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SP2- UNIDADE VII- RELATORIO

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CURSO DE MEDICINA 
TUTORIA 3ō SEMESTRE 
UNIDADE VII 
 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 2: “A TEORIA NA PRÁTICA É OUTRA” 
 
 
 
 
 
Maria Clara Trettel de Oliveira 
Mariana Oliveira Fernandes 
Matheus Fleury Alves 
Mydian Gabriela dos Santos Fernandes 
Natália Hugueney Hidalgo 
Nathália Martins Carneiro 
Rafaella Ciconello Dal Molin 
Sara Lira Leite Santos 
Tamillis Martins Barbosa 
Victor Rodrigues de Souza 
Vinícius de Moraes Laabs 
Vinícius de Souza Fernandes Vieira 
Vitória Macedo Falcão Ferreira 
Willy Johnny Araújo 
 
 
 
MINEIROS - GO 
2021 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 3 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 4 
2.1. OBJETIVO GERAL ............................................................................................................ 4 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................. 4 
2.2.1. DESCREVER O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL E O APRENDIZADO DOS BEBÊS SOBRE O 
MUNDO QUE OS CERCA, DESDE O PERÍODO PRÉ-NATAL, PERINATAL (IMEDIATAMENTE ANTES E 
APÓS O NASCIMENTO) E PÓS-NATAL. CONSIDERAR QUE AS PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS DAS 
CRIANÇAS, OU SEJA, OS VÍNCULOS QUE ELAS CRIAM COM SEUS PAIS E/OU CUIDADORES E SEUS 
PRIMEIROS APRENDIZADOS AFETAM PROFUNDAMENTE SEU POSTERIOR DESENVOLVIMENTO 
FÍSICO, COGNITIVO, EMOCIONAL E SOCIAL. .......................................................................................... 4 
2.2.2. TRANSCORRER SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR E 
CITE OS MARCOS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. ........................................................................... 7 
2.2.3. DESCREVER A ESTRUTURA ANATÔMICA E FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
DAS CRIANÇAS E OS REFLEXOS FISIOLÓGICOS. ................................................................................ 10 
2.2.4. CARACTERIZAR DISCUTIR A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO PRÉ-NATAL E PÓS-NATAL 
(NUTRIÇÃO, DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL E ESTIMULAÇÃO) E O MECANISMO DA PLASTICIDADE 
NEURAL NAS DIFERENTES FASES DO CICLO DE VIDA PODEM SER EXPLORADOS. ............................ 11 
2.2.5. ENTENDER SOBRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE DESNUTRIÇÃO INFANTIL, SEUS 
MECANISMOS, QUADRO CLINICO E CONSEQUÊNCIAS PARA PERDA PONDERAL DA CRIANÇA. ........ 12 
2.2.6. CARACTERIZAR OS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA IDADE GESTACIONAL. (CAPURRO E 
NEW BALLARD). .................................................................................................................................. 14 
2.2.7. DESCREVER E INTERPRETAR A ANTROPOMETRIA ............................................................. 18 
2.2.8. RECONHECER A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO, COMO ELE DEVE SER FEITO, 
FORMAS DE CUIDADOS COM O MESMO. .............................................................................................. 19 
2.2.9. DESCREVER A FISIOLOGIA DO ALEITAMENTO MATERNO. ................................................. 22 
2.2.10. DISCUTIR A FORMA E A NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO, VITAMINA A E 
VITAMINA D.. ........................................................................................................................................ 24 
2.2.11. RECONHECER A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DA PUERICULTURA PARA O 
ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL. ......................................... 26 
2.2.12. DESCREVER A FISIOPATOLOGIA DA DEGENERAÇÃO GORDUROSA .................................. 27 
2.2.14. RECONHECER A APLICAÇÃO DOS PROGRAMAS DE VIGILÂNCIA NUTRICIONAL DO 
MINISTÉRIO DA SAÚDE (SISVAN). ...................................................................................................... 31 
3. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 32 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................... 34 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A presente situação problema destaca o processo de desenvolvimento 
afetivo, social e físico das crianças na primeira infância que é o intervalo de 0 a 5 
anos, assim como determina a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Ministério da 
saúde. Sendo assim, é imprescindível que busque compreender também qual o 
impacto que este período da vida da criança possui na sua formação como adulto. 
Para entender tais impactos, a pesquisa iniciou-se com a descrição do 
desenvolvimento cerebral dos bebês, considerando os períodos pré, peri e pós-
natal, com o intuito de descobrir quais os tipos de estímulos produzem mais 
desenvolvimento em cada um destes 
Desta maneira, é fundamental que se compreenda o desenvolvimento 
neuropsicomotor e seus principais marcos, uma vez que estes representam o 
crescimento saudável da criança. Pensando ainda nesse crescimento saudável, 
pesquisou-se também a estrutura anatômica e funcional do sistema nervoso central 
das crianças, a fim de identificar possíveis alterações que acarretem doenças graves 
ou danos irreversíveis. 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
 
Abordar o desenvolvimento afetivo, social e físico das crianças na primeira 
infância (0 a 5 anos) e o impacto direto em seu desenvolvimento e na pessoa adulta 
que elas se tornarão. 
 
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
2.2.1. Descrever o desenvolvimento cerebral e o aprendizado dos bebês 
sobre o mundo que os cerca, desde o período pré-natal, perinatal 
(imediatamente antes e após o nascimento) e pós-natal. 
Considerar que as primeiras experiências das crianças, ou seja, 
os vínculos que elas criam com seus pais e/ou cuidadores e seus 
primeiros aprendizados afetam profundamente seu posterior 
desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. 
 
Analisando desde o período pré-natal, o feto é afetado pelas mesmas 
influências que a mãe e até mesmo algumas que ela projeta nele como o estado 
nutricional, o uso de álcool e até mesmo drogas ilícitas, além de alterações 
psicológicas. E isso afeta o feto como um todo (o crescimento, o jeito de ser após o 
nascimento, o comportamento de modo geral). (KLIEGMAN et al., 2017). 
A placa neural vai começar a se formar a partir da terceira semana 
gestacional, na região ectodérmica do feto, o tubo neural que dará origem ao 
sistema nervoso central (SNC) e ao sistema nervoso periférico (SNP), a partir da 
quinta semana serão evidentes as divisões do encéfalo (anterior, médio e posterior), 
juntamente com a formação dos cornos dorsal e ventral, os nervos motores e 
sensitivos. no final da oitava semana o sistema nervoso já se estabeleceu, de 
maneira macroscópica, histologicamente os neurônios estão começando a se 
movimentar para formar a camadas corticais. Esse movimento finaliza 
aproximadamente no sexto mês gestacional, então os dendritos e axônios vão 
formar conexões sinápticas de modo acelerado e isso faz com que o SNC fique 
 
 
sujeito a influências teratogênicas/hipóxias durante o restante da gestação. 
(KLIEGMAN et al., 2017). 
Ainda no terceiro trimestre gestacional é quando o feto irá responder a 
estímulos externos com movimentos e aumento da frequência cardíaca, essa 
movimentação em resposta ao estímulo geralmente auditivo vai diminuindo pois o 
feto vai se habituando e aprendendo, aquilo vira algo “rotineiro” e se a entonação 
muda ele volta a responder sendo capaz de diferenciar tons familiares e novos. É 
importante destacar que o DNA apresentará mudanças nesse período, que é 
representativo na realidade do crescimento acelerado dos neurônios (pré-natal) e da 
glia (pós-natal). No parto o cérebro estará estruturalmente completo e as sinapses e 
conexões serão mais aguçadas pelo fato do feto estar tendo contato e experiências 
com o ambiente extrauterino. (KLIEGMAN et al., 2017). 
O bebê vai sofrer alteraçõesfisiológicas durante o processo de adaptação da 
vida no ambiente extrauterino devem reagir aos estímulos de maneira apropriada, 
pois bebês sub estimulados são incapazes de interagir e bebês hiper estimulados 
apresentam instabilidade autonômica, inquietação, movimentos descontrolados e 
choro inconsolável. Os bebês são classificados em seis estados comportamentais: 
sono tranquilo, sono ativo, estado de sonolência, de alerta, de inquietação e choro 
intenso. Essa classificação de estado comportamental vai determinar o tônus 
muscular, movimento espontâneo, padrão de eletroencefalograma e resposta 
estimulante. (KLIEGMAN et al., 2017). 
Nos primeiros meses de vida (1º e 2º) há o predomínio de tônus muscular 
flexor, assimetria postural, preensão reflexa, apoio plantar, sucção e preensão 
palmar até o sexto mês de vida. A preensão de artelhos até o 11º mês, o reflexo 
cutâneo plantar aparece através do estímulo da porção lateral do pé, e que 
desencadeia extensão do hálux que vai flexionar a partir do 13º mês, passado esse 
tempo pode desencadear uma extensão patológica, é avaliado também o reflexo de 
Moro que é o procedimento que o bebê é segurado pelas mãos e solta os braços de 
uma vez e deve ser de forma simétrica , depende da idade, aos 3 meses de vida é 
normal ser incompleto e aos 6 meses deve ser inexistente. O reflexo tônico cervical 
vai ser a rotação da cabeça para um lado e nesse momento acontece a extensão 
dos membros inferior e superior do lado da flexão e os membros contralaterais e 
deve ser simétrica e desaparecer ate o 3º mês. (MINISTÈRIO DA SAÚDE, 2014) 
 
 
Ainda nos dois primeiros meses o RN vai começar a ter uma percepção 
melhor do rosto das pessoas a sua volta com base na distância do seio da mãe; 
Entre o segundo e o quarto mês ele vai começar a sorrir, ficar de bruços, levantar a 
cabeça e ampliar o campo de visão seguindo os objetos com o olhar e também 
começa ater uma noção de profundidade; entre o quarto e o sexto mês o bebê 
começara a prender as mãos voluntariamente (movimento de punho fechado), 
mover-se em direção a alguém ou objeto sonoro; entre o sexto e o nono mês o bebê 
começa a engatinhar/ se arrastar e reagir a pessoas estranhas; Do nono ao décimo 
segundo mês o bebê vai começar a andar com o apoio e eventualmente sem apoio; 
A partir de um ano o bebê tem uma clareza visual de um adulto, com um ano e meio 
o bebê já corre e sobe alguns degraus; A partir de dois anos ate três o bebê já sabe 
falar o próprio nome e o de objetos , começa a se reconhecer em frente um espelho 
e brinca de faz de conta, estimulando o desenvolvimento cognitivo e emocional, que 
é muito útil para futuramente esse bebê aprender a lidar com a sociedade e as 
regras sociais, além de nessa idade ocorre o desfralde. (MIBNISTÉRIO DA SAÚDE, 
2014) 
Em relação ao desenvolvimento físico no período pós-natal o RN pode ter 
uma queda de até 10% do peso em que nasceu, durante a primeira semana de vida 
extrauterina. Essa perda de peso deve-se a excreção/eliminação de fluido extra 
vascular e por causa de uma ingestão nutricional limitada, com o decorrer da 
amamentação o RN recupera o peso perdido geralmente na segundo semana de 
vida e começam a ganhar massa diariamente a partir daí. (KLIEGMAN et al., 2017). 
No desenvolvimento cognitivo por volta do segundo mês de vida o bebê já consegue 
identificar padrões da língua nativa e não nativa, diferenciam padrões, cores, 
expressões faciais. Além de buscarem estímulos sensoriais que ativam o SNC, 
como os que os pais ou cuidadores ofertam: brinquedos texturizados, coloridos, 
objetos que podem ou não ter odor (KLIEGMAN et al., 2017). 
Já no desenvolvimento emocional, o vínculo dos pais com o bebê vai começar 
ainda durante a gestação com estímulos advindos da mãe, como a conversa, o 
toque, e a partir daí o bebê começa a responder a estímulos e a reconhecer as 
vozes dos pais. Por exemplo, quando o bebê chora pode ser por fome ou por algum 
outro motivo que pode ser mais sério, e normalmente bebê ate 12 meses de vida 
são muito habituados a receberem uma atenção maior, a serem pegos no colo, a 
 
 
serem acalmados mais frequentemente, e isso fortalece o vínculo mãe-bebê. Em 
casos que o bebê tem um choro excessivo geralmente está associado a algum 
trauma que ele tenha passado como desmame precoce, depressão pós-parto, 
ansiedade. É valido pontuar que é importante ter sempre a estimulação sensorial, e 
caso essa seja insuficiente é vantajoso esse contato pele a pele da mãe com o bebê 
como o simples ato de pegar no colo. É importante também destacar que em 
momentos de fome a tensão e o sentimento de angústia do bebê aumentam 
causando um grande estresse e ansiedade, já em bebês que são alimentados 
imediatamente ao primeiro sinal de fome não passam por esse tipo de estresse e 
consequentemente possui ritmos biológicos mais regulares e saudáveis. 
(KLIEGMAN et al., 2017). 
No quesito do vínculo mãe-bebê é muito importante uma preparação 
psicológica da mãe, pois o bebê sente tudo. É preciso que a mãe tenha um apoio 
social no período de pré-natal e pós-natal, que sejam evitados conflitos, brigas, 
trauma pois isso afeta a capacidade da mãe de se concentre na gestação em si. 
(KLIEGMAN et al., 2017). 
 
2.2.2. Transcorrer sobre a importância do desenvolvimento 
neuropsicomotor e cite os marcos do desenvolvimento infantil. 
 
 Durante as consultas de rotina ou nas consultas ocasionais é fundamental 
avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor, pois é quando se avalia o que foi 
adquirido pela criança durante seu desenvolvimento e verifica as condições que 
permitirão proporcionar um melhor desenvolvimento normal. (KLIEGMAN et al., 
2013). 
Ao se detectar algum atraso no desenvolvimento deve-se analisar se são 
procedentes de doenças ou de condições de vida. (KLIEGMAN et al., 2013). 
A coleta de informações antecedentes da criança, realizada pelo médico, é de 
suma importância, pois por exemplo uma criança que teve problemas no estágio 
fetal pode repercutir no pós natal. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Ao avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor deve envolver todas as 
atividades que a criança já realiza e não apenas se restringir às etapas do 
desenvolvimento neurológico. Os primeiros meses de vida devem ser dado maior 
 
 
importância ao desenvolvimento motor e conforme o crescimento a avaliação passa 
a verificar o desenvolvimento psicossocial. ((KLIEGMAN et al., 2013). 
Durante a avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM), no 
primeiro mês de vida, é observado alguns pontos referentes a força muscular 
(semiflexão generalizada dos membros, com mãos cerradas), postura e 
movimentação. A criança é exposta a estímulos sonoros e luminosos e observa-se a 
sua reatividade, além disso, observa-se o choro e a amamentação e os reflexos. 
(KLIEGMAN et al., 2013). 
O controle motor do corpo é desenvolvido no sentido cefalocaudal, sendo 
assim, avalia-se o bebê nascido à termo, inicialmente, na inspeção geral; em 
decúbito dorsal, avalia possível assimetria dos membros em relação ao troco e a 
cabeça lateralizada. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Aos três meses de idade a criança já se torna mais ativa. Sustenta a cabeça, 
fica sentada, focaliza e acompanha objetos. Em decúbito dorsal avalia-se a posição 
simétrica dos membros em relação ao tronco e a cabeça em posição mediana. Essa 
atitude simétrica costuma ocorrer entre o segundo e o quarto mês de vida. Aos três 
meses, os membros ‘’perdem’’ a movimentação espontânea, e preferencialmente 
estão estendidos, com as mãos abrindo e fechando espontaneamente. A aquisição 
motora da capacidade de firmar a cabeça pode ocorrer entre o terceiro e o sexto 
mês. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Aos três meses de idade, quando colocada em decúbito ventral, a criança já é 
capaz de elevar o tórax, controlando com o tronco e os ombros. Aos três a quatro 
meses de idade, quando colocada em pé a criança é capazde suportar o peso nos 
membros inferiores mesmo que momentaneamente. Essa aquisição motora ocorre 
entre o terceiro e sétimo mês. Quanto à visão, aos três meses a criança possui 
maior fixação do olhar, observando o interessa da criança pelos objetos da sala. 
(KLIEGMAN et al., 2013). 
Na avaliação do segundo semestre de vida a avaliação motora da criança 
acontece por intermédio da psicossocial, sendo assim, quando avaliado o motor é 
por meio das capacidades que a criança já adquiriu, notando o grau de interação 
com as pessoas. É nesse momento em que a criança passa a distinguir familiar do 
estranho, passa a não sorrir para todos, desenvolve ações diferentes com estranhos 
como: chorar, abaixar o rosto, não sorri para todos, esconder o rosto. Essas reações 
 
 
surgem dos seis aos doze meses e faz parte do desenvolvimento afetivo do bebê. 
(KLIEGMAN et al., 2013). 
Além do desenvolvimento afetivo no segundo semestre também é notório o 
desenvolvimento das mãos, com movimentos de pinça com os dedos e o 
direcionamento de objetos à boca. (KLIEGMAN et al., 2013). 
 
Aos nove meses de idade a criança já deve ficar sentada sem apoio, com a 
cabeça e tronco eretos. Ao colocar a criança em posição de engatinhar ela bisca 
objetos que tem interesse, ou apoios nos quais pode se levantar, ficar em pé e tentar 
dar os primeiros passos. Dos nove aos doze meses a criança já consegue indicar 
com o indicador e desenvolve maior preensão em pinça, pegando objetos com o 
indicador e o polegar. No exame dos olhos, aos nove meses, o pediatra deve-se 
atentar ao tamanho das pupilas e ao reflexo fotomotor bilateral. (KLIEGMAN et al., 
2013). 
Ao avaliar a maturação do sistema nervoso, aos três anos de idade, se faz 
por meio das atitudes, comportamentos e atividades realizados durante a consulta, 
em conjunto a isso, relaciona a compreensão das ordens recebidas informam que as 
estruturas neurológicas estão preservadas. Na idade pré-escolar a avaliação é feita 
pelas informações fornecidas pela própria criança ou pelos pais ao serem 
questionados sobre as atividades da rotina, do lazer entre os demais assuntos do 
cotidiano. Avaliação motora da criança é feita, também, por meio da observação 
quando o pediatra pede para que a criança tire a roupa, meias e/ou sapatos, pois 
assim pode ser observado, além da coordenação motora, o equilíbrio, a 
compreensão de ordem e o grau de independência. Ademais, a participação da 
criança durante a consulta possibilidade avaliar a sua capacidade de consciência e 
vigilância. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Quando a criança está na fase escolar a avaliação segue os princípios da pré-
escolar, sendo observadas as atitudes, comportamentos, a marcha da criança, 
orientação, interação com pais na pediatria, outro ponto importante é a anamnese 
pois com ela busca-se identificar os dados pregressos e atuais do desenvolvimento 
motor, afetivo e cognitivo. (KLIEGMAN et al., 2013). 
 
 
É importante que a criança, antes dos cinco anos de idade, mesmo sem 
queixas, seja avaliada por um oftalmologista ou feito teste de triagem para avaliar a 
acuidade visual. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Quanto à audição, faz-se o teste de reflexo cocleopalpebral. Bate-se palma de 
um lado para o outro na altura das orelhas, o esperado é que a criança pisque ao 
ouvir o som. A partir dos sete meses de idade a criança já localiza a fonte sonora, 
virando a cabeça na direção do som. (KLIEGMAN et al., 2013). 
Quanto a vocalização, dos seis aos dez meses a criança começa associar 
consoantes com vogais (“ma-ma” e “pa-pa”). A partir dos nove meses pode começar 
a ouvir o nome e responder a solicitações ou chamados. (KLIEGMAN et al., 2013). 
 
 
2.2.3. Descrever a estrutura anatômica e funcional do sistema nervoso 
central das crianças e os reflexos fisiológicos. 
 
Nos primeiros anos de vida das crianças é muito rápido, principalmente nas 
primeiras 16 semanas o crescimento do cérebro é crítico. (ANATOMOFISIOLOGIA 
PEDIÁTRICA, 2018) 
No crânio as fontanelas (popularmente conhecidas como “moleiras”) se 
fecham na 6° semana (posterior) e na 18° semana (anterior), essa fontanela tem um 
aspecto gelatinoso que deixa o cérebro mais vulnerável a lesões, porém isso vai se 
perdendo conforme a idade por conta do processo de mielinização. Além dessa 
fragilidade superficial tem-se a fragilidade interna como a da barreira hemato-
encefálica que protege o SNC de substâncias do sangue que nas crianças não é 
desenvolvida então as deixa mais propensas a hipertensão, hipercapnia, hipóxia e 
acidose. A circunferência da cabeça é maior que a circunferência do tórax até os 5 
anos de 2 a 7 cm. As partes mais ativas do cérebro são o córtex de sensoriomotor, o 
tálamo, o cerebelo e bolbo raquidiano. O córtex tem metade da densidade do adulto. 
(ANATOMOFISIOLOGIA PEDIÁTRICA, 2018) 
A maturação do SNC é céfalo-caudal com uns ritmos diferentes de 
desenvolvimento nas partes. (ANATOMOFISIOLOGIA PEDIÁTRICA, 2018) 
Os reflexos são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado 
estímulo externo que estão presentes ao nascimento e vão desaparecendo ao longo 
 
 
dos primeiros meses, quando surgem os reflexos posturais. A sua presença 
demonstra integridade do SNC e a sua persistência disfunção neurológica. Nas 
crianças tem-se os reflexos primitivos que são os associados à alimentação (sucção 
e protrusão da língua), os córneos (estimulado pela aproximação de um algodão no 
olho da criança e ela precisa o fechar para que o reflexo seja positivo), o plantar ou 
de Babinsky (estimulado por um objeto pontiagudo na planta do pé da criança), o de 
moro (estimulado por um barulho ou movimento brusco até os 3 meses de vida), e o 
de susto que é parecido com o de moro (feito por um barulho alto inesperado), 
também tem os reflexos de locomoção como o de natação (mostra os movimentos 
de rítmicos de extensão e flexão de natação nas pernas e braços nas crianças 
imersas), o de marcha automática (movimento instintivo similar ao de andar), e o de 
postura (movimentos automáticos que mantém a posição e equilíbrio do corpo 
durante repouso ou movimento). (ANATOMOFISIOLOGIA PEDIÁTRICA, 2018) 
 
2.2.4. Caracterizar Discutir a importância do atendimento pré-natal e pós-
natal (nutrição, desenvolvimento saudável e estimulação) e o 
mecanismo da plasticidade neural nas diferentes fases do ciclo de 
vida podem ser explorados. 
 
O pré-natal é de extrema importância para reduzir os índices de 
morbimortalidade materno-infantil, pois observa-se que a maioria dos óbitos ocorre 
devido a cuidados inadequados desde o início da gestação até o pós-parto imediato, 
dessa forma, a alimentação adequada é um dos fatores mais importantes para a 
promoção, a prevenção, a manutenção e a recuperação da saúde em qualquer 
período do ciclo vital. (SANTOS, et al., 2006) 
Durante o pré-natal, é necessário um levantamento dos hábitos alimentares 
da gestante, juntamente com a avaliação de seu peso corporal para que seja 
identificado o seu estado nutricional e posteriormente, realizar uma orientação 
individual, fazendo modificações de acordo com suas necessidades nutricionais, 
com o intuito de melhorar suas condições maternas para um parto adequado e para 
o bom desenvolvimento do feto. (SANTOS, et al., 2006) 
Essas ações devem ser realizadas porque as gestantes que apresentarem as 
alterações nutricionais podem desenvolver infecções, parasitoses, anemias, 
 
 
síndromes hipertensivas, insuficiência placentária, obesidade, maiores chances de 
hemorragias durante o parto e infecção puerperal, além das chances de darem à luz 
a bebês prematuros ou com infecções neonatais. (SANTOS, et al., 2006) 
Por fim, é necessário que os profissionais de saúde que trabalham na 
assistência a essas gestantes orientem elas para que criem hábitos mais saudáveis 
de vida e nutricionais, principalmente aquelas que possuem risco nutricional, além 
de encaminhá-las paraprogramas de assistência social quando precisarem. 
(SANTOS, et al., 2006) 
A plasticidade neural é uma mudança adaptativa que ocorre na estrutura e 
nas funções do sistema nervoso, podendo ser o resultado de traumatismos ou 
lesões que afetam o ambiente neural, assim, ela é importante pois permite que o 
cérebro se adapte a varias circunstancias, podendo ocorrer tanto na infância do 
indivíduo, quando as crianças adquirem novos conhecimentos e comportamentos, 
quanto na sua vida adulta, sofrendo lesões ou traumas, como já citados, que 
estimulam a neuroplasticidade, por exemplo: um acidente vascular cerebral (AVC). 
(FERRARI, et al., 2001). 
Além disso, ela pode ser dividida em cinco tipos: 
• Dendrítica; 
• Axônica; 
• Sináptica; 
• Somática; 
• Regenerativa. 
 
2.2.5. Entender sobre os principais tipos de desnutrição infantil, seus 
mecanismos, quadro clinico e consequências para perda ponderal 
da criança. 
 
 As carências nutricionais são classificadas em níveis primário, o qual é 
relacionado ao baixo nível socioeconômico, privação nutricional, más condições 
ambientais acarretando infecções e hospitalizações frequentes, baixo nível 
educacional, negligência e escassa amamentação, neste caso a correção da dieta é 
essencial para a solução do problema. Secundário, o qual apesar de haver oferta 
existem outros fatores que impedem a ingestão e absorção dos alimentos, por 
 
 
exemplo, má absorção, estenose do piloro, ou aumento a sua necessidade, como no 
hipertireoidismo. E por fim, o misto, quando o mecanismo do primário e secundário 
estão envolvidos. (KLIEGMAN et al., 2014). 
 Na desnutrição proteico-calórica, as crianças apresentam diferentes graus 
apresentados: 
• Desnutrição de 1º grau ou leve: o percentil fica situado entre 10 e 25% abaixo 
do peso médio considerado normal para a idade. 
• Desnutrição de 2º grau ou moderada: o déficit situa-se entre 25 e 40 %. 
• Desnutrição de 3º grau ou grave: a perda de peso é igual ou superior a 40%, 
ou desnutridos que já apresentem edema, independente do peso. 
 Com isso, existem três carências nutricionais mais graves nas crianças, como o 
Marasmo, em que ocorre perda muscular generalizada, com acentuada redução do 
tecido subcutâneo, peso abaixo de 60% do esperado para sua altura e idade, 
membros delgados devido a atrofia muscular e subcutânea, costelas proeminentes, 
a pele se mostra solta e enrugada na região das nádegas e apresenta infecções 
constantes devido o sistema imunológico enfraquecido. As crianças aparentam 
desidratadas com sinais de deficiências específicas de minerais ou vitaminas, os 
cabelos são esparsos, pele seca e fina e expressão de apatia. Sendo assim, a 
diminuição na ingestão de energia acarreta na redução no metabolismo basal, 
visando prolongar a vida e conservar as proteínas e a função dos órgãos, as 
consequências são hipovolemia, bradicardia e hipotermia. (KLIEGMAN et al., 2014). 
 Já na carência de Kwashiorkor resulta da ingestão inadequada de proteínas, a 
criança tem peso entre 60 a 80% do esperado. A mesma apresenta edema nos 
membros inferiores, na maioria dos casos o tecido subcutâneo está preservado, 
enquanto a massa muscular é escassa, existem sinais de palidez em consequência 
da anemia e extremidade frias e cianóticas. Logo, ocorre à redução de transporte de 
lipídeos no plasma por falta de proteínas para a síntese de lipoproteínas, o qual leva 
a infiltração gordurosa do fígado e hepatomegalia. Há também déficit importante de 
estatura, massa muscular consumida, tecido gorduroso subcutâneo preservado, 
alterações de pele dos membros inferiores, alterações dos cabelos, face de lua, 
anasarca e baixa concentração sérica de proteínas e albumina, área perineal 
frequentemente irritada com dermatites e escoriações devido a diarreias, apatia 
 
 
exagerada e raramente responde a estímulos, além de não apresentar apetite. 
(KLIEGMAN et al., 2014). 
 Por fim, no Kwashiorkor-marasmático a origem pode ser de um marasmo que 
entrou em déficit proteico ou um Kwashiorkor que passou a sofrer déficit energético. 
Logo, há retardo da estatura, déficit no desenvolvimento neuropsicomotor e queda 
da resistência imunológica. (KLIEGMAN et al., 2014). 
 Além disso, existem pesquisas relatando que a desnutrição grave pode ser 
decorrência de falta de vínculo mãe-filho, o qual acarreta a mãe a descuidar da 
criança a ponto de colocar sua vida em perigo. Portanto, estabelecem uma 
associação entre o grave déficit nutricional e vínculo inseguro e desorganizado entre 
mãe-filho. Porém, indubitavelmente está mãe não recebeu carinho em sua infância, 
com isso, há escassez de ofertar ao filho. (KLIEGMAN et al., 2014). 
 Em geral, o quadro clínico de desnutrição na criança é caracterizado por déficit 
de crescimento e desenvolvimento, alteração da pele e anexos, palidez, glossite, 
queilite, alterações gastrointestinais como gastrite, acloridria, distúrbios 
comportamentais como irritabilidade, desinteresse pelo meio, distração, falta de 
memória, perversão do apetite ingerindo gelo e terra e alterações da imunidade 
propiciando maior índice de infecções. (KLIEGMAN et al., 2014). 
 
2.2.6. Caracterizar os métodos de avaliação da idade gestacional. 
(Capurro e New Ballard). 
 
O método de avaliação de idade gestacional no nascimento é importante para a 
avaliação de riscos de patologias neonatais e para identificar maturidade nos órgãos 
do feto e RN (KLIEGMAN, 2014). 
O Método de Capurro é feito a partir de padrões somáticos e neurológicos, e 
estima a IG de RN de 29 semanas ou mais. O Método Capurro Somático utiliza 
cinco padrões a serem avaliados como a textura da pele, forma da orelha, glândula 
mamaria, formação do mamilo e as pregas plantares e o Método Capurro Somático 
e Neurológico são avaliados a forma da orelha, textura da pele, glândulas mamarias, 
pregas, sinal de xale e a posição da cabeça quando RN é levantado. Assim, cada 
padrão recebe pontuações diferenciadas e a avaliação da IG é feito em semanas, a 
partir da soma dos pontos e mais 204 e depois dividido por sete. (BRASIL, 2012). 
 
 
A formação do mamilo receberá 0 pontos quando é apenas visível, 5 pontos 
quando tem aréola corada e diâmetro menor de 7,5 mm, 10 pontos quando tem 
aréola pontiaguda e corada e diâmetro menor de 7,5 mm mas com borda não 
levantada e 15 pontos quando tem a borda levantada e diâmetro maior de 7,5mm. A 
forma da orelha, receberá 0 pontos se for sem formato e não ter o pavilhão 
encurvado, 8 pontos se o pavilhão for parcialmente encurvado na borda, 16 pontos 
se o pavilhão por parcialmente encurvado na parte superior e 24 pontos se for total 
encurvado. 
A textura da pele receberá 0 pontos se for de textura fina ou gelatinosa, 5 pontos 
se for de textura fina, mas lisa, 10 pontos se for mais grossa porem contem 
descamação na superfície, 15 pontos se for de textura grossa e ter descamação de 
mãos/pés e ainda contar com rugas na superfície e 20 pontos se for de textura 
grossa, ter pele de pergaminho e gretas profundas. A glândulas mamarias 
receberam 0 pontos se não forem palpáveis, 5 pontos se forem palpáveis porem 
com menos de 5mm, 10 pontos se forem palpáveis entre 5-10mm e 15 pontos se 
forem palpáveis e maiores que 10mm. As pregas plantares receberam 0 pontos se 
não tiver as pregas, 5 pontos se tiverem marcas mal definidas, 15 pontos se tiverem 
marcas bem definidas da metade anterior e sulcos no terço anterior e 20 pontos de 
sulcos em mais que a metade anterior da planta. 
O sinal de xale receberá 0 pontos quando o cotovelo alcançar a linha da axila 
anterior do outro lado, 6 pontos se o cotovelo que está entre a linha axilar anterior do 
outro lado e a linha média, 8 pontos se o cotovelo está entre a linha média e alinha 
axilar anterior do mesmo lado, 12 pontos se o cotovelo está situado na linha média. 
A posição da cabeça quando RN é levantado em que receberá0 pontos quando 
tem ângulo torácico de 270º e cabeça de flexionada, 4 pontos quando tem ângulo 
cervico-torácico de 180-270º, 8 pontos quando tiver ângulo cervico-torácico igual a 
180º e 12 pontos quando o ângulo cervico-torácico é menor que 180º (MINISTÉRIO 
DA SAÚDE, 2012). 
O Método de New Ballard é considerado um método rápido e preciso para a 
avaliação da IG em RN com muito baixo-peso ao nascer (a partir de 20 semanas), 
assim utiliza-se seis padrões de maturidade física como a pele, lanugo, superfície 
plantar, glândula mamaria, olhos e orelhas, genital masculino e feminino, e avalia 
também seis padrões de maturidade neuromusculares como a postura, ângulo de 
 
 
flexão de punho, retração do braço, ângulo poplíteo, sinal do xale e a manobra 
calcanhar á orelha. Assim, a cada padrão estabelece uma pontuação que depois 
fará parte de uma somatória da classificação da maturidade neuromuscular e física 
em que será estabelecido assim a idade gestacional (KLIEGMAN, 2014). 
 
Figura 1 – Classificação da Maturidade Física 
 
Fonte: KLIEGMAN, R.M. et al. NELSON: Tratado de Pediatria. 18ª ed. 
 
 
 
Figura 2 – Classificação da Maturidade Neuromuscular 
 
Fonte: KLIEGMAN, R.M. et al. NELSON: Tratado de Pediatria. 18ª ed. 
 
Figura 3 – Classificação da Maturidade 
 
Fonte: KLIEGMAN, R.M. et al. NELSON: Tratado de Pediatria. 18ª ed 
 
 
 
2.2.7. Descrever e interpretar a antropometria 
 
A antropometria é a medida das dimensões corporais de um indivíduo, assim, 
uma avaliação antropométrica tem grande importância para a análise do estado 
nutricional do paciente. Além disso, a avaliação antropométrica é amplamente aceita 
principalmente por ser um exame simples, não-invasivo e de baixo custo que pode 
ser feito em consultório e não é necessário investimentos de vários instrumentos ou 
materiais. (MARTINS,2009) 
 Dessa forma, são avaliadas o peso, altura, IMC (Índice de Massa Corporal), 
circunferência abdominal, e contagem das dobras cutâneas. Assim, a avaliação do 
peso do paciente deve ser feita pela manhã em jejum com bexiga vazia e sem roupa 
se possível e com a utilização de uma balança antropométrica recém calibrada com 
o paciente posicionado em pé ou deitado. A altura deve ser feita com o paciente em 
pé e com coluna ereta e braços estendidos, a cabeça deve estar em angulação de 
90º em relação ao chão. O IMC deve ser calculado a partir da altura e do peso do 
paciente, IMC = altura em m² dividido por peso em kg, em que se verifica a 
pontuação for a baixo de 18,5 está com baixo peso, 18,5 - 24,9 peso normal, 25 - 
29,9 sobrepeso, 30 - 34,9 obesidade I, 35-39,9 obesidade II e maior ou igual a 40 
obesidade mórbida. 
A circunferência abdominal é feita a partir de medidas dos braços, 
antebraços, quadril, pescoço, abdômen, cintura, panturrilha, punhos, coxas e tórax e 
a contagem das dobras cutâneas são feitas por um adipometro que é um aparelho 
que é encaixado na pele do paciente para analisar lugares corporais em que há 
acumulo de gordura corporal. Em suma, é muito importante a apuração das medidas 
antropométricas para verificar o estado nutricional do paciente principalmente por 
que este reflete a composição corporal que esta consideravelmente relacionada à 
saúde. (MARTINS,2009) 
 
 
 
 
 
 
2.2.8. Reconhecer a importância do aleitamento materno, como ele deve 
ser feito, formas de cuidados com o mesmo. 
 
O aleitamento materno é a estratégia que, isoladamente, mais impacta na 
redução da mortalidade infantil por causas evitáveis, já que fornece uma nutrição 
adequada e impacta no estímulo do desenvolvimento da imunidade (previne 
infecções – principalmente as respiratórias, alergias e diarreias). Ademais, os efeitos 
de uma amamentação correta repercutem em toda a vida do recém-nascido, pois, 
influencia a fisiologia (aqueles bem amamentados tem menor chance de 
desenvolver hipertensão, diabetes e obesidade), influi sobre a anatomia da cavidade 
bucal (relaciona-se com a função motor-oral, ou seja, fala, oclusão dental, 
mastigação e respiração) e no adequado desenvolvimento tanto físico, quanto 
cognitivo-emocional (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011). 
Cabe salientar que além de promover o vínculo afetivo entre mãe e filho, 
também influencia na saúde materna, seja física (contribuindo para a prevenção de 
cânceres de mama, ovário, útero e diabetes tipo 2) ou psíquica (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2011). 
O aleitamento materno deve ser iniciado na primeira hora de vida do recém-
nascido e mantido como exclusiva fonte de alimentação até os seis meses, sendo 
recomendado que perdure até os 2 anos de idade, mas já com a incorporação de 
outros alimentos, contudo a realidade brasileira é outra. O Ministério da Saúde traz 
em Atenção à Saúde do Recém-Nascido: Guia para profissionais de Saúde, 2011, 
dados da II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais 
Brasileiras e Distrito Federal, a qual revela indicadores comportamentais do 
aleitamento materno, das crianças analisadas, 68% mamaram na primeira hora de 
vida, 41% dos < seis meses estavam em aleitamento materno exclusivo (AME) e 
59% das crianças entre 9 e 12 meses estavam sendo amamentadas. 
O Ministério da Saúde adota as seguintes definições, preconizadas pela OMS 
e reconhecidas em todo o mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011): 
• Aleitamento Materno Exclusivo (AME) – somente leite materno/ humano de 
outra fonte, mas se necessário inclui-se gotas ou xaropes com vitaminas, sais 
de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. 
 
 
• Aleitamento Materno predominante – quando além do leite materno (a 
maior parte da alimentação), há ingesta de água ou bebidas à base de água 
(água adocicada, chás, infusões) e sucos de frutas. 
• Aleitamento Materno – quando a criança recebe leite materno (direto da 
mama ou ordenhado), independentemente de estar recebendo ou não outros 
alimentos. 
• Aleitamento Materno complementado – além do leite materno, há ingesta 
de alimentos complementares (sólidos ou semissólidos) que complementam o 
leite materno 
• Aleitamento Materno misto ou parcial – recebe leite materno e outros tipos 
de leite. 
 
É necessário se adaptar à amamentação, é um processo que exige paciência, 
informação e apoio. Em conformidade as recomendações do Guia Alimentar para 
crianças brasileiras para menores de 2 anos, 2019, para que seja um momento 
agradável e proveitoso para ambos, mãe e filho, se deve atentar para: 
• A posição e pega sejam adequadas – basicamente a posição deve ser 
confortável para ambos, a cabeça e corpo da criança devem estar alinhados 
e voltados à mãe, além do rosto ficar próximo e de frente à mama. Quanto a 
pega, encaixe da boca ao peito, não se deve ter obstáculos entre a boca e a 
mama, nem fatores que os distancie como deixar os braços da criança a 
frente de seu corpo. Ao segurar a mama com a mão em “C” é possível a 
apoia, direciona-la e fazer leve pressão para assim que a criança estiver com 
a boca bem aberta promover a pega adequada, não pode abocanhar só o 
mamilo, os lábios devem ficar virados para fora e com o queixo encostado na 
mama. Amamentar não deve doer, caso esteja é necessário observar a pega, 
realizando ajustes, caso permaneça a dor, deve-se procurar ajuda de 
profissionais de saúde. 
• Iniciar o quanto antes – isso significa que logo após o parto, se possível, 
realizar a primeira amamentação, durante a primeira hora inicial de contato 
pele a pele. Tais eventos (amamentar e o contato) é de suma importância 
para mãe e filho e fazem parte da humanização do parto. 
 
 
• Quanto a apojadura – a “descida do leite” que ocorre poucos dias após o 
parto, é o aumento da produção, muitas vezes maior do que é consumido; 
deste modo as mamas ficam cheias, duras e desconfortáveis, sendo 
necessário a ordenha manual de uma parte, para favorecer a amamentação 
e o bem-estar de mãe e filho, tal leite pode ser guardado para ser ofertado 
posteriormente(conservação em geladeira é de 12 horas e em congelador 
são 15 horas) ou doado a um banco de leite humano. 
• O tempo das mamadas e frequência – não se há um tempo específico, é 
necessário que a criança mame conforme sua capacidade e estado, 
observando que o bebê deve mamar em um dos seios o bastante para que 
ele o amoleça antes de trocar para a outro, para aproveitar da variação dos 
componentes do leite que mudam durante a mamada. Em uma 
amamentação posterior, deve-se ofertar primeiro a mama oferecida por 
último ou a que não foi sugada. 
 
Quanto à frequência, deve ser em livre demanda, ou seja, sempre que a criança 
quiser; é importante orientar as mães que em bebês de aleitamento materno 
exclusivo, pode ser de 8 a 12 vezes, não significando pouco leite ou que ele seja 
“fraco”, para prevenir a iniciação precoce de alimentação complementar, seja com 
outros tipos de leite ou com alimentos sólidos ou pastosos. (MINISTÉRIO DA 
SAÚDE, 2015) 
O cuidado com aleitamento materno envolve, sem sombras de dúvidas a saúde 
da mulher, já que é um período exaustivo, físico e mentalmente, assim a 
alimentação, hidratação e descanso devem ser adequados; tal aspecto demonstra a 
importância de uma rede de apoio, a qual pode ser composta de familiares, amigos, 
colegas de trabalho e profissionais da saúde, assim estes podem dividir afazeres, 
ajudar com orientações e com cuidados (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). 
Salienta-se ainda algumas práticas prejudiciais ao aleitamento como oferecer 
mamadeira ou chupeta que podem dificultar a amamentação e até promoverem 
disfunções e doenças; fumar durante o período de lactação, tal hábito pode diminuir 
o leite, alterar o sabor e implicar fumo passível, deste modo é expressamente 
recomendado não fumar, para aquelas mães que não conseguem parar é orientado 
minimizar os riscos ao consumir o menor números de cigarros possível e nunca 
 
 
fazer isto no mesmo local que se encontra a criança (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2019). 
Há ainda o álcool, que também não se recomenda a utilização, mas caso faça se 
deve limitar o consumo a aproximadamente uma taça de vinho ou duas latas de 
cerveja por dia e evitar amamentar no prazo de duas horas após ingestão. A maioria 
dos medicamentos não trazem problemas para a amamentação, contudo é de 
primazia procurar orientação dos profissionais de saúde (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 
2019). 
 
 
2.2.9. Descrever a fisiologia do aleitamento materno. 
 
A amamentação é de suma importância para o desenvolvimento do recém 
nascido, desde o início da gestação, as mamas passam por modificações que visam 
oferecer os nutrientes necessários. Assim, a glândula mamária tem como principal 
função a lactação, que é a capacidade de produzir o alimento ideal para o seu filho, 
o leite da sua espécie. O hipotálamo, área pequena do cérebro, tem dentre suas 
funções, regular a liberação dos hormônios da adenohipófise. A sucção do bebê no 
peito estimula as terminações nervosas do mamilo e aréola enviando impulsos, via 
neuronal reflexa aferente, para o hipotálamo estimulando a hipófise anterior a 
secretar o hormônio prolactina e a hipófise posterior o hormônio ocitocina. Durante a 
gravidez, a prolactina produzida pela placenta está presente na circulação e alcança 
níveis altíssimos durante o parto, porém a sua ação na produção de leite é inibida 
pela alta concentração de esteróides sexuais como estrogênios e principalmente 
progesterona (Rolim, 2002). 
No reflexo de produção de leite, devido ao nascimento e a remoção da 
placenta, diminui rapidamente a concentração sanguínea dos hormônios citados 
acima, cessando os efeitos inibitórios. Desse modo a prolactina pode promover a 
secreção do leite pelas células lactotróficas, aumentando a secreção de colostro. 
Portanto, o controle da produção inicial de leite é endócrino,isto é,depende dos 
níveis dos hormônios que participam deste processo. Num período aproximado de 
30 minutos após o início da amamentação, há um pico de elevação na prolactina 
basal fazendo com que a mama produza leite para a próxima mamada. O estímulo 
 
 
na região mamilo alveolar percorre as fibras nervosas, alcança a medula espinhal e 
se conecta com o hipotálamo onde existem fatores estimulantes e inibidores da 
produção de prolactina (Rolim, 2002). 
A elevação da prolactina basal pode se manter por 3 a 4 horas. A 
amamentação frequente mantém os níveis sanguíneos do hormônio elevados assim 
como a redução na frequência diminui a quantidade de prolactina. Entre 24 a 48 
horas após o parto a mama se apresenta intumescida devido a migração de água e 
dilatação dos ductos e alvéolos levando ao fenômeno denominado de apojadura. A 
partir daí a regulação passa a ser feita no próprio local da produção de leite 
constituindo o controle autócrino (Rolim, 2002). 
O leite possui peptídeos (frações de proteína) supressores da produção de 
leite e, portanto, se a mama não for esvaziada há acúmulo destes peptídeos fazendo 
com que a produção seja interrompida. O volume de leite passa a depender da 
demanda e é diretamente proporcional ao número de mamadas. Se o bebê não 
sugar ao seio ou não conseguir esvaziá-lo, haverá um acúmulo de peptídeos 
supressores e também uma contra ordem à liberação de prolactina. Prolactina é 
produzida principalmente à noite o que nos faz orientar e estimular as mamadas 
noturnas, pode-se afirmar também, que ela confere à mãe sensação de relaxamento 
e sonolência (Rolim, 2002). 
Em relação ao reflexo de ejeção do leite, a estimulação tátil do mamilo pela 
sucção do mesmo pelo bebê estimula as terminações nervosas, que por via aferente 
agem a nível de hipotálamo estimulando a adenohipófise a liberar o hormônio 
ocitocina. Este é transportado por via sanguínea e vai agir nas células mioepiteliais, 
em torno dos alvéolos e ductos, fazendo-as se contraírem expulsando o leite para os 
ductos mais largos até que ele possa ser removido pelo bebê. Este mecanismo, em 
geral, ocorre em aproximadamente 1 minuto após o início da sucção mas nas 
mulheres primíparas pode levar em torno de 3 a 5 minutos (ROLIM, 2002). 
Existe uma sensibilidade aumentada principalmente do mamilo no período 
peri-parto e este fato, induzido pela sucção, vai ocasionar liberação de prolactina e 
ocitocina, daí a importância do contato do recém nascido com a mama ainda na sala 
de parto. Os sentimentos agradáveis, estímulos auditivos e visuais ajudam o reflexo 
da ocitocina, facilitando a "descida do leite" enquanto dor, stress, preocupação, 
 
 
ansiedade, cansaço inibem este reflexo mediados pela adrenalina e noradrenalina 
(ROLIM, 2002). 
Quando existe uma produção exagerada de leite, há um aumento da pressão 
intra-alveolar e um consequente bloqueio da ação da ocitocina sobre as células 
mioepiteliais, ocorrendo uma dificuldade no reflexo de ejeção. Este fato acontece por 
uma falha no mecanismo autócrino de regulação da lactação.Nestes casos se faz 
necessário esvaziar as mamas por ordenha(manual ou mecânica). A liberação de 
ocitocina também promove contração das fibras musculares do útero durante a 
amamentação, contribuindo para a involução uterina e uma recuperação mais rápida 
da mulher no puerpério. A produção do leite, portanto, depende primordialmente de 
dois controles principais como a sucção do bebê e o esvaziamento das mamas 
(ROLIM, 2002). 
Não se pode deixar de lembrar que os reflexos primitivos de alimentação 
(reflexo de busca e procura de extrusão, de sucção, de preensão reflexa ou mordida 
fásica e de deglutição) tem papel principal na alimentação no período neonatal e 
precisam ocorrer de forma integrada e sequenciada. Distúrbios nestes reflexos 
podem atrapalhar a amamentação (ROLIM, 2002). 
 
2.2.10. Discutir a forma e a necessidade de suplementação de 
Ferro, Vitamina A e Vitamina D.. 
 
O ferro é um mineral essencial para o organismo, sendo fundamental para o 
funcionamento das células e para a síntese deDNA e metabolismo energético. O 
ferro também tem uma função importante na hemoglobina que é transportar oxigênio 
para os músculos. Nesse sentido, entende – se que o ferro é de suma importância 
para a vitalidade do corpo e devido a carência desse mineral em grupos 
populacionais o Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Suplementação 
de Ferro, PNSF (SAÚDE, 2013). 
Desse modo, é disponibilizada a suplementação profilática de ferro para as 
crianças de 6 à 24 meses de vida, gestantes ao iniciarem o pré-natal até o terceiro 
mês de parto e para gestantes com ácido fólico. Isso, se dá com intuito de reduzir os 
riscos de o bebê vir a nascer com baixo peso, evitar anemia e a ferropenia, 
deficiência de ferro. Sendo assim, a suplementação profilática com sulfato ferroso é 
 
 
uma forma de combate a anemia ferropriva, a qual se dá por carência nutricional, 
parasitoses e durante a gravidez/amamentação e promoção do bem estar de 
crianças e mulheres, que são o grupo mais afetado (SAÚDE, 2013). 
Além disso, vale lembrar que a suplementação de ácido fólico deve ser 
iniciada 30 dias antes da data planejada para engravidar, atuando como um meio de 
prevenção de deficiências do tubo neural e para evitar a anemia deve ser mantida a 
gestação toda (SAÚDE, 2013). 
vitamina A 
O corpo humano não produz vitamina A, sendo necessário ser adquirida de 
uma fonte externa, alimentos, como, leite humano, fígado, gema de ovo, sendo de 
origem animal (retinol) e sua provitamina A encontrada em vegetais. As reservas de 
vitamina A no corpo ficam armazenadas no fígado e é utilizada de acordo com a 
necessidade. Uma vez que essa vitamina é oriunda de fontes exógenas pode haver 
uma carência nutricional caso não seja consumido alimentos ricos deste nutriente, 
podendo se manifestar como uma deficiência subclínica ou deficiência clínica. 
Sendo assim, a deficiência de vitamina A (DVA) clínica é caracterizada por 
problemas no sistema visual, a qual afeta as estruturas oculares como retina, 
conjuntiva e córnea, tendo, como consequência, a diminuição da sensibilidade à luz 
até cegueira parcial ou total. A primeira manifestação pode ser a cegueira noturna, 
ou seja, dificuldade de enxergar em locais com baixa luminosidade. Já a DVA 
subclínica é definida como uma condição de baixa concentração dessas vitaminas, o 
que contribui para a ocorrência de agravos à saúde, como diarreia e morbidades 
respiratórias (SAÚDE, 2013). 
Nesse sentido, é notável que alguns grupos populacionais necessitam de 
maiores cuidados e são mais vulneráveis à deficiência de vitamina A, sendo 
mulheres em fase de amamentação e crianças que começam a receber outro tipo de 
alimento além do leite materno (SAÚDE, 2013). 
Por meio do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A é feito um 
ato preventivo em que é distribuída pelo Ministério da Saúde uma megadose de 
vitamina A em dosagens de 100.000 UI e de 200.000 UI, acondicionadas em 
frascos, contendo, cada um, 50 cápsulas gelatinosas moles. As cápsulas 
apresentam cores diferentes, de acordo com a concentração de vitamina A e são 
distribuídas de forma gratuita em unidades básicas de saúde (UBS). Essa megadose 
 
 
é destinada principalmente para crianças de 6 a 59 meses de vida e mulheres no 
pós parto, uma vez que a alimentação se torna deficiente (SAÚDE, 2013). 
A vitamina D no corpo humano está relacionada à saúde dos ossos, regula o 
sistema imunológico, cardiovascular, músculos, metabolismo, insulina e está ligada 
ao crescimento. É recomendado pelo Ministério da Saúde que todos os cidadãos 
tomem sol diariamente e por um período não tão longo, uma vez que este é uma 
fonte de vitamina D. Além disso a Organização Mundial da saúde (OMS) possui 
recomendações para a suplementação de vitamina D no período pré-natal, sendo 
indicada para que as gestantes tenham suporte nutricional e tenham um período 
gestacional saudável e de baixo risco. Em casos de suspeita de deficiência de 
vitamina D o uso de suplementos é recomendado, contendo 200 unidades 
internacionais (UI) ou 5 miligramas de vitamina D por dia (SUPLEMENTAÇÃO DE 
NUTRIENTES, 2019). 
 
2.2.11. Reconhecer a importância da realização da puericultura 
para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento 
infantil. 
 
A puericultura é um dos principais meios de consulta que fornece dados 
relevantes ao desenvolvimento humano que se inicia na vida uterina e envolve 
crescimento físico, a maturação neurológica e a construção de habilidades 
relacionadas ao comportamento. Diante disso, é possível perceber o quanto é 
importante um acompanhamento médico, visto que o desenvolvimento humano é 
dinâmico, ou seja, envolve mudanças relacionadas ao aspecto biológico e 
psicológico, envolvendo assim o desenvolvimento neuropsicomotor que progride no 
sentido céfalo-caudal. Por isso, é importante um acompanhamento infantil, cuja 
finalidade é observar se o desempenho da criança está normal (ZEPPONE; 
VOLPON; CIAMPO, 2012). 
Portanto, o Ministério da Saúde (2014), preconiza a consulta infantil, desde o 
seu nascimento até os seis anos de idade, no qual fornece um atendimento integral 
de promoção e prevenção de saúde, fornecendo a caderneta da criança, essa que 
se registra o desenvolvimento em questão de peso, altura, desenvolvimento 
neuropsicomotor, imunizações e valores de perdas ou ganhos nutricionais. Assim, 
 
 
se torna possível detectar de maneira precoce alguma patologia relacionada ao 
desenvolvimento infantil e posteriormente fornecer o tratamento adequado a cada 
individualidade da criança. Vale ressaltar, que a puericultura analisa também a 
questão social que o público infantil está envolvido, visto que isso afeta muito no seu 
desenvolvimento adequado, como exemplo a criança que tem uma boa alimentação, 
dificilmente irá apresentar falhas em seu desenvolvimento motor e comportamental 
(ZEPPONE; VOLPON; CIAMPO, 2012). 
O acompanhamento da puericultura se divide em algumas fases, essas que 
se divide em mensal até os 6 meses de vida, trimestral do 6 ao 12 meses de vida, 
semestral do 12 ao 24 meses de vida e anual que se inicia no 3 mês de vida da 
criança. Assim se procedem às consultas infantis, abordando sempre uma 
anamnese bem feita, com palpações, ausculta, percussões, exame de 
desenvolvimento neuropsicomotor, exame físico de cabeça e pescoço, se 
necessário análises laboratoriais, averiguações das imunizações, reflexo da marcha, 
da colocação das pernas, do tônico cervical e outros. Além disso, a avaliação da 
puericultura fornece informações no que diz respeito ao aleitamento materno, que é 
exclusivo até os seis meses de idade, ressaltando que isso se aplica as mães que 
podem fornecer o aleitamento. Portanto, é evidente o quanto a criança desde o seu 
nascimento necessita de um acompanhamento minucioso, com a intenção de 
diagnosticar e tratar possíveis patologias que podem vir a acometer a criança 
durante o seu desenvolvimento (ZEPPONE; VOLPON; CIAMPO, 2012). 
 
2.2.12. Descrever a fisiopatologia da degeneração gordurosa 
 
A degeneração gordurosa também pode ser denominada esteatose, é 
causada pelo acumulo de gordura no interior do citoplasma de algumas células que 
normalmente não possui gordura em seu interior. É muito comum em células do 
fígado, no miocárdio, no epitélio tubular renal e, algumas vezes, no pâncreas e nos 
músculos esqueléticos (BRASILEIRO FILHO, 2016). 
As causas mais comuns que levam o aparecimento do quadro de esteatose 
são: agentes tóxicos, hipóxia, etilismo, obesidade, desnutrição proteico-energética e 
distúrbios metabólicos (BRASILEIRO FILHO, 2016). 
 
 
Em estado sadio, os hepatócitos capturam ácidos graxos e triglicerídeos que 
estão na circulação para usá-los de diversas formas. Os ácidos graxos são muito 
importantes para produzir colesterol e alguns ésteres; produzir lipídeos complexos 
ou glicerídeos; tem capacidade de gerar energia por meio da β-oxidaçãoaté acetil-
CoA e consequentemente formar corpos cetônicos. É importante destacar, que os 
glicerídeos são fundamentais, pois têm a capacidade de se conjugarem com 
apoproteínas para gerar lipoproteínas, que serão, posteriormente, excretadas por 
intermédio do transporte intracitoplasmático de vesículas (microtúbulos e 
microfilamentos) (BRASILEIRO FILHO, 2016). 
A esteatose pode ser causada por agentes lesivos que causam um aumento 
na quantidade ácidos graxos por muita ingestão desses ou pelo aumento da lipólise; 
ocorre um excesso de acetil-CoA (por problemas na sua oxidação no ciclo de Krebs) 
que influencia na maior produção de ácidos graxos; há menor disponibilidade de 
ATP, o que leva ao menor uso de triglicerídeos ou ácidos graxos que formam 
lipídeos complexos; também há carência de apoproteínas o que consequentemente, 
leva a menor produção de lipoproteínas; e por último, causa problemas nas 
vesículas que transportam as lipoproteínas para serem excretadas (BRASILEIRO 
FILHO, 2016). 
A esteatose por consumo exacerbado de etanol é a causa mais comum, esse 
etanol é sintetizado principalmente pelo fígado através de vias: 
1) via do sistema microssomal que participam o citocromo P-450 e o CYP2E1; 
2) via da alcooldesidrogenase (ADH) que gera o NADH; 
3) via da catalase em peroxissomos. 
 
Todas essas vias citadas produzem como produto final o acetilaldeído que é 
transformado em ácido acético e acetil-CoA através da aldeído-desidrogenase 
(ALDH). Dessa forma, ocorre a esteatose por etilismo por alguns fatores como: a 
diminuição de NAD que é importante na oxidação de lipídeos, então leva a um 
acúmulo de gordura nos hepatócitos; o aumento da acetil-CoA que produz ácidos 
graxos que se juntam com aqueles advindos da circulação, resultando em excesso 
de triglicerídeos; e por último, problemas nas vesículas que transportam 
lipoproteínas causadas pelo acetaldeído e radicais livres que metaboliza etanol 
(BRASILEIRO FILHO, 2016). 
 
 
A esteatose pode ser causada pela hipóxia (anemia, insuficiência respiratória 
e cardíaca) pois, como há menos moléculas de O2 no ciclo de Krebs, leva menor 
produção de ATP. Assim, acontece aumento na acetil-CoA, consequentemente, 
aumentando a produção de ácido graxo acumulando então nas células. Há também, 
muito α-glicerofosfato (advindo da glicólise por ter pouco ATP) que se junta com o 
ácido graxo e forma o triglicerídeo. O pouco ATP atrapalha na formação de lipídeos 
complexos e acumula ácido graxo e triglicerídeos (BRASILEIRO FILHO, 2016). 
A desnutrição proteico-energética pode levar ao quadro de esteatose porque 
a baixa proteína causa menor produção de fosfolipídeos por haver um déficit de 
produtos como os dos fatores lipotrópicos, e também a menor produção de 
apoproteínas que está ligada na formação de lipoproteínas e excreção de 
triglicerídeos. Nesse interim, a pouca ingesta de calorias leva a mobilidade de 
lipídeos do tecido adiposo causando assim o acúmulo de ácido graxo no fígado 
(BRASILEIRO FILHO, 2016). 
Por fim, agentes tóxicos como o CCL4, atacam o reticulo endoplasmático 
rugoso diminuindo a produção de proteínas que causam risco de desenvolver 
esteatose, por consequência da redução da síntese de lipoproteínas (BRASILEIRO 
FILHO, 2016). 
 
2.2.13. Compreender as alterações laboratoriais comum no quadro 
de desnutrição e comprometimento da imunidade. 
O diagnóstico de desnutrição é feito a partir da história clínica da criança, bem 
como pelo seu exame clínico e determinação do estado nutricional. A avaliação e 
cuidado no acompanhamento clínico da criança é o guia mais importante para o 
diagnóstico e para definir e monitorizar o tratamento da criança. A clínica da criança 
é soberana em todos os momentos do tratamento, inclusive nas situações de 
impossibilidade de realização ou de dificuldades de interpretações de exames 
laboratoriais. Onde os recursos permitirem, exames laboratoriais podem ser feitos 
para ajudar no tratamento. No entanto, é importante lembrar que, no caso da criança 
desnutrida grave, a interpretação dos resultados dos exames deve ser cuidadosa, 
uma vez que os mesmos podem ser alterados pela própria desnutrição, confundindo 
os trabalhadores de saúde menos experientes (KLIEGMAN,, 2013). 
 
 
As alterações bioquímicas e metabólicas são semelhantes nas crianças com 
marasmo, Kwashiorkor e Kwashiorkor-marasmático. Devido à gravidade e 
complexidade das alterações metabólicas, os exames laboratoriais podem ser de 
difícil interpretação ou até mesmo confusos. 
• A proteína sérica total no Kwashiorkor está diminuída devido à baixa de 
albumina, em consequência à alteração da sua síntese hepática, enquanto no 
marasmo é normal. 
• Os aminoácidos essenciais podem estar baixos e os não essenciais, normais 
ou altos, sobretudo no Kwashiorkor. 
• A imunoglobulina G sérica pode estar alta em decorrência de infecções. 
• A proteína captadora de retinol pode estar baixa. É frequente que a 
hemoglobina e o hematócrito estejam baixos. 
• As concentrações de creatinina e hidroxiprolina urinária são baixas, 
principalmente nos pacientes muito emagrecidos. 
• Tanto no marasmo como no kwashiorkor, a imunidade mediada por célula é 
prejudicada, aumentando a susceptibilidade a infecções. Infecções 
bacterianas (p. ex., pneumonia, gastroenterite, otite média, infecções do 
trato urinário, sepse) são comuns. Infecções resultam na libertação de 
citocinas, que causam anorexia, pioram a perda de massa muscular e 
provocam diminuição acentuada nos níveis de albumina sérica. 
• Nas formas graves da DPE, gordura corporal e, eventualmente, o tecido 
visceral são perdidos, a imunidade é prejudicada, e a função dos órgãos 
desacelera, às vezes resultando em insuficiência de múltiplos órgãos. 
 
O Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Nacional de Suplementação 
de Ferro, que se destina à suplementação preventiva de todas as crianças de 6 a 24 
meses com sulfato ferroso. Assim, todas as crianças brasileiras devem receber 
suplementação com ferro, em doses profiláticas, para a prevenção da anemia. 
Assim, crianças de 6 a 24 meses devem consumir 1 mg de ferro (sulfato 33 ferroso) 
elementar/Kg de peso diariamente até completar 24 meses. As reservas de ferro da 
criança que recebe com exclusividade o leite materno, nos seis primeiros meses de 
idade, atendem às necessidades fisiológicas, não necessitando de qualquer forma 
de complementação nem de introdução de alimentos sólidos. Entre os quatro e seis 
 
 
meses de idade, ocorre gradualmente o esgotamento das reservas de ferro, e a 
alimentação passa a ter papel predominante no atendimento às necessidades desse 
nutriente (MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL, 2017). 
É necessário que o consumo de ferro seja adequado à demanda requerida 
para essa fase etária. O ferro apresenta-se nos alimentos sob duas formas: heme e 
não heme. 
• O ferro heme, presente na hemoglobina e mioglobina das carnes e vísceras, 
tem maior biodisponibilidade, não estando exposto a fatores inibidores. As 
carnes apresentam cerca de 2,8mg de ferro por 100g do alimento, sendo 
absorvidos em torno de 20% a 30% desse nutriente. 
• O ferro não heme, contido no ovo, cereais, leguminosas (ex. feijão) e 
hortaliças (ex. beterraba), ao contrário do ferro animal, é absorvido de 2% a 
10% pelo organismo. Ele pode ter suas taxas de absorção aumentadas pela 
presença de agentes facilitadores da sua absorção, ou agentes que diminuem 
sua absorção. Três potentes facilitadores da absorção do ferro não heme são 
as carnes, o ácido ascórbico – vitamina C e a vitamina A, contribuindo para 
diminuir a prevalência de anemia. Fitatos, taninos, cálcio e fosfatos, por outro 
lado, possuem efeito inibidor, diminuindo a sua absorção. 
 
2.2.14. Reconhecer a aplicação dos programas de vigilância 
nutricional do ministério da saúde (SISVAN). 
 
A atuação do SISVAN compreende a descrição contínua e a predição de 
tendênciasdas condições de alimentação e nutrição da população, bem como de 
seus fatores determinantes. Isto pois, inclui a avaliação antropométrica (medidas 
corporais) e do consumo alimentar. (SISVAN,2017) 
No âmbito da rede de serviços, o SISVAN deve se incorporar às rotinas de 
atendimento monitorando o estado nutricional de cada usuário, visando a detecção 
da situação de risco e a prescrição de ações que possibilitem a prevenção de seus 
efeitos e a garantia da reversão ao quadro de normalidade. (SAÚDE, 2015) 
Além disso, são enfatizadas a coleta e a análise de dados macroeconômicos 
e sociais indicativos da situação alimentar e, por conseguinte, de riscos difusos ou 
localizados de insegurança. (SISVAN,2017) 
 
 
Tem como objetivos: 
- Descrever o estado nutricional da população com particular referência 
a subgrupos que são identificados como estando sob risco, permitindo 
o conhecimento do problema nutricional; 
- Prover informação que irá contribuir para a análise das causas e 
fatores associados possibilitando uma seleção de medidas preventivas 
e/ou educativas que poderão ser ou não nutricionais; 
- Permitir predições a serem feitas com base na consolidação e análise 
dos dados a fim de indicar a evolução provável dos problemas 
nutricionais; 
- Acompanhar e monitorar o estado nutricional da população atendida 
em Unidades Básica de Saúde e/ou Programa Saúde da Família; 
- Monitorar programas e políticas públicas no contexto da alimentação e 
nutrição, e avaliar sua efetividade. 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2015) 
 
As três áreas temáticas propostas inicialmente pelo SISVAN (2017), no Brasil, 
foram: 
• Estado nutricional / Carências específicas 
• Consumo alimentar 
• Desempenho e qualidade do serviço 
Estas áreas temáticas tem como objetivos básicos a disponibilização de 
informações para o planejamento de ações para prevenção e controle dos distúrbios 
nutricionais da população. (SISVAN, 2017). 
3. CONCLUSÃO 
 
Em virtude do exposto, é claro que a primeira infância é um dos estágios mais 
importantes do desenvolvimento de uma criança. É neste período que elas 
começam a entender o mundo a sua volta e começam a reagir a estímulos além das 
necessidades básicas. 
Além disso, ficou evidente a importância do aleitamento materno, tanto para a 
nutrição da criança quanto para o seu desenvolvimento neuropsicomotor, uma vez 
 
 
que os vínculos criados na primeira infância são fundamentais para a formação do 
futuro adulto e da maneira com que ele interage com o mundo. 
 
 
 
 
 
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