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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE PEDAGOGIA 3º SEMESTRE/2020 CURRÍCULOS, PROGRAMAS E PROJETOS PEDAGÓGICOS ÓBIDOS, PARÁ JUNHO/2021 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CURSO DE PEDAGOGIA 3º SEMESTRE/2020 MARIA LEONILDA CARDOSO DA GAMA MATRÍCULA: 04061174 Trabalho apresentado como Avaliação Contextualizada da Disciplina de Currículos, Programas e Projetos Pedagógicos, como requisito para obtenção de nota no curso de Pedagogia da Universidade da Amazônia – UNAMA. ÓBIDOS, PARÁ JUNHO/2021 ENUNCIADO Conteúdo do exercício Considerando que o currículo vem nortear o trabalho realizado em sala de aula e que cada segmento da educação tem suas peculiaridades precisando de uma extrema atenção na caracterização da comunidade escolar (pais, professores, alunos, funcionários, e entorno da escola), um professor recebe uma crítica da equipe técnico- pedagógica alegando que seu trabalho não atende às necessidades dos alunos. O coordenador da escola sugere que este professor faça uma análise do currículo e pense na diversidade de seus alunos. Pensando que você é esse docente como você usaria o currículo para reorganizar seu trabalho? Boa prática! ANALISE CURRICULAR Nas escolas são frequentes as dificuldades para lidar com os diversos estilos de aprendizagem dos discentes, por mais que o professor detenha notório conhecimento cientifico, ainda assim, enfrenta dificuldades para levar a seus alunos a compreensão de temas e assuntos específicos de forma rotineira “O conhecimento sobre os diferentes estilos de aprendizagem é uma ferramenta crucial para professores e instituições de ensino. Todos os indivíduos possuem um estilo próprio para aprender fatos novos [...]”. ( SCHMITT e DOMINGUES, 2016, p. 362) Os Parâmetros Curriculares Nacionais consideram que: A experiência acumulada por seus profissionais é naturalmente a base para a reflexão e a elaboração do projeto educativo de uma escola. Além desse repertório, outras fontes importantes para a definição de um projeto educativo são os currículos locais, a bibliografia especializada, o contato com outras experiências educacionais, assim como os Parâmetros Curriculares Nacionais, que formulam questões essenciais sobre o que, como e quando ensinar, constituindo um referencial significativo e atualizado sobre a função da escola, a importância dos conteúdos e o tratamento a ser dado a eles. (BRASIL/MEC,1997, pag. 35). Apesar de apresentar uma estrutura curricular completa, os Parâmetros Curriculares Nacionais são abertos e flexíveis, uma vez que, por sua natureza, exigem adaptações para a construção do currículo de uma Secretaria ou mesmo de uma escola. Também pela sua natureza, eles não se impõem como uma diretriz obrigatória: o que se pretende é que ocorram adaptações, por meio do diálogo, entre estes documentos e as práticas já existentes, desde as definições dos objetivos até as orientações didáticas para a manutenção de um todo coerente. (BRASIL/MEC,1997, pag. 29). Neste sentido compreendemos que o currículo é o principal norteador do docente no processo de ensino-aprendizagem, mas estes são adaptáveis, levando em consideração também a experiências acumulada pelos profissionais. O educador é aquele que ensina para vida, ensina o ser humano a compreender o mundo onde vive, auxilia o cidadão em seu crescimento social. O filosofo Sócrates ajudava o outro a ir em busca da verdade e principalmente empenhava na descoberta e na questão que sempre o incomodou: “Conhece-te a ti mesmo”. Conforme Libâneo: O trabalho docente somente é frutífero quando ensino dos conhecimentos dos métodos de adquirir e aplicar conhecimentos se convertem em conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes do aluno. O objetivo da escola e do professor é formar pessoas inteligentes, aptas para desenvolver ao máximo possível suas capacidades mentais, seja as tarefas escolares, seja na vida prática através do estudo das matérias de ensino. O professor deve dar-se por satisfeito somente quando os alunos compreendem solidamente a matéria, são capazes de pensar de forma independente e criativa sobre ela e aplicar o que foi assimilado. (LIBÂNEO, 1994, P. 10). Segundo Freire (1987) sem o diálogo não há comunicação e sem esta não há verdadeira educação, portanto, o diálogo é uma ferramenta de suma importância para o desenvolvimento e convívio entre aluno e professor, além de ser interação concreta entre ambos, assim possibilitando uma relação coletiva mais harmoniosa. É necessário o diálogo para socialização cultural de aluno, objetivando a melhoria no ensino aprendizagem. Portanto, com base nas ponderações descritas anteriormente, compreendo que a melhor forma de reorganizar uma sala de aula, é aquele, onde há diálogo entre discente e docente, objetivando compreender a forma de aprendizado de cada um, e com isso, aplicar metodologias de ensino que abarquem brincadeiras, jogos e atividades diversificadas em geral, proporcionando ao aluno o seu desenvolvimento máximo. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17º ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. LIBÂNIO, José Carlos. Didática. São Paulo: C ORTEZ, 1994. SCHMITT C.S.; DOMINGUES M.J.C.S; Estilos de aprendizagem: Um estudo comparativo. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 21, n. 2, p. 361-385, jul. 2016. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/aval/v21n2/1982-5765-aval-21-02- 00361.pdf. Acessado em 21 de março de 2021.
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