do furúnculo CLÍNICA: · Apresenta-se com área de enduração intensamente dolorosa e avermelhada, centro com múltiplas áreas de necrose, onde saem pequenas quantidades de pus · Pele com aspecto de favo de mel · Periferia avermelhada e endurada (zona de edema) · Pode estar presente linfangite e linfadenite · Pode haver leucocitose e febre (pode ser alta) +: → Calafrios, astenia, m -al estar, anorexia etc. · Raro: invasão sanguínea com septicemia e desenvolvimento de abscesso metastático TRATAMENTO: · Terapêutica cirúrgica agressivapara: · Aliviar dor · Promover drenagem eficaz · Acelerar cura · Antibioticoterapia: penicilinase resistente ou cefalosporina de 1ª geração · Analgesia + repouso + calor úmido HIDRADENITE SUPURATIVA · Doença inflamatória bacteriana crônica, recorrente e debilitante das glândulas sudoríparas apócrinas · Relacionada à obstrução crônica por queratina das porções foliculares das unidades pilossebáceas · Obstrução → aumento da pressão intraductal → ruptura tubular e extravasamento de secreção apócrina aos tecidos vizinhos → meio de cultura para proliferação bacteriana FATORES DE RISCO: · Intrínsecos: predisposição genética, alteração hormonal, hipertensão, dislipidemias ou resposta inflamatória sistêmica exacerbada · Extrínsecos: obesidade, tabagismo, diabetes, atrito mecânico e o uso de alguns medicamentos como lítio, anticonceptivos, isotretinoína ETIOPATOGENIA · Principalmente Staphylococcus aureus, Streptococcus milleri, aeróbias gram – e anaeróbias. · Infecção atinge a derme, o subcutâneo e as glândulas sudoríparas adjacentes · Fibrose e enduração · Formação de cicatrizes CLÍNICA: · Aparecimento de nódulo eritematoso, duro e doloroso · Pode vir acompanhado de febre · Lesões recorrentes dolorosas ou supurativas mais de 2 vezes em 6 meses · Localização anatômica típica · Lesões típicas: nódulos (inflamatório ou não, único ou múltiplos, doloroso ou profundos), abscessos, comedões e/ou cicatrizes (atróficas, em malha, vermelha, hipertrófica ou linear) DIAGNÓSTICO · Laboratorial: não específico; cultura microbiológica para infecções secundárias · Imagem: USG (avaliação de abscessos); RNM (detecção de fístulas) · Classificação: Escala de Hurley Estágio I: Abscesso único, ou múltiplo sem fístulas ou cicatrizes Estágio II: Abscesso recorrente único ou múltiplo, separados com fístulas ou cicatrizes Estágio III: Múltiplas fístulas interconectadas e abscessos envolvendo ao menos uma área anatômica completa TRATAMENTO: · Higienização · Melhora no estilo de vida · Medicamentoso: antibioticoterapia Hurley I: clindamicina gel 1% Hurley II e III: clindamicina 300 mg e rifampicina 300 mg 2x/dia por 10 semanas; adalimumabe (pacientes graves sem resposta a antibioticoterapia sistêmica) · Cirúrgico: indicada para casos severos e recorrentes · Excisão cirúrgica; lasers CO2
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