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AO JUÍZO DA VARA DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE RECIFE-PE JOSÉ, nacionalidade, casado, bancário, portador da identidade n°..., inscrito no CPF n °..., endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo), vem por seu advogado (a), com endereço profissional na..., bairro..., cidade..., Estado..., que indica para os fins do artigo 77, inciso V do CPC, com fundamento no artigo 303 e seguintes do CPC, propor: TUTELA CAUTELAR DE ARROLAMENTO DE BENS EM CARÁTER ANTECEDENTE Em face de TÂNIA, nacionalidade, casada, profissão, portador da identidade n°..., inscrito no CPF n °..., endereço eletrônico, domiciliado ..., residente (endereço completo) I - DA OPÇÃO DO AUTOR PELA REALIZAÇÃO OU NÃO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU DE MEDIAÇÃO Informa o autor que opta pela realização da audiência de MEDIAÇÃO. II - DA LIDE E O SEU FUNDAMENTO O Requerente contraiu matrimônio com a Requerida em dezembro de 2010, sob o regime de comunhão parcial de bens e na constância do casamento foi adquirido patrimônio. Ocorre que após o casamento, o Requerido notou comportamento suspeito por parte da Requerida e após investigar seu passado descobriu que a mesma já havia sido condenada por estelionato e que atualmente a Requerida vem tentando dilapidar o patrimônio do casal, inclusive anunciando a venda os bens móveis, quais sejam, veículos, em jornais de grande circulação, recebendo ligações de desconhecidos. Com isso, o Requerente pretende divorciar-se, porém ainda não é possível ingressar com a ação pela ausência de alguns documentos, mas deseja resguardar o patrimônio para que possa ser partilhado no divórcio. O autor é casado, sob o regime de comunhão parcial de bens e após o casamento foi adquirido patrimônio, tornando-se assim coproprietário dos bens, restando-se assim, o seu direito de partilhá-los, com o divórcio, de acordo com o artigo 2º, inciso IV da Lei 6.515/77, uma vez que a sociedade conjugal termina com o divórcio. Artigo 24 da citada lei que estabelece que o divórcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso. Por outro lado, há o risco na demora considerando que Requerida está anunciando os automóveis em jornais, tentando vende-los e com isso esvaziar o patrimônio do casal, fazendo com que o Requerente perca seu patrimônio. III - A EXPOSIÇÃO SUMÁRIA DO DIREITO QUE SE OBJETIVA ASSEGURAR E O RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO Presentes os requisitos autorizadores para a concessão da tutela cautelar para o arrolamento dos bens, inclusive por liminar, uma vez que, conforme já exposto, o autor é casado em comunhão parcial de bens, os bens foram adquiridos após a data do casamento, sendo, portanto, coproprietário dos automóveis. Assim, caracterizado está o fumus boni iuris. Já o periculum in mora pode ser evidenciado pelo fato de que os anúncios de jornais podem surtir efeitos havendo, portanto, risco de esvaziamento patrimonial. IV - DO CARÁTER ANTECEDENTE O autor ingressará com o pedido principal de DIVÓRCIO COM PARTILHA DE BENS, nos termos do artigo 308 do CPC, sendo a presente, portanto, tutela cautelar antecedente. V - DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer: 1. A concessão liminar da tutela cautelar, em caráter antecedente, inaudita altera parte, para arrolar todos os bens do casal; 2. Expedição de ofício ao (Cartório, Detran etc.) para a devida constrição dos bens; 3. A citação do réu. VI - DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, nos termos do artigo 369 e seguintes do CPC, em especial documental superveniente (testemunhal e perícia, quando houver) e depoimento pessoal do réu. VII - DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$90.000,00 (noventa mil reais). Nestes termos, pede deferimento. Recife-PE, data. Advogado, OAB. YASMIN ESTELLA OLIVEIRA GONÇALVES MATRÍCULA: 202001399364
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