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Profª Claudia Carvalho GESTÃO DA QUALIDADE Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADO Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: SATISFAÇÃO DO CLIENTE MÓDULO: AVALIAÇÃO DE SATISFAÇÃO DE FORNECEDORES MÓDULO: TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADES MÓDULO: MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS MÓDULO: METODOLOGIA SEIS SIGMA (WHITE BELT) Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: PRODUTIVIDADE E 8S MÓDULO: LEAN MANUFACTURING Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: MAPEAMENTO DE PROCESSOS Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: QFD MÓDULO: FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO DA QUALIDADE MÓDULO: FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS DA QUALIDADE MÓDULO: ANÁLISE DE FALHAS Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto,Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: CEP Aulas Conteúdos SISTEMAS DE QUALIDADE Conceitos; Critérios de Excelência; Modelos de Gestão; Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade. MELHORIA CONTÍNUA Filosofia Kaizen; Ciclo PDCA; Metodologia Seis Sigma. FERRAMENTAS DE PROCESSO Organização em sistema 5S; Padronização de processos; BPM; Técnicas gerenciais. MAPEAMENTO DE PROCESSOS Métodos para Mapeamento de Processos; Teoria das Restrições; Fases da análise e melhoria do processo; Variáveis e indicadores-chave de processos. FERRAMENTAS DE QUALIDADE Diagrama de Pareto, Diagrama de Causa e Efeito; Diagrama de Dispersão; Histograma; Método dos 5 Porquês; Diagrama de Afinidades; 5W2H; Gráfico de Gantt; Matriz GUT; QFD; FMEA / FTA; entre outras. CONTROLE ESTATISTICO DO PROCESSO Medidas de Tendência Central e Dispersão; Monitoramento de Indicadores; Cartas de Controle; Capacidade de Processo. NORMALIZAÇÃO Sistemas de gestão da qualidade, documentação, implementação e certificações ISO, BS 8800, OHSAS 18001; Política da qualidade; Auditoria interna da qualidade; Fatores determinantes e influenciadores da qualidade dos processos. MÓDULO: INTERPRETAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO SASSMAQ MÓDULO: INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 18001 MÓDULO: INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001 MÓDULO: INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 14001 Capítulo 1 Sistemas de Qualidade INTRODUÇÃO G ES TÃ O D A Q U A LI D A D E Há necessidade imediata de realizar ações de forma que estas venham a obter o desempenho esperado. O desempenho observado deve satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes, acionistas, fornecedores e órgãos regulamentadores. Cada cliente é diferente um do outro, assim as necessidades e expectativas acompanham a individualidade dos mesmos. Hoje, a qualidade é considerada uma ferramenta essencial para o sucesso estratégico das organizações. QUALIDADE • Controle de produção • Bens e serviços • Uso de ferramentas e métodos de gestão • Assistência técnica adequada GESTÃO DA QUALIDADE • Modelo de gerenciamento que busca eficiência e eficácia das organizações; • Influencia o ser humano em sua maneira de pensar e agir. Ter qualidade é fornecer produtos/serviços que superem as expectativas dos clientes. CONCEITOS A Norma NBR ISO 9000:2000 (Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário) diz que: Qualidade significa o grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos. Outras explicações para o termo qualidade são: Conformidade com as especificações; “valor” por dinheiro; adequação para o uso; atratividade de mercado; e satisfação do cliente. Desempenho: refere-se às características operacionais básicas do produto. Características: são as funções secundárias do produto, que suplementam seu funcionamento básico. Confiabilidade: reflete a probabilidade de mau funcionamento de um produto. Conformidade: refere-se ao grau em que o projeto e as características operacionais de um produto estão de acordo com os padrões preestabelecidos. DESDOBRAMENTOS DA QUALIDADE Durabilidade: refere-se à vida útil de um produto. Capacidade do produto preservar suas características funcionais, sem necessitar de reparo. Atendimento: refere-se à rapidez, cortesia, facilidade de reparo ou substituição dos produtos. Estética: refere-se ao julgamento pessoal e ao fluxo das preferências individuais. Qualidade percebida: refere-se à opinião subjetiva do usuários acerca do produto. 1) Transcendentais Entende-se a qualidade como sendo constituída de padrões elevadíssimos, mundialmente reconhecidos. 5 ABORDAGENS DA QUALIDADE 2) Baseado no produto A qualidade é constituída de variáveis (quantitativas e qualitativas - por atributos) que podem ser medidas e controladas, nos produtos. Ela é determinada e percebida pelo cliente. Para fins de controle, devemos considerar todos os seus desdobramentos: desempenho, características, confiabilidade, durabilidade etc. 3) Baseado no usuário A qualidade deve atender plenamente aos requisitos/desejos dos usuários/clientes. Segundo Juran, qualidade é a adequação ao uso. 4) Baseado na produção A qualidade é vista como a adequação às normas e especificações do projeto do produto/serviço na sua fase de produção. 5) Baseada no valor A qualidade é entendida como sendo a relação entre o uso e o preço, ou seja, o preço que o cliente está disposto a pagar pela qualidade de um produto/serviço. PRINCIPAIS LINHAS DE PENSAMENTO Deming Juran Feigenbaum Crosby Ishikawa Taguchi 1) Edward Deming Americano, especialista em Qualidade; Profundo conhecedor da Estatística; Em 1950 foi palestrar para os industriais no Japão; Seus ensinamentos foram decisivos para que o Japão alcançasse a competitividade de seus produtos, tornando-os líderes no mercado mundial, já anos 70; Principal responsável pelo uso popular do ciclo do PDCA (também conhecida como “ciclo de Deming”). Os atributos de liderança, obtenção do conhecimento, aplicação de metodologias estatísticas, compreensão e utilização das fontes de variação e perpetuação do ciclo de melhoria contínua da qualidade estão no âmago da filosofia de Deming. “Qualidade é atender ou exceder as expectativas do cliente.” Este modelo pode ser aplicado na abordagem de qualquer problema, qualquer situação. Os 14 pontos de Deming 1. Criar constância de propósito no sentido da melhoria do produto a tornar-se competitivo - os resultados não são obtidos da noite para o dia; 2. Adotar nova filosofia e assuma liderança da mudança – encontrar alternativas economicamente viáveis; 3. Cessar a dependência da inspeção – não procurar defeitos e sim investir na prevenção; 4. Evitar ganhar negócio baseando-se em preço, mas sim em prazo, confiança e fidelidade – estabelecer parcerias duradouras com fornecedores; 5. Melhorar constantemente o sistema de produção e serviço (reduzir custos) através do ciclo Deming (PDCA). Foco: Identificar e reduzir as causas de variações nos processos 6. Instituir treinamento no trabalho – aprender técnicas modernas e melhoria da qualidade; 7. Instituir liderança no lugar de chefia – superiores não devem ser policiadores e sim treinadores; 8. Eliminar o medo (pessoas devem sentir-se seguras) – superiores devem eliminar a insegurança, incentivando a criatividade; 9. Romper barreiras interdepartamentais (atuar em equipe) – eliminar dentro e fora da empresa os diferentes pontos de divergências; 10. Eliminar metas numéricas que servem para pressionar os colaboradores, fixando-se em quantidade e não em qualidade; 11. Eliminar cotas ou padrões de trabalho – se houver muito, existirá sobrecarga; e se houver pouco, existirá ociosidade; 12. Fazer com que as pessoas sintam orgulho pelo trabalho – motivação e prazer ao trabalho; 13. Instituir programas de educação e de auto-melhoria – estimular a educação ampla e contínua para o auto-desenvolvimento; 14. Colocar todos para trabalhar pelo atingimento das metas – criar uma administração comprometida para cumprir os 13 pontos acima. 2) Juran Em 1954, Juran introduziu no Japão uma nova era no controle da qualidade, que passou a ter tratamento global; Pioneiro na aplicação dos conceitos da qualidade à estratégia empresarial; Para ele, a qualidade deve ser planejada e seus custos apurados. “Qualidade é adequação ao uso.”1. Planejamento da Qualidade – é o processo de estabelecer os objetivos para a qualidade e desenvolver os planos para atingir a esses objetivos; 2. Controle da Qualidade – é o processo contínuo usado pelo pessoal operacional como meio para atingir aos objetivos planejados. Consiste em três passos: (1) avaliar o desempenho operacional atual, (2) compará-lo com os objetivos e (3) agir nas diferenças. 3. Melhoramento da Qualidade – seu objetivo é melhorar os níveis atuais de desempenho da qualidade. Trilogia da Qualidade de Juran A melhoria da qualidade deve ser a prioridade do gestor, seguido pelo planejamento, e finalizando com o controle de qualidade, que deve ser delegado aos níveis operacionais. 3) Feigenbaum Grande impulsionador do conceito de Controle da Qualidade Total (TQC); Qualidade é um instrumento estratégico onde todos os trabalhadores devem ser responsáveis; Deve voltar-se para fora da organização e ter por base a orientação para o cliente. Mais do que uma técnica de eliminação de defeitos nas operações industriais, qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. “Qualidade é um modo de gerenciar a empresa (hábito por melhoramento).” 4) Crosby Está associado aos conceitos de zero defeito e de fazer certo na primeira vez; Qualidade significa conformidade com especificações, que, por sua vez, varia de acordo com as necessidades dos clientes; Considera as técnicas não preventivas (como inspeção, teste e controle da qualidade) pouco eficazes. A prevenção deve ser utilizada. Zero defeito não é apenas um slogan, mas um padrão de desempenho. A falta de qualidade é responsabilidade dos gestores e não dos trabalhadores. “Qualidade é a conformidade com as especificações (e atendimento ao cliente).” 5) Ishikawa Responsável pela adaptação da cultura japonesa aos ensinamentos de Juran e Deming; Grande inspirador dos Círculos de Controle da Qualidade (CCQ); Cada elemento da empresa tem que estudar, praticar e participar do controle da qualidade; Conhecido como o pai do controle da qualidade total (TQC) japonês, que visa a participação de todos os colaboradores da organização na oferta de produtos e serviços a um custo mais baixo. “Qualidade é um valor percebido e julgado pelo cliente.” 6) Taguchi Impulsionou a promoção do design industrial, que marcou a segunda onda do movimento da qualidade no Japão, assentada no controle estatístico. A filosofia de Taguchi abrange todo o ciclo de produção, do design ao produto final. Ele define a qualidade em função das perdas geradas pelo produto para a sociedade. A redução das perdas não está na conformidade com as especificações, mas na redução da variabilidade estatística em relação aos objetivos fixados. “Qualidade é medida pela perda que um produto/serviço causa para a sociedade.” EVOLUÇÃO DA QUALIDADE Conceitualmente, a qualidade é conhecida há milênios, entretanto, só recentemente emergiu como função gerencial. No início, a qualidade era direcionada para a inspeção; nos dias atuais, as atividades relacionadas se ampliaram e são consideradas essenciais para o sucesso estratégico. A ampliação da abrangência da qualidade nas atividades organizacionais pode também ser percebida em responsabilidades que se agregam à área, como qualidade ambiental e qualidade de vida, ética e valores. EVOLUÇÃO DA QUALIDADE Inspeção Controle Estatístico da Qualidade Garantia da Qualidade Gestão Estratégica da Qualidade 1) Inspeção No período anterior à era Industrial, quase tudo era fabricado por artesãos, onde a produção era em baixíssima escala e havia a participação do artesão em praticamente todas as fases do processo. A inspeção se dava segundo critérios especificados pelo próprio artesão e sua pequena equipe. A inspeção formal passou a ser necessária com o surgimento da produção em massa e produtos com muitas peças intercambiáveis. ➢As atividades de Inspeção foram separadas do processo de fabricação, se tornando num processo independente associado ao Controle da Qualidade. ➢ Taylor, o pai da administração científica, atribuiu profissionais especializados às atividades de Inspeção. ➢A Inspeção 100 % se manteve inalterada durante muitos anos. ➢ Em algumas situações, a Inspeção parcial (por amostragem) eram utilizadas, mas sem metodologia estruturada. ➢A solução para os problemas era vista como fora das responsabilidades do departamento de inspeção. ➢O Controle da Qualidade limitava-se à inspeção e às atividades restritas (contagem, classificação pela qualidade e reparos). 2) Controle Estatístico da Qualidade A mudança no enfoque da inspeção se deu a partir das pesquisas nos Laboratórios Bell Telephone, resultando no Controle Estatístico do Processo (CEP). O controle da qualidade no processo produtivo é verificado através de procedimentos estatísticos. Os pioneiros foram Deming, Juran e Shewhart. • Controle Estatístico do Processo (CEP) Através da estruturação e a organização das etapas que compõe a realização de uma tarefa (incluindo o seu fluxo, insumos, atividades realizadas e produtos gerados) é possível obter muitas informações sistematizadas e perceber pontos críticos, oportunidades de melhoria e, principalmente, as variações do processo. As Cartas de Controle são o instrumento mais simples para documentar e analisar a ocorrências destes eventos. • Amostragem Por motivos técnicos, econômicos e tempo, as inspeções 100% se tornam impraticáveis, surgindo assim, a amostragem, consolidada com o desenvolvimento dos métodos estatísticos. A inclusão de técnicas de amostragem propiciou um grande avanço nos processos da qualidade, promovendo ampla divulgação de cursos e a evolução dos procedimentos, visando aplicações cada vez mais confiáveis. 3) Garantia da Qualidade ➢ A partir dos anos 50 a qualidade conquistou seu lugar e passou a ser um tema muito bem aceito nas organizações, com técnicas específicas, resultados efetivos e profissionais especializados. ➢ A Garantia da Qualidade aborda desde a fase do projeto de desenvolvimento do produto, incluindo os aspectos funcionais e atributos de desempenho dos produtos. ➢ Envolvimento de todos os funcionários de todos os níveis hierárquicos (bem como fornecedores e clientes) nos processos de melhoria da qualidade. ➢ Manter e aperfeiçoar as técnicas clássicas da qualidade existentes é relevante para o processo. ➢ Ícones: Deming e Juran. Estes desenvolveram o conceito da qualidade no Japão, colocando o país na vanguarda mundial no que diz respeito às indústrias automotiva e eletrônica. • Custos da Qualidade Em 1951, Juran abordou o tema em seu livro de referência da qualidade (Quality Control Handbook). Os elementos que compunham os investimentos para se ter qualidade foram classificados por categorias e processos envolvidos, desde o projeto até as fases finais do ciclo de vida de um produto (incluindo assistência técnica e descarte), evoluíram em diversas abordagens, tornando a analise dos elementos que participam dos custos da falta da qualidade uma prática habitual. Tornou-se relevante a análise das conseqüências com perdas quantificadas (como retrabalho, refugo, devoluções, manutenção, vendas imagem, etc.), pois estes podem comprometer o desempenho de uma empresa. • Controle da Qualidade Total Feigenbaum: se o departamento de fabricação e os de controle da qualidade tivessem que operar de modo isolado numa organização, a probabilidade de que os produtos gerados atendessem aos requisitos cada vez mais rigorosos do mercado seria cada vez menor. Todos os departamentos são responsáveis pelo sucesso do empreendimento, onde a alta administração assume a liderança e a responsabilidade final pela qualidade. • Engenharia da Confiabilidade O controle estatístico do processo garantia a qualidade dos produtos produzidos dentro das fábricas, mas pouco seconhecia quanto a pós-fabricação e ao uso, exceto pelos problemas relatados e resolvidos de forma reativa (visualizados através dos defeitos). Para resolver tal situação, procedimentos baseados em análises estatísticas foram desenvolvidos, repercutindo em estimativas de tempo de operação de componentes mais confiáveis e maior segurança operacional. • Zero defeito Último conceito da Garantia da Qualidade. Crosby foi o ícone no assunto. A coordenação entre as funções tornou-se uma preocupação fundamental. Os profissionais da qualidade desviaram sua atenção para delinear programas, determinar padrões e o acompanhar às atividades de outros departamentos. Pode ser sintetizado como fazer certo na primeira vez, e seus pilares são a filosofia de trabalho, a motivação e a conscientização. 4) Gestão Estratégica da Qualidade Qualidade passou a ser percebida como um tema de cunho estratégico. Os princípios da Gestão da Qualidade disseminados nos anos 50, foram assimilados pela maioria das organizações. As legislações de defesa do consumidor, a intensificação da concorrência, a globalização dos mercados, além de normas internacionais amplas como a ISO 9000, transformaram o escopo da Qualidade, consolidando-a em todos os pontos do negócio. A abordagem estratégica da qualidade foi resumida num relatório da Sociedade Americana de Controle da Qualidade: 1) A qualidade deve estar voltada ao cliente (usuários e aqueles que os influenciam ou representam). Não são os fornecedores do produto, mas àqueles para quem eles servem, têm a última palavra quanto até que ponto um produto atende às suas necessidades, satisfazendo as suas expectativas. 2) A satisfação relaciona-se com o que a concorrência oferece. 3) A satisfação relacionada com o que a concorrência oferece é conseguida durante a vida útil do produto, e não apenas na ocasião da compra. 4) É necessário um conjunto de atributos para proporcionar o máximo de satisfação àqueles a quem o produto atende. GESTÃO DA QUALIDADE ❖ Conceitos; ❖ Critérios de Excelência; ❖ Modelos de Gestão; ❖ Gestão Estratégica para a Qualidade e Sustentabilidade
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