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Técnicas Cirurgicas Veterinária

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS VETERINÁRIA
Introdução
 
 
História da Cirurgia 
Os primeiros relatos são de 2000 a.C- Egito antigo, com inscrições nas paredes
que remetiam a cirurgias. No século V e IV a.C – Hipócrates se torna o ‘Pai da
medicina’, pois estudou patologia cirúrgica e feridas cirúrgicas (observou fatores
relacionados ao sucesso dos procedimentos). Os relatos dos primeiros animais
operados são os equinos, por serem usados nas guerras e quando voltavam da
guerra se tornavam veteranos de guerra. Assim os que eram responsáveis por
cuidar dos cavalos veteranos de guerra eram chamados de veterinários. Ainda
antes de Cristo Cornelius Celsus dizia que: ''o cirurgião de mãos fortes e que não
se impressione com gritos'' – Afinal não existia analgesia nesta época e era
necessário segurar o paciente durante o procedimento cirúrgico. No século XVI,
Andreas Vesalius e Leonardo da Vinci tiveram bastante progresso na anatomia,
devido aos seus desenhos e percepções. Na época o sucesso era limitado devido a
pouco conhecimento de anatomia e fisiologia, ausência de anestesia e falta de
assepsia. A taxa de mortalidade era dentro de 40 a 60% devido a infeções, dor e
hemorragia. No século XVIII tiveram grandes acontecimentos dentro da cirurgia:
- 1842 – 1844: uso do éter e óxido nitroso na Anestesia; - 1847: princípio da
assepsia – febre puerperal; - 1860: Louis Pasteur – bactérias; - 1867: Lister –
princípios anti-sépticos – ácido carboxílico. Definição de Patologia Cirúrgica:
Especialidade médica que usa procedimentos invasivos manuais e/ou
instrumentais, com objetivo terapêutico ou diagnóstico; 
Cirurgião X Clínico: o clínico utiliza medicamentos para efetuar o seu
tratamento, enquanto o cirurgião é aquele efetua os procedimentos invasivos.
Como por exemplo ortopedia veterinária – na qual vai para a equipe cirúrgica;
Técnica cirúrgica: são as regras que devemos seguir para o bom tratamento
cirúrgico, para a boa resolução do seu procedimento cirúrgico. 
As complicações pós operatórias vem de falhas no transoperatório.
Indicação cirúrgica: 
Fazem um bom julgamento e um bom senso; 
Experiências anteriores; 
Leitura e atualizações constantes;
Sempre vão existir divergências.
Exame clínico minucioso 
Qual técnica se enquadra? 
Qual resultado se não realizar? 
O que se espera do procedimento? 
Complicações intra e pós operatórias, resultados Custo-benefício.
Tenha sempre um plano B.
Exame Clínico: Completo (independente da afecção) – anamnese, exame físico,
principalmente cardiovascular, pulmonar e digestivo; 
Exames laboratoriais (gerais e específicos) – SEMPRE EXIGIR OS EXAMES; 
Cirurgias Emergenciais x Eletivas; 
Estabilização do paciente. 
Seja realista... (não exagere ou menospreze); Ideal ser feito pessoalmente; Por
alguém da equipe cirúrgica; Documente tudo!!! 
Formulários, fichas e autorizações – consentimento, responsabilidade, riscos;
Assegure-se de que a informação foi compreendida; 
Quanto mais informação melhor; 
Qual o diagnóstico presuntivo; 
Quais exames devem ser realizados; 
Diagnóstico diferencial; 
Contra-indicações, prognóstico, complicações; 
Riscos; Custos. Variável – depende da espécie e do local que o procedimento vai
ser feito, o ideal é ter um protocolo; 
Alimentação e higiene do paciente; 
Jejum hídrico e alimentar; 
Preparo da pele: limpeza e tricotomia; 
Hidratação; 
Prevenção e controle da infecção; 
Tranquilização. 
Sempre vão existir divergências. 
Tenha sempre um plano B. Comunicação ao proprietário
Nomenclatura cirúrgica:
Prefixo (local da cirurgia ou órgão) + Sufixo (o que será feito) = Nome da cirurgia
Prefixos mais utilizados: 
Adeno: glândula; Angio: vasos; Cisto: bexiga; Cole: vesícula; Colo: cólon; Colpo:
vagina; Dermo: pele; Entero: intestino; Espleno: baço; Gastro: estômago; Hepato:
fígado; Histero: útero; Laringo: laringe; Mio: músculo; Nefro: rim;
Oofor: ovário; Orqui: testículo; Ósteo: osso; Pneumo: pulmão; Procto: reto e
ânus; Rino: nariz; Toraco: tórax; Traqueo: traquéia. 
Pós operatório – imediato:
Recuperação anestésica; Funções fisiológicas (temperatura, defecação e micção);
Retorno a alimentação/ dieta; Hidratação; 
Recuperação anestésica; Funções fisiológicas (temperatura, defecação e micção);
Retorno a alimentação/ dieta; Hidratação; Tratamento e cuidados da ferida
cirúrgica; Até a remoção dos pontos – 7 a 10 dias e alta do animal; Terapia
adequada (Anti-inflamatórios, antibióticos e analgésicos); Observação de
complicações (pulmonares, cardiovasculares e outros); Controle de observação de
possíveis infecções
Sendo assim o tempo varia de situação para situação. 
Pós operatório – tardio:
Nem sempre o paciente está presente; 
Acompanhamento a distância (retorno telefônico).

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