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Estrutura de ação detalhada 1) Aumentar a urgência Nesse modelo, despertar a sensação de urgência em relação à mudança é a principal e mais crítica das etapas. Segundo Kotter, não é apenas através de relatórios e dados factuais que isso ocorre, mas principalmente através da forma como esses dados são apresentados para as pessoas. Apresentações teatrais e exemplos bem comunicados que apresentem a gravidade da situação são tão ou mais importantes que os dados que os corroboram. 2) Criar uma coalizão orientadora Iniciativas de mudanças precisam de agentes influentes e efetivos. Nesse estágio, identificam-se as pessoas que estão mais dispostas a realizar a mudança e as auxilia para que influenciem os outros a participar do processo. Muitas vezes essas pessoas não são as de cargo mais elevado, ou as para as quais a mudança traria a maior quantidade de benefícios. 3) Acertar a visão Ainda que sintam a urgência e estejam engajadas, as pessoas precisam de uma direção para seguir, definida por uma visão de mudança. Um futuro bem definido, ainda que de pequenas proporções, é o caminho que as pessoas utilizam para visualizar o valor da mudança. Essa visão não precisa ser muito elaborada - algo como um pequeno parágrafo ou menos que uma página é o ideal. 4) Comunicar para conseguir adesão Uma vez definida uma visão, é preciso comunicá-la. Nesse estágio, é importante lidar diretamente com as expectativas e ansiedades das pessoas envolvidas. Empatia e comunicação direta são mais eficazes do que memorandos que possivelmente se perderão. Segundo Kotter, a simplicidade é a chave da boa comunicação. 5) Fortalecer a ação Executar a mudança envolve estabelecer confiança de que os resultados podem ser alcançados e de que as barreiras para que a mesma ocorra serão removidas. Isso se assemelha ao método de Lewin no sentido de que o foco agora é eliminar a resistência à mudança. 6) Criar vitórias de curto prazo O objetivo de definir metas de vitória a curto prazo é múltiplo, e envolve: 1) Validar o esforço de mudança. 2) Proporcionar recompensa emocional para os envolvidos. 3) Controlar críticas dos resistentes. 7) Consolidar ganhos É frequente, após realizar a mudança, agentes de mudança pararem de se esforçar com as novas práticas definidas e acabarem retornando aos antigos costumes. É preciso consolidar os ganhos da mudança com acompanhamento e ajustes periódicos. 8) Ancorar a mudança em sua cultura A última meta é desenvolver o vigor necessário para que o ato de mudança seja uma constante na organização, e que essas etapas do processo sejam naturais para a criação de ambientes "prontos para a mudança".
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