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Aula 1 a 15- REVISAO GERAL- BEHAVIORISMO- CONCEITOS

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Aula 1- BEHAVIORISMO- CONCEITOS
☞Referencial histórico do behaviorismo. A ruptura entre a Psicologia e a Filosofia. A objetividade da pesquisa científica. A Psicologia como Ciência do Comportamento. A influência da Teoria da Evolução da Espécie de Darwin. O surgimento da Psicologia Comparativa – representantes principais. O Behaviorismo e a noção de livre-arbítrio.
  ☞ Teoria da Evolução das Espécies - Mesmo sendo diferentes entre si, as espécies também se assemelham umas às outras, à medida que compartilham a mesma história evolutiva.
☞ Psicologia Comparativa –. Surgiu da idéia de fazer comparações entre as espécies a fim de conhecer melhor o comportamento de nossa própria.
☞ Comportamento – O termo comportamento evidencia-se pelo comportamento observável e mensurável, definido de maneira clara e precisa, que será o objeto do estudo Objetividade científica – Considerada fundamental para a transformação da Psicologia em uma verdadeira ciência. 
☞ Livre-arbítrio – Noção desafiada pelo Behaviorismo. Refere-se à capacidade de escolha, ou seja, considera que são as próprias pessoas que causam o seu comportamento. Livre-arbítrio – 
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Aula: 2 - Behaviorismo Radical e Metodológico
Realismo – Representa a idéia de que há um mundo real fora do sujeito que dá origem a nossas experiências. Sua existência fora do sujeito torna-o objetivo – isto é, independente de nossas concepções, o universo permanece exatamente como é. Para o realista nossa aproximação da verdade é lenta e incerta porque não podemos estudar o mundo objetivo diretamente.
Pragmatismo - A noção fundamental do pragmatismo é de que a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer.
 
Behaviorismo Metodológico: Não nega a existência da mente, mas nega-lhe o status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade.
 
Behaviorismo Radical: Por negar radicalmente a existência de algo que escapa ao mundo físico, isto é, que não tenha uma existência identificável no espaço e no tempo (como a mente, a consciência e a cognição) e por radicalmente aceitar todos os fenômenos comportamentais. Nega a existência da mente, mas aceita estudar eventos internos.
 
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Aula: 3 - Comportamento Respondente
Reflexo – é uma relação entre um estímulo específico e uma resposta específica, por exemplo, quando um tipo de comida elicia (produz) salivação.
Estímulo – qualquer alteração ou parte do ambiente que produza uma mudança no organismo, por exemplo, a comida (estímulo) quando colocada na boca faz o organismos produzir saliva.
Resposta – qualquer alteração no organismo produzida por uma alteração no ambiente (estímulo), por exemplo, a saliva quando produzida depois da colocação da comida na boca.
Intensidade do estímulo – é a força (ou quantidade) de um determinado estímulo, por exemplo, a quantidade de comida colocada na boca.
Magnitude da resposta – é a força de uma determinada resposta, por exemplo, a quantidade de saliva produzida.
Leis do reflexo – constâncias nas relações entre estímulos e repostas.
Habituação – decréscimo na magnitude da resposta quando o mesmo estímulo é apresentado várias vezes, por exemplo, quando estamos em um local barulhento e após alguns minutos temos a impressão de que o barulho diminuiu.
Potenciação – aumento na magnitude da resposta à medida que novas eliciações ocorrem, por exemplo, quando estamos assistindo uma aula e o professor fica o tempo todo dizendo “OK?” e a cada “OKs?” vamos ficando mais irritados.
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Aula: 4 - Condicionamento Respondente
Condicionamento Respondente ou Clássico: É um tipo de aprendizagem em que um organismo aprende a transferir uma resposta natural (instâncias do comportamento) perante um estímulo chamado incondicionado ou não-condicionado (considerados eventos no mundo) para outro estímulo inicialmente neutro, que depois se converte em condicionado;
Reflexo: Resulta de uma correlação observada entre um estímulo específico e uma resposta específica;
Generalização: Trata-se da passagem da resposta condicionada para outros estímulos parecidos em algum aspecto com o Estímulo Condicionado original. Ou seja, consiste no aparecimento de respostas condicionadas perante estímulos semelhantes, mas não iguais; 
Discriminação: É o oposto a generalização. O organismo dá respostas a um dado estímulo, mas não a estímulos semelhantes a ele, diferenciando, assim, respostas a estímulos diferentes;
Extinção: Ocorre quando o Estímulo Condicionado for dissociado do Estímulo Não Condicionado;
Recuperação espontânea: É a reintegração do comportamento extinto. É a recuperação da resposta condicionada, quando esta já havia sido extinta por falta de associação dos estímulos.
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Aula: 5 - As Leis de Aprendizagem
Conexionismo: Estudo que considera a existência de conexões entre situações e respostas, alegando que a aprendizagem não envolve uma reflexão consciente
- O ensaio-e-erro: é um tipo de aprendizagem que se caracteriza por uma eliminação gradual dos ensaios ou tentativas que levam ao erro e à manutenção daqueles comportamentos que tiveram o efeito desejado
- Lei da Prontidão: quando uma unidade de condução (neurônio e sinapse envolvidos no estabelecimento de uma ligação ou conexão) está pronta para conduzir, conduzir é gratificante e não conduzir é irritante.
- Lei do Exercício: A conexão entre estímulos e respostas é fortalecida pela repetição, ou seja, a prática ou o exercício permite que mais acertos e menos erros sejam cometidos como resultado de um comportamento qualquer.
- Lei do Efeito: Considera que um ato é alterado pelas suas conseqüências. Para esta lei se um comportamento tem efeitos favoráveis ele é mantido, caso contrário é eliminado.
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Aula: 6 - Condicionamento Operante
- Reforço: é um evento que sucede um comportamento e o incrementa. É chamado de reforçador porque tendem a fortalecer o comportamento que os produz. 
- Reforço positivo: se dá pela apresentação de um estímulo positivo (recompensa).
- Reforço negativo: ocorre pela supressão de um estímulo aversivo. Trata-se de retirar uma situação adversa para aumentar a freqüência de um comportamento.
- Punição: Os eventos chamados punidores tendem a suprimir (punir) o comportamento que os produz.
- Punição positiva: diminui o comportamento com a apresentação de um estímulo.
- Punição negativa: diminui o comportamento com a retirada de um estímulo.
- Controle Aversivo: inclui tanto a punição positiva (pela apresentação de estímulos aversivos) como o reforço negativo (pela remoção de estímulos aversivos)
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Aula: 7 - Condicionamento Operante
Extinção: a maneira de desaprender uma resposta já condicionada se dá através da extinção, através da supressão do reforçamento.
- Recuperação espontânea: Ocorre quando os operantes extintos reaparecem, ou seja, é a reintegração do comportamento extinto.
- Generalização: quando alguém que foi condicionado a responder de uma certa maneira a uma dada situação, responde ainda da mesma maneira, mesmo quando alguns elementos da situação original não estiverem presentes.
- Discriminação: Na discriminação há uma “quebra” da generalização. 
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Aula: 8 - Modelagem
Modelagem: Na modelagem a alteração nas formas de desempenhar uma ação (os tipos de ação) se deve ao reforço e punição. Para que a modelagem ocorra, as ações devem tender a se repetir (reproduzir) de tempos em tempos. 
Reforço Diferenciado: Trata-se da contingência que aperfeiçoa a habilidade, em que algumas respostas são reforçadas e outras não.
Reforço Intermitente: Grande parte do comportamento é reforçado apenas intermitentemente. Uma determinada conseqüência pode depender de uma série de eventos não facilmente previsíveis.
Reforço em Intervalos: Ocorre quando um organismo se ajusta a uma freqüência de respostas quase constante, determinada pela freqüência do reforço dado ao comportamento em intervalos regulares.
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Aula: 9 - Aula de Revisão
Referencial histórico do behaviorismo. A ruptura entre a Psicologia
e a Filosofia. A objetividade da pesquisa científica. A Psicologia como Ciência do Comportamento. A influência da Teoria da Evolução da Espécie de Darwin. O surgimento da Psicologia Comparativa – representantes principais. O Behaviorismo e a noção de livre-arbítrio.
 
O Realismo e o Pragmatismo e sua influência no surgimento, respectivamente, no behaviorismo metodológico e radical. Destacar, no Behaviorismo Metodológico, a ênfase em um treino rigoroso nos procedimentos de registro e análise, tendo a operação Estímulo x Resposta marcado sua posição. Discutir sobre o significado dos eventos públicos, privados, mentais e fictícios.
 
Reflexo, Estímulo e Resposta; Intensidade do Estímulo e Magnitude da Resposta; Leis do Reflexo;
 Efeitos de eliciações sucessivas da resposta: habituação e potenciação.
 
Condicionamento Respondente ou Clássico. Reflexo aprendido e suas propriedades.
 Estimulo neutro, estímulo incondicionado, estimulo condicionado, resposta incondicionada e resposta condicionada; Generalização Respondente; Discriminação; Extinção respondente;
Recuperação espontânea.
A importância da abordagem experimental do Conexionismo de E.L. Thorndike; A noção de Ensaio e Erro; As Curvas da Aprendizagem; Lei da Prontidão; Lei do Exercício ou da Repetição; Lei do Efeito.
 
O significado dos Reforçadores e Punidores. O Reforço positivo e negativo. A punição positiva e negativa. Esclarecer que a punição é facilmente confundida com o reforço negativo, mas mostrar que as contingências punitivas são exatamente o contrário do reforço. Mostrar como os fatores biológicos podem ser intervenientes na ação do reforço e da punição. Reforçadores naturais e arbitrários. O controle aversivo. 
 
Princípios da extinção, recuperação espontânea, generalização e discriminação no Condicionamento Operante. Modelagem; Reforço diferencial, Reforço intermitente e Reforço em intervalos; Modelagem e Seleção Natural.
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Aula: 10 - Controle de Estímulos e Conhecimento
Estímulo – contexto em que o comportamento ocorre.
Controle – quando o comportamento muda a freqüência ou a probabilidade de uma ou mais ações mediante um determinado estímulo. Por exemplo, sigo em frente no sinal de trânsito apenas quando ele fica verde.
Conhecimento – entender as condições sob as quais o comportamento ocorre.
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Aula: 11 - Comportamento Verbal e Linguagem
Comportamento Verbal – tipo de comportamento operante que exige a presença de outra pessoa para reforçar. 
Comportamento Operante – comportamento que quando emitido gera conseqüências.
Falante – quem emite o comportamento verbal.
Ouvinte – quem reforça o comportamento verbal do falante.
LEITURA COMPLEMENTAR: Livro: Compreender o behaviorismo, ciência, comportamento e cultura - Autor: BAUM, W.M.
	Editora: Artmed, Porto Alegre - Ano: 1999.
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Aula: 12 - Comportamento Verbal e Linguagem
Operantes verbais – classe de atos que têm todos o mesmo efeito sobre o ouvinte.
Unidades funcionais – não são eventos particulares, mas classes de eventos particulares que são definidas por seus efeitos sobre o ambiente.
Estímulo – contexto em que o comportamento ocorre.
Controle – quando o comportamento muda a freqüência ou a probabilidade de uma ou mais ações mediante um determinado estímulo. 
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Aula: 13 - Análise Experimental do Comportamento
Análise – demonstração confiável de eventos que podem ser responsáveis pela ocorrência ou não do comportamento.
Aplicada – importância que o comportamento representa para o individuo ou para a sociedade
Análise experimental do comportamento – processo de aplicação de princípios do comportamento para o aperfeiçoamento de comportamentos específicos, que verifica se a mudança ocorrida é decorrente ou não da aplicação desses princípios, possibilitando uma investigação rigorosa que serve de estudo mais profundo do comportamento.  
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 Aula: 14 - Seminários temáticos
Regras: Skinner considera por “regras” como estímulos antecedentes que podem descrever Contingências, isto é, que podem descrever o comportamento a ser emitido, as condições sob as quais ele deve ser emitido e suas prováveis conseqüências. Por essa proposição, regras são seguidas porque o comportamento de seguir regras similares foi reforçado no passado. O controle exercido pelo governo ou estado sobre o comportamento da sociedade, baseia-se em regras;
- Poder: tem relação com o grau de controle que um indivíduo ou governo tem sobre o outro. Em uma relação desigual, aquele que obtém mais benefícios também tem mais poder e é chamado de controlador; 
- Democracia: tende a levar a relação entre controladores e controlados de uma condição de equidade parcial para uma relação de igualdade. Proporciona aos cidadãos contingências com as quais podem controlar o comportamento dos governantes;
- Controle de Estímulos: é fazer que um estímulo controle o comportamento e fazer com que este mude diante da presença do estímulo;
- Contra controle: Ocorre quando os controlados escapam ao controlador, ou seja, quando um indivíduo tem conhecimento da forma de controle e passa a agir contra ele;
- Agências Controladoras: Ocorre quando um grupo exerce um controle ético sobre cada um de seus membros, principalmente por meio de Reforço e Punição;
- Agência Governamental: Segundo Skinner, opera, principalmente, através do poder de punir, enfatizando o “errado”;
- Cultura: Entendida como o comportamento aprendido de um grupo, um comportamento operante, tanto verbal, como não-verbal, adquirido como resultado de pertencer a um grupo;
- Contingências Sociais: É característico de toda cultura que certas ações são reforçadas ou punidas por membros do grupo. As contingências sociais modelam o comportamento que é considerado normal para uma dada cultura.     
- Práticas culturais: competem entre si. Se uma prática estranha se mostra reforçadora, ela passa para a cultura nativa e pode até substituir práticas tradicionais.
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Aula: 15 - Seminários temáticos
Agência Controladora Religiosa: Ocorrem quando um grupo exerce um controle ético sobre cada um de seus membros, principalmente por meio de Reforço e Punição. A agência religiosa estabelece o controle sobre seus seguidores por meio da promessa de um futuro feliz ou infeliz, contingente a seus comportamentos. A agência pode consistir em um único indivíduo como o feiticeiro da tribo, que recorre a demonstração de magia para provar seu poder de dar boa ou má sorte, ou em uma bem organizada igreja com documentos que provam que o poder de intervir no arranjo de contingências reforçadoras foi a ela confiado por uma autoridade sobrenatural;
- O controle Religioso: Se dá quando as condições ambientais relevantes são manipuladas quando os estímulos que eliciam ou dão ocasião para o comportamento piedoso são assinalados;
- O Contracontrole Religioso: Ocorre, por exemplo, quando uma agência religiosa entra em conflito com outras agências religiosas que tentam controlar as mesmas pessoas. Uma outra situação seria quando o controlador religioso deixa a esfera de controle da agência, questionando a realidade das contingências, dentre outras situações;
- A punição na Religião: Classifica-se o comportamento não simplesmente como bom e mal, legal e ilegal, mas como moral e imoral ou virtuoso e pecaminoso. Ele será reforçado ou punido de acordo;
- Noção de Alfabetização: Encarada como uma série de habilidades observáveis e mensuráveis que implicam fundamentalmente processos psicológicos periféricos, de tipo perceptivo e motriz;
- Ensino: Ocorrido através da modelagem do comportamento e a subseqüente imitação por parte do aprendiz;
- Máquinas de Ensinar: Skinner propunha a utilização de Máquinas de Ensinar como forma de resolver os impasses que surgem em decorrência das dificuldades de atender cada aluno. O acompanhamento poderia ser feito pela própria máquina, especialmente nas formas de avaliação, entendida como parte essencial da aprendizagem. Os estudantes apertavam botões para selecionar suas respostas. À medida que eram imediatamente informados que haviam acertado ou errado,
a máquina não só testava como também ensinava A aprendizagem se dava, portanto, em pequenos passos, incitados por estímulos e depois reforços.
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Aula: 16 - Aula de Revisão
Estímulo – contexto em que o comportamento ocorre.
Controle – quando o comportamento muda a freqüência ou a probabilidade de uma ou mais ações mediante um determinado estímulo. Por exemplo, sigo em frente no sinal de transito apenas quando ele fica verde.
Conhecimento – entender as condições sob as quais o comportamento ocorre.
Comportamento Verbal – tipo de comportamento operante que exige a presença de outra pessoa para reforçar. 
Comportamento Operante – comportamento que quando emitido gera conseqüências.
Falante – quem emite o comportamento verbal.
Ouvinte – quem reforça o comportamento verbal do falante 
Indicar para os alunos o capítulo 6 do livro: Ciência do Comportamento, Ed. ESETec, 2002, 1ª Edição, volume 2 de Adélia Maia dos Santos Teixeira (org.) e o capitulo 4 do livro: Ciência do Comportamento, Ed ESETec, 2002, 1ª Edição, volume 1 de Adélia Maia dos Santos Teixeira (org.)
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ORIENTAÇÕES GERAIS
Aulas teóricas centradas no professor com exposições e demonstrações com exemplos práticos.
Aulas com métodos de trabalho em grupo utilizando textos programados para leitura e discussão (texto-base do material Estácio)
Aulas com professores ou psicólogos clínicos convidados para falar da sua prática com o Behaviorismo e AEC.
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Terapia cognitivo-comportamental
(TCC) é uma forma de psicoterapia que se baseia no conhecimento empírico da psicologia. Ela abrange métodos específicos e não-específicos (com relação aos transtornos mentais) que, com base em comprovado saber específico sobre os diferentes transtornos e em conhecimento psicológico a respeito da maneira como seres humanos modificam seu comportamento, têm por fim uma melhora sistemática dos problemas tratados.
Tais técnicas perseguem objetivos concretos e operacionalizados (ou seja, claramente definidos e observáveis) nos diferentes níveis do comportamento e da experiência pessoal (al. Erleben) e são guiadas tanto (1) pelo diagnóstico específico do transtorno mental como (2) por uma análise do problema individual (ou seja, uma descrição das particularidades do paciente). Nesse contexto representa um papel importante uma análise aprofundada dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), dos fatores desencadeadores e mantenedores do problema. A combinação dessas duas vias permite atingir um relativo equilíbrio entre o método padronizado (determinado pelo diagnóstico) e as características individuais do paciente (que determinam a análise do problema). A terapia cognitivo-comportamental encontra-se em constante desenvolvimento e exige de si mesma uma comprovação empírica da sua efetividade.
A terapia cognitivo-comportamental possui tanto técnicas da terapia cognitiva como da terapia comportamental e quando usada junto com a medicação adequada, prescrita por um psiquiatra, tem se mostrado a técnica mais eficaz no tratamento de vários transtornos como depressão, síndromes e esquizofrenias.
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Jürgen Margraf oferece uma lista de dez princípios básicos que caracterizam os diversos métodos da TCC:
A TCC se orienta no conhecimento empírico da psicologia científica; 
a TCC se orienta no problema (sintoma) atual do paciente; 
a TCC baseia-se na análise dos fatores de vulnerabilidade (predisposições), fatores desencadeadores e mantenedores dos transtornos mentais; 
por se orientar no problema, a TCC é também orientada para um objetivo definido (a modificação do comportamento problemático); 
a TCC é voltada para a ação e não apenas para a tomada de consciência (ing. insight, al. Einsicht) e uma compreensão mais profunda do problema; 
a TCC não se restringe à situação terapêutica, mas se estende à vida diária do indivíduo; 
a TCC é transparente, tanto quanto a seus objetivos quanto a seus meios; 
a TCC procura ser uma ajuda para a autoajuda, ou seja, acentua a responsabilidade do próprio paciente no processo terapêutico e 
a TCC se esforça por estar em desenvolvimento constante.
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Estudos científicos feitos por Aaron Beck (um dos fundadores da psicologia cognitiva) 
Demonstram a eficácia a longo prazo da terapia cognitiva para depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do pânico, fobia social, TOC, agressão sexual, esquizofrenia e transtornos internalizantes na infância. Nos casos de depressão e pânico os resultados foram especialmente promissores e mais duradouros. 
A TCC também se provou eficaz no tratamento de transtorno bipolar, TDAH aliado à medicação, , anorexia nervosa, transtorno dismórfico corporal, colecionismo patológico, jogo patológico, em crianças que sofreram abuso, TOC em crianças e transtorno afetivo sazonal.
Estudos na área da psicologia da saúde também tem demonstrado a eficácia da TCC no apoio psicológico perante condições médicas, incluindo doenças coronarianas, hipertensão, câncer, dor de cabeça, dor crônica, dor lombar crônica, síndrome da fadiga crônica, artrite reumatóide, síndrome pré-menstrual e síndrome do cólon irritável.

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