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Trabalho - 2 Período EF

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11
Sistema de Ensino SEMIPresencial Conectado
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
xxxxxxxx
Estágios da Aprendizagem Motora e Iniciação Esportiva no Voleibol
Divinópolis / MG
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	6
CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O processo de aprendizagem de habilidades motoras é caracterizado por atravessar estágios, onde fatores tais como quantidade e qualidade de erros cometidos, consistência de desempenho, automatização dos componentes da habilidade e capacidade de detectar e corrigir os próprios erros, se alteram desde o estágio cognitivo até o estágio autônomo de aprendizagem. Como as características comportamentais se alteram, o estágio em que “o aprendiz se encontra pode ser inferido pela observação de suas respostas motoras, informação muito útil não apenas para avaliação do desempenho dos alunos, mas também para a regulação de importantes variáveis de ensino, tais como instrução, complexidade das tarefas e conhecimento de resultados. Através dessa perspectiva, o processo ensino aprendizagem é entendido como um fenômeno em que a informação é transmitida na forma de circuito fechado, onde estabelece –se um fluxo bi-direcional de informação, tanto do professor para o aluno como do aluno para o professor. Assim, o ensino não deveria mais ser considerado como a aplicação de conteúdos e estratégias rigidamente pré-programadas, mas sim a utilização desses elementos de ensino de forma flexível, em que os ajustes são feitos com base na monitorização do desempenho motor dos alunos.
O aprendizado dos fundamentos e de todos os aspectos que envolvem a formação de um jogador de voleibol deve partir das ações motoras e fundamentos considerados mais fáceis para os mais difíceis. A sequência pedagógica adotada pelo professor deve contemplar os alunos com atividades primeiramente de execução e entendimento simples, para após o aprendizado destas criar situações mais complexas. O professor deve atentar ainda para o respeito ao grau de desenvolvimento do aluno, respeitando o estágio de aprendizado que o mesmo se encontra. De acordo com a Federação Internacional de Voleibol os fundamentos do jogo são: saque, recepção, levantamento, ataque, bloqueio e defesa. Todos os outros recursos e ações empregados em um jogo de voleibol são considerados elementos, que dão suporte a realização dos fundamentos que são: a posição básica, o toque por cima, a manchete, o ataque (cortada e largada), o bloqueio, os rolamentos e os mergulhos.
Cada um destes fundamentos aparece de forma isolada, porém em conjunto sintetizam o que acontece em um jogo de voleibol. O praticante de voleibol vai utilizar estes fundamentos por toda a sua vida esportiva. Portanto, para o ensino dos fundamentos devemos trabalhar com toda a calma e critério, não podendo haver atropelos e queima de etapas. As habilidades mal aprendidas e os vícios decorrentes desta aprendizagem proporcionam um rendimento ineficaz. O aprendizado da técnica das ações de jogo pode ser realizado através dos métodos analítico ou global. O método analítico consiste em dividir o fundamento em partes e treinar cada parte separadamente, de forma que a complexidade das ações seja amenizada, tornando os erros mais fáceis de serem corrigidos. Já o método global o fundamento é trabalhado como um todo, economizando tempo e treinando ações mais similares as encontradas em jogo. Existem dois modelos que são mais utilizados:
Método dinâmico paralelo: Entende que os fundamentos devem ser aprendidos na sequência que aparecem no jogo. Tem como principal dificuldade a necessidade de associação entre as ações de jogo. Nesta proposta, os alunos aprendem o saque, posteriormente a recepção, o levantamento, ataque, bloqueio e por fim a defesa. Os críticos desse modelo apontam para uma dificuldade no encadeamento das ações, que se torna fundamental para o sucesso na aprendizagem através desse método (BIZZOCHI, 2004).
Método progressivo associativo: Preconiza que os fundamentos sejam agrupados em função da postura do corpo adequada para a sua realização. Divide as partes do jogo em grupos: grupo 1: posição de expectativa, deslocamento, toque, manchete, saque por baixo; Grupo 2: Ataque, bloqueio, saque por cima; Grupo 3: defesa, rolamentos, mergulho e recepção. Essa sequência permite a aplicação e o agrupamento dos fundamentos de mecânica semelhantes. Essa proposta caracteriza-se ainda pelo fato de que cada habilidade deve ser aprendida e executada a contento, para somente depois passar para o aprendizado da habilidade seguinte (BOJIKIAN, 2003).
Ambas as metodologias são utilizadas por um amplo número de profissionais e parecem oferecer bons resultados. Não cabe aqui discutir qual seria a melhor delas. Provavelmente, a melhor alternativa varia de acordo com as características do professor e do grupo de alunos, com o professor devendo optar por aquela que ele consiga trabalhar melhor.
A estruturação do processo pedagógico de ensino normalmente é dividida em fases. Uma proposta dessa divisão seria 1º apresentação da habilidade, 2° importância do aprendizado e aplicabilidade no jogo, 3º sequência pedagógica, 4º exercícios educativos, 5º exercícios formativos, 6º automatização e 7º aplicação. Em relação às estratégias do tipo de intervenção prática a ser adotada, temos como divisão prática concentrada e a prática intercalada. 
Deve-se pensar em atividades de aquecimento com movimentações semelhantes às do voleibol. Através destas, pode-se desenvolver algumas capacidades importantes para os alunos, além de promover brincadeiras direta ou indiretamente relacionadas ao voleibol. Quando na aula estiver previsto o aprendizado de uma nova ação de jogo, esta deve ser realizada logo no início da parte principal da aula, pois os alunos estarão descansados, tendo uma maior concentração e atenção para a precisão requerida pela habilidade. Estas estratégias otimizam o tempo disponível para as sessões de treinamento, sem desgastar excessivamente o aluno.
O tempo total da atividade e a quantidade de sessões semanais de treinamento são outros aspectos que devem ser controlados pelo profissional. Atividades extenuantes favorecem o aparecimento da fadiga. Em situações fatigantes o aprendizado não ocorrerá de forma adequada, havendo desperdício de tempo e a possibilidade de uma fuga do aluno das sessões de treinamento. Lembrando que todo o tipo de atividade deve ser adequado à realidade dos alunos, uma proposta de divisão do processo de aprendizagem pode ser feita em função da idade, mas sempre avaliando o nível de desenvolvimento dos alunos. As faixas etárias são apenas referências e não determinações fechadas uma vez que as idades biológicas e cronológicas podem variar.
DESENVOLVIMENTO
Situação Problema 1: O professor Amadeu iniciou o ensino do Voleibol pelos fundamentos básicos. Em suas aulas iniciais ele enfatizou três fundamentos principais: toque, manchete e saque. Ao ensinar estas habilidades motoras, muitos erros são cometidos inicialmente. Tais erros podem ser melhores compreendidos e corrigidos pelos professores a partir de conhecimentos sobre os estágios de aprendizagem motora. Diante disso, elabore um texto seguindo os itens abaixo:
1- Selecione uma habilidade relacionada ao Voleibol (Escolha uma: Toque, manchete, saque) e descreva a execução dessa habilidade.
	Manchete é uma forma de tocar a bola com o antebraço. Para realizar essa ação, o jogador acerta a bola de baixo para cima, com os braços estendidos, as mãos unidas e as pernas flexionadas. É uma técnica utilizada para a realização de uma recepção, de um levantamento e também para defender bolas baixas. A manchete é um movimento de defesa e é a principal ação realizada pelo jogador líbero.
2- O professor Amadeo identificou que um aluno se encontra no estágio INICIAL da aprendizagem (cognitivo) dessa habilidade descrita anteriormente. Diante disso, descreva as características presentes neste estágio de acordo com a habilidade motora selecionada acima,e descreva cinco (5) atividades práticas que o professor Amadeo poderia utilizar com esse aluno para que ele progrida para o próximo estágio de aprendizagem.
O aluno está realizando os movimentos com erros claros aos olhos do professor, porém o mesmo não consegue visualiza-los e consequentemente também não consegue corrigi-los. Para ajudar a melhorar o desempenho do aluno o professor Amadeo poderá realizar as seguintes práticas: 
Atividade 1: O aluno sairá da posição fundamental e irá segurar na posição correta da manchete uma bola lançada pelo professor.
Atividade 2: Em duplas, o aluno lançará a bola para cima com as duas mãos e efetuará uma manchete em direção ao colega, que repetirá o procedimento.
Atividade 3: O professor arremessa bolas menores como de tênis por exemplo, e o aluno deve agarra-la no ar com os braços estendidos à altura dos joelhos.
Atividade 4: O aluno arremessa a bola para cima e deixa ela quicar uma vez no chão , em seguida executa uma manchete.
Atividade 5: O aluno executará manchetes contra a parede, sem deixar a bola cair e sem parar, com uma altura de aproximadamente dois metros.
Situação Problema 2: Márcio Alexandre ingressou no penúltimo semestre da graduação, e iniciou seus estágios com enfoque no desenvolvimento de atividades voltadas à psicomotricidade e à aprendizagem motora. Como seu interesse profissional é trabalhar com a iniciação esportiva em voleibol com crianças, Márcio Alexandre percebeu a necessidade da realização de um trabalho específico de preparação das capacidades físicas para a base do esporte com essa faixa etária. Assim, Márcio Alexandre decidiu pesquisar mais sobre essas capacidades. A partir dessa situação, siga as recomendações abaixo:
1. Escolha uma das capacidades física abaixo e ajude Marcio Alexandre na sua pesquisa, descrevendo o seu significado, características e importância para prática do voleibol:
 Coordenação motora 
 Organização espaço temporal
Organização espaço temporal é a capacidade que o indivíduo tem de situar-se e orientar-se em relação aos objetos, às pessoas e ao seu próprio corpo em um determinado espaço. É saber localizar o que está à direita ou à esquerda; à frente ou atrás; acima ou abaixo de si, ou ainda, um objeto em relação a outro. É ter noção de longe, perto, alto, baixo, longo, curto. (ASSUNÇÃO; COELHO,1997, p.91-96).
A estruturação espaço-temporal é fundamental para que a criança tenha êxito na prática de esportes. Para que isto ocorra (aproximadamente entre os 7 a 8 anos), a criança deve dominar sem dificuldades os problemas de orientação. É fundamental que o esquema corporal esteja sedimentado, pois, a partir do conhecimento de si mesmo, aprende-se o espaço onde se vive. A organização espacial requer um sistema de organização do movimento dentro de coordenadas vertical e horizontal, não só em relação ao próprio corpo, mas também em relação ao espaço e posição de objetos. Ela obedece algumas etapas para sua estruturação que são conhecer noções, orientação espacial, compreensão das relações espaciais, ordem e sucessão, duração de intervalos, renovação cíclica e ritmo.
	A noção de espaço-temporal é fator importante para a prática de voleibol, pois determina o que se chama de timing antecipatório, isto é, a coordenação precisa de uma ação externa para uma resposta motora satisfatória, fazendo com que o corpo responda e atenda a uma exigência externa. Na verdade, essa complexidade de dominar o fator espaço-temporal só é possível com a construção de um espaço sensório-motor em conjunto aos progressos da percepção e da motricidade, ambas características da aprendizagem (PIAGET; INHELDER, 1993).
2. Desenvolva cinco (5) atividades práticas que contemplem a capacidade física escolhida acima dentro do contexto da modalidade de voleibol (ex: trabalhar exercícios de coordenação motora utilizando os aspectos do voleibol, bolas, quadra, rede e outros materiais).
	Atividade 1: Manter a área livre. Deve-se formar dois grupos, solicitar aos grupos que se posicionem, cada um em uma área de jogo, separados pela rede. Cada participante de posse de um balão, deverá enchê-lo. Com o início da música, todos os participantes deverão passar o balão para o campo adversário, devolvendo os que passarem para o seu campo. A cada interrupção da música o professor efetuará a contagem. No momento da interrupção o grupo que tiver menos balões em seu campo marca ponto. O professor deverá ir construindo as regras junto com os alunos, no momento em que forem ocorrendo as infrações.
 
Atividade 2: Mina. Deve-se formar dois grupos que ocuparão a área de jogo, sendo cada lado dividido em quatro partes, numerando-as da seguinte forma: zona de ataque números três e quatro, e zona de defesa, números um e dois. O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a pontuação realizada a partir da queda da bola nas zonas numeradas. Exemplo: a bola tocando o solo na zona de ataque três, vale três pontos. O grupo deverá definir um número de pontos para a partida ser vencida, possibilitando as equipes a opção de ataques em determinadas zonas e dificultando o fechamento da partida pela necessidade de se atingir um número exato a partir dos pontos. O grupo poderá, junto com o professor, acrescentar regras como: a equipe que ultrapassar o número preestabelecido perderá dez pontos. A equipe poderá ir somando os pontos de acordo com o recebimento da bola. Exemplo: o participante recebe a bola na zona de número quatro, passa a bola para o participante da zona de número três, nisso todos deverão gritar a soma desses números, no caso, sete. E assim sucessivamente. Ganha o ponto que conseguir fazer mais “pontos”.
Atividade 3: Basquetevôlei. Deve-se formar dois grupos, o jogo terá início com a bola ao alto. A equipe de posse de bola, trocará passes, usando somente os fundamentos do voleibol (toque, manchete, levantamentos, saques, cortadas), tentando como objetivo fazer cestas.
Atividade 4: Vôlei guiado. Deve-se formar dois grupos, estes formarão quartetos, sendo que dois participantes terão os olhos vendados. Cada quarteto com um pedaço de tecido. Os participantes de olhos vendados deverão estar em pontas opostas do tecido. O jogo seguirá a dinâmica do voleibol, sendo a bola lançada com o tecido. A bola poderá dar um toque no chão. Juntos, professores e participantes poderão incluir critérios para a dinâmica em dupla com os olhos vendados de um participante, para outras modalidades.
Atividade 5: Voleibol com rede móvel. Deve-se formar dois grupos, solicitar dois participantes, para, de posse do elástico, dinamizárem a rede móvel, os grupos deverão sempre ocupar lados opostos do elástico, independente do espaço de campo de jogo. Usar a dinâmica do jogo de voleibol, com os participantes trocando passes para o envio da bola para o campo adversário. A rede irá mover-se nas diversas direções da área de jogo, variando de tamanho e possibilitando grandes e minúsculas áreas de jogo para as equipes. Os participantes deverão ocupar sempre a extensão da área de jogo e o prolongamento do campo. O professor poderá possibilitar a inclusão e retirada de regras por parte dos participantes. 
CONCLUSÃO
Como vimos neste estudo, a iniciação esportiva voltada para voleibol tem seus fundamentos e técnicas estruturada no processo pedagógico de ensino. Na Sp1 vimos que aluno passam pelos estágios associativo e cognitivo até chegar ao autônomo. A organização espaço temporal da criança é muito importante na prática do esporte. Com isso concluímos que cada aprendizado interligado é necessário para dominar a pratica do esporte, seja voleibol ou outro que criança possa praticar.
REFERÊNCIAS

Outros materiais