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Conduta humanizada no parto e nascimento (1ª Parte)


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DISCIPLINA: Preparo para o parto e Nascimento
UNIDADE II: Conduta humanizada no parto e nascimento
1ª Parte
Profa. Dra. Rosely Erlach Goldman
Discutiremos nesta unidade a humanização como 
principio de qualidade, apresentação das boas 
práticas do parto e nascimento, cuidados durante o 
processo do trabalho de parto segundo as diretrizes 
Nacionais de assistência ao Parto normal.
Introdução
 A HUMANIZAÇÃO COMO PRÍNCIPIO DA QUALIDADE DE ATENÇÃO 
NO PARTO E NASCIMENTO
• A atenção à mulher durante o parto vem sendo difundida na atenção à saúde da rede pública, 
sendo a humanização do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) meta do 
Ministério da Saúde. 
• Na análise do panorama da assistência ao parto, é consenso de que a assistência deve melhorar 
no aspecto de acesso a serviços de saúde, acolhimento, qualidade e resolutividade na atenção 
ao parto.
• Segundo dados do Ministério da Saúde, atualmente a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 
municípios, alcançando mais de 2,5 milhões de gestantes. Para incentivar o parto normal, a 
Estratégia Rede Cegonha possui atualmente 13 Centros de Parto Normal (CPN) habilitados, 
segundo suas diretrizes de atenção ao parto e nascimento.
Portal Brasil. Parto humanizado respeita o direito das mulheres e suas escolhas; Rede Cegonha garante acompanhamento e incentiva o parto normal. Publicado: 08/03/2016 
Introdução
• No guia “Assistência ao Parto Normal: um guia prático” da
Organização Mundial de Saúde (OMS), foram publicadas
recomendações sobre as boas práticas de atenção ao parto e ao
nascimento. Essas foram classificadas em quatro categorias:
• A- práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas,
• B- práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser
eliminadas;
• C- práticas sem evidências suficientes para apoiar uma recomendação
clara e que devem ser utilizadas com cautela até que mais pesquisas
esclareçam;
• D- práticas frequentemente usadas de modo inadequado.
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/homepage/acesso-rapido/documentos-sobre-o-comite-de-mortalidade-
materna/2017/resolucao_ss42_06-05-2015_-boas_praticas_do_parto_e_nascimento.pdf
Cuidados necessários no final da gravidez
• Nas consultas de pré-natal após 35 semanas de gestação, a mulher 
deve ser orientada quanto aos sinais e sintomas do trabalho de 
parto, o momento oportuno para se dirigir ao local de assistência ao 
parto. 
• É necessário informar a gestante de baixo risco que o parto normal é 
seguro, riscos e benefícios:
local de parto (domicilio, Centro de Parto Normal extra, peri ou intra
hospitalar e maternidade), 
 acesso a equipe médica (obstetrícia, anestesiologista e pediatria),
 acesso ao cuidado no trabalho de parto por enfermeiras obstetras 
ou obstetrizes, acesso aos métodos de alivio a dor. 
plano de parto e a carteira do pré-natal adequadamente preenchida, 
incluindo os resultados de exames laboratoriais.
Processos fisiológicos que regulam a parturição
• Os processos fisiológicos que regulam a parturição e o início do
trabalho de parto ainda não estão completamente definidos.
• Existem evidências sugerindo que o início do trabalho de parto
represente a culminação de uma série de alterações bioquímicas que
ocorrem no colo e no útero.
• Essas alterações são estimuladas por fatores hormonais, ainda não
existem evidências, porém existem suposições de que o feto
desempenhe um papel fundamental na determinação do início do
parto.
Cunningham FG et al. Obstetrícia de Williams. 24 ed. Trad: Ademar Valadares Fonseca et al. Porto Alegre: McGraw - Hill Artmed. 2016.
sinais e sintomas que precedem o processo do parto:
Descida do 
ventre 
materno com a 
adaptação da 
apresentação 
fetal
Percepção das 
contrações 
uterinas 
intermitentes
Aumento da 
secreção 
vaginal e 
eliminação do 
tampão 
mucoso
Colo do útero se 
torna macio e 
amolecido
Glenn D. Posner, Jessica Dy, Amanda Y. Black, Griffith Jones. Trabalho de Parto e Parto de Oxorn e Foote. Editora McGraw-Hill. 6ª Ed. 2014
Ausência de 
movimentação 
fetal
ALERTA
http://loja.grupoa.com.br/autor/glenn-d-posner.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/jessica-dy.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/amanda-y-black.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/griffith-jones.aspx
http://loja.grupoa.com.br/livros/ginecologia-obstetricia-e-mastologia/trabalho-de-parto-e-parto-de-oxorn-e-foote/9788580554113
http://loja.grupoa.com.br/livros/mcgraw-hill
fases da parturição 
• As podem ser divididas em quatro fases sobrepostas, que
correspondem ás principais alterações do miométrio e do colo
uterino.
• Essas fases são:
• (1) prelúdio, (2) preparação, (3) processo do parto e (4) recuperação.
• As fases da parturição não podem ser confundidas com os
estágios clínicos do trabalho de parto, isto é, primeiro, segundo
e terceiro estágio.
• fase 1: 
• Relacionada a inatividade uterina e amolecimento cervical
• fase 2:
• Preparação para o parto com alterações no miométrio e no tecido
cervical levando ao amadurecimento
• fase 3:
• contrações uterinas levando a alteração do formato do útero e
alterações no colo uterino permitindo o apagamento e dilatação.
Cunningham FG et al. Obstetrícia de Williams. 24 ed. Trad: Ademar Valadares Fonseca et al. Porto Alegre: McGraw - Hill Artmed. 2016.
fases da parturição 
• É dividida em 3 estágios clínicos.
• Primeiro estágio quando começa contrações uterinas espaçadas, com
frequência, intensidade e duração suficientes para causar o
apagamento e dilatação do colo uterino. Este estágio do trabalho de
parto termina quando o colo uterino está totalmente dilatado (cerca de
10 cm) para permitir a passagem da cabeça fetal.
• Segundo estágio, começa quando a dilatação cervical esta completa e
termina com o nascimento, considerado o estágio da expulsão fetal. O
terceiro estágio começa imediatamente após o nascimento do feto e
termina com a liberação da placenta é o estágio da separação e da
expulsão da placenta.
Cunningham FG et al. Obstetrícia de Williams. 24 ed. Trad: Ademar Valadares Fonseca et al. Porto Alegre: McGraw - Hill Artmed. 2016.
Fase 3 da parturição – Trabalho de parto ativo 
• O primeiro estágio do parto, denominado como período de dilatação, 
inicia-se com as contrações regulares do útero até a completa dilatação 
do colo uterino. 
• As contrações uterinas induzem a duas importantes mudanças no colo 
uterino: 
• o apagamento completo do canal cervical, e a dilatação total ou 
ampliação do orifício externo da cérvix passando de milímetros 
a 10 centímetros. 
• Esse período pode ser dividido em duas fases: latente e ativa. 
Cunningham FG et al. Obstetrícia de Williams. 24 ed. Trad: Ademar Valadares Fonseca et al. Porto Alegre: McGraw - Hill Artmed. 2016.
Avaliação do início do trabalho de parto
• A fase de latência do primeiro período do parto corresponde ao
período inicial e lento do trabalho de parto, caracterizada por
contrações uterinas e dolorosas e há alguma modificação cervical,
incluindo apagamento e dilatação até 4 centímetros.
A fase de ativa ou o trabalho de parto estabelecido há contrações
uterinas dolorosa e regulares e dilatação cervical progressiva a partir dos
4 centímetros.
Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida, 2017.
Diagnóstico de Inicio de Trabalho de Parto
Fase latente do 1º período:
Contrações uterinas dolorosas
Alguma modificação cervical, 
incluindo apagamento e 
dilatação até 4 cm.
Fase ativa do 1º período:
Contrações uterinas regulares
Dilatação cervical progressiva 
a partir de 4 cm.
•Oferecer apoio individual e 
alivio da dor
•Aconselhar a permanecer ou 
retornar para casa, avaliar 
preocupações, distancia da 
residência.
•Admitir para a Assistência
A duração do Trabalho de parto pode variar:
- Primiparas dura em média 8 horas – 18 horas
- Multiparas dura em média 5 horas – 12 horas
Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida, 2017Diagnóstico de Inicio de Trabalho de Parto
• A procura da gestante a assistência ao parto na fase latente é
frequente, gerando ansiedade e angústia.
• É necessária a orientação adequada sobre as contrações uterinas.
• No final da gestação é comum contrações fracas, irregulares.
• Se ficarem mais frequentes, ou intervalo entre uma e outra for cada
vez mais curto, é preciso ficar de sobreaviso porque está começando
o processo do parto.
• Portanto, frequência e intensidade das contrações são os parâmetros
para indicar a fase ativa do trabalho de parto. Nessa fase, ocorrerão
no mínimo duas a três contrações em dez minutos que ultrapassem
20 segundos.
Diagnóstico de Inicio de Trabalho de Parto
• Outro parâmetro importante é a perda de líquido amniótico que 
pode ser confundida com perda urinária. 
• Quando ocorre a ruptura das membranas, a perda de líquido é 
involuntária, sendo necessário observar a coloração do líquido 
amniótico e o odor. 
• Na ocorrência de perda de líquido amniótico há o risco de infecção 
intraparto, portanto é importante sua avaliação.
• Se ocorrer perda de liquido amniótico, é necessário avaliar a 
coloração e a presença de grumos. 
Diagnóstico de Inicio de Trabalho de Parto
• A eliminação do mecônio tinge de verde o líquido amniótico,
guardando relação com a coloração e densidade do material.
• O líquido meconial é uma preocupação constante para o profissional
que assiste o parto, portanto é necessária a avaliação imediata pelos
profissionais no local de parto e a monitorização eletrônica continua
da frequência cardíaca fetal, se disponível, ou a ausculta fetal
intermitente são utilizadas para a avaliação do bem estar fetal.
• As diretrizes não aconselham o uso de sistema de gradação e
classificação de mecônio imediatamente antes ou durante o trabalho
de parto
Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida, 2017.
sinais de trabalho de parto
Glenn D. Posner, Jessica Dy, Amanda Y. Black, Griffith Jones. Trabalho de Parto e Parto de Oxorn e Foote. Editora McGraw-Hill. 6ª Ed. 2014
Ausência de 
movimentação 
fetal
ALERTA
contrações 
uterinas 
dolorosas e 
regulares
o apagamento 
e/ou dilatação 
do colo uterino
eventual perda 
de líquido 
amniótico 
presença de 
secreção 
sanguinolenta 
vaginal em 
pequena 
quantidade
http://loja.grupoa.com.br/autor/glenn-d-posner.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/jessica-dy.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/amanda-y-black.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/griffith-jones.aspx
http://loja.grupoa.com.br/livros/ginecologia-obstetricia-e-mastologia/trabalho-de-parto-e-parto-de-oxorn-e-foote/9788580554113
http://loja.grupoa.com.br/livros/mcgraw-hill
São considerados sinais de ALERTA do 
trabalho de parto:
ALERTA
ausência da 
movimentação fetal, 
perda de líquido 
amniótico de cor 
esverdeada ou 
amarela, conhecido 
como presença de 
mecônio
Presença de 
sangramento vaginal 
Períodos Clínicos do Parto 
1º período - Dilatação
2º período - Expulsão
3º período - Dequitação
4º período - Puerpério
1º Período - dilatação
• Início: 2 contrações 10 min
(Fase ativa do trabalho de parto)
• Término: dilatação cervical
completa
(10 cm)
• Esvaecimento: incorporação canal
cervical à cavidade uterina.
• Cervicodilatação: ampliação orifício
colo (formação canal parto e
passagem feto).
Fonte: Maternal-newborn nursing:theory and practice, 1997
2º Período do Parto - Expulsivo
• Início: dilatação completa colo do útero
• Término: saída concepto
• Contrações uterinas 5 a 6/10 min com forte intensidade e 
duração 60/70seg – presença de puxos espontâneos.
Fonte: Maternal-newborn nursing:theory and practice, 1997
3º Período do Parto – dequitação ou eliminação da placenta 
e das membranas
• Início: saída e expulsão do feto
• Término: saída da placenta e membranas
• Duração média 5 a 30 min
Fonte: Maternal-newborn nursing:theory and practice, 1997
4º Período do Parto – Puerpério
• Imediatamente e por cerca de uma hora ou mais depois do parto, o
miométrio mantém seu estado de contração e retração rígida e
persistente.
• Período das grandes hemorragias
• Permanecer em vigilância
• Detectar complicações precocemente.
Apresentamos a seguir as boas práticas de 
atenção ao parto e nascimento.
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
1. Implantação das boas práticas de atenção ao parto e puerpério
proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio de
protocolos que orientem os profissionais, com ênfase em:
- Garantir o direito da parturiente a ter acompanhante de livre escolha e
privacidade durante todo o processo de trabalho de parto, parto e pós-
parto;
- Utilizar métodos não farmacológicos para o alívio da dor;
- Ofertar líquidos e/ou dieta leve durante o trabalho de parto;
- Estimular posições não supinas no trabalho de parto;
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
2. Implantar o registro do monitoramento do processo de parto 
em partograma, segundo modelo recomendado pela Organização 
Mundial da Saúde
O partograma é uma ferramenta simples que permite o registro e o
acompanhamento atento do trabalho de parto fisiológico, assim como
permite o diagnóstico de evoluções anormais e a avaliação da resposta
às condutas de correção.
O documento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) desde 1994 com a iniciativa para a maternidade segura e pela
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(Febrasgo) desde 1998. É obrigatório na saúde suplementar.
Partograma
• O partograma é uma representação gráfica do
trabalho de parto que permite acompanhar sua
evolução, documentar e diagnosticar alterações e
indicar a necessidade de condutas apropriadas
para a correção de desvios da normalidade,
ajudando ainda a evitar intervenções
desnecessárias.
• Proposto por Friedman 1954
• Phillpott na Rodésia (1972) e John Studd na
Inglaterra.
• Friedman, 1978 estabeleceu uma correspondência
entre os períodos de dilatação e expulsivo.
Subdividiu o período de dilatação em preparatória
e dilatação. O período expulsivo passou a ser
considerado por esse autor como período pélvico,
ou seja, período em que se processam os
fenômenos mecânicos do parto
• Introdução do Partograma (1991) Ministério da Saúde
e a OMS torna obrigatório (1994).
Rocha IM da S, Oliveira SMJV de, Schneck CA, Riesco MLG, Costa A de SC da. O Partograma como instrumento de análise da assistência ao parto. Rev da Esc Enferm da USP. 
Partograma
Rocha IM da S, Oliveira SMJV de, Schneck CA, Riesco MLG, Costa A de SC da. O Partograma como instrumento de análise da assistência ao parto. Rev da Esc Enferm da USP. 
• Modelo de ficha preenchida,
com partograma e outros
registros de interesse no
acompanhamento do trabalho
de parto.
Partograma
• As curvas de Zhang ampliam
as janelas de tempo entre as
fases, de acordo com a
paridade e o momento da
internação da parturiente, e
podem evitar diagnósticos
equivocados de parada de
progressão, especialmente
quando o preenchimento do
partograma é iniciado de
forma inadequada.
Rocha IM da S, Oliveira SMJV de, Schneck CA, Riesco MLG, Costa A de SC da. O Partograma como instrumento de análise da assistência ao parto. Rev da Esc Enferm da USP. 
Zhang J, Landy HJ, Branch DW, et al. Contemporary patterns of spontaneous labor with normal neonatal outcomes. Obstet Gynecol. 2010;
Amorim MMR, Souza ASR, Porto AMF. Evidence-based cesarean section indications: part I. Femina. 2010;38(8):415-422.
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
3. Registrar e justificar no prontuário da parturiente a indicação
do uso de ocitocina no trabalho de parto;
4. Incluir no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido da
instituição a autorização de realização de episiotomia, em casos
indicados, com anuência do procedimentopela parturiente;
5. Registrar e justificar no prontuário da parturiente a indicação
de episiotomia;
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
6. Manter a unidade de reanimação neonatal em sala de parto; 
7. Realizar o contato pele a pele
Moore ER, Bergman N, Anderson GC, Medley N. Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy 
newborn infants. Cochrane Database of Systematic Reviews 2016, Issue 11. Art. No.: CD003519. DOI: 
10.1002/14651858.CD003519.pub4
http://www.cochrane.org/pt/CD003519/contato-pele-pele-precoce-entre-maes-e-recem-nascidos-
saudaveis
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
6.Manter a unidade de reanimação neonatal em sala de parto;
7. Realizar o contato pele a pele;
8. Respeitar o Plano de Parto da gestante elaborado no Pré-
natal, podendo o médico revogá-lo de maneira justificada e
clara;
Plano de parto
• O Plano determina onde e por quem o parto será realizado, feito em conjunto 
com a mulher durante a gestação, e comunicado a seu marido/ companheiro 
e, se aplicável, a sua família.
• levar em considerações as condições para sua implementação e limitações
(física e recurso)
• Avaliar sobre as estratégias de alivio da dor
• Como Fazer o plano de Parto?
• O Plano de Parto é uma carta, ou uma simples lista onde a gestante 
relaciona tudo o que gostaria ou não gostaria que acontecesse em seu parto
• É necessário que a gestante conheça cada passo do trabalho de parto. 
• É preciso deixar suas preferências bem claras para a equipe que vai te 
acompanhar
Exemplo de um plano de Parto
• Estamos cientes de que o parto pode tomar diferentes rumos. Abaixo listamos nossas preferências em relação ao parto e nascimento do nosso 
filho, caso tudo transcorra bem. Sempre que os planos não puderem ser seguidos, gostaríamos de ser previamente avisados e consultados a 
respeito das alternativas.
Trabalho de parto:
- presença de meu marido.
- sem tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) e enema (lavagem intestinal).
- sem perfusão contínua de soro e ou ocitocina
- liberdade para beber água e sucos enquanto seja tolerado.
- liberdade para caminhar e escolher a posição que quero ficar.
- liberdade para o uso ilimitado da banheira e/ou chuveiro.
- monitoramento fetal: apenas se for essencial, e não contínuo.
- analgesia: peço que não seja oferecido anestésicos ou analgésicos. Eu pedirei quando achar necessário.
- sem rompimento artificial de bolsa
Parto:
- prefiro ficar de cócoras ou semi-sentada (costas apoiadas).
- prefiro fazer força só durante as contrações, quando eu sentir vontade, em vez de ser guiada. Gostaria de um ambiente especialmente calmo 
nesta hora.
- não vou tolerar que minha barriga seja empurrada para baixo.
- episiotomia: só se for realmente necessário. Não gostaria que fosse uma intervenção de rotina.
- gostaria que as luzes fossem apagadas (penumbra) e o ar condicionado desligado na hora do nascimento. Gostaria que meu bebe nascesse 
em ambiente calmo e silencioso.
- gostaria de ter meu bebê colocado imediatamente no meu colo após o parto com liberdade para amamentar.
Após o parto:
- aguardar a expulsão espontânea da placenta, sem manobras, tração ou massagens. Se possível ter auxílio da amamentação.
- ter o bebê comigo o tempo todo enquanto eu estiver na sala de parto, mesmo para exames e avaliação.
- liberação para o apartamento o quanto antes com o bebê junto comigo. Quero estar ao seu lado nas primeiras horas de vida.
- alta hospitalar o quanto antes.
- gostaria que o pai cortasse o cordão após o mesmo ter parado de pulsar.
Exemplo de um plano de Parto
• Cuidados com o bebê:
- administração de nitrato de prata ou antibióticos oftálmicos apenas se necessário e somente após o contato comigo nas primeiras horas de vida.
- administração de vitamina K oral (nos comprometemos em dar continuidade nas doses).
- quero fazer a amamentação sob livre demanda.
- em hipótese alguma, oferecer água glicosada, bicos ou qualquer outra coisa ao bebê.
- alojamento conjunto o tempo todo. Pedirei para levar o bebê caso esteja muito cansada ou necessite de ajuda.
- gostaria de dar o banho no meu bebê e fazer as trocas (ou eu ou meu marido).
Caso a cesárea seja necessária:
- exijo o início do trabalho de parto antes de se resolver pela cesárea.
- quero a presença da doula e de marido na sala de parto.
- anestesia: peridural, sem sedação em momento algum.
- na hora do nascimento gostaria que o campo fosse abaixado para que eu possa vê-lo nascer.
- gostaria que as luzes e ruídos fossem reduzidas e o ar condicionado desligado.
- após o nascimento, gostaria que colocassem o bebê sobre meu peito e que minhas mãos estejam livres para segura-lo.
- gostaria de permanecer com o bebe no contato pele a pele enquanto estiver na sala de cirurgia sendo costurada.
- também gostaria de amamentar o bebê e ter alojamento conjunto o quanto antes.
• Agradeço muito a equipe envolvida e a ajuda para tornar esse momento especial e tão importante para nós em um momento também feliz e 
tranquilo como deve ser.
________________________________
Local e data,
________________________________________________________
Assinatura da mãe e pai/ Assinatura do médico obstetra / Enfermeira Obstetra/ Pediatra
Resolução SS – 42, de 06 de maio de 2015 
Boas práticas de atenção ao parto e puerpério
9. Vincular a gestante à maternidade por meio de regulação no 
território e dos fluxos de visita à maternidade; 
10. Promover grupos de trabalho nas Unidades Básicas de
Referência, por meio de reuniões multiprofissionais para a
discussão dos processos de trabalho;
11. Acompanhar e registrar os indicadores propostos, para a
tomada de decisão, que farão parte da linha de cuidado da
Gestante, Parturiente e Puérpera;
12. Os hospitais deverão acompanhar mensalmente os
indicadores, encaminhando-os trimestralmente para
monitoramento à Área técnica da Saúde da Mulher.
Boas práticas de atenção ao parto e 
puerpério
• Na Resolução ainda acrescenta algumas considerações para que possa garantir a
participação efetiva da gestante durante o trabalho de parto é necessário que a
mesma tenha frequentado ao menos seis consultas de Pré-natal conforme
preconizado, assegurando a coparticipação no cuidado de si e do recém-nascido;
• As unidades que já possuem protocolos obstétricos e neonatais devem realizar
atualização dos mesmos;
• A inserção do profissional de saúde não médico na assistência ao parto e
nascimento reduz as taxas de partos cirúrgicos;
• Deve-se garantir o teste rápido de HIV na admissão da parturiente e, se
necessário providenciar e iniciar profilaxia intraparto; Adequar a ambiência da
maternidade, conforme RDC 36.
RDC nº 36/2008. INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 2, DE 3 DE JUNHO DE 2008, que dispõe sobre os Indicadores para a Avaliação dos Serviços de 
Atenção Obstétrica e Neonatal.
Apresentaremos a seguir, as recomendações sobre tecnologias 
para atenção ao parto propostas pela OMS classificando as 
práticas com base em evidências científicas em:
Organização Mundial da Saúde – OMS. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF):OPAS/USAID; 
1996
Grupo A - práticas demonstradamente úteis e devem ser 
estimuladas; 
Grupo B - práticas claramente prejudiciais ou ineficazes que 
devem ser eliminadas; 
Grupo C - práticas sem evidências suficientes para apoiar uma 
recomendação clara e que devem ser utilizadas com cautela até 
que mais pesquisas esclareçam a questão;
Grupo D – práticas frequentemente usadas de modo 
inadequado.
Organização Mundial da Saúde – OMS. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF):OPAS/USAID; 
1996
Grupo A - Grupo A - práticas demonstradamente úteis e devem 
ser estimuladas
Organização Mundial da Saúde – OMS. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF):OPAS/USAID; 
1996
Grupo A - práticas benéficas a serem 
incentivadas
• Plano individual de parto; 
• Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal,reavaliado a cada 
contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato 
com o prestador de serviços durante o trabalho de parto e parto.
• Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto 
• Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde 
o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e 
confiante.
Grupo A - práticas benéficas a serem 
incentivadas
• Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto
• As salas de parto devem ser individualizadas para a mulher e seu
companheiro, com possibilidade da escolha de posição desejada,
podendo ser de cócoras, lateral, litotômica na cadeira de parto entre
outras, sendo decisão da parturiente.
• As camas de pré-parto, parto e pós parto, conhecida como (PPP)
reúne as condições necessárias para o normal e permanece no
mesmo local do momento do parto
Banqueta de parto camas de pré-parto, parto e pós parto (PPP)
Grupo A - práticas benéficas a serem 
incentivadas
• Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de
parto e parto
• A assistência ao parto e nascimento de baixo risco que se mantenha
dentro dos limites da normalidade pode ser realizada tanto por médico
obstetra quanto por enfermeira obstétrica e obstetriz.
• O atendimento da parturiente desde a chegada ao local de nascimento
e durante toda a evolução do trabalho de parto é de fundamental
importância para o sucesso no desfecho do parto e nascimento.
)
Grupo A - práticas benéficas a serem 
incentivadas
• Respeito à escolha da mulher quanto ao acompanhante durante o 
trabalho de parto e parto, a Portaria nª 1.067/2005 e lei nº 11.108/05 -
Direitos dos Usuários dos Serviços de Saúde, passa a ser direito da 
mulher a presença de acompanhante no trabalho de parto e pós-
parto imediato ou a presença de alguém da família para acompanhar o 
parto, dando segurança e apoio. 
• A mulher tem a liberdade de recusar a presença do acompanhante. 
• A presença do acompanhante é um direito, mas não uma obrigação.
• O acompanhante deve receber as orientações, passo a passo, sobre o 
parto e os procedimentos que serão adotados. 
)
Presença do acompanhante durante o processo de parturição
A Agência Nacional de Saúde (ANS) regulamentou a RN 211, e a Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (ANVISA), a RDC 36/08, que também falam do mesmo tema: a permissão 
para um acompanhante.
Cochrane Review, 2017
Presença do acompanhante durante o processo de parturição
Pessoa que provê o suporte à 
mulher durante o processo 
parturitivo e, de acordo com o 
contexto assistencial, este pode ser 
representado por profissionais, 
companheiro/familiar ou amiga 
O acompanhante pode constituir 
mais do que uma simples presença 
e sim uma participação ativa 
durante o processo parturitivo
Fonte: acervo pessoal
Fonte: acervo pessoal
Fornecimento às mulheres todas as informações e 
explicações que desejarem 
• Receber informações, passo a passo, sobre o parto e os procedimentos
que serão adotados causa tranquilidade e participação no parto.
• Deve ser orientada sobre os seguintes itens:
• Acompanhante: o seu acompanhante será escolhido por você, sem
restrições, e será a pessoa que lhe dará apoio durante o trabalho de
parto, parto e a primeira hora após o nascimento, e você também tem a
liberdade de não querer ter acompanhante.
• Refeições: durante o seu trabalho de parto, você poderá alimentar-se, é
importante, repõe a energia e hidrata.
• Banho: você poderá tomar banho várias vezes, promove sensação de
relaxamento, ativa a circulação sanguínea e acelera o trabalho de parto.
Fornecimento às mulheres todas as informações e 
explicações que desejarem 
• Caminhar: você poderá caminhar e isto facilitará o seu trabalho de parto, diminui o tempo do 
trabalho de parto.
• Massagens: ajuda a relaxar e poderá ser feita pelo o seu acompanhante ou se preferir pela 
equipe de enfermagem. Você pode utilizar a Bola de Bobath ou a cadeira de balanço 
conhecida como cavalinho. 
• Respiração: você pode respirar normalmente, com tranquilidade, no término da contração 
inspire profundamente, e isso, ajudará você a relaxar e oxigenar.
• Controles no trabalho de parto: será necessário aferir a pressão arterial, pulso, temperatura 
e colher exames de sangue se necessário. Todos os procedimentos serão explicados. É 
necessário controlar os batimentos cardíacos fetais e verificar a intensidade e frequência das 
contrações uterinas e também, é necessário realizar o exame de toque vaginal, a fim, de 
verificar a evolução do trabalho de parto. 
• A equipe estará sempre disposta a esclarecer qualquer dúvida. 
Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e 
parto
• O trabalho de parto exige um
gasto energético elevado.
• Como não há condições de
prever sua duração, é
necessária a reposição de
energia, a fim de garantir o
bem-estar fetal e materno.
Portanto, durante o trabalho
de parto deve ser estimulado o
oferecimento de fluidos por via
oral e alimentos leves à
mulher.
nutrição
Podem ingerir líquidos, de
preferência soluções isotônicas ao
invés de somente água.
Mulheres em trabalho de parto que
não estiverem sob efeito de
opióides ou não apresentarem
fatores de risco iminente para
anestesia geral podem ingerir uma
dieta leve. Brasil, 2017
Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e 
parto
nutrição
Evidências: a restrição de alimentos
e líquidos durante o trabalho de
parto pode resultar em
desidratação e cetose
Singata M, Tranmer J, Gyte GML, Restricting oral fluid and food intake during labour. Cochrane Database of Systematic Reviews 2013. 
Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente
A ausculta dos batimentos cardiofetais permite avaliar a vitalidade fetal e detectar possíveis
desacelerações, constitui técnica propedêutica clinicamente indispensável durante o trabalho de
parto.
A ausculta fetal intermitente permite o controle da frequência cardiofetal a cada 15 a 30 minutos
na fase ativa do primeiro estágio, sendo assim, permite a deambulação e favorece o trabalho de
parto.
Frequência cardíaca fetal normal varia de 110 a 160
batimentos por minuto (bpm)
Alerta menos que 110 bpm (bradicardia) ou acima de
160 (taquicardia).
Fonte: acervo pessoal
Monitoramento cuidadoso do progresso do trabalho de 
parto, por exemplo, pelo uso do partograma da Organização 
Mundial de Saúde (OMS) 
Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher 
ao longo do trabalho de parto e parto, assim como ao 
término do processo do nascimento 
• Apoio continuo e individualizado durante o trabalho de parto
• Reduz a necessidade de analgésicos
• Faz do parto uma experiência positiva
• Reduz a duração do parto
• Não deve ser deixada sozinha
• Acompanhante de sua escolha, não 
invalidando o apoio oferecido pelo profissional
Apoio Físico e emocional
Brasil, 2017
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.espacomaternojundiai.com.br/?_escaped_fragment_%3Dquem-somos-/chlb&ei=4jyVVdaBAc_WgwSqsq2gDA&bvm=bv.96952980,d.eXY&psig=AFQjCNEpwoYTwvvJmbs-QTEoqLNcfmfzfg&ust=1435929728381231
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRw&url=http://www.espacomaternojundiai.com.br/?_escaped_fragment_%3Dquem-somos-/chlb&ei=4jyVVdaBAc_WgwSqsq2gDA&bvm=bv.96952980,d.eXY&psig=AFQjCNEpwoYTwvvJmbs-QTEoqLNcfmfzfg&ust=1435929728381231
Métodos não invasivos e não farmacológicos para 
alívio da dor, como massagem e técnicas de 
relaxamento, durante o trabalho de parto 
Brasil, 2017
• Objetivo: reduzir a ansiedade e tensão muscular
• As técnicas que podemos utilizar são: respiração e relaxamento, balanço pélvico, 
bola de Bobath, cadeira de balanço, conhecida como cavalinho, massagem 
lombossacra, e hidroterapia. 
Recomenda-se a massagem e o contato físico tranquilizador como um método de alívio da dor
durante a primeira e a segunda etapas do parto.
Recomenda-se a imersão em água quente comoum método eficaz de alívio da dor durante a fase
tardia da primeira etapa do parto.
Mulheres que desejam utilizar técnicas de respiração ou relaxamento devem ser apoiadas em sua
escolha.
Eletroestimulação transcutânea TENS – alivia a dor durante o trabalho de parto mas não há
evidências para sua recomendação
Métodos não invasivos e não farmacológicos para 
alívio da dor, como massagem e técnicas de 
relaxamento, durante o trabalho de parto 
Brasil, 2017
• A bola de bobath é uma bola grande e auxilia massageando o períneo 
causando sensação de conforto e o banho de aspersão relaxa e acelera o 
trabalho de parto 
• cavalinho é uma cadeira própria para sentar, movimentar e relaxar, pode 
ser realizado massagens na região lombossacra pelo acompanhante 
Bola de Bobatch cadeira de balanço ou cavalinho
Métodos não invasivos e não farmacológicos para 
alívio da dor, como massagem e técnicas de 
relaxamento, durante o trabalho de parto 
Brasil, 2017
• Essas técnicas de conforto, associadas ao uso de água quente,
proporcionam efeito calmante e relaxante, capaz de reduzir o
desconforto e favorecer o trabalho de parto.
• Diante de todo esse contexto, entende-se que a mulher deve ser
participativa no processo da parturição e orientada sobre suas condições,
reconhecendo-se como fator ativo desse processo.
Liberdade de posição e movimentação
Brasil, 2017
• Estimular e orientar a movimentação da mulher, especialmente, durante
o início do trabalho de parto, facilita seu progresso e propicia o conforto
materno.
• A deambulação frequente, associada à permanência em posições
ortostáticas (pé, caminhar, sentar), influencia de forma favorável o
trabalho de parto, diminui a sua duração e contribui para uma eficaz
dinâmica uterina.
Posições
verticalizadas
Evidências mostram trabalho de
parto mais curto
Menor necessidade de analgesia
Encorajada – posição mais
confortavel
Estímulos a posições não supinas durante o 
trabalho de parto
Posição verticalizada
Fonte: www.humanization.org
Cochrane Review, 2009
Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do 
parto em mulheres com risco de hemorragia no pós-parto, ou 
que correm perigo em consequência da perda de até uma 
pequena quantidade de sangue; 
Condições estéreis ao cortar o cordão 
O pinçamento do cordão umbilical não deve ser feito imediatamente, 
aguardando-se entre 1 e 5 minutos ou até cessar a pulsação, exceto se 
houver alguma contraindicação
Prevenção da hipotermia do bebê
Fonte: acervo pessoal
Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares
Para realizar o vínculo precoce e estabelecer contato
corporal materno, pele a pele, logo após o nascimento
• recém-nascido pode ser colocado sobre o ventre
materno, enquanto o cordão umbilical é duplamente
pinçado e seccionado.
• Estudos demonstram que o contato pele a pele precoce
leva a benefícios clínicos, principalmente em relação à
amamentação, sendo um "período de sensibilização"
para as mães e as crianças que desenvolvem sincronia,
reciprocidade e interação, já que elas ficam juntas em
contato íntimo
Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho 
Fonte: acervo pessoal
Moore ER, Bergman N, Anderson GC, Medley N. Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants. Cochrane Database of Systematic Reviews 2016.
Referências
• Portal Brasil. Parto humanizado respeita o direito das mulheres e suas escolhas; Rede Cegonha garante acompanhamento e 
incentiva o parto normal. Publicado: 08/03/2016 disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/03/parto-
humanizado-pela-rede-cegonha-assegura-direitos-das-mulheres
• São Paulo. Poder executivo do estado de São Paulo. Resolução SS – 42, de 06-05-2015. Aprova a Nota Técnica “Boas Práticas do 
Parto e Nascimento”, assegurando o direito ao parto humanizado nos estabelecimentos públicos de saúde, no âmbito do estado 
de São Paulo e dá providências corretas. Diário Oficial Estado de São Paulo, 8 de maio de 2015, seção 1. Disponível em: 
http://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/homepage/acesso-rapido/documentos-sobre-o-comite-de-mortalidade-
materna/2017/resolucao_ss42_06-05-2015_-boas_praticas_do_parto_e_nascimento.pdf
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de 
Tecnologias em Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida [recurso eletrônico] / Ministério da 
Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em 
Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
• Cunningham FG et al. Obstetrícia de Williams. 24 ed. Trad: Ademar Valadares Fonseca et al. Porto Alegre: McGraw - Hill Artmed. 
2016.
• Glenn D. Posner, Jessica Dy, Amanda Y. Black, Griffith Jones. Trabalho de Parto e Parto de Oxorn e Foote. Editora McGraw-Hill. 6ª 
Ed. 2014
• RDC nº 36/2008. INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 2, DE 3 DE JUNHO DE 2008, que dispõe sobre os Indicadores para a Avaliação dos 
Serviços de Atenção Obstétrica e Neonatal.
• Organização Mundial da Saúde – OMS. Assistência ao parto normal: um guia prático. Brasília (DF):OPAS/USAID; 1996. 
• Moore ER, Bergman N, Anderson GC, Medley N. Early skin-to-skin contact for mothers and their healthy newborn infants. 
Cochrane Database of Systematic Reviews 2016.
http://loja.grupoa.com.br/autor/glenn-d-posner.aspx
http://loja.grupoa.com.br/autor/jessica-dy.aspx
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http://loja.grupoa.com.br/autor/griffith-jones.aspx
http://loja.grupoa.com.br/livros/ginecologia-obstetricia-e-mastologia/trabalho-de-parto-e-parto-de-oxorn-e-foote/9788580554113
http://loja.grupoa.com.br/livros/mcgraw-hill
Obrigada pela atenção 
• Rosely Erlach Goldman