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Fichamento // O trabalho como princípio educativo frente as novas tecnologias.

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Universidade Federal Fluminense 
Tópicos Especiais em Economia da Educação – Professora Daniele Cruz
Aluna: Maria Eduarda Vasconcelos Batista
Fichamento: O trabalho como princípio educativo frente as novas tecnologias.
“a partir da década de 60 com o surgimento da teoria do capital humano, passando a educação a ser
entendida como algo não meramente ornamental mas decisivo para o desenvolvimento econômico.
Postula-se, assim, uma estreita ligação entre educação (escola) e trabalho; isto é, considera-se que a
educação potencializa o trabalho. Essa perspectiva está presente também nos críticos da teoria do
capital humano, uma vez que consideram que a educação é funcional ao sistema capitalista, não
apenas ideologicamente, mas também economicamente, enquanto qualificadora da mão-de-obra
(força de trabalho)”. (SAVIANI 1994 p.1)
“A classe dominante, a classe dos proprietários, tinha uma educação diferenciada que era a
educação escolar. Por contraposição, a educação geral, a educação da maioria era o próprio
trabalho: o povo se educava no próprio processo de trabalho. Era o aprender fazendo. Aprendia
lidando com a realidade, aprendia agindo sobre a matéria, transformando-a”. (SAVIANI 1994 p.1)
“Temos, na Idade Média, as escolas paroquiais, as escolas catedralícias e as escolas monacais que
eram as escolas que se destinavam à educação da classe dominante. As atividades que constituíam
a educação dessas classes se traduziam em formas de ocupação do ócio, como na Antiguidade”.
(SAVIANI 1994 p.2)
“Em contrapartida, a grande maioria continuava se educando pelo trabalho, no próprio processo de
produzir a própria existência e de seus senhores. Nesse contexto, a forma escolar da educação é
ainda uma forma secundária que se contrapõe como não-trabalho à forma de educação dominante
determinada pelo trabalho”. (SAVIANI 1994 p.2)
“O modo de produção feudal contrapunha o campo, que era referência da vida na Idade Média, à
cidade, que eram núcleos subordinados ao campo, onde se desenvolvia apenas o artesanato. […]
No entanto, o desenvolvimento das atividades artesanais, fortalecendo as corporações de ofícios,
aliado ao grau de acumulação que a economia feudal pôde desenvolver, possibilitou o crescimento
de uma atividade mercantil que está na origem da constituição do capital. Esta atividade mercantil
foi se concentrando nas cidades, primeiro, organizadas periodicamente na forma de feiras de
trocas, de grandes mercados de trocas. Esses mercados foram se fixando e dando origem às
cidades. A origem do burguês é o habitante do burgo, ou seja, o habitante da cidade. Através do
comércio, ele foi acumulando capital que, em seguida, passou a ser investido na própria produção,
originando assim a indústria”. (SAVIANI 1994 p.2)
“Esta sociedade rompe as relações dominantemente naturais que prevaleciam até a Idade Média,
ou seja, dado que até aí a forma de produção dominante era lidar com a terra, as relações também
dominantes eram do tipo natural e se constituíam comunidades segundo laços de sangue”.
(SAVIANI 1994 p.3)
“Daí o caráter estratificado, hereditário: a nobreza passava de pai para filho, a servidão também
passava de pai para filho. Na sociedade moderna, capitalista, as relações deixam de ser naturais
para serem dominantemente sociais”.(SAVIANI 1994 p.4)
“E importante considerar que a liberdade está estreitamente vinculada à propriedade. E uma
sociedade de proprietários livres. Considera-se o trabalhador como proprietário da força de trabalho
e que vende essa força de trabalho mediante contrato celebrado com o capitalista. Isto rompe com o
caráter servil da Idade Média. A sociedade moderna arranca o trabalhador do vínculo com a terra e o
despoja de todos os seus meios de existência. Ele fica exclusivamente com sua força de trabalho,
obrigado, portanto, a operá-la com meios de produção que são alheios”. (SAVIANI 1994 p.4)
“A produção centrada na cidade e na indústria implica que o conhecimento, a ciência que é uma
potência espiritual, se converta, através da indústria, em potência material. Então, o conhecimento –
Bacon assim colocava no início da Época Moderna – é poder, conhecer é poder. Todo o
desenvolvimento científico da Época Moderna se dirigia ao domínio da natureza: sujeitar a natureza
aos desígnios do homem, transformar os conhecimentos em meios de produção material”.
(SAVIANI 1994 p.5)
“a incorporação da ciência ao processo produtivo envolve a exigência da disseminação dos códigos
formais, do código da escrita. O direito positivo é um direito registrado por escrito, muito diferente
do direito natural que é espontâneo, transmitido pelos costumes. O domínio da escrita se converte,
assim, numa necessidade generalizada”. (SAVIANI 1994 p.5)
“A escola está ligada a este processo, como agência educativa ligada às necessidades do progresso,
às necessidades de hábitos civilizados, que corresponde à vida nas cidades. E a isto também está
ligado o papel político da educação escolar enquanto formação para a cidadania, formação do
cidadão”. (SAVIANI 1994 p.6)
“e a educação escolar é a forma dominante na sociedade atual, compreende-se por que as demais
formas de educação, ainda que subsistam na sociedade moderna, passam para um plano secundário,
se subordinam à escola e são aferidas a partir da escola”. (SAVIANI 1994 p.6) 
“Isto nos permite compreender por que assistimos hoje em dia a uma verdadeira hipertrofia da
escola. Em outros termos: tende-se a considerar e a atribuir à escola tudo aquilo que é educativo; a
escola tem que absorver todas as funções educativas que antes eram desenvolvidas fora da escola, já
que hoje há uma tendência a esperar que as mesmas sejam desenvolvidas dentro da escola. Ela é
alargada tanto em sentido vertical como em sentido horizontal. No sentido vertical, ela é espichada
para cima (3. grau, 4. grau) e é espichada para baixo (pré-escola)”. (SAVIANI 1994 p.6) 
“Ao mesmo tempo em que a escola é hipertrofiada nos dias de hoje, ela também tende a ser
secundarizada; ou seja, surgiu também nos dias de hoje um discurso que tende a afirmar que a
educação escolar não é a única forma de educação e sequer a principal”. (SAVIANI 1994 p.7) 
“as origens da educação concomitantemente à origem do próprio homem. Essa origem era
inicialmente comum, coletiva. A humanidade se divide em classes. A história da escola começa com
a divisão dos homens em classes. Essa divisão da sociedade em classes coloca os homens em
antagonismo, uma classe que explora e domina outra”. (SAVIANI 1994 p.8) 
“A contradição entre as classes marca a questão educacional e o papel da escola. Quando a
sociedade capitalista tende a generalizar a escola, esta generalização aparece de forma contraditória,
porque a sociedade burguesa preconizou a generalização da educação escolar básica. Sobre esta
base comum, ela reconstituiu a diferença entre as escolas de elite, destinadas predominantemente à
formação intelectual, e as escolas para as massas, que ou se limitam à escolaridade básica ou, na
medida que têm prosseguimento, ficam restritas a determinadas habilitações profissionais”.
(SAVIANI 1994 p.8) 
“Os ideólogos da burguesia proclamaram a escola universal, gratuita e obrigatória, portanto, uma
escolaridade comum para todos, porque isto correspondia ao caráter da burguesia revolucionária
que expressava seus interesses em termos universais. Neste sentido o acesso ao saber, à cultura
letrada, o domínio dos números, dos elementos necessários para conhecer cientificamente a
realidade era considerado um direito de todos os homens. Dessa maneira, a burguesia se
contrapunha aos privilégios de que gozavam a nobreza e o clero”. (SAVIANI 1994 p.8) 
“Mas os teóricos da economia política mais perspicazes, que captavam de forma mais objetiva o
processo da sociedade burguesa, percebiamque a instrução escolar estava ligada a uma tendência
modernizadora, a uma tendência de desenvolvimento própria de uma sociedade mais avançada.
Esses teóricos, como Adam Smith, afirmavam que a instrução para os trabalhadores era importante;
à medida que os trabalhadores dispusessem de educação básica, se tomavam mais aptos para viver
na sociedade, e se inserir no processo produtivo, se tornavam mais flexíveis, com pensamento mais
ágil e mais adequado à necessidade da vida moderna. Adam Smith percebia isso no nível da
educação básica. Daí a famosa frase a ele atribuída: Instrução para os trabalhadores, porém, em
doses homeopáticas”.(SAVIANI 1994 p.9) 
“Sim, é preciso, mas em doses homeopáticas, apenas aquele mínimo para poder operar a produção.
E difícil fixar limite, daí por que a escola entra nesse processo contraditório: ela é reivindicada pelas
massas trabalhadoras, mas as camadas dominantes relutam em expandi-la”. (SAVIANI 1994 p.9)
“generalizada de educação, iniciado na modernidade, ainda não se completou. Com efeito, no
interior desse processo foram mantidas, obviamente com novas configurações, formas importantes
de educação à margem da escola, especialmente aquelas diretamente ligadas às atividades
produtivas […] Esse fenômeno pode melhor ser compreendido à luz da divisão entre trabalho
manual e trabalho intelectual”. (SAVIANI 1994 p.10)
“Assim, os ingredientes intelectuais antes indissociáveis do trabalho manual humano, como ocorria
no artesanato, dele se destacam, indo incorporar-se às máquinas, o que viabiliza a mecanização das
operações manuais, sejam elas executadas pelas próprias máquinas ou pelos homens, os quais
passam a operar manualmente como sucedâneos das máquinas, não necessitando, nessa condição,
de fazer intervir as suas faculdades intelectuais”. (SAVIANI 1994 p.11)
“A medida em que essa nova forma de produção da existência humana se toma dominante,
reorganizam-se as relações sociais de maneira correspondente. Assim, à dominância da indústria no
âmbito da produção corresponde a dominância da cidade no âmbito das relações sociais,
implicando, em ambos os casos, a generalização das funções intelectuais e a objetivação das
operações abstratas, quer dizer, a incorporação de procedimentos formais à vida social em seu
conjunto”. (SAVIANI 1994 p.11)
“Estas, por não estarem diretamente ligadas à produção, tenderam a enfatizar as qualificações gerais
(intelectuais) em detrimento da qualificação específica, ao passo que os cursos profissionalizantes,
diretamente ligados à produção, enfatizaram os aspectos operacionais vinculados ao exercício de
tarefas específicas (intelectuais e manuais) no processo produtivo considerado em sua
particularidade.” (SAVIANI 1994 p.12)
“Por isso também se diz que estamos na era das máquinas inteligentes. Em conseqüência, também
as qualificações intelectuais específicas tendem a desaparecer, o que traz como contrapartida a
elevação do patamar de qualificação geral. Parece, pois, que estamos atingindo o limiar da
consumação do processo de constituição da escola como forma principal, dominante e generalizada
de educação”. (SAVIANI 1994 p.12)
“Entretanto, o atingimento dessa meta enfrenta obstáculos postos pelas relações sociais vigentes
que, dificultando a generalização da produção baseada na incorporação maciça das tecnologias
avançadas, dificultam também a universalização da referida escola unitária. Esta, com efeito, só se
viabilizará plenamente com a generalização do não-trabalho ou, para usar um eufemismo, com a
generalização do trabalho intelectual geral” (SAVIANI 1994 p.13)
“Em suma, pode-se afirmar que o trabalho foi, é e continuará sendo princípio educativo do sistema
de ensino em seu conjunto. Determinou o seu surgimento sobre a base da escola primária, o seu
desenvolvimento e diversificação e tende a determinar, no contexto das tecnologias avançadas, a
sua unificação”. (SAVIANI 1994 p.13)
Referências Bibliográficas: SAVIANI, Dermeval. O trabalho como princípio educativo frente as
novas tecnologias. In: FERRETI, C. ET alii. Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
Exercícios aula 9 
ATIVIDADE 
No conteúdo apresentado temos alguns termos referentes a educação. Abaixo, citamos os
autores que normalmente utilizam tais expressões: 
- Politecnia, Educação Politécnica – Ciavatta 
- Educação Politécnica onilateral - Frigotto 
- Educação tecnológica – Marx 
- Educação unitária/escola unitária – Gramsci 
- Educação integrada – Marise Ramos, Frigotto, Fernando Fidalgo. 
Apesar de se aproximarem, essas expressões não são exatamente iguais; são usadas por
esses autores com pequenas nuances que diferenciam uma da outra, embora em geral
estejam se referindo a uma educação que se apoia em um núcleo básico, que é a
articulação entre trabalho, ciência e cultura, que conduz o homem à construção de sua
história e liberdade. 
Faça uma pesquisa e um pequeno resumo sobre esses termos e autores
com as diferenças/semelhanças que encontrar. 
Os conceitos de educação integrada, educação politécnica e educação omnilateral se
relacionam entre si, a medida que configuram em horizontes daquilo que é almejado no
âmbito educacional. Ações e práticas que deem dignidade aos trabalhadores e seus filhos.
A educação integrada e a politecnia se relacionam a medida que articulam trabalho na
educação, possuem carácter emancipatório, já a politecnia está diretamente ligada a todas
as áreas do ser humano, revindicando uma formação crítica, autônoma e livre. No sentido
de superar a divisão do trabalho (intelectual e manual). O conceito de educação integrada
promove a junção da educação clássica (ensino médio) e da educação profissional ou
profissionalizante. Incorporando o trabalho a educação tendo em vista como princípio
educativo fundamental para o rompimento da dualidade estrutural. 
O conceito de omnilateralidade se contrapõe a ao de unilateralidade. Sendo uma educação
unilateral, mais tecnicista, fragmentada e com conhecimento nos moldes neoliberais (doses
homeopáticas), marcada pela desigualdade social, trabalho alienado. A educação
omnilateral, dita ampla, promove a formação do sujeito em todos os sentidos, e a reflexão
acerca de sua condição, para sim reverter o quadro e conseguir assim, usufruir daquilo que
produzem. E educação omnilateral é considerada uma utopia, e ir atrás dela interessante,
pois assim é possível se aproximar cada vez mais de um mundo ideal. 
A escola unitária é defendida como uma única experiência, devendo a formação do
indivíduo ser trabalhada de maneira unificada. Onde não há diferenciação entre os
integrantes da sociedade, sendo destinado a todos, sem fragmentação. Seria uma educação
para vida, para o trabalho e para a cultura. Educação tecnológica segundo a concepção
Marxista vem da união do trabalho intelectual e material, que reside na possibilidade de
superação da divisão social do trabalho, combinando educação e produção. 
Referências Bibliográficas: https://www.youtube.com/watch?v=6kKl9AMHYCU, http://
www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/edutec.html,
https://www.youtube.com/watch?v=nUpJOWxiveU, https://www.youtube.com/watch?
v=e7tb4ZdBXzE&t=123s
GABARITO DAS QUESTÕES:
1.B
6.C
2.D
7.D
3.C
8.E
4.B
9.E
5.A
10.E
Marque a opção correta: 
Questão 1: Quanto ao materialismo histórico, pode-se afirmar que: 
A. É um termo cunhado a partir dos estudos de Gramsci 
B. É uma base teórica pautada em mudanças políticas e sociais para estudos
da sociedade
C. Utiliza apenas fatores práticos para embasar suas reflexões D. Não se pode afirmar
que é um princípio para estudos da sociedade baseado em Marx 
E. Não encara o trabalho como produtor dos meios de vida, nos aspectos materiais
nem culturais.Questão 2: A temática do trabalho como princípio educativo é amplamente discutida e 
debatida em função de diversos fatores, dentre eles: 
A. As contradições da escola de educação básica e educação profissional. 
B. Supõe que a finalidade da educação seja o mercado de trabalho. 
C. A negatividade do trabalho enquanto criação e reprodução da vida humana, e a
positividade enquanto trabalho alienado sob o capitalismo. 
D. A forma de exploração do trabalho no capitalismo, que não condiz com o
trabalho como princípio educativo proposto por Marx. 
E. A alienação das escolas nos dias atuais. 
Questão 3: O que se pode dizer das contradições do trabalho como princípio
educativo? 
A. Essas contradições somente acontecem no ambiente do ensino profissional. 
B. O trabalho como princípio educativo supõe que se forme mão de obra para o
mercado 
C. O trabalho enquanto atividade humana pode ser emancipador ou
escravizador, conforme for utilizado pela nossa sociedade. 
D. O trabalho não é responsável pela construção da nossa própria humanização,
portanto, não se constitui, necessariamente, em um valor humano e sim social.
E. O trabalho como princípio educativo supõe exploração e não valorização do
trabalhador. 
Questão 4: Quais as duas dimensões a serem consideradas ao pensar no trabalho como
princípio educativo? 
A. Dimensão ontológica e dimensão construtivista 
B. Dimensão ontológica e dimensão histórica 
C. Dimensão de alienação e dimensão histórica 
D. Dimensão política e econômica 
E. Dimensão educativa e social 
Questão 5: Dentro do capitalismo, que faces o trabalho como princípio educativo pode
apresentar? 
A. Uma face que contribui para a educação e outra para a alienação. 
B. Um viés social e outro cultural 
C. Uma face política outra econômica 
D. Um lado que foca o trabalho e outro que foca o ensino profissional.
E. Uma vertente excludente e uma vertente inovadora. 
Questão 6: Que tipo de ensino médio profissionalizante vislumbram educadores
e empresários? 
A. Os educadores desejam um ensino voltado para o trabalho, para que o aluno
consiga uma colocação rápida. 
B. Os empresários desejam uma formação integral, social e cultural, para que os
trabalhadores saiam melhores formados para os postos de trabalho.
C. Os educadores pregoam um ensino único enquanto estrutura, politécnico
quanto ao conteúdo e dialético quanto à metodologia. 
D. Os empresários e os organismos internacionais que representam o capital
vislumbram uma educação omnilateral. 
E. Os empresários e educadores desejam o mesmo tipo de ensino, pois a sociedade é
única. 
Questão 7: Quanto aos objetivos e finalidades da educação, pode-se dizer que: 
A. Autores como Marx, Meister e Deluiz tem mesmo pensamento, com a educação
voltada para o trabalho. 
B. Existem quatro correntes distintas e com perspectivas diferentes, CADa qual com
seu interesse. 
C. Fazem parte da corrente crítica, que defendem os interesses do capital autores
como Shultz, Éboli e Gramsci. 
D. Autores críticos como Frigotto, Deluiz compreendem a educação com
objetivos mais amplos, em uma perspectiva emancipatória. 
E. Os empresários defendem uma educação integral, na mesma corrente que os
educadores, pois visam o melhor para a sociedade. 
Questão 8: A educação, para Marx: 
A. Deve ser um instrumento para que se mantenha a dualidade proposta por Gramsci 
B. Deve formar para o trabalho. 
C. Deve promover o desenvolvimento científico e tecnológico e crescimento e
desenvolvimento das empresas. 
D. Deve servir como um trampolim para o mercado de trabalho.
E. Deve concorrer para acabar com a divisão entre trabalho mental e manual,
as atividades educacionais devem promover a integração entre esses
processos, considerando-os partes de um único todo.
Questão 9: As afirmativas abaixo são características da visão civil democrática da
educação, exceto: 
A. A posição civil democrática encara a educação em geral e a escola em particular
como processo de formação cidadã. 
B. A posição civil democrática tem visão centrada no educando e principalmente nas
classes desprivilegiadas. 
C. A posição civil democrática visa uma sociedade igualitária.
D. Tem como base a autonomia do educando. 
E. Sua ideologia não equipara igualdade e liberdade e aceita os resultados
do mercado. 
Questão 10: Qual das alternativas abaixo não é um pressuposto da visão produtivista da
educação? 
A. Vê a educação como preparação dos indivíduos para o ingresso na divisão social do
trabalho. 
B. Enfatiza a acumulação de capital humano. 
C. Educar seria primordialmente instruir e habilitar o educando a integrar o mercado o
mais vantajosamente possível, numa abordagem individual.
D. Decorre da posição neoliberal que critica os serviços sociais mantidos pelo Estado,
sob a acusação de paternalismo, ineficiência e corporativismo. 
E. Sugere a gratuidade do ensino, a escola integral, unitária e igualitária.

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