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defeitos congênitos

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Nome: Bartira Sâmea Macedo de Andrade
Turma: MED 4A
Orientador: Tamara 
	
SETAC 15
MÓDULO TEMÁTICO: CFSH (SETAC VI)
	GRUPO TUTORIAL DE ESTUDOS PRELIMINARES (Abertura de Caso - 2 horas) :
Data: 24/05/19
Tutor: Carla
	Ana, 42 anos, 2 filhos, divorciou-se há 5 anos, mas há 2 anos se casou com Carlos, 61 anos. Como Carlos nunca teve filhos e sempre sonhou em ser pai, Ana resolveu engravidar. Por este motivo, o casal procurou inicialmente aconselhamento genético para avaliar a possibilidade do futuro filho ter síndrome de Down devido avanço na idade. Foi recomendado também que o casal realizasse teste para anemia falciforme. E ao realizá-lo, ambos descobriram ser portadores de traço falciforme. Apesar de todas as probabilidades, Ana resolveu arriscar. Entretanto, Carlos ficou muito angustiado de seu primeiro filho nascer com problemas, por isso ele aumentou muito o consumo de cigarros, inclusive fumando dentro de casa. Na consulta de pré-natal foi recomendado que Ana não tivesse contato com os gatos e foram solicitados exames, além de vacinas específicas. Foi indicado realizar USG morfológica, com translucência nucal, entre a 11ª e 14ª semana gestacional.
A USG morfológica foi realizada com 12 semanas e 4 dias revelou Translucência Nucal (TN) = 4,8mm e osso nasal presente . Angustiada, Ana realizou a biópsia de vilosidades coriônicas (BVC). O resultado apresentou o cariótipo de síndrome de Turner. Diante do exposto os seguintes termos desconhecidos foi levantado pelo GT:
· G4P2A1: 04 gravidez, 02 partos e 01 aborto;
· Translucência Nucal: medidas que indicam anormalidades na nuca estima o risco do feto de ter algumas doenças, entre elas à síndrome de down e as cardiopatias congênitas. Acumulo de liquido na região da nuca.
· Biopsia de vilosidades coriônicas: técnica invasiva de diagnostico pré-natal que consiste na obtenção de células que tem a mesma constituição cromossômica do feto permite identificar as principais doenças cromossômicas que o afetam.
em seguida surgiram as Palavras Chaves: Idade avançada ;Gravidez de risco; Aconselhamento genético; Aborto; Teratógenos (fumante ativo; fumante passivo); Tipagem sanguínea (pais); Alteração cromossômica sexual; Traços falciformes e Criação de gatos no quintal.
As Perguntas Problemas do caso: 
· Como a idade avançada dos pais pode influenciar no defeito congênito do feto?
· O pai ser fumante ativo, e consequentemente, a mãe ser fumante passiva, influenciou na anomalia fetal?
· O aconselhamento genético é um fator que pode levar ao planejamento familiar para uma gravidez consciente dos riscos?
· Pai Rh negativo e mãe Rh positivo pode gerar um filho Rh negativo?
· Porque o RN não apresentou anemia falciforme?
· Porque as mulheres gravidas devem evitar contato com os gatos?
· Porque a paciente realizou a biopsia das vilosidades coriônicas?
Após as tempestades de ideias o grupo estabeleceu as Hipóteses Diagnosticas do caso:
· O aconselhamento genético foi realizado para informar o casal quanto à ocorrência de uma possível anomalia genética, como por exemplo, a síndrome de down relacionada à idade avançada.
Desta forma, conceberam-se os seguintes objetivos de aprendizagem:
· Compreender qual a relação direta do tabagismo e síndrome de Turner
· Compreender a Tipagem Sanguínea
· Quais as consequências da síndrome de Turner a curto e em longo prazo
· Quais são os tipos de aconselhamento genético.
	GRUPO TUTORIAL (01) DE TEORIZAÇÃO (1o momento de 2 horas):
Data: 24/05/19
Tutor: Barbara
	Segundo o texto Defeitos Congênitos Humanos de Moore não são aceitos nenhuma classificação isolada para os defeitos congênitos a classificação aceita leva em consideração o momento de inicio da lesão, a possível causa e a patogênese. A teratologia é o ramo da embriologia e patologia envolvida com a produção de anatomia do desenvolvimento e a classificação de embriões e fetos malformados. Estima-se que 7% a 10% dos defeitos congênitos resultam das ações prejudiciais de fármacos, vírus e toxinas ambientais. As causas dos defeitos congênitos são divididas em três categorias: I- fatores Genéticos: anormalidades cromossômicas; II- fatores Ambientais: fármacos, drogas e vírus e III- herança Multifatorial: fatores genéticos mais fatores ambientais agindo em conjunto.
O texto ainda define os termos teratológicos:
· Malformação: defeito morfológico de um órgão parte de um órgão ou região maior do organismo, processo intrinsicamente anormal do desenvolvimento;
· Perturbação: defeito morfológico de um órgão parte de um órgão ou de uma região maior do organismo que resulta do desarranjo extrínseco ou interferência com o processo de desenvolvimento originalmente normal;
· Deformação: formato, conformação ou posição anormal de uma parte do organismo que resulta de forças mecânicas, exemplo: compressão uterina.
· Displasia; organização anormal das células nos tecidos e seus resultados morfológicos. Geralmente afeta vários órgãos e tem causas inespecíficas.
· Defeito do campo politópico: padrão de defeitos derivados da perturbação de um único campo de desenvolvimento.
· Sequencia: padrão de múltiplos defeitos derivados de um único defeito estrutural ou de um fator mecânico conhecido ou presumido
· Síndrome: padrão de múltiplos defeitos considerados patogenicamente relacionados não representa uma sequencia única ou um defeito do campo politópico
· Associação: ocorrência não aleatória em dois ou mais indivíduos de múltiplos defeitos, não se sabe se é defeito do campo politópico, síndrome ou sequencia.
Os defeitos congênitos causados por fatores Genéticos são as causas mais importantes de defeitos congênitos. Os genes mutantes causam um terço de todos os defeitos, onde pode ocorrer um mau funcionamento no processo de mitose e meiose. As aberrações cromossômicas ocorrem em 6% a 7% dos zigotos (embriões de células únicas), ou seja, embriões anormais nunca sofrerá a clivagem normal para se transformar em blastocistos. 
As alterações nos complementos cromossômicos podem ser de dois tipos: numéricas e estruturais e podem afetar os cromossomos sexuais ou autossomos, em alguns casos os dois cromossomos são afetados. As anormalidades Cromossômicas Numéricas:
· Resultam da não disjunção, um erro na divisão celular onde um par de cromossomos ou duas cromátides de um cromossomo deixam de se ligar durante a mitose ou a meiose. O par cromossômico ou a cromátide passam para a célula-filha enquanto que a outra célula não recebe nenhuma, e pode ocorrer na gametogênese do pai ou da mãe.
· Podem ser Aneuploidia: qualquer desvio de numero diploide de 46 cromossomos. Ocorre em 3% a 4% dos casos. A principal causa é a não disjunção durante a divisão celular que resulta em distribuição desigual de um par de cromossomos homólogos para a célula filha, podem ser hipodiploides (45X) ou hiperdiploides (47X). E podem ser Poliploidia: individuo que possuem um numero de cromossomos que representa um múltiplo no numero de haploides. O fator iniciador primário e a cascata de complicações de desenvolvimento são desconhecidos.
O texto traz algumas anormalidades cromossômicas numéricas, as mais comuns:
· Síndrome de Turner: Síndrome de Turner é a anormalidade dos cromossomos sexuais mais comum nas mulheres, ocorrendo em 1 a cada 1.500-2.500 crianças do sexo feminino nascidas-vivas1 . A constituição cromossômica pode ser ausência de um cromossomo X (cariótipo 45,X), mosaicismo cromossômico (cariótipo 45,X/46,XX), além de outras anomalias estruturais do cromossomo X.
· Trissomia dos Autossomos: consiste na presença de três cromossomos (e não dois, como seria normal) de um tipo específico num organismo. Portanto, a presença de três cromossomos 21 é designada de trissomia 21. A maioria das trissomias resultam num número variável de deficiências à nascença (geralmente presentes na maioria dos indivíduos com cromossomas extra. Embora a trissomia possa ocorrer com qualquer cromossoma, os tipos mais comuns em humanos são:Trissomia 21 (síndrome de down);Trissomia 18 (síndrome de Edward). Trissomia 13 (síndrome de Patau).
· Trissomiados Cromossomos Sexuais: As anomalias dos cromossomos sexuais são comuns e causam síndromes que estão associadas a ampla variação de anomalias congênitas e de desenvolvimento. A maioria das anomalias não é suspeita no pré-natal, mas podem ser descobertas se a carotipagem é feita por outras razões, como idade materna avançada. Frequentemente, as anomalias são difíceis de serem reconhecidas ao nascimento e podem não ser diagnosticadas até a puberdade. No homem é chamado de Síndrome de Klinefelter (XXY) e na mulher Síndrome Trissomia X (XXX).
	GRUPO TUTORIAL (02) DE TEORIZAÇÃO (1o momento de 2 horas):
Data: 27/05/19
Tutor: Carla
	Retomando o texto Defeitos Congênitos Humanos de Moore certos agentes teratogênicos podem não atuar diretamente sobre o embrião, mas atingi-lo de forma indireta por intermédio de alterações produzidas na mãe ou na placenta durante as primeiras semanas da gravidez, quando órgãos e os sistemas estão se estabelecendo. A teratologia (estudo dos teratógenos), ocupa-se de todos os tipos de anomalias e malformações. A taxa de malformações congênita é muito difícil de precisar, devido a um amplo leque de malformações. O comprometimento para a vida do indivíduo decorrente das malformações é muito variável, sendo desde as simples e leves, que não impõem nenhuma restrição á vida normal e que facilmente podem ser corrigidas, até aquelas que impõem sérias limitações á vida normal ou mesmo são incompatíveis com ela. Quando uma malformação ocasiona uma deformidade muito severa, fala-se em “monstruosidade” termo derivado de teratologia (do grego, teratos = monstro). Não se deve pensar, contudo, que somente no período em que ocorre a organogênese o embrião pode ser afetado por agentes teratogênicos. Alterações no desenvolvimento normal também podem ocorrer nos últimos dois trimestres da gestação, como a contaminação pela Toxoplasmose, que se mostra gravidade neste período. São fatores ambientais teratogênicos, agentes infecciosos, como, o vírus (Rubéola), bactérias e protozoários, atribui malformações nos olhos (catarata e microftalmia), do ouvido interno (surdez congênita), do coração (defeitos dos septos atrial e ventricular), dos dentes, retardamento mental e outros. Fatores como radiações e agentes químicos, que causam “mutações” no código genético. Certas drogas como, corticóides, nicotina, álcool, LSD (ácido dietilamida lisérgico), causam anencefalia, meningocele, hidrocefalia, fendas labial e palatina, entre outras malformações corpóreas. Os antibióticos, assim como os anticoagulantes e hormônios, também trazem malformações, algumas vezes aberrações, produzindo quadros como, hemorragias fetais, diminuição do crescimento dos ossos e no caso dos hormônios, a masculinização e pseudo-hermafroditismo. É lógico que a incidência varia com a droga e a dosagem usada. Por isso é de suma importância o acompanhamento médico, como o exame pré-natal, durante a gravidez, para que no caso de uma teratologia, a mãe e o feto possam ser tratados, não ocasionando risco de morte para ambos.
	GRUPO TUTORIAL (03) DE TEORIZAÇÃO (1o momento de 2 horas):
Data: 27/05/19
Tutor: Carla
	Retomando o GT usamos o artigo Tabagismo e Gravidez: repercussões no desenvolvimento Fetal onde o mesmo relata que o tabagismo foi introduzido na sociedade com a revolução industrial e o ápice foi no fim das grandes guerras. Inicialmente o tabagismo era exclusivamente dos homens e só na década de 50 tornou-se comum entre as mulheres. O tabagismo é a principal causa previsível de óbitos (doenças crônicas: cardiopatias, câncer e doenças pulmonares. No mundo ocorrem mais de 5 milhões de óbitos por ano, se o habito de fumar iniciar-se na adolescência e esse individuo passar mais de duas décadas fumando esse individuo diminuirá em 20 a 25 anos a sua sobrevida.
O artigo também faz uma relação do tabagismo com a realidade socioeconômica e relatou que a idade avançada da gestante em conjunto com o consumo de álcool tem relação importante com consumo do cigarro, gestantes com baixa escolaridade e com baixa paridade tendem a ter uma maior concentração de fumantes. Em contrapartida mulheres que são casadas ou com companheiros tem baixa incidência de fumantes. Em relação aos efeitos do cigarro o artigo traz as seguintes consequências:
· Ampla variedade de efeitos: pneumonia, bronquite, doenças do ouvido médio, além de contribuir para doenças cardiovasculares na vida adulta.
· O tabagismo é a maior causa da síndrome de morte súbita infantil, baixo peso ao nascer e disfunção pulmonares
· RCIV (redução de crescimento intrauterina) é mais relacionada ao tabagismo, durante as ultimas 6 a 8 semanas da gravidez a velocidade de crescimento de feto de mães tabagistas é bem menor que a normal.
· O peso do feto de mães tabagistas é menor 200 gramas comparando com fetos de mãe não tabagistas
· O retardo na velocidade de crescimento dos fetos nas mães tabagistas leva a um déficit na produção do surfactante (substancia fosfolipidica capaz de diminuir a tensão superficial nos alvéolos evitando assim o colobamento dos mesmos)
	AULA ESTRUTURADA DE TEORIZAÇÃO (2 horas):
Data: 27/05/19
Tutor: Emily
	A professora iniciou a aula falando da ementa do modulo temático CFSH que a mesma é responsável. Em seguida passou a dá uma aula expositiva sobre o desenvolvimento embrionário e fetal que podem ser internos (alterações genéticos, alterações cromossômicas, desnutrição) e externos (agente físicos, radiações calor).
As principais causas de abortos podem ser genéticos ( alterações cromossômicas que inviabilizam a vida; fatores deletérios: abortos ocasionais que estão dentro do percentual de 10% de as gestações) , uterinos (alterações da cavidade uterina podem impedir o crescimento da gestação, malformações uterinas e miomas), imunológicas ( durante a gravidez o sistema imune tolera o feto: composição imunológica diferente do pai e da mãe; o aborto se chama a aloimune e o problema deve ser identificado e tratado), hormonais (para que uma gravidez
A anemia falciforme é uma doença muito comum na Bahia pois afeta principalmente os negros. São mais de quatro mil pacientes portadores cadastrados na fundação de hemoterapia e hematologia da Bahia (hemoba). Só na Bahia estima-se que 30 mil pessoas possuam a condição que provoca anemia provoca e episódios frequentes de dor severa decorrentes da ma circulação sanguínea.
Logo depois os grupos foram divididos para iniciar a discussão de acordo com os temas:
· Defeitos congênitos causados por fatores genéticos (anormalidades cromossômicas numéricas e estruturais)
· Defeitos congênitos causados por genes mutantes (vias de sinalização do desenvolvimento)
· Defeitos congênitos causados por fatores ambientais
· Defeitos congênitos causados por herança multifatorial
· Tabagismo e alcoolismo
No decorrer das apresentações a professora ia sanando as duvidas dos alunos 
	AULA ESTRUTURADA MORFOFUNCIONAL (4 horas):
Data: 28/05/19
DOCENTE: Emily
	A professora Emilly fez uma pequena revisão de fatores ambientais (teratógenos) que podem causar anormalidades cromossômicas, principalmente nos primeiros dias de desenvolvimento embrionário. Em seguida nos deu uma simulação de como seria a prova profissional onde englobava todas as competências dadas em todas as SETACs do modulo CFSH. Os alunos estavam divididos em GT e tínhamos que responder para em seguida a professora corrigir e iniciar a discussão com a turma. A prova continha o seguinte caso e questões:
· R.C.M., 37 anos, natural de Salvador-BA, é técnica em radiologia há 10 anos. Apresentou sangramento vaginal que iniciou há 2 horas, por isso foi às pressas ao hospital.HGO: G1P0A1. Seu ciclo menstrual sempre foi regular. DUM = 28/01/2019. No início da gestação fez uso de ácido fólico e realizou USG morfológica com translucência nucal na 13ª semana – não foram encontradas anormalidades morfológicas no feto. Aborto ocorrido há 7 anos. Relata ter iniciado pré-natal no 1º trimestre, mas sofreu abortamento tardio no 2º trimestre decorrente de incompetência istmo-cervical.HF: Mãehipertensa, Pai diabético, irmão apresenta Síndrome de Klinefelter (44,XXY), Marido fumante.Exame Físico: FC 112bpm. PA 120x60mmHg.Exame de Ultrassom atual: Placenta sem alterações, feto único, compatível com idade de 16 semanas.
· O Contexto da consulta: No momento da consulta, o médico de R.C.M. Sugeriu que o sangramento poderia ser decorrente de um quadro de incompetência cervical, acompanhado de descolamento da placenta, isso por conta do colo do útero ser mais curto do que o normal, como já evidenciado na gestação anterior. Para tranquilizar R.C.M., o médico relatou que existem vários tratamentos para prevenir e garantir a gestação sem intercorrências até o final, como a cerclagem (sutura do colo uterino para mantê-lo fechado) acompanhado do uso de progesterona, bem como outros, caso seja confirmada a hipótese. Entretanto, seria seguida a investigação para determinar a melhor conduta.
 Competências a serem respondidas:
1. Identificar e discutir sobre os fatores de risco para malformações congênitas aos quais R.C.M está exposta desde o início da gestação.
2. Discutir a importância anatômica e histológica do colo uterino para a gestação de R.C.M. relacionando com a condição de incompetência cervical.
3. Descrever as principais alterações ocorridas no aparelho reprodutor em portadores da síndrome de Klinefelter, discutir como as características da síndrome podem ser minimizadas e se os descendentes de R.C.M. podem ser acometidos.
4. Discorrer sobre o perfil e produção dos hormônios sexuais encontrados em R.C.M. na 27ª semana gestacional.
5. Explicar como a placenta se adere ao útero, destacando as estruturas envolvidas e justificando a origem do sangramento do descolamento.
 No segundo momento da aula participamos de um jogo chamado socrative que continha vinte questões de todas as SETACs também onde os alunos deveriam responder por GT. Não houve tempo hábil para a discussão das questões ficando a professora responsável para nos enviar o gabarito.
	GRUPO TUTORIAL DE HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA (2 horas): 
Data: 28/05/19
Tutor: Anderson
	Segundo recomendações do Ministério da Saúde a assistência pré-natal deve se dar por meio da incorporação de condutas acolhedoras; do desenvolvimento de ações educativas e preventivas, sem intervenções desnecessárias; da detecção precoce de patologias e de situações de risco gestacional; de estabelecimento de vínculo entre o pré-natal e o local do parto; e do fácil acesso a serviços de saúde de qualidade, desde o atendimento ambulatorial básico ao atendimento hospitalar de alto risco.
Segundo o texto Assistência Pré-natal do Livro Rotinas em Obstetrícia a existência de falhas na assistência pré-natal, tais como dificuldades no acesso, início tardio, número inadequado de consultas e realização incompleta dos procedimentos preconizados, afetam sua qualidade e efetividade. A falta de vínculo entre os serviços que prestam a assistência pré-natal e ao parto é outro problema identificado, resultando na peregrinação da gestante em trabalho de parto na busca de uma vaga para internação, trazendo riscos adicionais à saúde da parturiente e do recém-nato. Os cuidados do pré-natal devem incluir:
· Cuidados pré concepcionais
· Diagnostico precoce da gestação
· Avaliação pré-natal inicial
· Consultas de pré-natais de acompanhamento ate o parto.
Dando Continuidade ao GT utilizamos o texto de Resende Preparação psicológica para o Parto que traz a importância do cuidado emocional no processo de gestação e pós-gestação. A gestante passa por transformações físicas que interferem na autoimagem e levam a sentimentos nem sempre agradáveis, expectativas e temores sobre a saúde do feto, fantasias a respeito da capacidade de cuidar do filho e dúvidas a respeito da vida sexual após o parto. Além disso, ocorrem mudanças psíquicas relevantes envolvendo os futuros pais, pois há um terceiro elemento na relação, que exige cuidado especial, e certamente interfere na dinâmica do casal, podendo levar a desfechos nem sempre desejados.
O atendimento psicológico às gestantes e aos casais grávidos contribui de forma efetiva para que a problemática emocional da gestação seja minimizada e o casal esteja bem preparado para receber o novo bebê.
	AULA ESTRUTURADA DE HABILIDADES CLÍNICAS E BIOÉTICA (6 horas)
Data: 29/05/19
DOCENTE: Bruno Santos
	O professor Bruno fez uma revisão sobre a assistência pré-natal que é um importante componente da atenção à saúde das mulheres no período gravídico-puerperal. Práticas realizadas rotineiramente durante essa assistência estão associadas a melhores desfechos perinatais. Essa assistência pode ser iniciada antes mesmo da mulher está gravida com os cuidados pre concepcionais: Identificação de Fatores de risco; Prevenir agravos mais comuns para o binômio materno-fetal;Tratar enfermidades recorrentes;Educação para estilo de vida saudável e Preparar casal. Deve-se levar em consideração também os riscos gestacionais que podem ser: Biológicos; Clínicos; Ambientais;Comportamentais Relacionados a assistência à saúde; Socioculturais; Econômicos; Obstétricos e Condições atuais.
Iniciando o pré natal deve-se avaliar o Estado Nutricional e ganho de peso, Vigilância da pressão arterial e Medida da altura uterina. É necessário fazer a avaliação laboratorial com os seguintes exames: Hemograma,Tipagem Sanguínea + Fator RH,Transfusão Sanguínea,Glicemia de Jejum ,TOTG,EAS;Urocultura+ TSA; VDRL, se positivo , solicitar FTA-ABS ou teste rápido; Anti-HIV 1 e 2; Citomegalovírus; Toxoplasmose; IgG e IgM; Anti-HCV; Anti-HBS; Rastreamento para doença falciforme ; Exame bacteroscópico de Secreção Vaginal e citopatológico cervical.
O professor também revisou sobre as vacinas que são importantíssimas: Hepatite B: Avaliar se imunizada (0-1-6); dTpa: A partir da 20º semana ;Influenza : Anualmente; dT- 3 doses: 1º dose anterior gestação, 2º dose após 20° semana, Imunizada nos últimos 5 anos, não há necessidade. Pneumococos; Neisseria meningitidis; Haemophilus Influenzae; Vacina antirrábica e Febre Amarela: Risco supera benefício.
Em seguida o professor demosntrou no boneco de simulação todo o pre natal utilizando as técnicas de leopold, fazendo a medição da altura uterina e utilizando o sonar para auscultar os batimentos cardiofetais.A aula foi excelente e sanou as duvidas dos alunos.
	AULA ESTRUTURADA DE FECHAMENTO DE CASO (2 horas)
Data: 29/05/2019
DOCENTES: Emily e Bruno
	 Após a leitura do caso os grupos tutoriais começaram a apresentação das suas hipóteses. Antes do fechamento tivemos um momento com a professora Emilly onde tivemos a oportunidade de retornamos às hipóteses e pesquisarmos em outras fontes a teorização e referenciarmos as nossas hipóteses. Foi um momento importante e bastante proveitoso.
As hipóteses aceitas foram:
Hipótese 01: Acredita-se, que o recém-nascido apresenta síndrome de Turner devido à ausência do cromossomo sexual x. 
Resposta: De acordo com Moore, está aceita a hipótese, pois a não disjunção durante a divisão celular implica em células filhas com quantidade de cromossomos desiguais, e no caso da referente síndrome o feto apresentará características femininas.
Hipótese 2: Apesar dos pais possuírem traço falciforme, o feto não apresentou anemia falciforme, devido ao fato de seus pais serem apenas portadores.
Resposta - pessoas com anemia falciforme apresentam o genótipo SS, os pais do caso são portadores do traço, ou seja, genótipo AS, com isso após o cruzamento de genótipos as probabilidades são as seguintes AA - 25%, AS - 50% , SS - 25%. Portanto, a probabilidade de ter anemia falciforme é de 25%.
Hipótese 3: A idade do casal, associada ao fato da paciente ser fumante passiva, pode ter contribuído com a não disjunção cromossômica durante a gametogênese.
Explicação - A elevação da idade aumenta a probabilidade de ocorrência da não disjunção (anáfase) cromossômica ou das cromátides durante a gametogênese. Somado a idade, o uso de tabaco, que contém substâncias teratogênicas como nicotina, monóxido de carbono e Cadmo, pode também interferirno processo citado anteriormente, uma vez que o Cadmo pode fragmentar o DNA da célula sexual, com isso, os éxons (parte ativa do DNA responsável pela expressão gênica) podem ser perdidos, assim as proteínas como a tubulina, não atuariam no processo de separação cromossômico. Além disso, por ser uma substância catiônica o Cadmo pode se ligar a extremidade aniônica dessa proteína, impedindo seu ligamento aos centrômeros.
Tomada de posição: acolhimento psicológico do pai, tendo como objetivo explicar a ele as causas e consequências da síndrome, reposição hormonal feminina, como estrogênio e o uso de GH para o crescimento.
Visto isso, finalizou-se o fechamento de caso.
	GRUPO TUTORIAL DE IESC (2 horas): 
Data: 29/05/19
Tutor: Anderson
	Iniciamos o GT utilizado o Guia do Pré-Natal do Parceiro para Profissionais de Saúde do Ministério da Saúde, a ideia de que o atendimento pré-natal é responsabilidade única da mulher, sem haver necessidade de participação do parceiro, é um dos fatores que inauguram o peso maior de cuidado dos filhos sobre as mulheres. Para combater essa desigualdade, fundando a prática de uma paternidade ativa e cuidadora antes, durante e depois do nascimento, além de prevenir doenças, o programa de pré-natal do homem foi normatizado pelo Ministério da Saúde em 2011. Historicamente, tanto o planejamento reprodutivo quanto as ações em saúde voltadas ao momento da gestação, parto e puerpério foram pensadas e direcionadas às mulheres e às gestantes.  A implementação do pré-natal do parceiro faz parte, segundo o guia, de um movimento crescente no Brasil e no mundo que defende o envolvimento integral dos homens na gestação, no parto, no cuidado e na educação das crianças. Desta forma, é possível romper e transformar, na prática, construções sociais de gênero que, por um lado, direcionam todas as responsabilidades relacionadas à reprodução e aos cuidados das crianças às mulheres e, por outro, afastam os homens tanto dos compromissos e dos deveres, quanto dos prazeres e dos aprendizados que circundam este universo.
Uma vez na unidade de saúde para o pré-natal, o homem realiza exames de rotina, testes rápidos e tem a carteira de vacinação atualizada. Entre os exames, está sorologia para hepatite B e C, HIV e sífilis, diabetes, colesterol e pressão arterial. Ele recebe informações sobre o risco e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, sobre a possibilidade de realização da cirurgia de vasectomia e, caso necessário, são solicitadas consultas complementares e outros exames preventivos, como de próstata.  A realização dos testes e a adesão ao tratamento do parceiro com sífilis ou HIV tem grande importância na diminuição do risco de contágio da mãe para a criança.  O programa é, também, uma estratégia para aproximar os homens da medicina preventiva, já que, em geral, eles não costumam ir ao médico. A população masculina sofre mais com o agravamento de doenças e procura atendimento médico já nos estágios mais avançados. O pré-natal do parceiro tem o objetivo, além disso, de preparar o homem para o exercício da paternidade ativa, incluindo-o nas atividades educativas do pré-natal.
	AULA ESTRUTURADA DE IESC - Socialização (2 horas): 
Data: 31/05/19
DOCENTE: Lisandra
	A professora Lisandra trouxe uma aula expositiva sobre o pré-natal que é o acompanhamento da saúde da gestante e do bebê durante a gravidez, é oferecido e recomendado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Ele consiste em uma série de seis consultas, a primeira deve ser realizada até 120 dias de gestação, exames e atividades complementares (como palestras e reuniões) que servem para detectar, tanto na mãe quanto na criança, anormalidades no desenvolvimento e riscos de doenças e infecções, além de promover uma gestação saudável. Em seguida a professora falou sobre os direitos dos homens em relação ao acompanhamento da sua parceira nos pré-natais assegurada pela Lei federal nº 11.108 determina que os serviços de saúde do SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a gestante o direito à presença de acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto. A Lei determina que esse acompanhante seja indicado pela gestante, podendo ser o pai do bebê, o parceiro atual, a mãe, um (a) amigo (a), ou outra pessoa de sua escolha. Se ela preferir, pode decidir não ter acompanhante.
Estudos mostram que a participação paterna em todo o processo da gravidez traz segurança e aumento de vinculo com a gestante e com o bebe, além de trazer benefícios para toda a família inclusive para o próprio pai. É importante também que a equipe de saúde da família faça o acolhimento e estimule o envolvimento desse homem desde o descobrimento da gravidez. Ao receber essa atenção eles podem se preparar para oferecer o apoio físico e emocional que suas parceiras durante todas as fases da gestação.
	SEMINÁRIO (2 horas): 
Data: 31/05/19
Tema: Pré Natal Odontológico
Seminarista: Arthur Paiva
	O inicio da assistência medica em pré-natais deu inicio no final do século XIX, onde os partos passaram a ser mais realizados em ambientes hospitalares. O pré-natal tem o objetivo de diminuir as taxas de mortalidade infantil e prevenir suas causas, com essa premissa às áreas da medicina, odontologia e psicologia se uniram afinal todos os aspectos do comportamento humano como condições físicas, biológicas, psíquicas e emocionais influenciam na formação do bebe.
A gravidez não causa carie, entretanto, as gengivas podem ficar mais sensíveis por conta da ação dos hormônios. A higienização é imprescindível e a falta dela ou a deficiência é que causa as patologias bucais que são exacerbadas com as modificações fisiológicas que ocorrem na gravidez.
As alterações inflamatórias mediadas por hormônio é a gengivite (granuloma piogenico e em gestantes granuloma gravídico) que começa com o biofilme bacteriano se não removido pela ação da escovação e fio dental essa gengiva sangra e tem uma maior facilidade de sangra, se não tratada poderá se desenvolver uma doença periodontal (periodontite). Geralmente seu maior índice é no primeiro trimestre onde os níveis de hormônios estão no ápice por conta do corpo estão se preparando para adaptar-se a gestação.
Um diagnostico diferencial do granuloma gravídico deve ser comparado com algumas lesões que tem aspecto clinico parecidos, como por exemplo: granuloma de células gigantes, fibroma odontogênico, sarcoma de kaposi, melanoma, carcinoma e processo inflamatório não neoplásico (PINN). A comprovação de diagnostico deve ser no exame clinico (anamnese) e biopsia e exame histológico. A associação da infecção periodontal com a gestação implica em complicações gestacionais, como parto prematuro e crianças com baixo peso que são causas da mortalidade infantil, caso sobreviva o bebe está sujeito a riscos e prejuízos em seu processo de crescimento. O periodonto inflamado produz prostaglandinas E2 e Citosina o que podem causar contrações uterinas, essas enzimas, só devem estar elevadas no inicio do trabalho de parto, por isso a necessidade do Pré natal odontológico, para evitar que essa gestante inicie o trabalho d e parto prematuramente, além de trabalhar a qualidade de vida dessa gestante.
Para tratamento dessa inflamação é preciso fazer o controle do biofilme bacteriano com raspagem, escovação, clorexidina a 0,12%, goma de mascar (xilyton) e uma dieta com diminuição da sacarose. Na gestação também pode ocorrer a erosão dentaria devido ao refluxo gástrico (vômitos) aumentando a acidez do PH da cavidade bucal. 
Na gestação o potencial de evolução da infecção odontológica ocorre muito rápido podendo invadir os espaços orofaríngeos e vias respiratórias superiores é imprescindível a intervenção imediata. De acordo com o caso é necessário um tratamento invasivo podendo utilizar anestésicos indicados lidocaína sem vasoconstrictor. Em relação aos antibióticos podem-se utilizar penicilinas, cefalosporinas, eritromicina, penicilinas mais clavulonato de potássio para infecções mais graves. As tetraciclinas devemser evitadas pelo fator teratogênico podendo causar hipoplasia do esmalte e retardo no crescimento ósseo. É necessário evitar a utilização de medicamentos que possuem flúor, pois interfere na ligação com o cálcio, medicamentos orais que possuem flúor em sua composição também devem ser evitados. Qualquer tratamento odontológico ´pode ser realizado na gestação avaliando claro o risco beneficio. A odontogênese (ecotoderma) ocorre na 6ª semana de desenvolvimento no segundo trimestre.
O seminário foi muito gratificante e cheio de conhecimento importante para que possamos ter uma visão holística da paciente e entender que a consulta multiprofissional é de extrema importância.
 
Nome:
 
Bartira Sâmea Macedo de Andrade
 
Turma: 
MED 4A
 
Orientador:
 
Tamara 
 
 
SETAC 15
 
MÓDULO TEMÁTICO:
 
CFSH
 
(SETAC V
I
)
 
 
GRUPO TUTORIAL DE ESTUDOS PRELIMINARES 
(Abertura de Caso 
-
 
2 horas) :
 
Data:
 
24
/05/19
 
Tutor: 
Carla
 
Ana, 42 anos, 2
 
filhos, divorciou
-
se há 5 anos, mas há 2 anos se casou com Carlos, 61 anos. Como Carlos 
nunca teve filhos e sempre sonhou em ser pai, Ana resolveu engravidar. Por este motivo, o casal procurou 
inicialmente aconselhamento genético para avaliar a possibilid
ade do futuro filho ter síndrome de Down 
devido avanço na idade. Foi recomendado também que o casal realizasse teste para anemia falciforme. E 
ao realizá
-
lo, ambos descobriram ser portadores de traço falciforme. Apesar de todas as probabilidades, 
Ana resol
veu arriscar. Entretanto, Carlos ficou muito angustiado de seu primeiro filho nascer com 
problemas, por isso ele aumentou muito o consumo de cigarros, inclusive fumando dentro de casa. Na 
consulta de pré
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natal foi recomendado que Ana não tivesse contato co
m os gatos e foram solicitados 
exames, além de vacinas específicas. Foi indicado realizar USG morfológica, com translucência nucal, 
entre a 11ª e 14ª semana gestacional.
 
A USG morfológica foi realizada com 12 semanas e 4 dias revelou Translucência Nucal (T
N) = 4,8mm e 
osso nasal presente . Angustiada, Ana realizou a biópsia de vilosidades coriônicas (BVC). O resultado 
apresentou o cariótipo de síndrome de Turner. D
iante do 
exposto
 
os seguintes termos desconhecidos foi 
levantado pelo GT:
 
·
 
G4P2A1: 04 gravidez,
 
02 partos e 01 aborto;
 
·
 
Translucência Nucal:
 
medidas que indicam anormalidades na nuca
 
estima
 
o risco do feto de ter 
algumas doenças, entre elas 
à
 
síndrome de down e as cardiopatias congênitas. Acumulo de liquido 
na região da nuca.
 
·
 
Biopsia de vilosidades c
oriônicas:
 
técnica invasiva de diagnostico 
pré
-
natal
 
que consiste na 
obtenção de células que tem a mesma constituição cromossômica do feto
 
permite
 
identificar as 
principais doenças cromossômicas que o afetam.
 
em seguida surgiram as 
Palavras
 
Chaves:
 
Idade a
vançada 
;
Gravidez de risco
; 
Aconselhamento genético
; 
Aborto
; 
Teratógenos
 
(fumante ativo; fumante passivo)
; 
Tipagem sanguínea (pais)
; 
Alteração cromossômica 
sexual
; 
Traços falciformes
 
e 
Criação de gatos no quintal
.
 
As Perguntas Problemas do caso: 
 
·
 
Como a 
idade avançada dos pais pode influenciar no defeito congênito do feto?
 
·
 
O pai ser fumante ativo, e consequentemente, a mãe ser fumante passiva, influenciou na anomalia 
fetal?
 
·
 
O aconselhamento genético é um fator que pode levar ao planejamento familiar para 
uma gravidez 
consciente dos riscos?
 
·
 
Pai Rh negativo e mãe Rh positivo pode gerar um filho Rh negativo
?
 
·
 
Porque o RN não apresentou anemia falciforme?
 
·
 
Porque as mulheres gravidas devem evitar contato com os gatos?
 
·
 
Porque a paciente realizou a biopsia das 
vilosidades coriônicas?
 
Após as tempestades de ideias o grupo estabeleceu as Hipóteses Diagnosticas do caso:
 
 
Nome: Bartira Sâmea Macedo de Andrade 
Turma: MED 4A 
Orientador: Tamara 
 
SETAC 15 
MÓDULO TEMÁTICO: CFSH (SETAC VI) 
 
GRUPO TUTORIAL DE ESTUDOS PRELIMINARES (Abertura de Caso - 2 horas) : 
Data: 24/05/19 
Tutor: Carla 
Ana, 42 anos, 2 filhos, divorciou-se há 5 anos, mas há 2 anos se casou com Carlos, 61 anos. Como Carlos 
nunca teve filhos e sempre sonhou em ser pai, Ana resolveu engravidar. Por este motivo, o casal procurou 
inicialmente aconselhamento genético para avaliar a possibilidade do futuro filho ter síndrome de Down 
devido avanço na idade. Foi recomendado também que o casal realizasse teste para anemia falciforme. E 
ao realizá-lo, ambos descobriram ser portadores de traço falciforme. Apesar de todas as probabilidades, 
Ana resolveu arriscar. Entretanto, Carlos ficou muito angustiado de seu primeiro filho nascer com 
problemas, por isso ele aumentou muito o consumo de cigarros, inclusive fumando dentro de casa. Na 
consulta de pré-natal foi recomendado que Ana não tivesse contato com os gatos e foram solicitados 
exames, além de vacinas específicas. Foi indicado realizar USG morfológica, com translucência nucal, 
entre a 11ª e 14ª semana gestacional. 
A USG morfológica foi realizada com 12 semanas e 4 dias revelou Translucência Nucal (TN) = 4,8mm e 
osso nasal presente . Angustiada, Ana realizou a biópsia de vilosidades coriônicas (BVC). O resultado 
apresentou o cariótipo de síndrome de Turner. Diante do exposto os seguintes termos desconhecidos foi 
levantado pelo GT: 
 G4P2A1: 04 gravidez, 02 partos e 01 aborto; 
 Translucência Nucal: medidas que indicam anormalidades na nuca estima o risco do feto de ter 
algumas doenças, entre elas à síndrome de down e as cardiopatias congênitas. Acumulo de liquido 
na região da nuca. 
 Biopsia de vilosidades coriônicas: técnica invasiva de diagnostico pré-natal que consiste na 
obtenção de células que tem a mesma constituição cromossômica do feto permite identificar as 
principais doenças cromossômicas que o afetam. 
em seguida surgiram as Palavras Chaves: Idade avançada ;Gravidez de risco; Aconselhamento genético; 
Aborto; Teratógenos (fumante ativo; fumante passivo); Tipagem sanguínea (pais); Alteração cromossômica 
sexual; Traços falciformes e Criação de gatos no quintal. 
As Perguntas Problemas do caso: 
 Como a idade avançada dos pais pode influenciar no defeito congênito do feto? 
 O pai ser fumante ativo, e consequentemente, a mãe ser fumante passiva, influenciou na anomalia 
fetal? 
 O aconselhamento genético é um fator que pode levar ao planejamento familiar para uma gravidez 
consciente dos riscos? 
 Pai Rh negativo e mãe Rh positivo pode gerar um filho Rh negativo? 
 Porque o RN não apresentou anemia falciforme? 
 Porque as mulheres gravidas devem evitar contato com os gatos? 
 Porque a paciente realizou a biopsia das vilosidades coriônicas? 
Após as tempestades de ideias o grupo estabeleceu as Hipóteses Diagnosticas do caso:

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