Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PERSPECTIVAS TEÓRICAS E DEFINIÇÕES por Leandro Mauerwerk Conceitos e história - Motivo: uma necessidade ou desejo que estimula o organismo e direciona o comportamento. - Emoção: vivência dos sentimentos (medo, alegria...). - O primeiro livro sobre motivação surgiu em 1964, com Cofer e Appley. - Todorov e Moreira (2005): motivação deriva-se das teorias da aprendizagem, psicoterapia e da psicometria. Cada área com suas definições operacionais distintas, mas que conseguem dialogar entre si. - Construto: construção hipotética de um fenômeno que não se observa diretamente, a motivação, por exemplo. - Grandes Teorias motivacionais: a. Redução do Impulso (Freud e Hull): relação entre os aspectos fisiológicos internos e variáveis externas. b. Excitação (Yerkes e Dollingham): impulso que resulta em um estado ótimo de excitação. c. Hierarquia das necessidades de Maslow. - Miniteorias: Teoria do Impulso - Compreensão para a motivação humana; manutenção do organismo em equilíbrio. - Motivação para o comportamento: foco nas "causas" fisiológicas, por exemplo, sede. - Para Freud: fonte, ímpeto, propósito e objeto. a. Exemplo: fome > fonte: necessidade fisiológica > ímpeto: grau de forca/necessidade > propósito: satisfazer a fome > objeto: comida. - Para Hull: satisfação das necessidades fisiológicas. Influenciado pelo behaviorismo de Skinner. a. Fórmula de Hull: b. 1952: acrescentado a letra "k", traduzindo algo externo ao organismo: quantidade-qualidade de estimulo. Bases fisiologicas - Homeostase: equilíbrio do organismo. - Hipotálamo: importante estrutura homeostática; centro de integração entre o sistema vegetativo e o voluntário. - Instinto p/ Darwin: automático, mecânico, não aprendido, hereditário, resultado genético da espécie. Função: adaptação ao meio. - James e McDougall: instinto como construto da motivação humana. - Psicologia evolucionista (Lorenz e Tinbergen): nova abordagem do instinto: a. Padrão fixo de ação: comportamento não modelado pela aprendizagem. Estereotipado, fixo e rígido. b. Comportamentos apetitivos: busca de um objetivo ou meta do organismo. c. Comportamentos consumatórios: sequência de comportamentos após um objetivo atingido. Motivação e incentivo - Intrínseca: própria de si; surgem de suas próprias necessidades psicológicas. - Extrínseca: externa; recompensa ou desvio aversivo. - Incentivo: alteração no ambiente que chama atenção e direciona o comportamento. Antecede o impulso. Familiar aos conceitos de reforço e punição do behaviorismo. - Impulso: traduzido como drive. - As possíveis "causas" da motivação podem variar entre a cultura, a interação social e a fisiologia do cérebro e do corpo. - Nível ótimo de excitação (Yerkes): estado de alerta extremo vs sono. a. Alta excitação: tarefas simples. b. Inibição; baixa excitação: atividades complexas, pois um nível muito alto levaria a perda de desempenho (ansiedade). - A partir da revolução cognitiva, passou-se as bases cognitivas da motivação. Pensamento como ponto central do cognitivismo seria um bom ponto de partida para explicar como ele age sobre a motivação - Hedonismo: prazer como bem supremo e objeto de vida. - Objetivo do impulso: comportamento de busca pela sua redução (prazer) ou a evitação do desprazer. - O prazer está ligado à capacidade de sobrevivência da prole. Aprendemos a buscar coisas que nos satisfaçam e evitar aquelas perigosas ou desprazerosas. - Mecanismos intraorganísmicos: influências das estruturas cerebrais do sistema endócrino no aumento e diminuição das necessidades fisiológicas. - Mecanismos extraorganísmicos: influências cognitivas ambientais, sociais e culturais no aumento e diminuição das necessidades fisiológicas. - O estabelecimento de metas e o feedback de desempenho influencia diretamente a nossa estrutura psicológica, nossa história de aprendizagem e a nossa relação emocional com a dualidade sucesso-fracasso e isso relaciona-se também ao nosso comportamento motivado. - Pirâmide de Maslow
Compartilhar