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Analise o perfil do paciente diante das informações apresentadas e classifique-o em relação ao risco de desenvolver a doença cárie. Justifique sua resposta baseado na etiologia da doença cárie e na tríade de Fejerskov e Manji, 1990
Paciente, 14 anos, feminina, procura o centro de saúde bucal para uma avaliação odontológica, com escovação deficiente e higiene bucal. Ao exame clínico apresenta sinais visíveis da lesão e o resultado de exame radiográfico lesão cariosa, uma doença infecciosa de progressão lenta na maioria dos clientes e que neste caso está atingindo o esmalte e dentina no dente 46. Provavelmente, resultante de em função da sua dieta rica em acures e higiene bucal apresentando também, placa e tratamento anterior insatisfatório em outros dentes. Existe o risco dos dentes que possuem a interação dos três fatores dente suscetível, microrganismo e dieta, resultando lesão do esmalte, placa bacteriana, desenvolvam lesão cariosa e perda da estrutura dentaria. Realizar apenas o tratamento da lesão, não trará benefícios satisfatórios a saúde bucal desta adolescente, sendo necessário a realização de estratégias e abordagem a adolescente e mãe além do tratamento odontológico necessário de forma a contribuir para prevenção e manutenção dos dentes saudáveis.
2.Levando em consideração a idade do paciente e os aspectos clínicos observados, explique qual tipo de lesão cariosa e qual a conduta clínica deve ser realizada em relação às alterações encontradas nos dentes:
Inicialmente, solicitar uma radiografia panorâmica, de posse desta, nos dentes:
a.  17 e 27; Cavidades oclusais com aspecto amolecido e acastanhado, margens indefinidas e com aspecto desmineralizado, segundo molares superiores direito e esquerdos realizar uma das opções realizar O tratamento pulpar indireto remover quase toda a dentina do dente afetado deixando uma leve camada de dentina desmineralizada sobre a parede pulpar, não realizando a reabertura e sim uma restauração definitiva;
b. 36 e 37; primeiro e segundo molares inferior esquerdo: Sulco oclusal com aspecto acastanhado e bordas opacificadas e sem brilho. No que se refere ao dente 36, na anamnese já foi diagnosticado Restauração em Resina composta, que o material com o tempo, pode perder o brilho e ficar amarelado, o que é necessário avaliar se compensaria a troca da restauração ou somente um polimento para restaurar a cor e brilho. Avaliar o grau de mineralização, e os extrínsecos químicos e físicos que possam ter contribuído para este aspecto, o tratamento inicialmente uma limpeza e a verificação em raio x se não houve perda óssea, explicitar a importância e o modo correto do fio dental e escovação. Verificar a viabilidade de selante em fissuras.
c. 26 e 16; primeiro molar superior direito e esquerdo com Sulco oclusal muito profundo e pigmentado com aspecto enegrecido. Verificar se se trata de um tártaro, se sim, fazer a remoção, se não, lesão cariosa, realizar restauração, por se tratar de sulcos mais profundos e a paciente com dieta abrangente de açúcares entre outros e higiene bucal deficiente, levar em considerações de todos estes fatores para escolha de um tratamento. Verificar a viabilidade de selante em fissuras.
d. 32, 31 e 42; inciso central e lateral inferior esquerdo e incisivo central inferior direto Manchas brancas sem brilho e com aspecto de giz escolar no terço cervical vestibular abaixo da região de bossa.o Selamento de fissuras poderia ser uma escolha de ttramento, caso contrário , a restauração, seja com resina composta.
3 Cite um motivo que pode ter levado ao manchamento da interface dente-restauração do dente 36. Em função da restauração realizada neste dente por resina composta, que é um tipo de material que exposta a determinados agentes, provoca o manchamento.
4 Cite qual área a ser isolada e os passos técnicos para a realização do isolamento absoluto do campo operatório para a realização da substituição da restauração do dente 36. Determinar a área a ser isola, deixar a mucosa seca e posicionar o material de absorção, trocando o quando estiver saturado. Utilizar também o espelho para afastar tecidos. Materiais utilizados: Dique de borracha, Arco porta-dique, Perfurador de borracha, Pinça porta-grampos, Grampos; e dispositivos auxiliares. Colocam-se a borracha e o arco, depois o grampo. Mais utilizado em procedimento em dentes isolados (Técnica de Ryan). A técnica de colocação depende do caso em particular e da preferência do profissional. Depois de colocado o grampo em posição, passa-se a borracha pelos outros dentes, podendo também serem realizadas amarras com fio dental nestes outros dentes. Além disso, existem algumas regras gerais para a colocação do isolamento absoluto: esterilização do grampo; utilização de fio dental; invaginação da borracha no sulco gengival dos dentes, impedindo a penetração de saliva; colocação de grampo no lado oposto sem perfurar.  A remoção do dique de borracha deve ser cuidadosa, removendo-se primeiro o grampo, em seguida a amarra e corta-se a borracha interdentária. Depois realiza-se uma irrigação com água e faz-se o massageamento da área isolada.    A fixação do dique de borracha pode ser realizada, além do grampo, com fio dental apenas, com tira de borracha e com godiva. 
5 Descreva três métodos que podem auxiliar o diagnóstico da lesão cariosa interproximal na mesial do dente 46. Radiografia interproximal, radiografia comum, radiografia digital.
6 Descreva a classificação etiológica e a classificação segundo Black da cavidade do dente 46. Cite e classifique todas as paredes internas e ângulos do preparo cavitário a ser confeccionado no referido dente. Preparo cavitário complexo envolvendo as faces vestibular, lingual, proximais, oclusal e raiz de Ângulos Diedros do grupo vestíbulo-gengival e línguo-gengiva quando a preparação envolve as faces mesial, oclusal e lingual: cavidades mésio-ocluso-lingual, classe II,que envolvam as faces dos proximais dos pre molares e molares.Cavides preparadas nas faces proximais dos dentes anteriores, sem envolvimento do incisional. Reagras segundo black para o preparo cavitário, abertura, forma do contono
Remoção da dentina cariada, forma de ressitencia e forma de retenção, forma de conveniência, acabamento da parede do esmalte, limpeza da cavidade
Abertura: Remoção do esmalte. Forma de contorno: preparo cavitário de acordo com seu formato. Cavidades de Cicatrículas e Fissuras, propagação da cárie, 
Abertura vestíbulo-lingual: nos preparos clássicos, é de ¼ da distância intercuspídea e a profundidade é de 0,5mm além do limite amelo-dentinário. Cavidades de Superfícies Lisas: Compreende as faces vestibular, lingual, incisal e distal de todos os dentes. Remoção de dentina cariada: Esta etapa operatória visa remover toda a dentina que se encontra desmineralizada e infectada.  Forma de Resistência: É a forma dada a cavidade de modo que, tanto o dente como o material restaurador, resistam aos esforços mastigatórios e às alterações volumétricas frente às variações térmicas. Forma de Retenção É a forma dada a cavidade com a finalidade de evitar o deslocamento das restaurações, sob ação dos esforços mastigatórios, pelas alterações dimensionais térmicas, e de alimentos pegajosos. 
Forma de Retenção em Cavidades Simples:  No caso de cavidades em superfícies lisas a serem restauradas com amálgama, essas retenções devem ser realizadas em dentina, no ângulo formado junto às paredes oclusal e gengival. 
Forma de Retenção em Cavidades Compostas e Complexas: Além das retenções individuais de cada caixa, existe uma interdependência entre elas. Assim a retenção neste local é mais crítica e geralmente podem ser utilizadas outras formas associadas de retenção, para garantir que não ocorra o deslocamento da restauração. 
Forma de Conveniência: a característica que se deve dar ao preparo cavitário a fim de facilitar o acesso, a conformação e a instrumentação da cavidade. 
Acabamento das Paredes de Esmalte:  Consiste em remover as irregularidades das paredes e do ângulo cavo-superficial, onde se removeprismas de esmalte sem suporte dentinário, com o objetivo de promover uma melhor adaptação entre o material restaurador e as paredes cavitárias, e como conseqüência, um melhor vedamento marginal.
O primeiro desenho do preparo cavitário foi proposto por BLACK4 em 1908. A cavidade de classe II para amálgama por ele idealizada seguia os princípios de paredes circundantes paralelas entre si e perpendiculares às paredes de fundo, parede gengival paralela à parede pulpar e perpendicular às paredes vestibular e lingual da caixa proximal e largura oclusal abrangendo 1/3 da distância vestíbulo-lingual entre os vértices das cúspides. No preparo idealizado por BLACK4, preconizava-se a extensão preventiva, separando os dentes com distância mínima de 0,8mm e máxima de 1,2mm. Essa extensão era realizada com o objetivo de estender as margens cavitarias a áreas de mais fácil higienização, prevenindo a ocorrência de cáries secundárias.
Modificações do preparo preconizado por Black
A primeira modificação foi sugerida por BRONNER5 em 1931. Essa modificação consistia na limitação da extensão vestíbulo-lingual da caixa proximal, dando uma forma proximal retentiva e paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, sendo a distância intercuspídea a mesma preconizada por BLACK4 (1908). Essa convergência para oclusal visava maior resistência da estrutura dental remanescente e proteção em maior escala do material restaurador.”
Referências Bibliográficas: 
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/amalgama/amalgama_08/amalgama_08.html
VAN DIJKEN, J.W.V., HORSTEDT, P. Effect of the use of ruber dam  versus cotton rolls on marginal adaptation of composite resin fillings to acid-etched enamel, ACTA Odontol. Scand., v.45, p.303, 1987
BUSATO, A.L.S. et al. Dentística: Restaurações em dentes posteriores. São Paulo, Editora Artes Médicas, 1996. 301p
BARTLETT, J.A. Tissue management precedent, the elastic impression. Detroit Dent. Bull., v.30, p.6-8, 1961
MONDELLI, J. et al. Procedimento pré-clínicos. São Paulo, Editorial Premier, 1998. 258p
https://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/amalgama/amalgama_02/amalgama_02.html

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