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Georgia Andressa De Carvalho e Lima Santos T5-A A expulsão do feto depende das contrações uterinas. DESPOLARIZAÇÃO PROGRESSIVA o Potencial de membrana: existe em toda fibra muscular. o Na+ e K+ o Ca ++: causa contração. o Papel dos hormônios: adrenalina, noradrenalina, estrógeno e progesterona. INFLUÊNCIA HORMONAL NA DESPOLARIZAÇÃO. Despolarização à contração. Acontece principalmente pela ocitocina endógena. MUSCULATURA UTERINA o Músculo miometrial como sincício: considere-se todo o útero como uma única célula, pela comunicação entre elas. o Miofibrilas e “gap junction”: nesses canais que vão atuar os potenciais de membrana à despolarização. o Distribuição anatômica: fibras cruzadas no corpo e paralelas no segmento inferior. o Colo uterino: fibras musculares e colágenas (60%). ÚTERO - ESQUEMA DA MUSCULATURA Toda a pressão é transmitida do segmento inferior ao colo uterino. Ele dilata devido a disposição das fibras. Transmissão de força para o colo. Cesária segmentar: as fibras são paralelas, você não corta as fibras, apenas divulsiona. Força resultante de cima para baixo, de forma reta, que atua sobre o feto, empurrando-o em direção a vagina. É o que faz com que o colo dilate efetivamente (contrações). MÉTODOS DE MEDIDA DAS CONTRAÇÕES MEDIDAS INTERNAS o Eletrodo miometrial o Pressão amniótica: capta pressão hidrostática. o Pressão abdominal: gestante tem vontade de evacuar. MEDIDAS EXTERNAS o Pressão mecânica o Força mecânica: da contração CONTRAÇÃO COMO RESULTANTE A contração acontece em tempos diferentes. A resultante de todas as forças é registrada. MONITOR FETAL Faz o registro das contrações. Pressão mecânica sobre o diafragma, realizada através da contração à gera o desenho. RESULTADOS E CONCLUSÕES o Reconhecimento do marca passo o Forças resultantes ou trabalho efetuado O TRÍPLICE GRADIENTE DESCENDENTE: a) Propagação: contração se propaga de cima pra baixo. b) Duração: não é igual. Tem um momento em que todas as fibras estão totalmente contraídas, mesmo umas fibras começando antes e outras depois. c) Intensidade Se não houver esses três, o trabalho de parto não progride. A partir da 5, vai descontraindo de forma global. CONTRATILIDADE NORMAL Tono: o menor valor entre duas contrações. Estado de semi- relaxamento. o 8-12 mmHg Frequência: número de contrações em 10 minutos o 4-6 contrações em 10 minutos Intensidade: elevação da pressão acima do tono o 40-80 mmHg. Pode classificar em fraca, moderada, normal. Atividade uterina: intensidade X frequência – unidades montevideo Trabalho uterino: somatória das contrações no parto Duração: 1-1,5 minuto. CONTRATILIDADE ANORMAL Hipoatividade: valores menores que o normal o Bradissistolia – frequência < 4 contrações em 10 minutos. o Hipossistioloia – intensidade < 20 mmHg. Hiperatividade o Taquissistolia – frequência elevada > 6 o Hiperssistolia – intensidade > 80 mmHg Hipotonia: tônus < 8 mmHg Hipertonia > 12 mmHg o Taquissistolia. o Sobredistensão uterina: polidrâmnio. o Incoordenação uterina: inversão do gradiente de contração, por ex. a contração não é coordenada. o Autêntica. Incoordenação do 1º grau o Existência de 2 marca passos. Atividade irregular. Incoordenação de 2º grau o Vários marca passos. Associa-se a hipertonia. Incoordenação de 3º grau o Inversão do gradiente. Contrai debaixo para cima. Forca que faz com que o colo permaneça fechado. Distócia dinâmica: incoordenação de 1º grau. Fibras colágenas prejudicam a contração. Muito comum em pacientes multíparas. ATUAM SOBRE AS CONTRAÇÕES ESTIMULAM AS CONTRAÇÕES o Estrógenos: o principal aqui é o estriol. Há queda do estriol, inicia desequilíbrio e a mulher entra em trabalho de parto. o Ocitocina: produzida na hipófise posterior. Aumenta progressivamente. Estimula diretamente o tríplice gradiente descendente. Regulariza as contrações. O aumento desse hormônio faz com que o parto progrida. o Prostaglandinas: Contrações em bloco. Não reproduz o tríplice gradiente. o Estímulo mecânico: qualquer estímulo manual pode causar contração. Faz com que ocorra liberação de prostaglandinas. Manual (toque), sonda endovaginal. o Noradrenalina o Íons Ca++: desperta o aumento a contração. INIBEM AS CONTRAÇÕES o Progesterona: no início da gravidez pode-se usar a progesterona para inibir trabalho de parto. o Drogas adrenérgicas o Álcool o Inibina o Bloqueadores canais Ca++ CLÍNICA DA CONTRAÇÃO o A pressão que o feto sofre no trabalho de parto no período expulsivo. o Começa a sentir dor em 20-30 mmHg. o Vontade de evacuar pela pressão. CONTRAÇÕES NO PARTO o Dilatação do colo o Progressão e expulsão do feto o Expulsão da placenta Contrações de Braxton- Hicks após 28 semanas: são indolores. Duram bastante e de fraca intensidade e baixa frequência. Contrações do puerpério até expulsão da placenta Músculos abdominais o Elevam até 120 mmHg a intensidade das contrações. DILATAÇÃO DO COLO É diferente na multípara e primigesta. o Primigesta: afina ara depois dilatar o Multípara: dilata e afina ao mesmo tempo REFLEXO DE FERGUSON Cabeça do feto apoiada no colo desperta o reflexo medular, que vai para hipófise e vai liberar ocitocina à atua sobre o útero aumentando a contratilidade. Faz com que o parto se regularize. É uma função da ocitocina.
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