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Resposta imune contra protozoários-giardia

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MAD II- Resposta Imune - MEDICINA UNIMAR.T28/ BEATRYS JULIANI RAMALHO
Resposta imune contra protozoários
Giárdia 
1. A mucosa intestinal
a. Placas de Peyer: é um tecido linfoide associado à mucosa intestinal
b. Folículos onde estão os linfócitos B
c. Região parafolicular, onde estão os Linfócitos T
d. Células dendríticas- APC
e. Células M: transportam antígenos que estão na luz intestinal para as placas de Peyer
f. Vasos linfáticos que levam esses antígenos até os linfonodos mesentéricos 
*a resposta imune específica é organizada nestes linfonodos ou nas placas de Peyer, onde os antígenos chegam. Se a apresentação ocorrer nos linfonodos mesentéricos, os linfócitos T, as Ig e as células efetoras vão pela corrente sanguínea e chegam no foco da infecção.
*Importante observar: macrófagos ou mesmo as células dendríticas tem a capacidade de emitir projeções de seu citoplasma até a luz intestinal e capturar antígenos que estão na luz. 
g. Células de Goblet: célula caliciforme secretora de muco
h. Plasmócitos: secretores de IgA que ficam no muco
i. Células de Paneth: defesa inata que produz peptídeos antimicrobianos.
· O muco e os peptídeos antimicrobianos são parte da defesa inata intestinal
j. Células T, células B, macrófagos e células epiteliais da lâmina própria. (além das células do estroma).
k. Linfócitos intraepiteliais, linfócitos T citotóxicos-defesa para vírus-
2. A resposta imune contra giárdia 
a. Diferentemente dos vermes, vários outros agentes infecciosos são antígenos de proteínas simples, como vírus, bactérias, protozoários intestinais e fungos. 
b. Os antígenos são diferentes, por isso vai estimular uma resposta imune diferente. 
c. Esses antígenos são capturados diretamente da luz intestinal pelos macrófagos e células dendríticas por meio de suas projeções de membrana e citoplasma, ou mesmo são internalizados na placa de Peyer pelas células M.
d. O fato é que, uma vez que esses antígenos são capturados, processados e por dendríticas e macrófagos, as moléculas acessórias e as citocinas produzidas por esses tipos celulares vão induzir outro tipo de resposta, que não a de padrão TH2.
e. Isso também depende muito do ambiente de citocinas desses órgãos.
f. Considerando que esse macrófago que fagocita patógenos na luz podem processar e apresentar o antígenos nas moléculas de classe II e, nessa interação, são produzidas citocinas inflamatórias: TNF alfa, IL1, IL12. Essas citocinas são fundamentais para o estabelecimento de um padrão TH1 de resposta.
g. Os LTH1 produzem IFN gama que ativa a função de macrófagos como fagócitos. Assim o macrófago destrói o patógeno internalizado. 
h. Outra condição observada: este IFN gama age, assim como o TNF alfa, age nos LB fazendo com que se transformem em plasmócitos que vão produzir IgG e IgA. Porque associado ao padrão TH1 temos a IgG e a IgA.
i. A IgA vai ser secretada como um dímero que transportada para a mucosa das células epiteliais para, lá neutralizar os patógenos extracelulares.
j. Também é possível que alguns outros antígenos, com a presença de mastócitos, um ambiente de IL-6 e TGF beta os linfócitos tenderão a ser do padrão TH17. Talvez até passem pelo padrão Th1, mas fixem o padrão TH7. (mas não se sabe) 
· Há uma atuação conjunta de TH1 e TH17.
Ou até, inicialmente se estabeleça um padrão Th17 e posteriormente um padrão TH1. Porque o Th17 é observado ou no começo das infecções ou nas infecções mais crônicas de grande destruição de tecidos. O padrão TH17 é de destruição tecidual, ou precoce ou tardio. 
O padrão TH1 costuma ser o padrão efetor. 
O padrão TH17 se caracteriza porque os LTH17 produzem IL-17 e IL-22. E a grande função da IL-17 seria ativar neutrófilos que produzem radicais livres, enzimas digestivas, reativos do O2 que são capazes de eliminar muitos patógenos como bactérias, protozoários e fungos. (existe uma grande associação desse padrão TH17 com fungos).
O que se pode observar numa mucosa intestinal depende muito das citocinas, do estado do hospedeiro e do tipo de antígeno. 
Seja o antígeno captado por uma dendrítica ou por macrófagos, a natureza dos antígenos, associado a uma maior produção de IL12, IL23 e IL4, agem nesse LTH que vai expressar seus genes. Dependendo dos genes expressados, temos um padrão de resposta. 
Por exemplo, a IL12 estimula o gene T-bet que é responsável pela estabilização do padrão Th1, com grande produção de IFN gama e ativação de macrófagos, importantíssimo da defesa a patógenos intracelulares e extracelulares.
A IL23 agiria favorecendo a expressão do ROR gamaT, que dá origem ao TH17 e a IL 17 seria uma grande ativadora de neutrófilos que produz mieloperoxidase, elastases, espécies reativas a oxigênio importantes na defesa a patógenos extracelulares. 
A Il-4 associada a antígenos complexos bivalentes estimularia os genes GATA3 que dariam origem ao padrão TH2 com produção de IL4 e IL13 que estimulam os LB a produzir IgE e degranulação de mastócitos, com histamina, triptases etc. e a IL5 estimularia, atrairia os eosinófilos que produziriam suas substancias toxicas- proteína básica, proteínas catiônicas. 
Ainda existe a possibilidade de TGF beta e IL10 estimularem uma célula Treg, porque existe um cambio entre as células do padrão Th17 e as células Tregulatórias, que são abundantes no intestino, importantes para frear as respostas inflamatórias que são altamente danosas para o nosso organismo, que pode causar distúrbios de absorção, perda de líquidos e eletrolitos, emagrecimento. O papel das células Treg no sentido de brecar a imunidade das mucosas intestinais são muito importantes. 
Um TGF beta em altas doses tenderia para um padrão de Treg. Um padrão TGF beta em baixas doses tenderia para um padra TH17. 
Sabe-se que IL10 e TGF beta em altas doses estimula a expressão do Foxp3 que é o gene associado às células Treg.
Então a imunidade do intestino é altamente delicada e, dependendo do patógeno (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes) geram diferentes padrões de resposta na mucosa intestinal. 
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