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Abate clandestino

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Instituto Federal da Bahia 
 
Daryelle Pires Castelo de Souza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abate clandestino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
Barreiras	
2021	
Por possuir um clima favorável para a produção agropecuária, o Brasil se 
faz um dos maiores exportadores de carne. Com o acelerado 
desenvolvimento de bovinos surgiram as doenças transmitidas por 
alimentos e então se fez necessária a preocupação com a saúde alimentar 
e com a sanidade mental e com isso cria-se uma lei responsável pelo 
modelo de inspeção sanitário a ser seguido. 
Mas infelizmente nem todos adotaram essa lei e continuam a fazer abate 
ilegal, mais conhecido como abate clandestino, que nada mais é do que 
uma atividade ilícita realizada sem a inspeção de um médico veterinário, 
sem exame do animal antes e depois da morte, é realizado através de tiros 
ou marretadas que são métodos bem dolorosos resultando em prejuízos 
à saúde e a economia. Geralmente as doenças são identificadas durante 
a inspeção ante mortem e post mortem, nos abates ilegais essa 
identificação não ocorre. 
Como falado anteriormente, é um processo muito doloroso para o animal, 
isso porque passam por condições de estresse, exaustão e dores. 
Durante o processo de matança, estes animais não passam por 
insensibilização, com isso são expostos a uma morte extremamente 
estressante, sofrida e dolorosa. Essa carne posteriormente terá sua 
qualidade comprometida, devido à grande exposição ao estresse 
prolongado, há esgotamento das reservas de glicogênio, pouca redução 
do pH, o que se resultará em uma carne escura, firme e seca. 
Por que esse método ainda é utilizado? Bem, está ligado a altos impostos, 
o produtor se nega a pagar então a única saída que ver é o abate 
clandestino, cultura de comercializar a carne na feira e o custo ser mais 
baixo fazendo com que as pessoas busquem por esse produto, 
principalmente agora em época de pandemia em que muitas famílias 
perderam emprego, logo optam pela alimentação mais barata, falha na 
fiscalização e desinformação do consumidor, que por não conhecer bem 
do assunto acabam comprando as carnes. Muitas vezes são cometidos 
por estabelecimentos comerciais e produtores. 
Essa forma de abate traz diversas consequências para quem consume a 
carne, já que a mesma não é manuseada em locais adequados, há a falta 
de higiene da água, do trabalhador que está cortando a carne(já que 
provavelmente muitos não tem o conhecimento de que roupa e qual 
calçado deve usar, que tem sempre que lavar as mãos e entre outros 
procedimentos) utensílios sujos, por exemplo: utilizam a mesma faca na 
esfola e no corte da carne sem ao menos lavar entre uma etapa e outra, 
essas atitudes podem resultarem em contaminação do alimento trazendo 
doenças para os consumidores: intoxicação alimentar, DTAs e zoonose. 
Tomando como base os argumentos acima se faz necessária a 
conscientização dos malefícios do consumo e manipulação indevida 
destes alimentos e cobrar das autoridades públicas por meio de denúncias 
e solicitações de fiscalizações de comércios que pratiquem a venda 
desses alimentos de origem duvidosa. 
Em relação a economia temos a questão do imposto não ser recolhido, 
fazendo com que a renda do município abaixe e também a questão das 
doenças veiculadas por alimentos que afetam diretamente o departamento 
de saúde, gerando gastos para a saúde pública. 
Já ao meio ambiente há grandes impactos, como rios poluídos já que esse 
tipo de abate é feito a beira da água(rios, lagos) para a captação da água, 
logo o sangue do animal escorre até essa água e também os restos 
animais que não são comestíveis e são descartados de forma incorreta. 
Levando em consideração todos os pontos apresentados, pôde-se 
perceber o quão perigoso é comer carne e qualquer derivado da mesma 
sem inspeção, a principal dica é: analisar bem a procedência do alimento, 
ou seja, o consumidor nunca deve adquirir um produto de origem duvidosa, 
no caso, clandestino e se identificado o produto no comércio, sem 
inspeção, a denúncia deve ser feita na Vigilância Sanitária do município, 
mas infelizmente existem pessoas de baixa renda que querendo ou não, 
consomem essa carne pelo valor ser mais baixo, logo cabe ao município 
verificar uma forma do produto ser mais barato e seguro, atendendo a 
necessidade dessa classe.

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