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GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITARIO DO NORTE
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV - PEDAGOGIA
RANDILEIDE DA SILVA ALMEIDA
O ACOMPANHAMENTO PEDAGOGICO-EDUCACIONAL NA CLASSE HOSPITALAR 
 
MANAUS /AM
2021
RANDILEIDE DA SILVA ALMEIDA
O ACOMPANHAMENTO PEDAGOGICO EDUCACIONAL NA CLASSE HOSPITALAR
Projeto apresentado ao Curso de Graduação em Pedagogia da (Centro Universitário do Norte) como requisito para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado IV.
.
MANAUS /AM
2021
1. INTRODUÇÃO 
 
	Este projeto de intervenção tem como tema: O acompanhamento pedagógico-educacional na classe hospitalar que teve início em 1935, quando Henri Sellier, percursor da educação hospitalar, fundou a primeira escola hospitalar que foi inaugurada nos arredores de Paris, com objetivo central de suprir as dificuldades escolares de crianças hospitalizadas.
 Pois a criança ao ser hospitalizada por longo período de tempo perde o contato com o seu cotidiano deixando de ir à escola, onde acaba afetando suas condições psicoemocionais e sociais, visando amenizar tais repercussões, com diversidade de atividades lúdicas que pode ser desenvolvida no período de hospitalização.
 O atendimento pedagógico a criança enferma ou hospitalizada e amparada no artigo 13 da resolução nº 02/2001 e nas orientações para classe hospitalar e atendimento domiciliar do MEC (Brasil,2002). As relações pedagógicas durante a hospitalização da criança são importantes que contribui positivamente para o enfrentamento da doença e favorece o desenvolvimento social cognitivo e físico da criança. 
 De acordo com ECA toda criança tem o direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programa de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência no hospital.
 Iremos tratar aqui do caso de Maria Luzia estudante do 3º que faz tratamento contra câncer onde ela e acompanhada por uma pedagoga que atua em uma sala climatizada e ampla e bem equipada com materiais multimídia, promovendo atividades lúdicas com o objetivo de incentiva-la no aprendizado escolar. Será apresentado novos métodos e atividades com o objetivo de auxiliar a estudante Maria Luzia, para que ela não venha perder o ano letivo, e para que ela não perca o contato com a atividades escolares.
 
2. ARTICULAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA DO PROBLEMA
 E importante esclarecer a necessidade de uma articulação entre o professor da escola e o coordenador a partir das informações obtidas visando práticas mais efetivas uma vez que esta intervenção tem por finalidade reinserir a aluna Maria Luiza no âmbito escolar sem que seu retorno lhe cause prejuízo quanto ao processo de ensino, e a dificuldade encontrada foi como seria desenvolvida as atividades metodológicas das disciplinas que ela cursaria que são: língua portuguesa, arte, educação física, matemática, ciências, geografia e história.
 O local e bem estruturado, amplo mais a professora precisa de idéias de atividades para aplicar, para um melhor entendimento da mesma. 
 Ou seja, não adiante tem um espaço e matérias didáticos se não se saber como utilizar e preciso criar atividades para que essas ferramentas que estão disponíveis no espaço sejam utilizadas de uma forma que seja bem aplicada.
 A classe hospitalar foi criada para assegurar as crianças e adolescente hospitalizados a continuidade dos conteúdos regulares, possibilitando um retorno após a alta sem prejuízo a sua formação escolar.
 Colaborando para o significado da pedagogia hospitalar bem como suas especialidades, Schilke (2008 p, 17) explica que: 
 Este modelo educacional defende a ideia de que o conhecimento deve contribuir para o bem físico, psíquico e emocional da criança enferma, enfocando mais os aspectos emocionais que os cognitivos. Essa modalidade busca uma ação diferenciada do professor no hospital e apesar de trazer uma perspectiva transformadora intrínseca na sua atuação, è de difícil realização e pode ser banalizada.
 A educação e a saúde são elementos fundamentais de transformações sociais que visam o desenvolvimento do mundo em que se vive.
 A Lei 8069/90 que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, nos art. 3º e 4º afirma que:
Art. 4º E dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referente a vida, a saúde, alimentação, educação, ao esporte, lazer, a profissionalização, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e a convivência familiar e comunitária. (BRASIL, ECA 1990 Art. 4º)
Cabe ao professor ajudar a criança/paciente a entender o processo de internação e buscar ferramenta educativas que auxiliem na compreensão do mesmo. Os educadores têm nas mãos um papel de grande dimensão, faz se necessário que estejam preparados para tal, busquem sempre diferentes formas de colocar em pratica uma educação de qualidade para contribuir no desenvolvimento integral da criança que o caso da Maria Luiza.
 Que precisa dar continuidade a sua rotina escolar, mesmo estando enferma sendo necessário desenvolver atividades para garantir seu aprendizado de forma diferenciada pois o ensino no âmbito hospitalar e diferente do âmbito escolar pois a criança se encontra enferma e esses momento traz para a aluna Maria Luiza momentos de distração, alegria, aprendizado, autoestima, e acima de tudo proporciona desenvolvimento de em todas as áreas de sua vida.
 
3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
 Caracterizada por uma pesquisa de natureza interventiva, criada para crianças hospitalizadas, onde as aulas serão desenvolvidas em uma sala ampla disponibilizada pelo hospital, com equipamentos a disposição, as aulas serão nos dias de segunda e quarta-feira pela parte da tarde, foram escolhidos esses dias para que não venha atrapalhar no tratamento de Maria Luiza porque a maioria dos exames e consultas acontecem pela parte da manha. Foram necessários em 12 aulas por mês, sendo duas para cada disciplina para não ficar tão cansativo e sempre que possível se fazia aula extra.
 Onde essas aulas de acordo com a disciplina a ser aplicada eram de vários métodos, como: cotação de história, teatro de fantoches, gincanas, músicas e brincadeiras, desenhos e livros didáticos, mais tudo depende da disciplina que será aplicada no dia da aula. Com duração de 40 à 60 minutos cada aula, sendo que no início foi aplicado um diálogo para a integração do professor com a aluna Maria Luiza para saber como ela estava e suas dificuldades no âmbito escolar para que o professor viesse trabalhar em cima disso.
 Esse projeto de intervenção visa três objetivos: Emoções e sentimentos diante do momento vivenciado; aspecto relacionado a escola e aprendizagem e a importância da proposta para os pais e responsáveis e os resultados obtidos.
 Foi possível observado que nas atividades desenvolvidas trazia calmaria, paz, tranquilidade, alegria, para Maria Luiza e também foi desenvolvida atividades com a participação dos pais, além de permitir relações saudáveis e de alegria e ao final de cada semana era feita uma entrevista com os pais da aluna para saber os resultados, de como Maria Luiza estava se comportando após as aulas e pôr os resultados foram satisfatórios. Ou seja, e de suma importância que essas crianças sejam assistidas mesmo estando hospitalizada pois faz muito bem a elas estarem em atividades, pois não ficam tristes e nem desanimadas e Lei ampara seus direitos e dever do Estado proporcionar esse momento de convívio escolar.
 
4. CONCLUSÃO 
No referido projeto destaca-se o auxílio que essa área da educação proporciona ao desenvolvimento cognitivo do ser, em que uma hospitalização o afaste do ambiente educacional. O aluno que se encontra internado pode dar continuidade ao seu desenvolvimentoescolar de modo que não se sinta prejudicado, nem excluído ao acesso à educação.
Observa-se que o hospital e visto como um local assustador, porem quando adaptado, pedagogicamente ameniza este conceito, fazendo com que a criança vivencie o cotidiano escolar, de continuidade a suas tarefas anteriores e exercite sua autoconfiança.
Os resultados apontaram que a pedagogia hospitalar com a estratégia da cotação de histórias, fantoches, musicas, teatro, brincadeiras, gincanas de perguntas e livros didáticos, todas essas atividades ajudam a um melhor entendimento para a aluna Maria Luiza que se encontra fazendo tratamento de câncer, com o objetivo de leva-la a um desempenho escolar onde ela não precisa regressar ao ensino regular e si ao sair da internação poder da continuidade sem se prejudicar.
Independente do tempo de permanência da criança no hospital, o atendimento na classe hospitalar ajuda a criança a se desvincular das restrições desse ambiente e pode ter um significado importante para seu processo de desenvolvimento e aprendizado.
 
5. REFERÊNCIA
MATOS, E.L. M. Escolarização hospitalar, Petrópolis: Vozes, 2009.
VIGOTSKI, L.S. La imaginacion y el arte em la infância, Madrid: Akal, 2003
CASTRO, M.Z. Educação e saúde de mãos dadas para humanizar: desafios e perspectivas. In: MATOS, E. L.M. (Org.). Escolaridade hospitalar. Petrópolis: Vozes, 2009. P. 47-57
CONSELHO NACIONAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Resolução nº41 de 13 de outubro de 1995. Direitos da criança e do adolescente hospitalizado. Disponível: <http:// www,mpdft.mp/portal/pdf/unidades/promotorias/pdij/Legislaçao%20 e% Jurisprudência/Res_41_95_Conanda.pdf>. Acesso em: 31 de março, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 02 de 11 de setembro de 2001. Institui as Diretrizes Nacional para a Educação Básica. Disponível em: <portal. Me.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEBO201.pdf>. Acesso em 23 nov. 2016.

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